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Roma surgiu de um pequeno conjunto de aldeias e construiu um dos maiores impérios da História.

Os
romanos são descendentes de vários povos que habitavam a península Itálica, no continente europeu,
por volta do século X a.c.

Além da versão histórica, a fundação de Roma também é explicada por meio de contos mitológicos. A
mais conhecida refere-se a Romulo e Remo, dois irmãos gêmeos, netos do rei de Alba Longa,
abandonados no rio Tibre e amamentados por uma Loba. De acordo com o texto, podemos afirmar que
uma das narrativas é mais importante do que a outra? Justifique sua resposta.

R:

1ª questão de vestibular sobre Roma antiga – FUVEST – O Estado Romano no Baixo Império caracterizou-
se pela:

a) aceitação do princípio da intervenção do Estado na vida social e econômica

b) tentativa de conduzir os negócios públicos exclusivamente a partir de um determinado grupo social

c) estabilidade nas relações entre o poder central e os governos provinciais

d) perfeita harmonia dos órgãos legislativos quanto às ideias de expansão territorial

e) absoluta identidade de pensamento quanto às atitudes frente ao problema religioso

2ª questão de vestibular sobre Roma antiga – UEMS – Entre as reformas introduzidas em Roma por
Augusto, podemos citar:

a) o estabelecimento do divórcio

b) a drástica redução dos efetivos militares


c) a restauração do antigo sistema de cobrar os impostos provinciais

d) a criação de um sistema centralizado nos tribunais

e) a redução da autonomia das províncias

3ª questão de vestibular sobre Roma antiga – FUVEST – Diocleciano ( 284-304 ) e Constantino ( 312-337)
destacaram-se no história do Império Romano por terem:

a) conquistado e promovido a romanização da Lusitânia, incorporando-a ao Império

b) introduzido em Roma costumes religiosos e políticos dos etruscos

c) concedido à plebe defensores especiais os tribunos da plebe que protegiam seus direitos

d) consolidado o Direito Romano na chamada Lex Duodecim Tabularum

e) estabelecido medidas visando deter a crise que abalava o Império

5ª questão de vestibular sobre Roma antiga – FUVEST – A expansão de Roma durante a República, com o
consequente domínio da Bacia do Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e
econômicas, entre as quais:

a) Um marcante processo de industrialização, êxodo urbano e endividamento do Estado.


b) O fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade e propagação do cristianismo

c) o crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações e aumento do trabalho livre

d) O enriquecimento do Estado Romano, aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes e


aumento do número de escravos

e) A diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário e escassez de mão-de-


obra escrava

6ª questão de vestibular sobre Roma antiga – OSEC – Sobre a ruralização da economia ocorrida durante
a crise do Império Romano, podemos afirmar que:

a) proporcionou ao Estado a oportunidade de cobrar mais eficientemente os impostos

b) foi a causa principal da falta de escravos

c) foi consequência da crise econômica e da insegurança provocada pela invasões dos bárbaros

d) incentivou o crescimento do comércio

e) proporcionou às cidades o aumento de suas riquezas

7ª questão de vestibular sobre Roma antiga – (Fatec 2015) Durante toda a História, os homens criaram
tecnologias, inclusive para proteger o corpo, buscando atingir seus objetivos. Podemos ver um exemplo
disso nas formações militares desenvolvidas pelos romanos, chamadas de “tartaruga” ou “testudo”.
Nessas formações, a aproximação com o inimigo era facilitada por grandes escudos empunhados à
frente e acima do corpo pelos soldados, como podemos ver na imagem apresentada.

Roma antiga

Sobre o período da República Romana, em que foram desenvolvidas as formações militares citadas, é
correto afirmar que ele foi caracterizado

a) pela expansão territorial, que levou ao domínio de territórios na Europa e no Mediterrâneo.

b) pelo governo dos grandes imperadores, que centralizavam o poder em todo o território romano.

c) pela predominância de Assembleias populares e democráticas, conduzidas por senadores e


magistrados.

d) pelos conflitos entre plebeus e patrícios, visando à libertação dos escravos de origem africana.

e) pelos tratados de cooperação entre reis e senadores, para evitar guerras contra os bárbaros
germânicos.

8ª questão de vestibular sobre Roma antiga – (USP) – Sobre o Direito Romano, NÃO podemos afirmar
que:

a) foi o mais importante legado cultural de Roma;

b) estabeleceu o conceito de jurisprudência;


c) a lei de Roma e de seus cidadãos estava incluída no “Jus Civile”;

d) o “Jus Civile” somente foi estabelecido durante o Império;

e) dividia o Direito em três grandes ramos.

