Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
3
4
Grécia
01. Analise a imagem a seguir:
O autor do trecho fala da distinção fundamental entre mito e história na Grécia. Qual
das alternativas a seguir representa o MITO, e não a HISTÓRIA?
a) “(...) Diante disso, Dario enviou uma mensagem a Megabizo, que o havia deixado
na Trácia à frente de um exército (...)” (Heródoto. História, Livro V: XIV).
b) “Duros sois todos os deuses e mais invejosos que os homens, que vos zangais,
quando, acaso, uma deusa se acolhe no leito de homem mortal” (Homero. A
Odisseia, Canto V: 118-120).
c) “No dia seguinte, Ciro reuniu seus soldados e lhes falou assim: Amigos, está a
chegar o dia da batalha. Os adversários vêm se aproximando” (Xenofonte. Ciropédia,
Livro II).
d) “(...) a tarefa do historiador: ordenar os acontecimentos de forma bela e mostrá-
los da maneira mais clara possível.” (Luciano de Samósata. Como se deve escrever
a História, 51).
e) “Não entendo os longos discursos dos atenienses, pois, embora elogiando-se
muito eles, em parte alguma, negam estar maltratando nossos aliados e o
Peloponeso” (Tucídides. A Guerra do Peloponeso, Livro I: 86).
04. “Atenas possuía uma cultura retórica. Assim como são variadas as formas de
desempenho, também são diversos os espaços nos quais um ambiente performático
se estabelece.”
(MOERBECK, Guilherme. Entre a religião e a política: Eurípides e a Guerra do Peloponeso. Curitiba:
Editora Prismas, 2017, p. 81, Adaptado.)
Aponte, dentre as opções abaixo, aquela que NÃO se caracteriza como um espaço
performático da política ateniense.
a) O lar
b) O teatro
c) Os tribunais
d) As assembleias
e) A ágora (a praça pública)
05. ―(...) aprendemos executando o que temos que executar. Exemplo: homens se
tornam construtores construindo e se tornam tocadores de lira tocando lira. É a
realização de atos justos que nos torna justos, a de atos moderados que nos torna
moderados, a de atos corajosos que nos torna corajosos (...).‖
Aristóteles. Ética a Nicômaco. Livro II, cap. I, pág.75. São Paulo: Edipro, 2014. (Adaptado).
06. ―(...) o teatro trágico usava histórias e personagens que todos conheciam e
mostrava o que acontecia a esses personagens, de tal forma que, no final, os
espectadores entendessem que as histórias da carochinha que lhes contavam,
6
O trecho fala da função social do teatro trágico em Atenas, que tinha como principal
objetivo a
a) diversão dos cidadãos.
b) incorporação dos estrangeiros à cidade.
c) educação cívica por meio da performance.
d) evolução econômica dos metecos.
e) destruição da moral dos espartanos.
07. É bem provável que você tenha ouvido falar de Alexandre, o Grande (no mínimo,
por causa do filme com Collin Farrell e Angelina Jolie). É bem provável que tenha
ouvido falar da democracia ateniense. Mas também é bastante provável que nunca
tenha se dado conta de que esses dois extremos do espectro político, a democracia
e a monarquia absoluta, assim como as sociedades e os mundos diametralmente
opostos por ele definidos estivessem separados no mundo antigo pela duração de
uma vida.
(SCOTT, Michael. Dos democratas aos reis. Rio de Janeiro: Record, 2012, p. 24.)
Entre os anos finais da democracia ateniense (c. 403 a.C.) e o domínio macedônico
(388 a.C.), a(s) principal(ais) característica(s) sociopolítica(s) de Atenas foi(foram) a
a) formação dos grandes complexos filosóficos, em especial o Socrático.
b) ampliação da democracia que havia iniciado com Péricles, cerca de cem anos
antes.
c) dissolução da cidade-estado e sua incorporação pelas cidades vizinhas, como
Tebas e Esparta.
d) desagregação do regime democrático e as constantes disputas com as cidades-
estado vizinhas.
e) institucionalização da monarquia com a derrubada do regime democrático,
instituído um século antes.
09. Quando Jasão conquistou o velocino de ouro, e a nau Argos velejava com
Medeia rumo à Grécia, o sonho da princesa parecia realidade. Quem ainda se
lembrava do monstro? Contudo, para o herói, o monstro jamais é um só. Por isso se
deixa esquecer; todo monstro é um prelúdio ao monstro sucessivo. É mais fácil que
a princesa seja esquecida. Os monstros possuem uma identidade difusa, que se
encontra e se repete em cada fragmento do monstro, ao passo que cada mulher é
um perfil e, a todo momento, um novo perfil pode encobrir os outros. Assim, as
histórias entre os heróis e as princesas tendem a terminar mal.
(CALASSO, Roberto. As núpcias de Cadmo e Harmonia. São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p.
225. Adaptado.)
O texto remonta à mitologia grega, cujo ponto principal é a história de Medeia, escrita
por Eurípedes. No sistema mitológico, a figura de Medeia foi definida como uma
a) exaltação da condição social da mulher na Grécia.
b) personagem do teatro grego, atribuída ao gênero comédia.
c) descrição das boas e igualitárias condições da mulher na Antiguidade.
d) metáfora para explicar os bons modos e costumes para as mulheres gregas.
e) mulher bárbara que afronta as leis humanas e divinas, matando os próprios filhos.
