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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................2
ATLETISMO....................................................................................................................3
História..............................................................................................................................4
HISTORIAL DO ATLETISMO EM ANGOLA...............................................................4
AS PRINCIPAIS MODALIDADES DO ATLETISMO..................................................8
As principais modalidades do atletismo............................................................................8
Corrida de pista..................................................................................................................8
Corridas com obstáculos....................................................................................................9
Revezamento.....................................................................................................................9
Saltos.................................................................................................................................9
Arremessos e Lançamentos.............................................................................................10
Heptatlo...........................................................................................................................11
A IMPORTÂNCIA DO ATLETISMO...........................................................................11
CONCLUSÃO.................................................................................................................12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................13
INTRODUÇÃO

 Neste trabalho iremos falar sobre o Surgimento do Atletismo em Angola.


Sabemos que o Atletismo é um conjunto de esportes constituído por varias
modalidades: corrida, marcha, lançamentos e saltos. De modo geral, o atletismo é
praticado em estádios, com exceção de algumas corridas de longa distância,
praticadas em vias públicas ou no campo, como a maratona.

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ATLETISMO

Atletismo é a prática esportiva mais antiga, que é conhecida como esporte-


base. Isso porque as suas modalidades compreendem os movimentos mais
comuns para as pessoas desde a Antiguidade: corrida, lançamentos e saltos.

Trata-se de uma prova de resistência muito importante. É o principal


esporte olímpico, conforme expressa a frase que circula nesse meio: “Os Jogos
Olímpicos podem acontecer apenas com o Atletismo. Nunca, sem ele.”.

As provas de atletismo são realizadas em estádios, no campo, em montanha


e na rua. A pista de atletismo oficial deve ser feita com piso sintético e ter 8 raias,
cada uma medindo 1,22 m de largura.

História

O atletismo surgiu como exporte na Grécia Antiga em 776 a.C., ano que a
primeira Olimpíada da história foi realizada, na cidade de Olímpia. Chamada de
stadium pelo grego, Coroebus foi o vencedor da prova cujo percurso tinha 200 m.

No entanto, registos apontam que há cerca de 5 mil anos ele já era praticado
no Egipto e na China. O formato moderno do atletismo data do século XIX, na
Inglaterra, e conta com as seguintes provas oficiais:

Corridas: rasas, com barreiras, com obstáculos

A. Marcha atlética
B. Revezamentos
C. Saltos
D. Arremesso e Lançamentos
E. Combinada

Em cada uma dessas provas há um total de 20 modalidades diferentes. Tais


modalidades se diferenciam, por exemplo, pelo tamanho dos percursos e
equipamentos utilizados.

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O atletismo é uma modalidade olímpica cuja responsabilidade está a cargo
da Associação Internacional de Federações de Atletismo, fundada em 1912 em
Londres. O exporte está entre os favoritos para os ingleses.

HISTORIAL DO ATLETISMO EM ANGOLA

A Federação Angolana de Atletismo é a entidade que supervisiona a prática


de atletismo em Angola. Foi fundada em 19 de fevereiro de 1979 por 25
clubes[1] e é atualmente presidida por Bernardo João. Filiou-se à Associação
Internacional de Federações de Atletismo em 1981.A prova, antes denominada
São Silvestre, existe em Angola desde 1954 e foi criada por Demosthenes de
Almeida, símbolo do atletismo nacional, razão pela qual foi lhe atribuída, em
1986, o seu nome.

Demosthenes de Almeida Clington, seu nome completo, era único filho, de


mãe são-tomense e pai brasileiro.

O primeiro triunfo de um atleta angolano na São Silvestre foi conseguido


por Isidro Louro, em representação do Clube Atlético de Luanda e que passou
pelas mãos do "velho" Demos, justamente na primeira edição, tendo repetido o
feito em 1955 e 1956. Depois o testemunho foi entregue ao também angolano
António Esperança, de Benguela, vencedor das edições de 1957, 58, 59 e 60.

No seu historial, a "Demosthenes de Almeida" teve já duas interrupções, em


1961 e 1978.

Confirmadas as potencialidades de Luanda e Benguela, a província


piscatória do Namibe não quis ficar em branco.

Joaquim Morais, outra das grandes figuras do desporto angolano, o estádio


namibense de futebol tem o seu nome, em representação da então cidade de
Moçâmedes vence a oitava e nona edições, nos anos 1963 e 1964, período em
que termina o tempo de glória dos fundistas angolanos, face a internacionalização
da competição.