9ª questão de vestibular sobre Roma antiga – (PUCCAMP/04) – Na Roma Antiga, a expressão “até tu
Brutus?” foi atribuída a Júlio César que, de acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento
de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Júlio César tornou-se conhecido
porque

a) iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das
quais Roma se converteu em potência marítima.

b) criou o primeiro código escrito, denominado “Leis das Doze Tábuas”, que tratava de assuntos
referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.

c) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor
vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano.

d) contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as
atividades agrícolas de todo o Império Romano.

e) propôs à Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras
públicas aos cidadãos romanos.

10ª questão de vestibular sobre Roma antiga – (Ufal 2007) – Considere a ilustração.

romaglad

Durante muitos séculos, os antigos romanos divertiram-se com a atuação dos gladiadores nos chamados
espetáculos públicos, que utilizavam diferentes tipos de armas, permitidas pelas autoridades de Roma,
como as que podem ser observadas na ilustração. Esses gladiadores eram recrutados, principalmente,
entre

a) homens poderosos da plebe.

b) cidadãos da nobreza romana.


c) servos dos latifúndios estatais.

d) escravos das áreas dominadas.

e) heróis das conquistas romanas.

Gabarito das questões de vestibular sobre Roma antiga

Exercício resolvido da questão 1: a) aceitação do princípio da intervenção do Estado na vida social e


econômica

Exercício resolvido da questão 2: e) a redução da autonomia das províncias

Exercício resolvido da questão 3: e) estabelecido medidas visando deter a crise que abalava o Império

Exercício resolvido da questão 4: a) defenderam os camponeses sem terra contra a aristocracia

Exercício resolvido da questão 5: d) O enriquecimento do Estado Romano, aparecimento de uma


poderosa classe de comerciantes e aumento do número de escravos

Exercício resolvido da questão 6: c) foi consequência da crise econômica e da insegurança provocada


pela invasões dos bárbaros

Exercício resolvido da questão 7: a) pela expansão territorial, que levou ao domínio de territórios na
Europa e no Mediterrâneo

Exercício resolvido da questão 8: d) o “Jus Civile” somente foi estabelecido durante o Império

Exercício resolvido da questão 9: c) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de
ditador perpétuo e de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado
Romano

Exercício resolvido da questão 10: d) escravos das áreas dominadas

1. (Upe-ssa 1 2016)

Essa é a imagem de um mosaico elaborado na província romana da África, atuais Tunísia e Argélia, no
séc. IV d.C. Ela mostra um senhor de terras vândalo, povo germânico, que conquistara a região.

Sobre essa imagem, é CORRETO afirmar que


a) a presença do cavalo é uma clara inserção germânica, pois os romanos não haviam domesticado o
animal.

b) a casa fortificada à esquerda é uma criação germânica, resultado da necessidade de se proteger em


território recém-conquistado.

c) a capa e as calças que o personagem usa são tipicamente germânicas, adaptadas à vida sobre cavalos
e diferentes das togas romanas.

d) a arte do mosaico existia somente na África do Norte, sendo desenvolvida pelos cartagineses séculos
antes de Cristo.

e) a tecnologia para a montaria, como a sela e os arreios, foi invenção germânica. Os romanos as
desconheciam.

ok. (IFCE 2016) “Consideremos o significado da palavra república. Ela vem do latim res publica, que quer
dizer ‘coisa de todos’. Denomina, portanto, uma forma de governo em que o Estado e o poder
pertencem ao povo. No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi a instalação
de uma organização política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição do poder entre
todos, pois a maioria da população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o direito de participar das
decisões políticas. Isso gerou grandes conflitos.”

(COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed.

São Paulo: Saraiva, 2013. p. 124).

Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta em busca dos seus
direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que

a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos
costumes.

b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre patrícios e plebeus.

c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de decidirem pelos plebeus assuntos relativos aos
interesses de ambos.

d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a condição de ascenderem, aos poucos, aos principais
cargos públicos.

e) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais escravizado por conta
de dívidas existentes.
3. (Upf 2015) Leia o fragmento do documento a seguir, que trata da escravidão na Idade Antiga.

“Ao lidarmos com escravos, não deveríamos permitir que fossem insolentes para conosco, nem deixá-los
totalmente sem controle. Aqueles cuja posição está mais próxima da dos homens livres deveriam ser
tratados com respeito; aqueles que são trabalhadores deveriam receber mais comida. Já que o consumo
de vinho também torna homens livres insolentes [...], é claro que o vinho jamais deveria ser dado a
escravos, ou só muito raramente.”

(ARISTOTELES, in: CARDOSO, Ciro Flamarion. O trabalho compulsório na antiguidade. Rio de Janeiro:
Graal, 1984, p. 108)

Sobre a escravidão na Antiguidade, é correto afirmar:

a) Esteve presente com igual importância econômica em todas as sociedades mediterrâneas.

b) Foi restrita às cidades-estados da Grécia e à Roma republicana e imperial.

c) Foi tão importante nas sociedades do Egito e da Mesopotâmia quanto nas da Grécia e de Roma.

d) Foi marcante nas sociedades grega e romana só a partir de um determinado estágio do


desenvolvimento de ambas, quando surgiu a propriedade privada.

e) Era desconhecida nas chamadas sociedades hidráulicas do Egito e da Mesopotâmia e entre os hebreus
e fenícios.

