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9. Qual cidade romana foi destruída por uma erupção vulcânica no ano 79 d.C.?
a) Cápua
b) Tarento
c) Nápoles
d) Pompeia
e) Cremona
10. Ao longo do período republicano, uma série de concessões foram feitas aos
plebeus. Essas concessões traziam direitos e benefícios dos quais essa classe
não desfrutava e eram fruto de revoltas. Uma dessas concessões se deu por
meio da Lei Canuleia, de 445 a.C. O que determinava essa lei?
a) Permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
b) Colocava fim na escravidão por dívidas.
c) Limitava o número de plebeus convocados para formar as legiões romanas.
d) Colocava fim nos deslocamentos forçados de população.
e) Permitia que os plebeus ingressassem na política.
Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta
em busca dos seus direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que
a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os patrícios, serviu para dar
clareza às normas e aos costumes.
b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre patrícios e plebeus.
c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de decidirem pelos plebeus
assuntos relativos aos interesses de ambos.
d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a condição de ascenderem, aos
poucos, aos principais cargos públicos.
e) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais
escravizado por conta de dívidas existentes.
24. (Upf 2015) Leia o fragmento do documento a seguir, que trata da escravidão
na Idade Antiga.
“Ao lidarmos com escravos, não deveríamos permitir que fossem insolentes para
conosco, nem deixá-los totalmente sem controle. Aqueles cuja posição está mais
próxima da dos homens livres deveriam ser tratados com respeito; aqueles que
são trabalhadores deveriam receber mais comida. Já que o consumo de vinho
também torna homens livres insolentes [...], é claro que o vinho jamais deveria
ser dado a escravos, ou só muito raramente.”
(ARISTOTELES, in: CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na
antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984, p. 108)
26. (IFSP 2014) A partir do século III, o mundo romano havia cessado as guerras
de conquista e reflexos negativos na economia e na mão de obra já se faziam
sentir. Entre essas dificuldades, pode-se citar corretamente,
a) a inflação, causada pelos altos preços dos alimentos, dada a baixa produtividade;
o aumento no valor dos escravos, pela escassez dessa mão de obra.
b) a derrota romana nas guerras Púnicas que envolveram Roma e Cartago; o êxodo
romano causado pela miséria que se instalou em Roma após essas guerras.
c) os altos impostos instalados após a conquista da Gália por Júlio César para que
fosse aumentado o número das legiões; as revoltas dos escravos, sendo a
principal, a liderada por Espártacus.
d) a deflação no preço dos alimentos pois os romanos após as guerras de
conquista, fizeram do Mediterrâneo o mare nostrum, intensificando o comércio
com o Oriente; esse comércio provocou uma desvalorização nos produtos
romanos.
e) a escassez de alimentos no sul da Itália devido às erupções do Vesúvio que
causaram o soterramento da cidade de Pompeia; grande emigração de romanos
para o Oriente em busca de uma vida melhor.
28. (Fgv 2014) O anfiteatro era, para os romanos, parte de sua normalidade
cotidiana, um lugar no qual reafirmavam seus valores e sua concepção do
“normal”. Nos anfiteatros eram expostos, para serem supliciados, bárbaros
vencidos, inimigos que se haviam insurgido contra a ordem romana. Nos
anfiteatros se supliciavam, também, bandidos e marginais, como por vezes os
cristãos, que eram jogados às feras e dados como espetáculo, para o prazer de
seus algozes ou daqueles que defendiam os valores normais da sociedade.
(Norberto Luiz Guarinello, A normalidade da violência em Roma In http://
www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/
a_normalidade_da_violencia_em_roma.html)
O cartum trata das relações entre o Egito, na figura da rainha Cleópatra, e Roma,
na representação do general Marco Antônio, durante a crise da República
romana. Ao elaborar uma visão contemporânea dessas relações, o cartum
remete a um contexto histórico, no qual se destacava
a) o domínio de Cleópatra sobre os generais romanos, os quais lhe concediam
primazia nas conquistas territoriais.
b) a postura autoritária de Cleópatra, considerando a ausência de legitimidade dos
líderes do exército romano.
c) a atuação de Cleópatra no Senado Romano, administrando suas disputas
internas.
d) o conhecimento militar de Cleópatra, rivalizando com a política expansionista
romana.
e) a estratégia política de Cleópatra, objetivando a ampliação dos seus territórios
em prejuízo dos romanos.
33. (Fgv) Com a expansão do poder romano [sob a República], tornou-se enorme
a diferença entre a pequena cidade nascida às margens do Tibre e a Roma todo-
poderosa, agora senhora do Mediterrâneo. A economia, a política, a vida social
e religiosa dos romanos passaram por profundas modificações.
(José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História")
"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...).
Lutam e perecem para sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam
chamados senhores do mundo, não têm um único torrão de terra que seja seu."
(Tibério Graco - Perry Anderson, Passagem da Antiguidade ao Feudalismo,
pág. 60)
37. (Ufg) O governo da República romana estava dividido em três corpos tão
bem equilibrados em termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano,
poderia dizer, com certeza, se o governo era aristocrático, democrático ou
monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a
constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais
parecerá aristocrática e a quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente
democrática.
(POLÍBIOS. "Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.)
O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada,
admirável no estilo [...]. A língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e
do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de qualquer maneira, foi
certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da
fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua
latina permanecerá inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração
alegra-se dentro de mim por a nossa cultura em desaparição ter deixado tais
traços em vós [...].
Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. "História da Idade Média:
textos e testemunhas". São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43.
45. (Fuvest) "A história da Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém,
de cidades baseadas na propriedade da terra e na agricultura."
(K. Marx. "Formações econômicas pré-capitalistas.")
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