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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO ENG.

ROBERTO BASTOS TELLECHEA


DISCIPLIA: HISTÓRIA
PROFESSOR: VLADEMIR MEDNONÇA
TURMAS: 10A /10B/10C/10D/10E
REVISÃO DE CONTEÚDO 3º TRIMESTRE

1)Entre os motivos que levaram ao fim do Império Romano, estão as migrações e invasões bárbaras.
Atualmente este termo tem diferentes designações, mas no período romano tinha como sentido:

a) Representar o conjunto de povos cujos valores incitavam a violência e a destruição como forma de
atuação.
b) Denominar povos que não compartilhavam os valores e o idioma falado pelos romanos.
b) Referir-se aos povos considerados primitivos, ou seja, aqueles que desconhecem a cidade e as regras
de convivência comum.
d) Classificar povos considerados inferiores, que viviam de caça e pesca, eram nômades e, para os
romanos, incapazes de civilizar-se.
e) Nenhuma das alternativas acima.

2)Considere os aspectos gerais da República Romana (509 a.C. a 27 a.C.), e assinale a alternativa
correta.

a) A fase republicana da história dos romanos antigos foi marcada pela ausência de guerras de
conquistas e pela estagnação da expansão territorial.
b) Na República, os plebeus alcançaram importantes conquistas, como a possibilidade de
participação nas decisões políticas do Senado e o fim da escravidão por dívidas.
c) Nas Guerras Púnicas, os romanos foram derrotados pelos cartagineses, que exigiram pesadas
indenizações de moedas e terras. Diante desse quadro, instalou-se uma crise sem precedentes na
República Romana.
d) Tibério e Caio Graco foram legisladores que atuaram para impedir a participação política dos
tribunos da plebe e favorecer os interesses dos latifundiários patrícios quanto à ampliação de suas
propriedades rurais.
e) O general Crasso foi o grande responsável por conduzir as vitórias das legiões romanas na região da
Gália.

3)Segundo a lenda tradicional de Roma, a história da fundação da cidade está ligada a dois irmãos
chamados:

a) Tibério e Caio
b) Marco e Augusto
c) Rômulo e Remo
d) Otávio e Júlio César
e) Tarquínio e Agripa

4)O período monárquico da história romana é o que os historiadores menos sabem, sobretudo pela
carência de fontes históricas. Entretanto, sabemos que nele Roma foi dominada por um povo
estrangeiro. De quem estamos falando?

a) Gregos
b) Latinos
c) Etruscos
d) Celtas
e) Ilírios

5)Ao longo do período republicano, uma série de concessões foram feitas aos plebeus. Essas
concessões traziam direitos e benefícios dos quais essa classe não desfrutava e eram fruto de revoltas.
Uma dessas concessões se deu por meio da Lei Canuleia, de 445 a.C. O que determinava essa lei?

a) Permitia o casamento entre patrícios e plebeus.


b) Colocava fim na escravidão por dívidas.
c) Limitava o número de plebeus convocados para formar as legiões romanas.
d) Colocava fim nos deslocamentos forçados de população.
e) Permitia que os plebeus ingressassem na política.

6)Os últimos séculos da história romana foram marcados por crises e profundas transformações. Uma
dessas mudanças significativas se estabeleceu com o Édito de Tessalônica, que:

a) determinou a divisão do império em Ocidente e Oriente.


b) tornou o cristianismo a religião oficial do império.
c) colocou fim na perseguição contra os cristãos.
d) transferiu a capital romana para Constantinopla.
e) anunciou a extensão da cidadania romana para todos os habitantes do império.