4. (Fatec 2015) Durante toda a História, os homens criaram tecnologias, inclusive para proteger o corpo,
buscando atingir seus objetivos. Podemos ver um exemplo disso nas formações militares desenvolvidas
pelos romanos, chamadas de “tartaruga” ou “testudo”. Nessas formações, a aproximação com o inimigo
era facilitada por grandes escudos empunhados à frente e acima do corpo pelos soldados, como
podemos ver na imagem apresentada.

Sobre o período da República Romana, em que foram desenvolvidas as formações militares citadas, é
correto afirmar que ele foi caracterizado

a) pela expansão territorial, que levou ao domínio de territórios na Europa e no Mediterrâneo.

b) pelo governo dos grandes imperadores, que centralizavam o poder em todo o território romano.
c) pela predominância de Assembleias populares e democráticas, conduzidas por senadores e
magistrados.

d) pelos conflitos entre plebeus e patrícios, visando à libertação dos escravos de origem africana.

e) pelos tratados de cooperação entre reis e senadores, para evitar guerras contra os bárbaros
germânicos.

5. (IFSP 2014) A partir do século III, o mundo romano havia cessado as guerras de conquista e reflexos
negativos na economia e na mão de obra já se faziam sentir. Entre essas dificuldades, pode-se citar
corretamente,

a) a inflação, causada pelos altos preços dos alimentos, dada a baixa produtividade; o aumento no valor
dos escravos, pela escassez dessa mão de obra.

b) a derrota romana nas guerras Púnicas que envolveram Roma e Cartago; o êxodo romano causado pela
miséria que se instalou em Roma após essas guerras.

c) os altos impostos instalados após a conquista da Gália por Júlio César para que fosse aumentado o
número das legiões; as revoltas dos escravos, sendo a principal, a liderada por Espártacus.

d) a deflação no preço dos alimentos pois os romanos após as guerras de conquista, fizeram do
Mediterrâneo o mare nostrum, intensificando o comércio com o Oriente; esse comércio provocou uma
desvalorização nos produtos romanos.

e) a escassez de alimentos no sul da Itália devido às erupções do Vesúvio que causaram o soterramento
da cidade de Pompeia; grande emigração de romanos para o Oriente em busca de uma vida melhor.

6. (Mackenzie 2014) O Mar Mediterrâneo foi a maior de todas as vias de circulação romanas e dele
resultou a formação do Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.). A respeito dessa importante conquista para
a civilização romana, assinale a alternativa correta.

a) A eliminação da hegemonia cartaginesa sobre a região além de permitir que Roma passasse a dominar
o comércio mediterrâneo, possibilitou aumentar o dinamismo próprio da estrutura escravista, que
necessitava de mão de obra decorrentes das conquistas.

b) Após a derrota romana nas Guerras Púnicas, quando fenícios e cartagineses ocuparam o estreito de
Gibraltar, a única saída para dar continuidade ao processo de expansão foi a conquista do mar
Mediterrâneo.

c) A explosão demográfica e os conflitos internos com a plebe urbana exigiram medidas expansionistas
por parte do governo, para que se estabelecessem colônias romanas fora da península itálica a fim de
minimizar as tensões sociais.
d) A necessidade de expansão do cristianismo, que a partir do século IV, tornou-se a religião oficial do
império romano, implicou na divulgação dos princípios dessa nova doutrina para os povos bárbaros.

e) A crescente produção de cereais, durante o império romano, especialmente, o trigo, levou à expansão
de suas fronteiras, uma vez que era necessário ser escoado e vendido para as demais províncias
romanas.

@ 7 . (Fgv 2014) O anfiteatro era, para os romanos, parte de sua normalidade cotidiana, um lugar no
qual reafirmavam seus valores e sua concepção do “normal”. Nos anfiteatros eram expostos, para serem
supliciados, bárbaros vencidos, inimigos que se haviam insurgido contra a ordem romana. Nos
anfiteatros se supliciavam, também, bandidos e marginais, como por vezes os cristãos, que eram jogados
às feras e dados como espetáculo, para o prazer de seus algozes ou daqueles que defendiam os valores
normais da sociedade.

