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Atlanta é uma série que personagens, lugares e história que estão em um rizoma sobre o
arco dramático que é discutir a vida de pessoas pretas a partir de uma ironia sarcástica
apesar da série ser intitulada como comédia, o drama é muito mais acentuado numa
localização racial e econômica do que uma simples piada.A cada episódio a construção é
diferente. No primeiro, a história de um menino, que nunca apareceu nas outras
temporadas, como se fosse uma série de contos pessimistas. Já no segundo episódio
“Sinterklaas está chegando” temos os personagens principais da série retomando a
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Nesse, os três estão juntos, o que demonstra uma certa união e estabilidade, porém é
somente um contra peso da situação cuja parábola começa a subir: eles estão procurando
um investidor para Paper Boi, esse é o foco da narrativa, sua confiança, auto-estima e
amizade, são valores para amigos o que liga a nessa união. O velho é um ladrão de jogo de
poker e a árvore é o símbolo do delírio da branquitude e do mercado da música. A parábola
aumenta quando Paper Boi demonstra sua personalidade e tenta com uma motosserra
cortar a árvore, depois de viver uma aventura e emoções, os quatro se firmam na amizade e
confiança. Em resumo os episódios 4 “A grande Vingança”, o 5 “Ataque de câncer”, 6
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“Moda branca”, 7 “Trini 2 De Bone e 8 New Jazz são ainda sobre o quarteto de
personagens principais, entre problemas em fazer um show, ao celular roubado por um fã
branquelo e doido, a mudanã de como Eanr e Vanessa estão lidando com o fim do romance
a curva declina mais uma vez. A partir daqui a série suspende a narrativa principal para os
episódios 9 “Wigga rico, wigga pobre” e 10 “Tarrare”. Comentário na descrição da série
já carrega a narrativa para o espectador “Episódio em preto e branco…” Mudou a chave dos
arcos, nesse episódio tudo muda, há marcadamente um coadjuvante (Aaron) mais também
um conjunto de ações e acontecimentos que partem de uma lei, cuja população negra
estadunidense receberá uma indenização das família brancas das quais trabalharam e ou
pertenciam.Esse episódio começa até os 23 primeiros minutos é somente sobre a vida de
um menino branco (Aaron) a partir da mudança a vida dos brancos na escola fica difícil de
entrar numa Universidade.No meio disso, o menino branco (Aaron) se sente negro e leva a
curva a subir para uma frutação máxima que é querer a bolsa por se sentir negro e ter um
pai negro.O delírio é o leitmotiv, a narrativa escolhe um estudante negro (Félix) que tem
exatamente o mesmo plano de tocar fogo na escola que o Aaron, a justificativa é que ele é
nigeriano e não pode herdar a lei, porém a curva sobe mais quando o Félix ganha a bolsa e
o Aaron é preso.O desenlace de Aaron ser preso, decai quando se tem um lapso temporal e
ele retorna da penitenciária com comportamentos e vestes de pessoas pretas (uma
apropriação) e mais maduro, ou seja, o tempo influenciou a mudança de personalidade.
Já, “Tarrare” tem três personagens mulheres negras em Paris, a coadjuvante (Candice) ela
vai gastar com as amigas (duas primas) ela vai à europa para fazer xixi em um francês,
negócios à parte, a Candice encontra sua amiga ex-striper na padaria, ao reconhecê-la Van
adentram em vários altos e baixos, de nós que tensionam a verossimilhança o tempo todo
sobre a cultura/delírio dos europeus. Interessante notar que a amiga (Van) que seria uma
adjuvante se comporta como um herói perdido e descompensado pela sociedade da qual
ela convive, que é a alta sociedade monarca branca europeia. O que no episódio anterior o
personagem (Aaron) muda seu caráter para se parecer mais preto, a amiga (Van) nesse
muda sua roupa, maquiagem e seu cabelo para passar despercebida pelo racismo, o que
afirma, que é diferente do menino mimado branco, ou seja, os dois últimos episódios estão
em oposição. O nó é dramático no estilo de narrativas de mulheres negras. A coadjuvante
(Candice) trás um alívio dramático e a adjuvante (Van), ela torna-se herói por falha, ao se
afastar do que ela realmente é, uma mulher negra chega no seu limite e para fugir de uma
depressão, como gancho dramático Van se mostra como ela realmente é, sem peruca, com
toda a sua beleza o que cria uma expectativa na empatia provocando cartazes através da
amizade, escuta e rede de apoio. Ela retorna às suas origens e não declina a curva
narrativa, a expectativa é para os últimos 5 minutos, o episódio corta, um jump cut com
lapso de tempo uma das primas que cresce a curva mais uma vez, através da empatia no
fim da história com o humor hilariante.