7)A organização política do Estado Romano no período de 510 a.C. a 27 a.C. ocorreu sob a forma de
república.
Sobre esse tema da história antiga, assinale a alternativa correta.
A. Os plebeus, pequenos proprietários de terras, enriqueceram-se com o trabalho de seus
escravos e participaram do congresso romano.
B. O órgão público mais importante na república foi a assembleia curial, em que se realizava
a gestão das tropas do exército.
C. No decorrer do funcionamento da república, os plebeus realizaram algumas
conquistas como, por exemplo, o cargo Tribuno da Plebe.
D. No período inicial de formação da república, os patrícios foram expulsos do senado pelos
militares vitoriosos de suas conquistas na África.
E. No período da república, a paz vigorou para os romanos, eliminando, com isso, a
profissionalização do exército e tornando-o provisório

8) Roma, foi fundada pelos povos latinos na região do Lácio, na Península Itálica, durante o período
monárquico esteve subjugada pelos etruscos. Os etruscos, se estabeleceram na região da atual Itália,
começaram a exercer o seu poder sobre a região do Lácio por volta do século VII a.C. com Tarquínio
Prisco. Entretanto, no ano de 509 a.C., os patrícios – cidadãos romanos herdeiros dos antigos clãs
fundadores da cidade instituíram a República por meio de um Golpe de Estado. A República, que
significa o assunto ou a coisa pública, passou a funcionar com base em uma sofisticada rede de
instituições.
Assim as principais instituições políticas da República Romana eram:

A. Senado, magistraturas (cônsul, ditador, pretores, censores, edis, questores) e


assembleia (centuriata e tribunícia).
B. Senado, conselho do imperador, prefeito da cidade, prefeito da pretória, ordem equestre e
inferior.
C. Senado, magistraturas (cônsul, ditador, pretores, censores, edis, questores), prefeito da
pretória, prefeito da cidade, ordem equestre e inferior.
D. Rei, conselho dos anciãos, Assembleia Curiata, auspicium.
E. Senado, magistraturas (cônsul, ditador, pretores, censores, edis, questores), collegia,
tetrarquia, patronato.

9)A história da república romana, por mais de dois séculos após a sua fundação, consistiu quase
totalmente em guerras. Dentre as mudanças que se seguiram à destruição da Monarquia, merece
destaque corretamente:

A. Com a revolução que derrubou a Monarquia o rei foi substituído por dois cônsules
eleitos, ao mesmo tempo em que o senado foi investido do controle sobre os fundos públicos e do
veto aos atos da Assembleia.
B. Com o advento da República, eclodiram os conflitos entre patrícios e plebeus, sendo os
primeiros pequenos agricultores, artífices e comerciantes, e os segundos descendentes dos antigos
chefes de clãs da época da Monarquia.
C. Na luta entre patrícios e plebeus, a primeira vitória dos plebeus foi com a publicação da
Lei das Doze Tábuas que davam plenos poderes aos plebeus em detrimento dos poderes dos patrícios.
D. Em 362 a. C. foi eleito o primeiro Cônsul patrício, por conta das lutas entre patrícios e
plebeus e a vitória dos patrícios.
E. A vitória final dos patrícios se deu com a aprovação da Lei Hortência, de 287 a. C.,
quando ficou estabelecido que as decisões da Assembleia se tornavam obrigatórias para todo o povo
com ou sem a aprovação do Senado.

10)A República Romana, a princípio, permitia direitos políticos apenas aos patrícios – a aristocracia de
nascimento formada pelos grandes proprietários de terras e escravos.
Os séculos iniciais da República foram um período de acirradas lutas de classes em que as revoltas da
plebe permitiram aos plebeus a obtenção de alguns direitos:
(J.P. Balsdon. O Mundo Romano)
Nesse contexto, assinale a alternativa que apresente o que determinava a Lei Canuleia:

A. A criação do Tribunato da Plebe;


B. O direito dos plebeus ocuparem o Consulado;
C. O fim da escravidão por dívidas;
D. O casamento misto, isto é, entre patrícios e plebeus;
E. A igualdade religiosa, ou seja, o acesso dos plebeus aos colégios sacerdotais.