(Norberto Luiz Guarinello, A normalidade da violência em Roma In http://


www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/ a_normalidade_da_violencia_em_roma.html)

Sobre as relações entre os cristãos e o Estado Romano, é correto afirmar que

a) a violência durante a República Romana vitimou os cristãos porque estes aceitaram a presença dos
povos bárbaros dentro das fronteiras romanas.

b) a prática do cristianismo foi tolerada em Roma desde os primórdios dessa religião, e as ocorrências
violentas podem ser consideradas exceções.

c) o cristianismo sofreu violenta perseguição no Império Romano pela sua recusa em aceitar a
divinização dos imperadores.

d) a ação cristã foi consentida pelo poder romano, e a violência contra a nova religião restringiu-se aos
seus principais líderes.

e) a intensa violência praticada contra os seguidores do cristianismo ocorreu por um curto período,
apenas durante os primeiros anos da Monarquia Romana.

@ 8. (Ufg 2012) Leia o cartum a seguir.

O cartum trata das relações entre o Egito, na figura da rainha Cleópatra, e Roma, na representação do
general Marco Antônio, durante a crise da República romana. Ao elaborar uma visão contemporânea
dessas relações, o cartum remete a um contexto histórico, no qual se destacava
a) o domínio de Cleópatra sobre os generais romanos, os quais lhe concediam primazia nas conquistas
territoriais.

b) a postura autoritária de Cleópatra, considerando a ausência de legitimidade dos líderes do exército


romano.

c) a atuação de Cleópatra no Senado Romano, administrando suas disputas internas.

d) o conhecimento militar de Cleópatra, rivalizando com a política expansionista romana.

e) a estratégia política de Cleópatra, objetivando a ampliação dos seus territórios em prejuízo dos
romanos.

9. (Ufg 2006) Leia o texto a seguir:

O texto oferece subsídios para a compreensão do processo de

a) fixação de colônias romanas nas regiões conquistadas.

b) cobrança dos tributos em escravos e em espécie para Roma.

c) expansão romana em direção ao Norte, no final do período republicano.

d) estabelecimento de alianças políticas de Roma com os povos vencidos.

e) fortalecimento do poder senatorial romano em relação ao poder imperial.

10. (Fatec) A expansão romana pelo Mar Mediterrâneo gerou importantes transformações políticas,
econômicas e sociais.

Dentre elas temos:

a) fortalecimento da família; desenvolvimento das atividades agropastoris; grande afluxo de riquezas,


provenientes das conquistas.

b) aumento do trabalho livre; maior concentração populacional nos campos e enriquecimento da elite
patrícia.

c) influência bastante grande da cultura grega; domínio político dos plebeus; grande moralização dos
costumes.

d) fim do trabalho escravo; concentração da plebe no campo; domínio político dos militares.
e) grande número de escravos; predomínio do comércio; êxodo rural, gerando o empobrecimento da
plebe.

11. (Fgv) O Edito de Milão (313), no processo de desenvolvimento histórico de Roma, reveste-se de
grande significado, tendo em vista que

a) combateu a heresia ariana, acabando com a força política dos bispados de Alexandria e Antioquia.

b) tornou o cristianismo a religião oficial de todo Império Romano, terminando com a concepção de rei-
deus.

c) acabou inteiramente com os cultos pagãos que então dominavam a vida religiosa.

d) deu prosseguimento à política de Deocleciano de intenso combate à expansão do cristianismo.

e) proclamou a liberdade do culto cristão passando Constantino a ser o protetor da Igreja.

12. (Fgv) Com a expansão do poder romano [sob a República], tornou-se enorme a diferença entre a
pequena cidade nascida às margens do Tibre e a Roma todo-poderosa, agora senhora do Mediterrâneo.
A economia, a política, a vida social e religiosa dos romanos passaram por profundas modificações.

(José Jobson de A. Arruda e Nelson Piletti, "Toda a História")

Entre as modificações que se pode identificar está

a) a prosperidade do conjunto da plebe, maior beneficiária da ampliação do mercado consumidor em


função das províncias conquistadas.

b) a disseminação da pequena propriedade, com a distribuição da terra conquistada aos legionários,


maiores responsáveis pela expansão.

c) a crescente influência cultural dos povos conquistados, em especial os gregos, alterando as práticas
religiosas romanas.

d) o enrijecimento moral de toda a sociedade, que passou a não mais tolerar as bacanais - festas em
honra ao deus Baco.

e) a criação e consolidação do colonato como base da economia romana e sua disseminação pelas
margens do mar Mediterrâneo.
13. (Fuvest) A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do
Mediterrâneo, provocou sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais:

a) marcado processo de industrialização, êxodo urbano, endividamento do Estado.

b) fortalecimento da classe plebeia, expansão da pequena propriedade, propagação do cristianismo.

c) crescimento da economia agropastoril, intensificação das exportações, aumento do trabalho livre.

d) enriquecimento do Estado romano, aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes, aumento


do número de escravos.

e) diminuição da produção nos latifúndios, acentuado processo inflacionário, escassez de mão-de-obra


escrava.

ok14. (Mackenzie) Leia o texto:

"Os homens que combatem e morrem pela Itália têm o ar, a luz e mais nada (...). Lutam e perecem para
sustentar a riqueza e o luxo de outro, mas embora sejam chamados senhores do mundo, não têm um
único torrão de terra que seja seu."