12. Na antiga Grécia, o teatro tratou de questões como destino, castigo e justiça.
Muitos gregos sabiam de cor inúmeros versos das peças dos seus grandes autores.
Na Inglaterra dos séculos XVI e XVII, Shakespeare produziu peças nas quais temas
como o amor, o poder, o bem e o mal foram tratados. Nessas peças, os grandes
personagens falavam em verso e os demais em prosa. No Brasil colonial, os índios
aprenderam com os jesuítas a representar peças de caráter religioso.
Esses fatos são exemplos de que, em diferentes tempos e situações, o teatro é uma
forma
a) de manipulação do povo pelo poder, que controla o teatro.
b) de diversão e de expressão dos valores e problemas da sociedade.
c) de entretenimento popular, que se esgota na sua função de distrair.
d) de manipulação do povo pelos intelectuais que compõem as peças.
e) de entretenimento, que foi superada e hoje é substituída pela televisão.
Mirem-se no exemplo
Daquelas mulheres de Atenas
Vivem pros seus maridos
Orgulho e raça de Atenas. BUARQUE, C.; BOAL, A. Mulheres de Atenas. In: Meus caros Amigos,
1976. Disponível em: http://letras.terra.com.br. Acesso em: 4 dez. 2011 (fragmento).
14. No contexto da polis grega, as leis comuns nasciam de uma convenção entre
cidadãos, definida pelo confronto de suas opiniões em um verdadeiro espaço
público, a ágora, confronto esse que concedia a essas convenções a qualidade de
instituições públicas.
MAGDALENO, F. S. A territorialidade da representação política: vínculos territoriais de compromisso
dos deputados fluminenses. São Paulo: Annablume, 2010.
a) Direta.
b) Sindical.
c) Socialista.
d) Corporativista.
e) Representativa.
a) 1 – V; 2 – V; 3 – V; 4 – F; 5 – F; 6 - V.
b) 1 – F; 2 – V; 3 – V; 4 – F; 5 – F; 6 - F.
c) 1 – V; 2 – F; 3 – V; 4 – F; 5 – V; 6 – V.
d) 1 – V; 2 – V; 3 – F; 4 – V; 5 – F; 6 - V.
e) 1 – F; 2 – V; 3 – F; 4 – V; 5 – F; 6 – F.
23. A Grécia Antiga não conheceu um Estado centralizado. Organizou-se por meio
de cidades-estados, denominadas pólis. A esse respeito, assinale a alternativa
incorreta.
a) A pólis era uma construção social e política autodeterminada; todavia, a disputa
pela hegemonia na antiga Grécia a movia.
b) Na pólis, não havia espaço para cultos, deuses e santuários, nem mesmo para
consulta aos oráculos anteriormente à tomada de decisões.
c) A pólis expressava uma cultura e uma identidade próprias, marcadamente
urbanas, denominadas de ethos.
d) Nas pólis, a norma jurídica (lei), promulgada nos regimes democráticos ou
outorgada nos regimes aristocráticos, era reconhecida como ato orientado pela
razão e, portanto, humano.
e) A experiencialização social e cultural que o grego antigo viveu nas pólis permitiu
a capacidade de explicar os problemas da comunidade no âmbito dela própria,
fundamentalmente apartada dos deuses.
24. “Uma das principais expressões da arte grega, o teatro, tem suas origens ligadas
às Dionisíacas, festas em homenagem a Dioniso, deus do vinho.”
(Myriam Mota e Patrícia Braick, História das Cavernas ao Terceiro Milênio, 2002. p. 65.)
Dois gêneros clássicos do teatro grego originaram-se destes festivais, são eles:
a) melodrama e tragédia
b) drama e pantomima
c) tragédia e drama
d) vaudeville e comédia
e) tragédia e comédia
14
25. No século V antes de Cristo, Atenas emergiu como uma proeminente cidade-
estado (polis) grega. Marque a única alternativa que condiz com a organização
política e econômica ateniense.
a) O modelo de democracia ateniense é uma criação da era moderna. Uma
sociedade escravocrata, onde mulheres nada decidem e só os homens com posses
é que podem votar e ser votados não pode ser mesmo aceita como democrática.
b) Atenas não conseguiu fazer crescer o comércio terrestre e marítimo, mesmo tendo
desenvolvido seu sistema político-democrático, já que, ao contrário das outras
cidades-estado gregas, não se situava na costa.
c) A formação de uma economia escravista contribuiu para o florescimento da
civilização urbano-democrática ateniense, pois liberou os cidadãos livres do trabalho,
dando-lhes tempo para se dedicarem à vida política e social da polis.
d) Ao contrário de todas as outras cidades-estado gregas, em Atenas se aceitava
que estrangeiros participassem das assembleias que decidiam o funcionamento da
sociedade. Isto a colocava como a polis mais democrática de toda a Grécia clássica.
e) A existência de clãs e tribos alfabetizados, independentes econômica e
militarmente, pouco contribuiu para o desenvolvimento da democracia, já que
defendiam formas de governos tiranos ou autocratas.