11) Durante a República Romana, a conquista da igualdade civil e política, os tribunos da plebe e a Lei
das Doze Tábuas foram decorrentes:

a) Do elevado poder do exército, que, para conter a pressão das invasões bárbaras realizou reformas
políticoadministrativas.
b) Do afluxo de riqueza para Roma devido às conquistas e enfraquecimento da classe eqüestre. c) Da
elevação do cristianismo que pregava a igualdade de todos os homens.
d) Da marginalização política, discriminação social e desigualdade econômica que afetavam a
plebe romana
e) Da crise do sistema escravista de produção, transformando escravos em colonos e conseqüente
declínio da agricultura.

12)Diocleciano (284-304) e Constantino (312-337) destacaram-se no história do Império Romano por


terem:
A. Conquistado e promovido a romanização da Lusitânia, incorporando-a ao Império
B. Introduzido em Roma costumes religiosos e políticos dos etruscos
C. Concedido à plebe defensores especiais os tribunos da plebe que protegiam seus direitos
D. Consolidado o Direito Romano na chamada Lex Duodecim Tabularum
E. Estabelecido medidas visando deter a crise que abalava o Império

13)Na República Romana, o Estado foi organizado por um conjunto de instituições: Senado,
magistraturas e Assembléias do povo ou Comícios. O Senado supervisionava as finanças públicas e a
administração das províncias, conduzia a política externa, zelava pelas tradições e a religião. Os
Cônsules eram os principais magistrados, comandavam o Exército, dirigiam o Estado, convocavam o
Senado e presidiam os cultos públicos. Os Comícios eram organizados por: tribos (assembléia tributa,
que nomeava questores e edis); classes, de acordo com a fortuna (assembléia centuriata, que elegia os
cônsules e votava as leis); clãs (assembléia curiata, que decidia sobre matérias religiosas).
Com base no texto e nos conhecimentos históricos relativos à República Romana, é correto afirmar:
A)A distribuição do poder entre as várias instituições republicanas objetivava impedir a sua
concentração em uma só pessoa.
B) res publica (coisa pública), em seus primórdios, não discriminava os habitantes de Roma, todos,
indistintamente, partícipes do poder com os mesmos direitos.
C)O povo, o conjunto de cidadãos romanos sem direito político algum, era mero espectador das
disputas entre os Cônsules e o Senado.
D)O poder dos Cônsules era limitado às questões militares, sem influência alguma sobre os negócios
públicos.
E)O Exército, na República Romana, não tinha papel político ativo, exceto como defensor da
participação do povo, devido à origem popular dos seus generais.

14)Durante o século II, o Império Romano atingiu sua máxima extensão territorial, dominando quase
toda a atual Europa, o norte da África e partes do Oriente Médio. No final do século IV, porém, essa
unidade começaria a ser desfeita com a divisão do império em duas porções: a ocidental, com a capital
em Roma, e a oriental, com a capital em Bizâncio. Nos séculos IV e V, a fragmentação territorial
aprofundou-se ainda mais e o Império Romano do Ocidente acabou desaparecendo para dar lugar a
diversos reinos germânicos.
Quanto à desagregação e queda do Império Romano do Ocidente, assinale a alternativa correta:

a) O êxodo rural causado pelos ataques dos povos germânicos resultou num crescimento desordenado
das cidades, criando instabilidade e desordem política nos centros urbanos e forçando a abdicação do
último imperador romano.
b) O paganismo introduzido no Império Romano pelas tribos germânicas enfraqueceu o cristianismo e
causou a divisão entre cristãos católicos e ortodoxos, encerrando o apoio da Igreja ao imperador e,
consequentemente, fazendo ruir o império.
c) A língua oficial do Império Romano, o latim, ao fundir-se com os idiomas falados pelos invasores,
deu origem às línguas germânicas, dificultando a administração dos territórios que se tornaram cada
vez mais autônomos até se separarem de Roma.
d) A disputa entre os patrícios romanos e a plebe pelas terras férteis facilitou a invasão do império
pelos “povos bárbaros”, pois o exército romano foi obrigado a deixar as fronteiras desguarnecidas para
defender os proprietários das terras das constantes rebeliões.
e) Com o fim das conquistas territoriais, o escravismo e a produção entraram em declínio, isso
somado às invasões bárbaras e à ascensão do cristianismo, que aceleraram a fragmentação e
queda de Roma.
15)Durante o Império Romano, um dos imperadores mais bem-sucedidos da história romana foi
Otávio, que governou de 27 a.C. a 14 d.C. Durante o seu governo, o Senado manteve privilégios, obras
públicas foram espalhadas pelo território romano, tropas foram posicionadas em locais estratégicos e a
fidelidade das províncias foi garantida. Esse foi um período conhecido por sua relativa paz e
prosperidade, chamado:

a) Res Gestae
b) Pax Romana
c) Mare Nostrum
d) Comitatus
e) Nenhuma das alternativas

16)O período conhecido como Pax Romana foi marcado por uma série de realizações que se
estenderam por mais de 200 anos. São características desse período, exceto:

a) Foi inaugurado pelo imperador Otávio Augusto, que promoveu uma série de reformas de grande
impacto social.

b) As principais cidades do império foram modernizadas com estradas, teatros, edifícios públicos,
aquedutos e fontes.
c) Expansão territorial anexando povos que eram convertidos em cidadãos romanos, o que
diminuiu o uso da escravidão.
d) Crescimento econômico e expansão do comércio, com a padronização de uma única moeda para
todo o império.
e) Posicionamento de tropas romanas em locais estratégicos, como as fronteiras do império.

17)A decadência da porção ocidental do Império Romano contribuiu para que uma nova capital se
estabelecesse no império. Essa cidade foi:

a) Cápua
b) Ravena
c) Constantinopla
d) Alexandria
e) Antioquia

18)O termo “bárbaro” teve diferentes significados ao longo da história. Sobre os usos desse conceito,
podemos afirmar que:

a) Bárbaro foi uma denominação comum a muitas civilizações para qualificar os povos que não
compartilhavam dos valores destas mesmas civilizações.
b) Entre os gregos do período clássico o termo foi utilizado para qualificar povos que não falavam
grego e depois disso deixou de ser empregado no mundo mediterrâneo antigo.
c) Bárbaros eram os povos que os germanos classificavam como inadequados para a conquista, como
os vândalos, por exemplo.
d) Gregos e romanos classificavam de bárbaros povos que viviam da caça e da coleta, como os persas,
em oposição aos povos urbanos civilizados.

19)Quais foram as principais características do Império Romano?


a) monoteísmo, conquistas territoriais, latim, obras grandiosas, direito romano, economia voltada para
a mineração e agricultura.
b) politeísmo, conquistas territoriais, latim, obras grandiosas, direito romano, economia voltada para o
comércio externo.
c) politeísmo, conquistas territoriais, latim, obras grandiosas, direito romano, economia voltada
para a mineração e agricultura.
d) politeísmo, conquistas territoriais, hebraico, obras grandiosas, direito romano, economia voltada
para a mineração e agricultura.

20) Marque a alternativa que contém as causas da queda do Império Romano do Ocidente:
a) Cobrança de altos impostos, invasões bárbaras, dimensão territorial, diminuição da quantia de
escravos, expansão do islamismo.
b) Cobrança de altos impostos, invasões bárbaras, dimensão territorial, diminuição da quantia
de escravos, expansão do cristianismo.
c) Cobrança de altos impostos, invasões bárbaras, pequena extensão territorial, diminuição da quantia
de escravos, expansão do cristianismo.
d) Cobrança de altos impostos, invasões dos povos orientais, pequena extensão territorial, diminuição
da quantia de escravos, expansão do cristianismo.