(Tibério Graco - Perry Anderson, Passagem da Antiguidade ao Feudalismo, pág. 60)

Os irmãos Tibério e Caio Graco, Tribunos da Plebe romana, pretendiam:

a) limitar a área de terras públicas (Ager Publicus) ocupadas por particulares e distribuir as mesmas aos
cidadãos pobres.

b) limitar a área de latifúndios e distribuir as terras públicas aos Patrícios.

c) limitar o direito de cidadania romana aos habitantes do Lácio, Etrúria e Sabínia.

d) limitar a excessiva expansão territorial derivada de uma prolongada política de conquista e anexação
de terras.

e) limitar a expropriação dos latifúndios e estabelecer propriedades coletivas.

15. (Mackenzie) As Guerras Púnicas, conflitos entre Roma e Cartago, no século II a.C., foram motivadas:

a) pela disputa pelo controle do comércio no Mar Negro e posse das colônias gregas.
b) pelo controle das regiões da Trácia e Macedônia e o monopólio do comércio no Mediterrâneo.

c) pelo domínio da Sicília e disputa pelo controle do comércio no Mar Mediterrâneo.

d) pela divisão do Império Romano entre os generais romanos e a submissão de Siracusa a Cartago.

e) pelo conflito entre o mundo romano em expansão e o mundo bárbaro persa.

16. (Ufg) O governo da República romana estava dividido em três corpos tão bem equilibrados em
termos de direitos que ninguém, mesmo sendo romano, poderia dizer, com certeza, se o governo era
aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito, a quem fixar a atenção no poder dos cônsules a
constituição romana parecerá monárquica; a quem fixá-la no Senado ela mais parecerá aristocrática e a
quem fixar no poder do povo ela parecerá claramente democrática.

(POLÍBIOS. "Historia". Brasília: Ed. da UnB, 1985. Livro VI, 11. p. 333.)

Políbios descreve a estrutura política da República romana (509-27 a. C.), idealizando o equilíbrio entre
os poderes. Não obstante, a prática política republicana caracterizou- se pela

a) organização de uma burocracia nomeada a partir de critérios censitários, isto é, de acordo com os
rendimentos.

b) manutenção do caráter oligárquico com a ordem equestre dos "homens novos" assumindo cargos na
administração e no exército.

c) adoção da medida democrática de concessão da cidadania romana a todos os homens livres das
províncias conquistadas.

d) administração de caráter monárquico com o poder das assembleias baseado no controle do exército e
da plebe.

e) preservação do caráter aristocrático dos patrícios que controlaram o Senado, a Assembleia centuriata
e as magistraturas.

17. (Ufrn) Sidônio Apolinário, aristocrata da Gália romana, escrevendo a um amigo, num período de
grandes transformações culturais, assim se expressou:

O vosso amigo Eminêncio, honrado senhor, entregou uma carta por vós ditada, admirável no estilo [...]. A
língua romana foi há muito tempo banida da Bélgica e do Reno; mas se o seu esplendor sobreviveu de
qualquer maneira, foi certamente convosco; a nossa jurisdição entrou em decadência ao longo da
fronteira, mas enquanto viverdes e preservardes a vossa eloquência, a língua latina permanecerá
inabalável. Ao retribuir as vossas saudações o meu coração alegra-se dentro de mim por a nossa cultura
em desaparição ter deixado tais traços em vós [...].

Apud PEDRERO-SÁNCHEZ, Maria Guadalupe. "História da Idade Média:

textos e testemunhas". São Paulo: Editora UNESP, 2000. p. 42-43.

A opinião contida no fragmento da carta está diretamente relacionada às

a) invasões dos territórios do Império Romano pelos povos germânicos, provocando mudanças nas
instituições imperiais.

b) influências da cultura grega sobre a latina após a conquista da Grécia pelos romanos e sua anexação
ao Império.

c) vitórias dos romanos sobre Cartago nas chamadas Guerras Púnicas (264-146 a. C.), impondo a cultura
do Império a todo o norte da África.

d) crises que se abateram sobre o Império Romano depois do governo de Marco Aurélio (161-180 d. C.),
quando o exército passou a controlar o poder.

ok18. (Ufv) A respeito das classes que compunham a sociedade romana na ANTIGUIDADE, é CORRETO
afirmar que:

a) os "plebeus" podiam casar-se com membros das famílias patrícias, forma pela qual conseguiam quitar
suas pendências de terra e dinheiro, conseguindo assim certa ascensão social.

b) os "plebeus" compunham a classe formada pelos camponeses, artesãos e alguns que conseguiam
enriquecer-se por meio do comércio, atividade que lhes era permitida.

c) os "clientes" eram estrangeiros acolhidos pelos patrícios e transformados em escravos, quando sua
conduta moral não condizia com a de seus protetores.

d) os "patrícios" foram igualados aos plebeus, durante a democracia romana, quando da revolta dos
clientes, que lutaram contra a exclusão social da qual eram vítimas.

e) os "escravos" por dívida eram o resultado da transformação de qualquer romano em propriedade de


outrem, o que ocorria para todos que violassem a obrigação de pagar os impostos que sustentavam o
Estado expansionista.