29. Com relação aos regimes sociais e políticos da Grécia Antiga, é CORRETO
afirmar que
a) os gregos protagonizaram a experiência democrática mais plena da história, uma
vez que a democracia se estendia para o âmbito econômico, social e religioso.
b) a democracia grega possibilitava às mulheres o direito ao voto, ao exercício de
cargos políticos do executivo e a participação efetiva nas assembleias legislativas.
c) na sociedade ateniense, apenas os cidadãos tinham direitos políticos, e somente
era considerado cidadão o indivíduo do sexo masculino, maior de idade, nascido em
Atenas e filho de pais atenienses.
d) a filosofia grega, sobretudo a de Aristóteles, defendia a plena igualdade entre
todos os indivíduos, independentemente de classe social, gênero ou etnia.
e) embora somente Atenas tenha desenvolvido em sua plenitude os ideais
democráticos, todas as demais cidades gregas adotaram instituições e princípios
básicos idênticos aos dos atenienses.
31. Responder à questão com base nas afirmativas abaixo, sobre a Grécia Antiga no
Período Clássico.
I. As Guerras Médicas opuseram o Império Persa em expansão às cidades-estados
gregas, pelo controle da Ásia Menor e das rotas comerciais nos mares Egeu e Negro.
II. A vitória das cidades-estados gregas sobre o Império Persa marca o início da
hegemonia ateniense na Grécia e o apogeu da democracia.
III. O "Século de Péricles" alternou a democracia, caracterizada pela extensão dos
direitos políticos aos comerciantes estrangeiros e o fim da escravidão, com o
imperialismo ateniense sobre as outras cidades-estados gregas.
IV. A hegemonia ateniense não encontrou resistência entre as outras cidades-
estados gregas, mas sucumbiu diante da falta de apoio militar para enfrentar a
invasão da Grécia por Alexandre da Macedônia.
Pela análise das afirmativas, conclui-se que somente são corretas:
a) I e II
b) I e III
c) II e III
d) II e IV
e) III e IV
33. "... tendo-se posto à frente do povo no quarto ano após a queda dos tiranos, sob
o arcontado de Iságoras, começou primeiramente por repartir todos os Atenienses
em dez tribos, em lugar de quatro, querendo misturá-los, a fim de que mais pessoas
participassem na politeia [...]. Depois estabeleceu que a Boulé teria quinhentos
membros, em vez de quatrocentos. [...] Dividiu o território da cidade em trinta grupos
de demos, dez consagravam os demos urbanos, dez os de Parália, dez os da
Masogeia e deu a estes grupos o nome de trítias."
(ARISTÓTELES, Athenaiôn Politeia XXI. In: MOSSE, C. As instituições gregas. Lisboa: Edições 70,
1985, p. 38.)
17
34. Das afirmativas seguintes, indique aquelas que você considera corretas.
35. A aspiração máxima do escravo, obtido por guerra, era alcançar a alforria. Vários
textos aconselhavam a promessa de liberdade como estímulo. A decisão de libertar
o escravo partia do senhor na imensa maioria dos casos e, com frequência, o
candidato à alforria pagava seu preço ao dono.
(CARDOSO, C. O trabalho compulsório na antiguidade. Adaptado. Rio de Janeiro: Graal, 2003. p. 57)
36. No Período Homérico, da História Antiga da Grécia (séc. XII a.C. – VIII a.C.), já
existiam formas precoces de cidades, comunidades agrárias, coletivistas, como
apontam as pesquisas arqueológicas. Mas foi no Período Arcaico (séc. VIII a.C. – VI
a.C.) que as cidades-estado gregas, definidas como pólis ou urbes, desenvolveram-
se. Essas cidades-estado tinham como características políticas ___________entre
si e governos _________________, que representavam _________________.
a) dependência – centralizados – os cidadãos livres e os monarcas hereditários
b) dependência – centralizados – os deuses e as figuras mitológicas
c) independência – centralizados – os cidadãos livres
d) independência – centralizados – os monarcas hereditários e a corte
e) dependência – descentralizados – os nobres, os sacerdotes e os estrangeiros
37. No período clássico grego (Séc. V–IV a.C) Atenas com sua ordem democrática,
seu desenvolvimento econômico e sua expansão pelo mar Egeu, destacou-se como
a mais importante entre as cidades-estados da Grécia antiga. O fortalecimento
grego-ateniense apoiado numa forte política expansionista deflagrou inúmeros
conflitos com o Império Persa, outra potência que disputava com os Gregos o
controle da Jônia (região costeira da Ásia Menor). Posteriormente, deflagraram-se
as guerras entre as polis gregas contra a hegemonia ateniense, fortalecida ainda
mais após as guerras com os Persas. Dessas lutas entre cidades-estados, a derrota
de Atenas significou o declínio da sociedade grega clássica.
A quais acontecimentos, respectivamente, se refere o texto acima?
Assinale a alternativa correta.
a) Guerras Médicas e Batalha de Pelusa.
b) Guerra do Peloponeso e Batalha de Pelusa.
c) Guerras Púnicas e Guerra do Peloponeso.
d) Guerras Médicas e Guerra do Púnicas.
e) Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso.