21)Complete as lacunas:
Os nobres que doavam terras aos outros nobres eram os ____________, enquanto os
_________________ eram os nobres que recebiam essas terras.
a) Burgueses – servos.
b) Vassalos - suseranos.
c) Suseranos – vilões.
d) Suseranos – vassalos.
e) Vassalos – burgueses.

22)Assinale V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas.

( ) A Igreja Católica teve pouca influência durante a Idade Média na Europa.


( ) O número de escravizados aumentou durante o feudalismo em comparação com a quantidade
existente no período do Império Romano.
( ) Durante o período do feudalismo na Idade Média, a economia era baseada nas atividades rurais.
( ) O clero possuía vastas propriedades durante o período feudal.
( ) As relações de suserania e vassalagem não poderiam acontecer entre nobres.
a) V-F-F-F-V.
b) F-F-F-V-F.
c) V-V-V-V-F.
d) F-F-V-V-F.
e) F-F-V-F-F.

23)Foi uma característica do feudalismo:

a) Vida exclusivamente urbana.


b) Valorização da liberdade religiosa.
c) Diminuição do uso da moeda.
d) Uso de mão de obra escravizada em larga escala.
e) Poder unificado em apenas um grande reino.

24)A respeito das relações de suserania e vassalagem, assinale a alternativa correta:

a) As relações de suserania e vassalagem foram laços de fidelidade firmados por nobres e servos.
b) Quando um nobre doa parte de suas terras para outro nobre, se torna suserano. O que recebe
as terras, seu vassalo.
c) Era impossível um nobre ser, ao mesmo tempo, suserano e vassalo, mesmo que de pessoas distintas.
d) A prática da suserania e vassalagem está relacionada com o capitalismo, pois esses acordos foram
realizados entre burgueses e proletários durante a Revolução Industrial.
e) O suserano não tinha nenhum tipo de obrigação com seu vassalo. Já o vassalo deveria jurar
fidelidade ao seu suserano.

24)Assinale a alternativa correta sobre o surgimento do feudalismo:

a) O feudalismo surgiu do encontro de traços da cultura romana (colonato) com a cultura


germânica (beneficium e comitatus).
b) A prática do colonato, muito presente entre os povos de origem germânica, foi uma das bases da
formação do feudalismo.
c) Entre os povos germânicos, o beneficium, importante prática que futuramente deu origem ao
feudalismo, era a venda de terras de um nobre ao outro através do uso das moedas de prata.
d) O surgimento do feudalismo ocorreu durante a chamada Baixa Idade Média.
e) A Igreja Católica condenava o feudalismo durante a Alta Idade Média, sendo uma grande defensora
do capitalismo na Europa.

25) Formado a partir da fusão de elementos dos povos germânicos e romanos, o Sistema Feudal
apresentou diversas características durante o seu predomínio na Europa medieval. Neste contexto,
assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma característica do feudalismo europeu.

a) A base da economia feudal era agrária. A posse da terra era fundamental para os Nobres.
b) Com o Colonato, trabalhadores assalariados eram a mão de obra predominante nos feudos.
c) A Igreja medieval exercia grande influência no comportamento da sociedade feudal.
d) As relações de suserania e vassalagem entre os nobres, estavam inseridas no contexto do
feudalismo.

26) A Idade Média foi marcada por forte religiosidade e crença na salvação eterna:
“Assim, pois, a cidade de Deus, que é tomada como una, na realidade é tripla. Alguns rezam, outros
lutam e outros trabalham. As três ordens vivem juntas e não podem ser separadas. Os serviços de cada
uma dessas ordens permitem os trabalhos das duas e cada uma por sua vez presta apoio às demais.
Enquanto essa lei esteve em vigor, o mundo ficou em paz, mas agora, as leis se debilitam e toda a paz
desaparece.”
(Carmen ad Rotbertumbregem francorum, In: Jaime Pinsky (org). Modo de produção feudal. 4 ed. São
Paulo: Global. 1986. P.71).
Analisando o texto acima, pode-se concluir que:

a) Para a Igreja medieval, a divisão em três ordens – religiosos, senhores e servos – obedecia à
vontade divina, segundo a qual, cada ordem tem um papel na sociedade, cabendo a todos a
aceitação.
b) A divisão em ordens era uma vontade humana, estando, portanto, em desacordo com a vontade
divina.
c) O papel de cada ordem era determinado pela importância que a guerra tinha naquela sociedade,
sendo que lutar e combater eram as atribuições mais sagradas durante a Idade Média.
d) O texto afirma que o serviço mais importante na sociedade medieval era exercido pelos servos – os
que trabalham – pois deles dependia a nutrição de todos.
e) A desobediência à ordem estabelecida, durante o período medieval, foi um importante instrumento
para a manutenção da paz.
27)Antes da epidemia da COVID-19, outras doenças espalharam-se rapidamente e causaram a morte
de milhares de pessoas. Na Idade Média ocidental, ficou famosa a Peste Negra que, combinada com a
fome, dizimou cerca de um terço da população europeia.
Assinale a única alternativa que relaciona corretamente o surgimento dessa peste com o quadro maior
da baixa Idade Média:

a) O surgimento da Peste Negra reforçou o desenvolvimento científico, especialmente da medicina


medieval, que pôde averiguar soluções salvíficas oferecidas pela Escolástica.
b) O surgimento da Peste Negra indica o renascimento das rotas de comércio europeu e
contribuiu para a decadência do regime feudal.
c) A Peste Negra favoreceu o incremento das universidades na Europa, pois tanto suseranos quanto
vassalos uniram-se para incentivar a elaboração de pesquisas e a criação de uma vacina eficaz.
d) A Peste Negra levou os papas, bispos e reis a se unirem para obrigar as pessoas infectadas a lutarem
nas Cruzadas, com a meta de, desse modo, transmitirem a doença aos muçulmanos que dominavam
Jerusalém.

28) As feiras na Idade Média constituíram-se:

a) instrumentos de comércio local das cidades para o abastecimento cotidiano dos seus habitantes
b) áreas exclusivas de câmbio das diversas moedas europeias
c) locais de comércio de amplitude continental que dinamizaram a economia da época
d) locais fixos de comercialização da produção dos feudos
e) instituições carolíngias para renascimento do comércio abalado com as invasões no Mediterrâneo

29) Nas relações de suserania e vassalagem dominantes durante o feudalismo europeu, é possível
observar que:

a) a servidão representou, sobretudo na França e na península Ibérica, um verdadeiro renascimento da


escravidão conforme existia na Roma imperial.
b) os suseranos leigos, formados pela grande nobreza fundiária, distinguiam juridicamente os servos
que trabalhavam nos campos dos que produziam nas cidades.
c) mesmo dispondo de grandes propriedades territoriais, os suseranos eclesiásticos não mantinham a
servidão nos seus domínios, mas sim o trabalho livre.
d) o sistema de impostos incidia de forma pesada sobre os servos. O imposto da mão morta, por
exemplo, era pago pelos herdeiros de um servo que morria para que continuassem nas terras
pertencentes ao suserano.
e) as principais instituições sociais que sustentavam as relações entre senhores e servos eram de origem
muçulmana, oriundos da longa presença árabe na Europa Ocidental.

30)Do Grande Cisma sofrido pelo cristianismo no século XI, resultou:


a) o estabelecimento dos tribunais da Inquisição pela Igreja católica.
b) a Reforma protestante, que levou à quebra da unidade da Igreja católica na Europa Ocidental.
c) a heresia dos albigenses, condenada pelo papa Inocêncio II.
d) a divisão da Igreja em católica romana e ortodoxa grega.
e) a Querela das Investiduras, que proibia a investidura de clérigos por leigos.

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