19. (Unaerp) Na história de Roma, o século III da era cristã é considerado o século das crises. Foi nesse
período que:

a) As tensões geradas pelas conquistas se refletiram nas contendas políticas, criaram um clima de
constantes agitações, promovendo desordens nas cidades.

b) O exército entrou em crise e deixou de ser o exército de cidadãos proprietários de terras.

c) O império romano começou a sofrer a terrível crise do trabalho escravo, base principal de sua riqueza.

d) Os soldados perderam a confiança no Estado e tornaram-se fiéis a seus generais partilhando com eles
os espólios de guerra.

e) Os conflitos pela posse da terra geraram a Guerra Civil.

20. (CPS 2011) Os combates de gladiadores surgiram no sul da Itália, chegaram a Roma no meio século III
a.C. e foram oficializados pelo Senado, em 105 a.C. Inicialmente realizados durante as cerimônias
fúnebres, pouco a pouco eles foram perdendo seu caráter sagrado e se transformaram em
manifestações laicas, no início da era cristã. Apesar de escravos, os gladiadores eram esportistas de alto
nível, pois cabia aos promotores das lutas oferecerem um espetáculo de qualidade. Esses combates
representavam, para os gladiadores, cair nas graças da multidão, fato que os levava à fama.

Para conquistar o reconhecimento do povo, cidadãos importantes, desde líderes locais até o próprio
imperador, ofereciam esses espetáculos ao público.

ok. O governo de Otávio Augusto (30 a.C.- 14 d.C.), visando aumentar a popularidade e diminuir as
revoltas dos pobres da cidade de Roma, ampliou a “política do pão e circo”.

(Revista História Viva, ano V, nº 56. Adaptado)

Sobre esse momento da história romana, é válido afirmar que

a) esses espetáculos públicos tinham um caráter puramente religioso e evitavam as revoltas sociais, pois
os romanos temiam a ira de seus deuses.

b) a “política do pão e circo”, no fim da era cristã, manteve o caráter sagrado dos combates de
gladiadores, pois muitos desses participantes ofereciam sua vida ao deus cristão.

c) a política do “pão e circo”, ampliada por Otávio Augusto, pôs fim às desigualdades sociais entre
patrícios e plebeus.
d) os combates entre gladiadores, promovidos nos estádios, serviam para diminuir a insatisfação popular
contra os governantes.

e) as lutas de gladiadores surgiram no sul da Itália para pôr fim a revoltas sociais ocorridas no governo de
Otávio Augusto, no século III a.C.

21. (Ufpr 2011) O cristianismo católico tornou-se religião oficial do Império Romano no ano de 380 d.C.,
data da edição do famoso édito de Tessalônica, outorgado pelo Imperador Teodósio. Desde a sua criação
até este momento, a caminhada foi dura e difícil para os seguidores de Cristo. Exemplo disso foram as
perseguições movidas por alguns imperadores romanos, eternizadas pelos relatos fantásticos e emotivos
de vários escritores e historiadores cristãos.

Podemos apontar como principais causas dessas perseguições:

a) O ódio e a intolerância tanto das autoridades como da população pagã do mundo romano, que viam
na figura de Cristo e na comunidade cristã uma ameaça ao poder do Imperador.

b) A constante penetração de elementos cristãos tanto nas filas do exército imperial romano como em
cargos administrativos de elevada importância, que poderiam servir de “mau exemplo” tanto em termos
políticos como ideológicos.

c) Aspectos de índole moral, na medida em que os cristãos eram acusados pelos pagãos de realizarem
orgias e assassinatos de crianças em seus rituais.

d) A associação entre os cristãos e os inimigos bárbaros que punha em risco a estabilidade política e
religiosa interna do mundo imperial romano.

e) A necessidade de oferecer à população de Roma “pão e circo”, com os cristãos sendo sacrificados na
arena do Coliseu para minimizar a ameaça de revoltas populares contra as autoridades imperiais.

22. (Ufal 2007) Considere a ilustração.

ok. Durante muitos séculos, os antigos romanos divertiram-se com a atuação dos gladiadores nos
chamados espetáculos públicos, que utilizavam diferentes tipos de armas, permitidas pelas autoridades
de Roma, como as que podem ser observadas na ilustração. Esses gladiadores eram recrutados,
principalmente, entre

a) homens poderosos da plebe.

b) cidadãos da nobreza romana.


c) servos dos latifúndios estatais.

d) escravos das áreas dominadas.

e) heróis das conquistas romanas.