38. Sólon, legislador ateniense, iniciou uma reforma que mediou as lutas sociais,
entre os ricos e os pobres, que eclodiram na Ática, na virada do século VI. Entre as
medidas desse reforma, está a abolição da servidão por dívidas no campo, o que
significou o fim do
a) privilégio da nobreza, que monopolizava os cargos políticos e controlava a
produção do campo e a sua força de trabalho, no caso, os escravos.
b) mecanismo pelo qual os pequenos camponeses caiam nas mãos dos grandes
proprietários fundiários e se tornavam seus cultivadores dependentes.
c) conflito entre cidadãos e plebeus, que culminou com o aumento da produção de
cereais, tornando o campo uma potência nas relações comerciais atenienses.
d) regime servil, fato que transformou a Ática no maior exemplo de democracia, na
qual todos os habitantes da região eram considerados cidadãos.
19
41. Muito do que se conhece sobre os primórdios da civilização grega deve-se à obra
literária atribuída a Homero. Um dos eventos mais marcantes desse período foi a
Guerra de Troia cuja motivação primária:
20
Assinale:
a) se apenas I é correta.
b) se apenas II é correta.
c) se apenas III é correta.
d) se apenas I e II são corretas.
e) se I, II e III são corretas.
43. É preciso dizer que, com a superioridade excessiva que proporcionam a força, a
riqueza, [...] [os muitos ricos] não sabem e nem mesmo querem obedecer aos
magistrados [...] Ao contrário, aqueles que vivem em extrema penúria desses
benefícios tornam-se demasiados humildes e rasteiros. Disso resulta que uns
incapazes de mandar, só sabem mostrar uma obediência servil e que outros,
incapazes de se submeter a qualquer poder legítimo, só sabem exercer uma
autoridade despótica. (Aristóteles, A Política)
Segundo Aristóteles (384–322 a.C.), que viveu em Atenas e em outras cidades
gregas, o bom exercício do poder político pressupõe:
a) o confronto social entre ricos e pobres.
b) a coragem e a bondade dos cidadãos.
21
44. “Desde o século VII a.C. Atenas conheceu grande desenvolvimento econômico,
ampliando suas relações comerciais a partir do Porto do Pireu, e a escravidão na
produção agrícola. Como conseqüência, a luta de classes tornou-se mais acirrada,
forçando mudanças políticas, que determinaram a perda do monopólio, que
beneficiou as camadas populares, mas em especial os mercadores, pequenos
proprietários e artesãos.”
O texto refere-se ao apogeu de Atenas e sobre este período é correto afirmar que:
a) o conceito de democracia para os antigos atenienses se restringia a menos de
10% dos habitantes da polis.
b) o advento da democracia possibilitou a integração de toda Hélade em torno de um
único soberano.
c) a economia de mercado fez com que os atenienses montassem um gigantesco
império comercial, sem encontrar descontentamentos das outras cidades.
d) na sua evolução, a democracia ateniense acabou estendendo a participação
política às mulheres e aos estrangeiros.
e )o escravismo foi abolido definitivamente com a dominação macedônica.
45. O nome perieco, em grego [perioikos], significava morador “em torno da casa” e
servia para designar uma classe com várias obrigações de Estado, entre elas a do
serviço militar. Com base nestas obrigações estatais dos periecos em Esparta antiga,
é correto afirmar que estes homens socialmente eram reconhecidos como:
a) cidadãos espartanos que cumpriam o dever cívico desde o nascimento, servindo
como guerreiros e sustentando a ordem dentro e fora da militarizada cidade-Estado
de Esparta.
b) homens livres, mas com direitos limitados, estando politicamente submetidos aos
esparciatas, os cidadãos espartanos, os quais definiam o lugar dos periecos na
guerra.
c) trabalhadores servos, presos à terra e sem direitos políticos, estando sob a
autoridade direta dos hilotas, os cidadãos espartanos, que os levavam para a guerra
como escravos.
d) escravos de uma categoria superior a dos hilotas. Os periecos recebiam alforria
com mais facilidade e não podiam ser maltratados por seus senhores, pois serviam
na guerra.
e) pequenos proprietários rurais que ganharam cidadania espartana depois da
guerra do Peloponeso, quando Esparta teve que convocar mais homens além dos
seus cidadãos.
46. Temos um regime que nada tem a invejar das leis estrangeiras. Somos, antes,
exemplos que imitadores. Nominalmente, como as coisas não dependem de uma
minoria, mas, ao contrário, da maioria, o regime se denomina democracia. No
entanto, se, em matéria de divergências particulares, a igualdade de todos diante da
lei é assegurada, cada um, em virtude das honras devidas à posição ocupada, é
julgado naquilo que pode ocasionar sua distinção: no que se refere à vida pública,
22
as origens sociais contam menos que o mérito, sem que a pobreza dificulte a alguém
servir à cidade por causa da humildade de sua posição (...)
Uma pessoa pode, ao mesmo tempo, ocupar-se de seus assuntos e dos do Estado
e a multiplicidade das ocupações não impede o julgamento dos assuntos públicos.
Somos os únicos a taxar, efetivamente, aqueles que não fazem parte dos ativos, mas
dos inúteis.
Tucídides, História da Guerra do Peloponeso.
