Autor
Homero (séc. IV a.C.)
Hesíodo
Píndaro (518 – 446 a.C.)
Ésquilo (525 – 456 a.C.)
Eurípides (480 – 406 a.C.)
Aristófanes (446 – 385 a.C.)
Sófocles (496 – 406 a.C.)
Heródoto (484 – 425 a.C.)
Tucídides (460 – 396 a.C)
Platão (427 – 347 a.C.)
Demóstenes (384 – 322 a.C.)
Xenofonte (430 – 354 a.C.)
Descrição
O maior poeta de todos.
Não é um produto da
decadência. É o Homero dos
proletários; o reverso da
medalha.
Não há no mundo poesia mais
solene, mais nobre.
Autor das peças mais trágicas
do teatro grego.
O primeiro poeta que exprimiu Todas as tragédias.
a alma do homem, sozinho no Especialmente Medéia;
mundo. Hipólito; e Bacantes.
O maior comediante que já
existiu.
Primeiro grande mestre da
dramaturgia de caracteres.
O lugar na vida de sua obra
historiográfica é a explicação
das guerras contra os persas.
A sua tragédia historiográfica Guerra do Peloponeso
de Atenas é a primeira tragédia
moderna cuja ação se rege
puramente por atos humanos, e
dos quais o mais poderoso é a
ambição do poder: em Atenas,
em Esparta, e em toda parte.
Platão é poeta.
Grande orador político.
Um “repórter” ou
“correspondente de guerra”.
Obras
Iliada
Odisséia
Teogonia dos deuses (revela
crenças religiosas pré-
homéricas);
Os trabalhos e os dias (trata da
vida cotidiana dos cidadãos
gregos).
Odes
Os sete contra Tebas (talvez a
peça mais trágica do teatro
grego);
Trilogia Oréstia, compondo-se
das partes seguintes:
Agamênon; Choephoras;
Eumênidas. (a maior tragédia
política de todos os tempos);
Prometeu acorrentado; Os
Persas.
Acharnoi; Os Cavaleiros; As
Nuvens; As Vespas; A Paz; Os
Pássaros; Lysistrata; As Rãs; e
Plutos.
Édipo; Antígona; Philoctetes; e
demais tragédias.
História (gregos contra persas)
Diálogos
Oração da Coroa
Anábase (relato de guerra e registro
documental da decadência grega).
Plauto (254 – 184 a.C.) Dos temas de Plauto vive todo Aulularia; Menaechmi; Miles
o nosso teatro popular. Plauto é Gloriosus; e Casina.
um dos autores mais influentes
da literatura universal.
Plutarco (46 – 120 d.C.) O criador da biografia e exímio Vidas Paralelas
narrador.

"A literatura romana não é um templo de beleza; é uma lição de coragem,
um escola de oposição. Eis 'o lugar na vida' dessa pretensa literatura de
Autor
Cícero (106 - 43 a. C.)
Lucrécio (97 - 54 a. C.)
Ovídio (43 a. C. - 17/18 d. C.)
O Mundo Romano
evasão, que é, na verdade, uma alta escola de humanidade".
Otto Maria Carpeaux (História da Literatura Ocidental, p. 95).
Descrição
Esse 'jornalista' exerceu, porém,
uma influência tão universal
como -- além de Platão --
nenhum autor da Antiguidade.
Durante séculos, todos os
homens cultos, os 'letrados' da
Europa inteira, falaram e
escreveram a língua de Cícero;
e pode-se afirmar que a sua
influência criou o tipo do
'homme de lettres
O próprio Lucrécio é um
mestre. "De Rerum Natura" é
um poema didático. […] Em
Lucrécio encontram-se quase
todas as teorias do positivismo
científico. Seria um grande
erudito, se não fosse um grande
poeta.
Com mau gosto infalível, a
posteridade elegeu Ovídio, o
mais sentimental entre os
elegíacos romanos,
excessivamente sentimental
porque desiludido pela própria
fraqueza, e conferiu-lhe uma
grlória póstuma sem par. […]
Ovídio contaminou a literatura
universal, fornecendo-lhe
assuntos tediosos. […] Ovídio
não é um poeta sério.
Obras
Pro Milone (um de seus
discursos mais artísticos);
Academica; Tusculanae (a essas
devemos grande parte dos
nossos conhecimentos da
filosofia grega);
Cato Maior seu de Senectute;
Laelius seu de Amicitia; De
Officii (obras de compreensiva
sabedoria humana que
influenciaram profundamente a
ética cristã e a moral leiga
moderna).
De Rerum Natura
Amores; Heroides (cartas
imaginárias de amantes
famosos, uma 'teoria do amor'
que exercerá influência
profunda nos trovadores da
Idade Média);
Arte de Amar (uma verdadeira
estratégia da conquista erótica);
Remedia Amoris (a estratégia da
'libertação' do amor);
Fastos (tradições autênticas da
antiga religião romana, antes da
grecização).