23. Na Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Júlio César que, de acordo com fontes
históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em 44 a.C. Nesse contexto da história de
Roma, Júlio César tornou-se conhecido porque

a) iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras púnicas, por meio das
quais Roma se converteu em potência marítima.

b) criou o primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava de assuntos
referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.

c) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador perpétuo e de censor
vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no Senado Romano.

d) contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano, que abalou as
atividades agrícolas de todo o Império Romano.

e) propôs à Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a ocupação de terras
públicas aos cidadãos romanos.

24. (Fuvest) "A história da Antiguidade Clássica é a história das cidades, porém, de cidades baseadas na
propriedade da terra e na agricultura."

(K. Marx. "Formações econômicas pré-capitalistas.")

Em decorrência da frase de Marx, é correto afirmar que

a) os comerciantes eram o setor urbano com maior poder na Antiguidade, mas dependiam da produção
agrícola.

b) o comércio e as manufaturas eram atividades desconhecidas nas cidades em torno do Mediterrâneo.

c) as populações das cidades greco-romanas dependiam da agricultura para a acumulação de riqueza


monetária.

d) a sociedade urbana greco-romana se caracterizava pela ausência de diferenças sociais.


e) os privilégios dos cidadãos das cidades gregas e romanas se originavam da condição de proprietários
rurais.

A ilustração abaixo é uma representação da criatividade de civilização romana: a criação de um sistema


de abastecimento de água para as populações urbanas. Tendo em vista a concretização dessa
inventividade, que deu origem a uma citadina sofisticada e influênte, considere as afirmações a seguir.

Aqueduto romano na tunísia. Mota, M.; BRAICK, P.

História: das cavernas ao Terceiro Milênio. São Paulo: Moderna, 2002. p.78.

I. As dimensões do território abrangido pelo Império romano estavam vinculadas á eficácia de suas
legiôes, caracterizadas por técnicas de combate que privilegiavam a ação coletiva em detrimento da ação
individual.

II. A cultura romana caracterizou-se por especulações filosóficas e arroubos artísticos, inibindo toda e
qualquer disposição mais pragmática em relação ao mundo, especialmente quando á política e á querra.

III. As formas de organização do trabalho e da produção romanas privilegiavam a autonomia e a


inventividade dos trabalhadores, tanto nos campos quanto nas oficinas, e impediam a existência de
trabalho escravo.

IV. Apesar de a ciência romana, comparada com a inventividade grega, não ter produzido grandes
avanços, a aplicação do conhecimento existente na área de construções.

Exercício 1: (UFPB 2009)

Leia o texto abaixo:

Na República Romana, o Estado foi organizado por um conjunto de instituições: Senado, magistraturas e
Assembléias do povo ou Comícios. O Senado supervisionava as finanças públicas e a administração das
províncias, conduzia a política externa, zelava pelas tradições e a religião. Os Cônsules eram os principais
magistrados, comandavam o Exército, dirigiam o Estado, convocavam o Senado e presidiam os cultos
públicos. Os Comícios eram organizados por: tribos (assembléia tributa, que nomeava questores e edis);
classes, de acordo com a fortuna (assembléia centuriata, que elegia os cônsules e votava as leis); clãs
(assembléia curiata, que decidia sobre matérias religiosas).

Com base no texto e nos conhecimentos históricos relativos à República Romana, é correto afirmar:

A)

A distribuição do poder entre as várias instituições republicanas objetivava impedir a sua concentração
em uma só pessoa.

B)

A res publica (coisa pública), em seus primórdios, não discriminava os habitantes de Roma, todos,
indistintamente, partícipes do poder com os mesmos direitos.

C)

O povo, o conjunto de cidadãos romanos sem direito político algum, era mero espectador das disputas
entre os Cônsules e o Senado.

D)

O poder dos Cônsules era limitado às questões militares, sem influência alguma sobre os negócios
públicos.

E)

O Exército, na República Romana, não tinha papel político ativo, exceto como defensor da participação
do povo, devido à origem popular dos seus generais.

Exercício 2: (UFPB 2009)

O mapa, a seguir, representa o Império Romano na transição entre os séculos IV e V d.C, portanto, já em
sua fase de crise final.
Adaptado de: http://wps.ablongman.com/wps/media/objects/262/268312/art/figures/KISH_
06_140a.gif . Acesso em: 27 jul. 2008.

No período ao qual o mapa se refere, o Império fragmentou-se em vários reinos, oriundos das invasões
bárbaras. Sobre esse processo de crise e transição, identifique as afirmativas corretas:

1)

A fase final do Império Romano foi marcada pela ruralização, que substituiu, gradualmente, o escravismo
pelo colonato. Neste sistema, os camponeses que cultivavam terras de grandes proprietários recebiam
proteção e parte dos rendimentos.