47. Ao povo dei tantos privilégios quantos lhe bastam à sua honra; nada tirei nem
acrescente; mas os que tinham poder e eram admirados pelas riquezas, também
neles pensei que nada tivessem de infamantes... Entre uma e outra facção, a
nenhuma permitiu vencer injustamente. (Sólon, século VI a.C.)
49. A sociedade grega criou seus mitos e deuses, mas também elaborou um
pensamento filosófico que expressava sua preocupação com a verdade e a ética.
Além de Aristóteles, Platão e Sócrates, muitos pensadores merecem ser citados e
discutidos, como os sofistas, que:
a) formularam princípios éticos, revolucionários para a época e de grande significado
para o pensamento de Platão.
b) defenderam a liberdade de expressão, embora estivessem ligados à aristocracia
ateniense, contrária à ampliação da cidadania.
c) construíram reflexões sobre o comportamento humano que serviram de base para
Aristóteles pensar a sua metafísica.
d) criticaram a existência de verdades absolutas, afirmando ser o homem a medida
de todas as coisas.
e) ajudaram a consolidar o pensamento conservador grego, reafirmando a
importância da mitologia.
51. Atenas viveu, após as reformas implementadas por Clístenes em 508 a.C., sob
um regime democrático. As reformas na distribuição dos cidadãos por tribos,
ampliadas de 4 para 10 e a repartição de cada tribo em três demos, um na cidade,
um no litoral e outro na área rural, foram as bases para as reformas posteriores.
Sobre o assunto, assinale a afirmativa incorreta:
a) O ostracismo, aplicado pela primeira vez no período 488 – 487 a.C., estabelecia
a expulsão do cidadão denunciado como politicamente perigoso e a cassação de
seus direitos políticos por um prazo de dez anos.
b) Entre as reformas implementadas por Péricles, a criação da mistoforia –
remuneração ao exercício de cargos e à participação nas assembléias – permitiu
que os cidadãos mais pobres pudessem participar da política sem colocar em risco
a sua subsistência material.
c) Todos os habitantes de Atenas, maiores de dezoito anos, de qualquer gênero, de
qualquer procedência, ou de qualquer classe de riqueza podiam votar na assembléia
popular – Eclésia.
d) Na Atenas do século IV a.C., a Eclésia era o centro de vida política, englobando
entre suas funções as dimensões legislativa, executiva, judiciária e eleitoral.
24
53. A Grécia conviveu com formas políticas de governo variadas que contribuíram
para debates significativos sobre a ética e a cidadania. A experiência política dos
gregos, no período governado por Péricles, em Atenas:
a) reforçou a monarquia eletiva, com a ampliação da cidadania para os estrangeiros
asiáticos, garantindo um sistema democrático na escolha dos governantes;
b) promoveu a divisão da população da Ática em dez tribos, contribuindo para o
fortalecimento de práticas democráticas, de acordo com as condições da época;
c) consolidou o poder da nobreza, influenciando o surgimento da tirania e do
ostracismo e excluindo os estrangeiros da participação política;
d) trouxe uma maior consolidação da democracia, com a existência de uma
assembléia, onde votavam os cidadãos atenienses, revelando um grande interesse
pelos debates políticos;
e) garantiu maior poder para os cidadãos, transformando a Bulé no órgão mais
importante do governo, garantindo novos rumos para as relações políticas da época,
em toda a Grécia, e condenando o imperialismo dos persas.
Roma
01. “E enquanto Paulo os esperava em Atenas (...) disputava na sinagoga com os
judeus e prosélitos, e na praça todos os dias com aqueles que se achavam
presentes. E alguns filósofos epicureus e estoicos disputavam com ele”.
Fonte: Bíblia. Atos dos Apóstolos, c. 17: 16 – 21.
03. Observe o quadro a seguir: "O Saque de Roma em 410 pelos Vândalos" (1890),
do pintor francês Joseph-NoëlSylvestre. Musée Paul-Valéry.
Texto 4 ―Pacificada assim toda Gália, tal foi o nome desta guerra que grassou
pelos bárbaros, que até povos que habitavam além do rio Reno, enviaram
embaixadores a César, que os obrigou a dar-lhes reféns e cumprir o que lhe
fosse ordenado‖. Júlio César, Comentários sobre a Guerra Gálica.
Texto 5 Os hunos ―têm todos o corpo robusto e firme, de pescoço muito forte.
São extraordinariamente deformados e grandes até o ponto de serem
confundidos com animais de dois pés, ou com essas estacas que são usadas
para adornar pontes. Com aspecto humano, apesar da sua rudeza, levam uma
vida tão agreste que não precisam de fogo, nem de alimentos saborosos além
de raízes e ervas selvagens‖. Amiano Marcelino, História.
28
04. Qual dos textos acima representa melhor a Crise da República Romana no último
século antes de Nossa Era?
a) Texto 1 b) Texto 5 c) Texto 3 d) Texto 2 e) Texto 4
05. Qual dos textos acima representa melhor a Expansão Romana pelo centro-norte
europeu?
a) Texto 1 b) Texto 5 c) Texto 3 d) Texto 2 e) Texto 4
06. Observe a imagem a seguir:
Esse cenário dá origem à futura assinatura do Edito de Milão em 313, que tinha como
principal objetivo
a) a restrição dos lugares de culto aos cristãos.
b) o estabelecimento do paganismo como religião oficial do império.
c) o aumento da perseguição religiosa e a proibição do Cristianismo.
d) o confisco de propriedades dos cristãos e sua venda em praça pública.
e) a legitimação do Cristianismo e o fim da perseguição religiosa no império.