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Na décima edição (1964), figuras sonantes do atletismo mundial são
convidadas a participar, abrindo-se assim uma nova fase. Do Índico, António
Repinga veio para vencer, tornando-se no primeiro corredor estrangeiro a ganhar
a São Silvestre em Luanda.

Portugal, potência colonizadora na altura morre de ciúmes pela não


conquista dos atletas do continente em solo angolano.

Manuel Oliveira foi o primeiro português de "gema" a quebrar o ciclo


consecutivo de vitórias dos fundistas das então colónias portuguesas em África.

Oliveira triunfou em 1965 e 66, na décima primeira e décima segunda


edições, para Analecto Pinto, igualmente de Portugal, subir ao pódio em 1967
(13ªedição).

No historial da São Silvestre angolana, nova passagem de testemunho. Da


vizinha África do Sul e com os angolanos ainda impotentes para travarem a
pedalada dos estrangeiros, os sul-africanos Fanye Vanzyl e Keos Kaiser vencem
as edições de 1968,69 e 70, mas, o domínio não fica por aí.

A Rodésia (Zimbabwe) por Bernardo Dzoma, quebra o enguiço e triunfa


em 1971 e 72, na 17ª e 178ª, para no ano seguinte Fanye Vanzyl voltar a vencer,
igualando o recorde de vitórias do angolano Isidro Louro, mais ficando a uma
vitória do atleta mais titulado nestas lides, o também angolano António
Esperança (quatro consecutivas).

Mas, os angolanos no declinar da dominação colonial não quiseram deixar


os seus créditos em mãos alheias.

Benguela falava à honra da pátria pela última vez, por enquanto até a data
presente mais nenhum fundista angolano ousou inscrever o seu nome no ranking
dos vencedores. Em 1974 e após a Revolução de Abril, Upanga Holua sagra-se
campeão de vigésima edição de São Silvestre.

Na festa da Independência, quis o atletismo fechar em beleza, não obstante


os problemas que o país vivia na altura. Na noite de 31 de Dezembro de 1975, o
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vencedor veio do Índico José Muianga, António Andrade foi o melhor angolano.
Faltou-lhe jogo de equipa nos derradeiros metros e não foi além da terceira
posição, com o tempo de 30:25.6.

No ano seguinte, Serguey Osipov, o russo que encantou meio mundo


estragou a festa aos angolanos, já que tudo apontava para uma vitória de António
Andrade, que subiu de terceiro para o segundo posto, com 28:34.4.

Em 1977, Vassili Ivanenko sucede a Osipov na vitória da vigésima terceira


edição. Angola volta estar entre os três primeiros, com Bernardo Manuel a subir
ao pódio, fruto do seu brilhante terceiro lugar (29.00).

Em 1978, a corrida de São Silvestre não se realizou por desacordo entre os


membros da Federação Angolana de Atletismo. No ano seguinte, a Etiópia entra
para os anais da história da modalidade.

Os etíopes passaram simplesmente a dominar por completo a São Silvestre,


com Portugal algo metódico. O pequeno grande Berhanu Guirma iguala o
recorde de vitória do angolano António Esperanca (Benguela), ao vencer quatro
edição consecutivas, mormente em 1979, 80, 81 e 82.

Guirma conquistou a simpatia dos angolanos e esteve sempre na primeira


linha dos favoritos. Fazendo jus ao seu excelente momento de forma, o pequeno
etíope foi o grande campeão das edições 24,25, 26 e 27.

Nesse período, os angolanos estiveram simplesmente mal. Em 1979, o


melhor angolano quedou-se na décima terceira posição (Bernardo Manuel-
28:30.4).

Em 1980, o mesmo Bernardo Manuel voltou a ser o melhor angolano com o


décimo primeiro lugar (28:23.4) sucedendo o mesmo em 1981, com modesto
oitavo lugar (26:32.6). No ano de 1982, Carlos José cota-se entre os melhores do
país, apesar do seu décimo-segundo lugar da geral (27:36.7).

O português José Sena interrompe o ciclo de vitórias da Etiópia ao vencer a


vigésima-oitava edição, disputada em 1983. Os etíopes recuperam em 1984, na
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vigésima-nona edição, através de Bekele Debelo. Pedro Luciano classifica-se na
nona e 16ª posição nas duas edições em referência.

