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Prof.

Silvana Momm
AS PROVAS
MEIO FUNDO: - 800 e 1.500 metros
FUNDO: - 5.000 e 10.000 metros
GRANDE FUNDO:
- Meia Maratona
- Maratona ( 42.195m)
- 20 km e 50 km marcha atlética
- 3.000 metros com obstáculos
CORRIDAS DE RUA
 As distâncias padrão para homens e mulheres serão
de 10km, 15km, 20km, Meia-Maratona, 25km, 30km,
Maratona (42.195m), 100km e Revezamento em Rua.
CROSS-COUNTRY (CORRIDA ATRAVÉS DO
CAMPO)
 Geralmente recaem nas características naturais e
capacidades do projetista do percurso. ( beleza naturais )
VÍDEO - FUNDO E MARATONA
TIPOS DE TREINOS
DICAS PARA MARATONAS
MEIA MARATONA
AONDE PODEM SER REALIZADAS AS PROVAS

 Pista de Atletismo
 Ruas
 Bosques, Parques
 Praia
 Montanhas ...
CUIDADOS GERAIS EM SUA
EXECUÇÃO

 Faça um check-up com um médico.


 Faça uma avaliação física completa.
 Procure um profissional que possa
montar um programa de corrida.
 Faça um programa alimentar com um
nutricionista.
CUIDADOS GERAIS EM SUA
EXECUÇÃO
 HORÁRIO x rendimento.
 Use um tênis apropriado para
corrida e específico para seu tipo de
pé.
 Faça um aquecimento seguido por
um alongamento e no final do treino
um relaxamento.
CUIDADOS GERAIS EM SUA
EXECUÇÃO
 O descanso é tão importante quanto o treino.
Preocupe-se em dormir bem!
 Respeite o seu limite. ( excesso ). Não
exagere e não corra se tiver dores.
 O cuidado com a pele, também é
fundamental. Use filtro solar, mesmo na
sombra.
 Tenha paciência e perseverança, e você verá
que é mais fácil que você imagina.
Alvaro Flumignan Paoliello, CREF
0090059-G/SP, é educador físico
Iniciantes: técnicas para não desanimar na
corrida e dicas para não perder o fôlego
 1. Determine metas e objetivos claros e possíveis;
 2. Participe de corridas que são novidade para você;
 3. Supere seus limites;
 4. Peça apoio de amigos e familiares;
 5. Mude o seu ambiente de treino;
 6. Faça intervalos de descanso;
 7. Pratique também outros esportes;
 8. Acompanhamento médico é fundamental;
 9. Cuide da sua saúde.
 Em qualquer idade ou situação temos algumas
particularidades.
 Frente a isto temos quatro regras importantes.

1. Equilíbrio: cabeça alinhada e olhar para


frente. O tronco e o movimento dos braços e
pernas incessantemente sincronizados.
2. Coordenação: ritmo idêntico ao das
passadas.
3. Descontração: o mais natural para
economizar energia.
4. Eficácia: fazer o melhor uso da amplitude
dos movimentos. ( bio tipo, características
físicas).
De acordo com o tipo de terreno, prova e o
próprio atleta outras observações são
necessárias.

1. A ação total do corpo: posição certa, pés


adiante.
2. Ângulo do corpo: olhar um pouco á frente.
3. Movimentação dos braços: descontraídos
p/ fundistas e meio fundista e ou espalmadas (
ideal para velocistas)
4. Colocação dos pés:
Posição do tronco: saiba algumas técnicas
diferenciadas para corrida de longa distância
 A corrida de longa distância exige do atleta diferentes métodos
para as diversas superfícies. Isso porque a inclinação do tronco
durante a corrida varia no ângulo de 5º a 9º nos corredores de
longa distância. Nos corredores de velocidade é de 25º e nos
corredores de meio-fundo 15º. Os movimentos corretos na
passada são importantes para que não ocorram complicações
durante o treinamento, podendo causar lesões.
Posição dos pés nas corridas

Velocidade Meio- fundo Fundo


Os pés
LESÕES DE LONGA DISTÂNCIA
 Na corrida de longa distância, as lesões mais
freqüentes são as de estresse ou de
sobrecarga, tais como fraturas de estresse,
tendinites, fascite plantar, síndrome do estresse
tibial medial, síndrome do trato ílio-tibial, entre
outras.
Uma das principais lesões é a fratura por
"stress", que representam 4,7% a 30% das
lesões encontradas em corredores, encontradas
na maioria na tíbia (49,9%), ossos do tarso
(25,3%), metatarsos (8,8%), fêmur (7,2%),
fíbula (6,6%), pelve (1,6%), sesamoides
(0,9%) e coluna (0,6%).
LESÕES DE LONGA DISTÂNCIA
Geralmente surge no início da temporada em
que o atleta encontra-se sem preparo
físico ou com mudanças de superfícies
de treinamento, calçado inadequado.
 Portanto: um bom calçado e uso
preventivo de palmilhas, órteses, entre
outros, para proporcionar o alívio da dor,
sem que você precise parar de correr.
http://www.asics.com.br/tipos-de-
pisada/
 Tipos de pisada
 Pronação: A pronação acontece quando há uma rotação
interna excessiva do pé e do tornozelo.
 Neutra: A pisada neutra é o tipo ideal de pisada, pois possui
um nível equilibrado de pronação e supinação e cria uma
absorção de choque eficiente na fase de apoio da pisada.
 Supinação: A supinação é o oposto da pronação e
descreve uma situação em que o pé rola para o lado de
fora.
ALTERAÇÕES DOS PÉS:

- CAVO

PLANO OU CHATO
ALTERAÇÕES DOS PÉS:

PRONADO OU VALGO

SUPINADO OU VARO
ALTERAÇÕES DOS PÉS:

ABDUT
CONVERGENTE O
ALTERAÇÕES DOS JOELHOS:

GENOVARO - GENOVALGO
ALTERAÇÕES DE JOELHO:

GENOFLEXO GENORECURVADO
Sequência de corrida (perna direita - fase final do movimento circular à
frente; apoio à frente e início da impulsão; perna esquerda –
recuperação/ circular atrás e inicio do movimento circular à frente;
braços em oposição)
OBSERVAÇÕES DO TESTE DE
COOPER 12 MINUTOS
O Teste de Cooper é um teste de PREPARO
FÍSICO idealizado pelo médico e preparador físico
norte-americano kennetk H. COOPER.
O teste consiste numa corrida em velocidade
constante que varia de acordo com a idade, sexo e
seu desempenho (profissional ou amador). Este
método é adequado para atletas pois exige 100% da
velocidade (carga). Para um atleta masculino
profissional exige-se um desempenho de 3200
metros em 12 minutos para sua boa forma. O nome
"Cooper" deu-se por causa do nome de seu criador
Kenneth H. Cooper.
TESTE DE COOPER

Idade Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

M 2100+ m 1700 - 2099m 1600– 1699 m 1500 – 1599 m 1500- m


13-14
F 2000+ m 1900 – 2000 m 1600 – 1899 m 1500 – 1599 m 1500- m
M 2800+ m 2500 – 2800 m 2300 – 2499 m 2200 – 2299 m 2200- m
15-16
F 2100+ m 2000 – 2100 m 1700 – 1999 m 1600 – 1699 m 1600- m
M 3000+ m 2700 – 3000 m 2500 – 2699 m 2300 – 2499 m 2300- m
17-20
F 2300+ m 2100 – 2300 m 1800 – 2099 m 1700 – 1799 m 1700- m
M 2800+ m 2400 – 2800 m 2200 – 2399 m 1600 – 2199 m 1600- m
20-29
F 2700+ m 2200 – 2700 m 1800 – 2199 m 1500 – 1799 m 1500- m
M 2700+ m 2300 – 2700 m 1900 – 2299 m 1500 – 1899 m 1500- m
30-39
F 2500+ m 2000 – 2500 m 1700 – 1999 m 1400 – 1699 m 1400- m
M 2500+ m 2100 – 2500 m 1700 – 2099 m 1400 – 1699 m 1400- m
40-49
F 2300+ m 1900 – 2300 m 1500 – 1899 m 1200 – 1499 m 1200- m
M 2400+ m 2000 – 2400 m 1600 – 1999 m 1300 – 1599 m 1300- m
50+
F 2200+ m 1700 – 2200 m 1400 – 1699 m 1100 – 1399 m 1100- m
Teste de Cooper(Experiência com atletas)

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo

Homem 3700+ m 3400 – 3700 m 3100 – 3399 m 2800 – 3099 m 2800- m

Mulher 3000+ m 2700 – 3000 m 2400 – 2699 m 2100 – 2399 m 2100- m


ALGUMAS COMPARAÇÕES
RECORDES DE LONDRES 2012 MASCULINO/ FEMININO

400 metros Kirani James 43s94/ 49s55

800 metros David Rudisha 1m40s91/ 1m56s19


Taoufik
1500 metros 3m34s08/ 4m10s23
Makhloufi
média por volta (
5000 metros Mo Farah 13m41s66/ 15m04s25
12,5)400m. 1:072
média por volta (
10000 metros Mo Farah 27m30s42/ 30m20s75 25)400m. 1:092
média por volta (
Stephen
Maratona 2h08m01/2h23m07s 105v. +195M)400m.
Kiprotich
1:2 a 1:3
Referências Bibliográficas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
 CBA / FPA. Regras Oficiais do Atletismo. 2003.
http://www.cbat.org.br/regras
 FERNANDES, J.L. Atletismo: “Corridas”. São Paulo: EPU, 2003.
 FERNANDES, J.L. Atletismo: “Lançamentos e Arremessos”. São Paulo,
EPU. 2003.
 FERNANDES, J.L. Atletismo: “Os Saltos”. São Paulo: EPU, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
 MACHADO, Alexandre Fernandes. “Corrida: teoria e prática do
treinamento. São Paulo: Ícone,2009.
 OLIVEIRA, Maria Cecília Mariano de. “Atletismo escolar: uma proposta
de ensino na educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.
 EVANGELISTA, Alexandre Lopes. Treinamento de corrida de rua:
uma abordagem física e metodológica. – 2. ed. São Paulo: Phorte, 2010.
REGRAS BÁSICAS DA
CRONOMETRAGEM MANUAL
 O tempo será marcado a partir do
flash/fumaça do revólver.
 Obs:
1. 32. 24 . 32 = 1.32.24.4
H. Min. Seg.Déc.
 Todos os tempos que não terminem em
zero no segundo decimal se converterão ao
próximo décimo de segundo maior, por
exemplo: 10.11 será registrado como 10.2.
 Já para as provas de RUA não será
computado o décimo 1.32.24.32= 1.32.25
Oficialmente deveremos ter três
cronometrista e a regra é:
 Com três cronometristas: considerar o
intermediário como tempos oficial
100 m.Ex; 11.13 – 11.64 – 11.27 = 11.3
 Com três cronometristas e dois cronômetros iguais,
considerar o igual: 100 m.Ex; 11.13 – 11.13 – 11.27 =
11.2
 Com dois cronometristas considerar o maior tempo
como oficial
5.000m: 16.44.22 – 16.14.22 – x = 16.44.3
5 km : 16.47.22 – 16.49.00 = 16.49
 Com um só cronometrista resta anotar o
tempo.
800m.: 1.32.42 = 1.32.5

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