08. Com efeito, até a destruição de Cartago, o povo e o Senado romano governavam
a República em harmonia e sem paixão, e não havia entre os cidadãos luta por glória
ou dominação; o medo do inimigo mantinha a cidade no cumprimento do dever. Mas,
assim que o medo desapareceu dos espíritos, introduziram-se os males pelos quais
a prosperidade tem predileção, isto é, a libertinagem e o orgulho.
SALUSTIO. A conjuração da Catilina/A guerra de Jugurta Petrópolis Vozes. 1990 (adaptado).
11. Os escravos tornam-se propriedade nossa seja em virtude da lei civil, seja da lei
comum dos povos; em virtude da lei civil, se qualquer pessoa de mais de vinte anos
permitir a venda de si própria com a finalidade de lucrar conservando uma parte do
preço da compra; e em virtude da lei comum dos povos, são nossos escravos
aqueles que foram capturados na guerra e aqueles que são filhos de nossas
escravas.
CARDOSO, C. F Trabalho compulsório na Antiguidade. São Paulo: Graal, 2003.
A obra instituías, do jurista Aelius Marcianus (século III d.C.), instrui sobre a
escravidão na Roma antiga. No direito e na sociedade romana desse período, os
escravos compunham uma
a) mão de obra especializada protegida pela lei.
b) força de trabalho sem a presença de ex-cidadãos.
c) categoria de trabalhadores oriundos dos mesmos povos.
d) condição legal independente da origem étnica do indivíduo.
e) comunidade criada a partir do estabelecimento das leis escritas.
12. A Lei das Doze Tábuas, de meados do século V a.C., fixou por escrito um velho
direito costumeiro. No relativo às dívidas não pagas, o código permitia, em última
análise, matar o devedor; ou vendê-lo como escravo “do outro lado do Tibre” — isto
é, fora do território de Roma.
CARDOSO, C. F. S. O trabalho compulsório na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 1984.
A referida lei foi um marco na luta por direitos na Roma Antiga, pois possibilitou que
os plebeus
a) modificassem a estrutura agrária assentada no latifúndio.
b) exercessem a prática da escravidão sobre seus devedores.
c) conquistassem a possibilidade de casamento com os patrícios.
d) ampliassem a participação política nos cargos políticos públicos.
e) reinvindicassem as mudanças sociais com base no conhecimento das leis.
13. Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas
oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permitia
aos patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 a.C., porém, os
plebeus conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas — os decênviros — para
escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação
de Sólon.
COULANGES. F. A cidade antiga São Paulo: Martins Fontes, 2000.
31
O cartum trata das relações entre o Egito, na figura da rainha Cleópatra, e Roma, na
representação do general Marco Antônio, durante a crise da República romana. Ao
elaborar uma visão contemporânea dessas relações, o cartum remete a um contexto
histórico, no qual se destacava
a) o domínio de Cleópatra sobre os generais romanos, os quais lhe concediam
primazia nas conquistas territoriais.
b) a postura autoritária de Cleópatra, considerando a ausência de legitimidade dos
líderes do exército romano.
c) a atuação de Cleópatra no Senado Romano, administrando suas disputas
internas.
d) o conhecimento militar de Cleópatra, rivalizando com a política expansionista
romana.
e) a estratégia política de Cleópatra, objetivando a ampliação dos seus territórios em
prejuízo dos romanos.
16. Na Roma Antiga, a expressão "até tu Brutus?" foi atribuída a Júlio César que, de
acordo com fontes históricas, a teria proferido no momento de seu assassinato, em
44 a.C. Nesse contexto da história de Roma, Júlio César tornou-se conhecido
porque
a) iniciou o processo de expansão romana, desencadeando as chamadas guerras
púnicas, por meio das quais Roma se converteu em potência marítima.
b) criou o primeiro código escrito, denominado "Leis das Doze Tábuas", que tratava
de assuntos referentes ao Direito Civil e ao Direito Penal.
c) adquiriu grandes poderes e privilégios especiais, como os títulos de ditador
perpétuo e de censor vitalício, suscitando lutas políticas pelo poder, sobretudo no
Senado Romano.
d) contribuiu, com as suas leis abolicionistas, para crise geral do escravismo romano,
que abalou as atividades agrícolas de todo o Império Romano.
e) propôs à Assembleia Romana o seu projeto de reforma agrária, limitando a
ocupação de terras públicas aos cidadãos romanos.
17. Durante toda a História, os homens criaram tecnologias, inclusive para proteger
o corpo, buscando atingir seus objetivos. Podemos ver um exemplo disso nas
formações militares desenvolvidas pelos romanos, chamadas de “tartaruga” ou
“testudo”. Nessas formações, a aproximação com o inimigo era facilitada por grandes
escudos empunhados à frente e acima do corpo pelos soldados, como podemos ver
na imagem apresentada.
19. Toda a Gália está dividida em três partes, uma habitada pelos belgas, outra pelos
aquitanos, a terceira por aqueles que nós chamamos de gauleses (em sua língua,
celtas). Essas nações diferem entre si pela língua, pelos costumes e pelas leis.