Finalmente, os amantes do atletismo vem reconhecer o patrono do atletismo


angolano. São Silvestre "rendez-vous". Demosthenes de Almeida entra em cena.
Isso aconteceu em 1985 aquando da trigésima edição, com o etíope Hebite
Negash a titular. Pedro Luciano voltou a ser melhor angolano com a quinta
posição (26:45).

Portugal continua metódico e inscreve mais um campeão no ranking da


competição. Em 1986 foi a vez de Manuel Matias, com o angolano Pedro
Luciano a ocupar a quinta posição (26:26).

De 1987 A 1992, os etíopes jamais largaram o lugar central do podium.


Talesse Fentessa vence em 1987, Malesse Feysa sucede-lhe em 1988, enquanto
Duble Jillo, Addis Abebe Tsegaye, Hajie Burbula e Wergi Negusu, triunfaram
nos anos de 1989, 90, 91 e 92.

Seis triunfos conseguidos que atestam bem o nível dos atletas da Etiópia, os
grandes papões da "Demosthenes de Almeida".

O recorde da prova em termos de títulos e repartido pelo angolano António


Esperança e o etíope Berhanu Giurma, com quatro vitórias. três para Isidoro
Louro e Fanye Vanzyl.

A Etiópia é o país com mais vitórias, em número de doze. Angola soma dez
vitórias, vindo depois Portugal com cinco. África do Sul (4), Moçambique,
URSS e Zimbabwe (3).

No fecho de 1993, a trigésima-oitava edição foi vencida pelo Zimbabweano


Tendai Chimusasa, a primeira de um atleta daquele país na prova de fim de ano
mas, o recorde da prova não caiu, mantendo-se em posse do Hajie Bulbula com
22:24.

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AS PRINCIPAIS MODALIDADES DO ATLETISMO

As principais modalidades do atletismo são:

Corrida de pista

A pista aonde as provas ocorrem normalmente contém 8 raias, que são os


caminhos pelos quais os atletas devem correr.   Uma pista oficial  de atletismo é
constituída de duas retas e duas curvas. Possuem o comprimento de 400 metros
na raia interna (mais próxima ao centro).

A raia mais externa é mais longa, possuindo 449 metros. Nas corridas de
curta distância, os atletas devem permanecer nas raias a partir das quais largaram.
Nas corridas de média e longa distância, os atletas não precisam correr nas raias,
e geralmente se encaminham para a raia mais interior, evitando percorrer
distâncias maiores

 É a mais tradicional competição do atletismo e envolve várias


provas. 
 Corridas disputadas em pistas ovais (cada atleta corre numa faixa):
100 metros rasos, 200 metros rasos e 400 metros rasos.
 Corridas de Meio Fundo (os atletas não precisam ficar na raia): 800
metros e 1.500 metros.
 Corridas de Fundo (dentro da pista): 5.000 metros e 10.000 metros.
 Maratona (disputada nas ruas): percurso de 42,19 km.

Corridas com obstáculos

São realizadas dentro dos estádios e se dividem em quatro modalidades:


100 metros (feminino), 110 metros (masculino), 400 metros (masculino e
feminino) e 3.000 metros (feminino e masculino).

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Revezamento

As provas de revezamento são disputadas por grupos compostos por quatro


atletas cada. Cada atleta corre um quarto da pista e passa um bastão para o atleta
seguinte de sua equipe.

Saltos

Nesta modalidade os atletas devem saltar sobre uma barra horizontal


suspensa. O atleta tem direito a três tentativas. Caso consiga, a barra é elevada
alguns centímetros para a realização da próxima série. Para executar o salto, os
atletas correm em alta velocidade até a barra,saltar, se elevar e tentam superar o
obstáculo.

Salto em altura: nesta competição o atleta deve percorrer uma pista


(mínimo de 20 metros) e com uma vara saltar por cima do sarrafo (barra
horizontal). O atleta pode tocar o sarrafo, porém o mesmo não pode cair. A altura
vai aumentando a cada salto positivo. Vence o atleta que conseguir saltar maior
altura sem derrubar o sarrafo.

Salto em distância: o atleta corre numa pista, de no mínimo 40 metros, e


deve efetuar o salto antes de uma tábua de 20 cm de largura. Ao cair na areia é
feita a medição da distância obtida. Vence o atleta que conseguir o salto com
maior distância.

O atleta precisa correr e saltar o mais longe possível. A chegada do salto


ocorre em uma caixa de areia. O atleta tem a chance de saltar três vezes e vence
aquele que saltar mais longe.