2)

Os “bárbaros” eram, em sua maioria, povos de línguas germânicas, que viviam nas fronteiras do Império.
Muitas vezes, lutavam juntamente com os romanos como federados, condição essa que os obrigava a
cederem soldados em troca de terras.

4)

A causa imediata das invasões germânicas foi a pressão dos Hunos, um povo de cavaleiros e arqueiros
que era aparentado aos mongóis. Os Hunos, que chegaram à Europa no século IV d.C, foram derrotados
por uma aliança romano-germânica.

8)

A maior parte dos povos germânicos que realizaram as invasões já não vivia em sociedades “primitivas”
no século V d.C. Eles já possuíam diferenças socioeconômicas e uma elite aristocrática, que aderiu a uma
forma herética do cristianismo, o arianismo.

16)

A principal invasão ao Império Romano foi feita pelos anglo-saxões, que saquearam Roma (410 d.C). Os
anglo-saxões, que construíram um reino independente no norte da África, caracterizavam-se pela pre-
sença de uma poderosa marinha de guerra.

Dissertiva

01. A cultura romana no período antigo(Monarquia) incorporou vários elementos de outras culturas,
inclusive, na esfera religiosa. Cite alguns exemplos

02. Explique o objetivo de Otávio Augusto ao entitular a política do pão e circo?

03. observe a charge abaixo faça uma análise e conceitue o significado de barbaro na antiguidade de
acordo com a ideologia dos romanos.

04. (IFCE 2016) “Consideremos o significado da palavra república. Ela vem do latim res publica, que quer
dizer ‘coisa de todos’. Denomina, portanto, uma forma de governo em que o Estado e o poder
pertencem ao povo. No entanto, o que se observou na fase inicial da república romana foi a instalação
de uma organização política dominada apenas pelos patrícios. Não houve a distribuição do poder entre
todos, pois a maioria da população, os plebeus, não tinha, inicialmente, o direito de participar das
decisões políticas. Isso gerou grandes conflitos.”

(COTRIM, Gilberto. História Global: Brasil e geral. Vol.1, 2ª ed.

São Paulo: Saraiva, 2013. p. 124).

Por conta da situação acima mencionada, os plebeus iniciaram uma longa luta em busca dos seus
direitos, sobre a qual é incorreto afirmar-se que

a) a “Lei das XII Tábuas”, ainda que favorecesse os patrícios, serviu para dar clareza às normas e aos
costumes.

b) a “Lei Canuleia” autorizava o casamento entre patrícios e plebeus.

c) o “Comício da Plebe” deu aos patrícios o direito de decidirem pelos plebeus assuntos relativos aos
interesses de ambos.

d) a “Eleição de Magistrados” deu aos plebeus a condição de ascenderem, aos poucos, aos principais
cargos públicos.

e) a proibição da escravização por dívidas fez com que nenhum romano fosse mais escravizado por conta
de dívidas existentes.
Exercício 4: (PUC-SP 2018/1)

Considere os textos abaixo.

“[...] Amúlio expulsa seu irmão e apodera-se do trono. Depois deste crime, cometeu outro: ele extermina
todos os filhos varões do irmão e, sob o pretexto de honrar sua sobrinha Réia Sílvia, colocando-a entre as
vestais, ele tira toda a esperança de se tornar mãe condenando-a à virgindade perpétua.

Mas acredito que o destino estava encarregado da fundação de uma cidade tão poderosa: era a ele que
cabia lançar os alicerces deste vasto império que iguala o dos deuses. [...]”

Tito Livio – História de Roma, livro I, p.10. - Texto traduzido e adaptado de TITO LÍVIO. Historia de Roma
desde su fundación. (Ab urbe condita). http://historicodigital.com/download/tito%20livio%20i.pdf,
acesso em 07/11/17

“Os romanos foram honrados em quase todas as nações: impuseram as leis da sua hegemonia a muitos
povos: hoje, as letras e a história celebram-nos em quase todas as raças. Não têm motivo para queixar-se
da justiça do Deus supremo e verdadeiro: eles receberam sua recompensa...; os judeus, que tinham
morto Cristo, foram justamente entregues aos romanos, para a glória destes. Aqueles, que pelas suas
virtudes, [...] procuraram e obtiveram a glória terrestre deviam vencer aqueles que, com seus enormes
vícios, mataram e recusaram o dispensador da verdadeira glória e da Cidade Eterna.”

Santo Agostinho – A Cidade de Deus – Livro V, cap. XVIII, p. 527. - Texto adaptado:
http://charlezine.com.br/wp-content/uploads/Cidade-de-Deus-Agostinho.pdf. Acesso em 07/11/17

Os textos foram escritos por cidadãos romanos, em diferentes épocas, e tratam momentos distintos da
história de Roma. No entanto, eles concordam que:

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