(Júlio César, Guerra das Gálias.)
estradas do Império, defenderam as fronteiras junto aos rios Reno e Danúbio contra
as incursões das tribos germânicas, contiveram invasões orientais e sufocaram
rebeliões internas. A paz romana foi, antes de tudo, uma “paz armada”, o maior
símbolo do apogeu do Império, que, no entanto, já carregava em seu interior os sinais
de sua decadência.
(Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, A escrita da História)
22. A partir do século III assiste-se ao longo processo de crise do Império Romano
do Ocidente e ao desenvolvimento das instituições feudais, que daria início ao
período medieval. Assinale o item que NÃO se enquadra nesse contexto.
a) A expansão do Império Romano do Ocidente cessou, levando ao decréscimo da
obtenção de escravos e riquezas.
b) As fronteiras pouco controladas devido à fragilidade romana possibilitaram a
invasão dos povos bárbaros e a fragmentação territorial do Império.
c) O poder político exercido pelas grandes cidades se manteve, levando a um
crescimento da urbanização e desenvolvimento das instituições comerciais.
d) Desenvolveu-se o sistema de colonato através do qual escravos e plebeus
empobrecidos passaram a trabalhar como colonos nas terras dos grandes
proprietários.
e) Iniciaram-se as relações de suserania e vassalagem baseadas em fidelidade e
prestação de serviços dos vassalos para com os senhores.
24. Tal como a história dos gregos, também a dos romanos começou pelo
desenvolvimento de instituições políticas assentadas na cidade e elaboradas em
benefício de uma comunidade de homens livres – os cidadãos – proprietários de
terras e que reivindicavam a descendência direta dos fundadores de sua pátria. Em
ambos os casos, estes cidadãos privilegiados conseguiram, no momento em que a
vida urbana começou ganhar certa amplitude e consistência, eliminar a monarquia
(cuja origem se confudia com a própria origem da pátria) dando início a instituições
capazes de assegurar o seu domínio.
FLORENZANO, M. B. O Mundo Antigo: economia e sociedade. SP: Brasiliense, 1986, p. 56.
O texto aponta que os cidadãos romanos percorreram uma trajetória política singular.
Sobre as instituições latinas ao longo deste processo podemos destacar:
I. O Senado, instituição mais importante do período republicano, que, no plano
legislativo, aprovava as leis votadas nas assembleias, propunha novas leis para
serem submetidas ao voto do povo, além de decidir sobre medidas excepcionais,
como a de atribuir o poder supremo aos cônsules.
II. A Ditadura ou uma magistratura extraordinária, dotada de poderes excepcionais,
substitutiva do Império, ao qual se recorria em momentos de particular gravidade.
III. O Tribunato da Plebe, cuja função era defender indivíduos e propriedades da
plebe e administrar os jogos públicos, sendo o poder dos tribunos derivado do fato
de serem invioláveis.
a) Apenas II é correta.
b) Apenas I é correta.
c) Apenas III é correta.
d) I, II e III são corretas.
e) I, II, e III são incorretas.
26. O primeiro Triunvirato foi um sinal inequívoco da crise vivida pela República
romana. Apenas três homens, Pompeu, César e Crasso, acumularam quase todos
os títulos e cargos importantes. O fim dessa aliança, marcado pela morte de Crasso
em 53 a.C., representou imediatamente
a) o aumento da rivalidade entre os dois sobreviventes, César e Pompeu, que
resultou em uma violenta guerra civil.
b) o enfraquecimento da influência de César, em virtude do fracasso de sua
campanha militar na Gália.
c) o assassinato de César por membros da aristocracia romana dentro do próprio
senado.
d) a formação de um novo triunvirato, constituído por Otávio, Marco Antônio e Lépido.
e) A nomeação pelo Senado de outro repesentante para o triunvirato, Otaviano.
28. O Império Romano ampliou seus domínios em torno do Mediterrâneo. Esse fato
tornou possível, entre outros aspectos, a comunicação, as transações comerciais e
o deslocamento de tropas para as diversas regiões romanas.
Sobre a expansão em questão, é correto afirmar que
a) as conquistas propiciaram, pela primeira vez na Antiguidade, a combinação entre
o trabalho escravo em larga escala e o latifúndio, associação que constituiu uma
alavanca de acumulação econômica graças às campanhas militares romanas.
b) a conquista de novos territórios desacelerou o processo de concentração fundiária
nas mãos da aristocracia patrícia, uma vez que o Estado romano estabeleceu um
conjunto de medidas que visava distribuir terras aos pequenos e médios proprietários
e à plebe urbana empobrecida.
c) apesar da conquista do Mediterrâneo, os romanos não conseguiram estabelecer
a integração das diversas formações sociais ao sistema escravista nem tampouco
se dispuseram a criar mecanismos de cooptação social e política dos seus
respectivos grupos dominantes.
d) as conquistas militares acabaram por solucionar o problema agrário em Roma,
colocando em xeque as medidas defendidas por líderes como os irmãos Graco, que
postulavam a expropriação das terras particulares dos patrícios e sua repartição
entre as camadas sociais empobrecidas.
e) a expansão militar levou os romanos a empreender um duro processo de
latinização dos territórios situados a leste, o que se tornou um elemento de constante
instabilidade político-social durante a República e também à época do Império.