Salto com vara: Os atletas correm uma barra flexível cujo tamanho varia
de acordo com a sua altura. Todos eles tentam superar uma barra horizontal.
Cada vez que conseguem, a altura da barra sobe e eles têm três novas tentativas
para superá-la.

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Salto triplo: Os atletas devem alcançar a maior distância possível após uma
série de três saltos. Eles correm em linha reta, saltam duas vezes com um pé só a
partir de uma marca na pista até se lançarem com os pés em uma caixa de areia.

Arremessos e Lançamentos

Existem quatro modalidades nesta categoria: arremesso de peso,


lançamento de dardo, de martelo e de disco. Em todas elas, vence o atleta que
conseguir arremessar o objeto a uma distância maior. 

O peso dos materiais lançados varia entre os gêneros masculino e feminino.

No arremesso de peso, a esfera pesa 7,26 kg na modalidade masculina e 4


kg na modalidade feminina, tal como o martelo.

A regra diz que, com apenas uma mão, os atletas jogam o peso, ou o
martelo, o mais longe que conseguem.

Os discos são de 2 kg para os homens e de 1 kg para as mulheres. Os


dardos, por sua vez, são de 800 g para os homens e de 600 para as mulheres.

No arremesso de discos, os atletas giram o corpo e lançam o disco para


longe.

Heptatlo

Prova combinada somente para mulheres. Envolve sete modalidades do


atletismo: 100 metros com barreira, lançamento de peso, lançamento de dardo,
salto em altura, salto em distância, corrida de 200 metros e 800 metros. Vence a
atleta que conseguir maior quantidade de pontos no geral.

A IMPORTÂNCIA DO ATLETISMO

O atletismo é também um esporte que oferece inúmeros benefícios para a


vida e saúde de seus praticantes. Saúde e bem estar as pessoas que praticam o
atletismo estão sempre sentindo-se bem, além de serem mais saudáveis.

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As atividades de caminhadas e corridas trazem inúmeros benefícios
fisiológicos e psicológicos aos seus praticantes. Com a prática do atletismo existe
uma maior conscientização da importância de manter a saúde do corpo e da
mente.

Enriquecimento pessoal por meio das experiências vividas durante os


treinamentos e as competições, crianças e adolescentes podem ter a oportunidade
de se desenvolver, afirmar suas identidades, auto-estima e autoconfiança.

Os esforços e as experiências vividas no atletismo podem ser transferidas e


aplicadas em outras áreas de trabalho e da vida pessoal. Os adultos podem
melhorar suas qualidades de vida e continuar criando desafios pessoais através da
prática deste esporte. Contato social.

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CONCLUSÃO

Conclui-se que o atletismo é um esporte muito antigo, a primeira


competição de que se tem notícia foi uma corrida nos jogos de 776 A.C. na
cidade de Olímpia, na Grécia, que deram origem às Olimpíadas. É chamado de
esporte base pois envolve movimentos naturais do ser humano: correr, saltar e
lançar. Nas escolas, o atletismo há muito tempo vem sendo colocado em segundo
plano, dando espaço aos jogos coletivos, que grandiosamente vem sendo
difundidos entre os profissionais da área (OLIVEIRA, 2006). Tendo em vista a
importância do atletismo dentro da maior manifestação esportiva e cultural da
humanidade - os jogos Olímpicos. Além do fato de ser ele, base para o
desenvolvimento de outros esportes, e extremamente importante no
desenvolvimento físico e motor daqueles que o praticam, houve a preocupação
em realizar um trabalho sobre o desenvolvimento do Atletismo Escolar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 CANETE, Luis Daniel Mozo. Consideracão pedagogicás para a iniciacão em


atletismo. Buenos Aires: Revista Digital, 2001. Disponível
em: http://www.efdeportes.com. Acessado em: 25/11/2007.

 KIRSCH, August; KOCH, Karl; ORO, Ubirajara. Antologia do atletismo:


metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro: Ao livro
Técnico,1983.

 MATTHIESEN, Sara. (Org.). Atletismo se aprende na escola. Jundiaí, SP:


Editora Fontoura, 2005.

 OLIVEIRA, Maria Cecília. Atletismo escolar: uma proposta de ensino na


Educação infantil. Rio de Janeiro: Sprint, 2006.

 SOUZA, Edison Roberto. A visão dos acadêmicos de Educação Física quanto


ao ensino do atletismo na escola. Buenos Aires: Revista Digital, Ano 10, nº93,
2006. Disponível em: http://www.efdeportes.com. Acessado em: 25/03/2008.

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