33. O poder político dos romanos não foi uma sucessão de vitória e de crescimento
de riquezas sem limites. A expansão do Império trouxe problemas e dificultou os
governos, trazendo um aumento constante de conflitos políticos. Na época de
Rômulo Augusto houve:
a) a redução do poder dos sacerdotes e da Igreja católica.
b) a adoção oficial da religião cristã em todo o Império.
c) a divisão administrativa do Império para fortalecer sua força militar.
d) a construção de uma aliança política com os muçulmanos.
e) queda de Roma, em 476, com a invasão dos chamados bárbaros, fragmentando
o Império.
40. Durante sua primeira fase, os romanos assentavam sua organização política na
forma monárquica de poder, mas já ali existia o Senado, uma das instituições
políticas mais antigas de Roma.Neste momento inicial, o Senado:
a) Era formado pelos centuriões que, nomeados pelo rei, representavam as 100
mais importantes famílias patrícias de Roma.
b) Alcançou notável autonomia, limitando frequentemente o poder régio através do
veto, o que ocorria quando dois terços de seus membros manifestavam-se contrários
as decisões do monarca.
c) Funcionava como uma assembleia aristocrática de assessoramento às
deliberações do Rei e era constituído pelos mais velhos (seniores), sendo vedada a
presença de plebeus.
d) Composto por representações paritárias de patrícios e plebeus, restringiu suas
funções à prática legislativa, elaborando o corpus jurídico do estado romano.
e) Funcionava como uma espécie de Assembleia de Notáveis que impunha
obediência ao monarca e definia as ações estratégicas do Estado.
41. “Mesmo para um cidadão romano, seria impossível dizer, com certeza, se o
sistema, em seu conjunto, era aristocrático, democrático ou monárquico. Com efeito,
a quem fixar a atenção no poder dos cônsules, a constituição romana parecerá
totalmente monárquica; a quem fixar no Senado parecerá aristocrática, e a quem se
fixar no poder do povo, parecerá claramente democrática.
(...) cada uma das três partes [do Estado] é capaz, se desejar, de criar obstáculos ás
outras, ou de colaborar com elas (...) Nenhum dos poderes predomina sobre os
outros nem pode desprezá-los.”
(Políbio, História, século II a.C.)
“O Homem e o mundo”.
O homem e o mundo De ciência avançada
O homem e o mundo Mas também de AIDS
e fome
Que mundo?
De guerra, de terror.
Onde a paz se faz ausente
Mundo de pobres
E a violência presente Mundo de ricos
Que violência? Mundo, imundo, sujo e
Do campo? Onde morrem poluído.
os lavradores. Enfim ... Homem
Da cidade? Onde o homem
É este o mundo que tens
sofre horrores Para nele viver, procriar e
Mundo de ontem, devagar morrer.
Mundo de hoje, apressado, De que?
Mundo de nets, sites, e De velhice, de doença, de
email. fome ou mesmo vítima da
violência.
Lenora Maria
Nos dias de hoje, podemos duvidar sobre qual Roma visitar no final da Idade Antiga,
no entanto, quando o ditado acima transcrito se popularizou, Roma era uma cidade
única. Sobre esta especificidade de Roma antiga, é correto afirmar que esta cidade
era:
a) conhecida como a sede do poder cristão, tendo o Vaticano e o Papa como ícones
máximos do mundo cristão.
b) na Antiguidade uma “metrópole cosmopolita”, onde produtos de todas as partes
circulavam de forma capitalista.
c) a principal cidade do Império Romano Ocidental, local central do exercício do
poder político e da efetivação da cidadania romana.
d) a capital da Itália e símbolo da unificação européia centralizada desde a época
Imperial.
e) conhecida por cidade luz, pois abrigava diferentes tipos de pessoas e
nacionalidades que conviviam democraticamente como cidadãos.
45. “Em Roma a “voz do sangue” falava muito pouco; o que falava mais alto era a
voz do nome de família”.
VEYNE, Paul. História da vida privada. São Paulo: Companhia das Letras, v. I, p. 25.
46. A Pax Romana, que caracterizou os dois primeiros séculos da Era Cristã, marca
um período de controle das guerras civis, das revoltas coloniais e dos conflitos
urbanos. A adoção dessa política ocorreu no governo de:
a) Caio Júlio César;
b) Otávio;
c) Nero;
d) Calígula;
43
e) Tibério.
49. Por cerca de cinco séculos, a Roma Antiga reinou sobre uma imensa formação
imperial. Em relação aos elementos constitutivos desse Império, assinale com V
(verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo:
Tabela I
I. Autoridade máxima da República romana
II. Administravam a justiça em Roma
III. Organizavam jogos e festividades públicas em Roma
IV. Autoridade máxima da Monarquia romana
V. Título de Júlio César
Tabela II
( ) Ditador perpétuo
( ) Senado
( ) Pretores
( ) Edis
( ) Rei
a) V - I - II - III - IV
b) V - II - III - I - IV
c) V - IV - III - II - I
d) I - IV - III - V - II
e) IV - V - I - II - III
47