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História
Pré-história
A Pré-História é, basicamente, dividida entre Paleolí co, Mesolí co (período intermediário) e
Neolí co.
Paleolí co
O período paleolí co é conhecido também como Idade da Pedra Lascada e esse nome faz
referência aos objetos que eram u lizados pelo homem para sua sobrevivência, que eram
produzidos exatamente de pedra lascada. Paleolí co é um período em que o homem
sobrevivia da coleta e da caça, sendo fundamental, no caso da caça, a elaboração de
ferramentas para auxiliá-lo na obtenção do alimento. Por depender da caça e coleta, o homem
era nômade e mudava de lugar quando os recursos do local que estava instalado ficava
escasso.
Mesolí co
Esse período marcou a decadência dos agrupamentos humanos que viviam exclusivamente da
caça em detrimento daqueles que eram caçadores e coletores. Ficou marcado também pelo
desenvolvimento da olaria (produção de cerâmica) e da técnica para produção de tecidos.
Considera-se o fim desse período o momento em que a agricultura foi desenvolvida.
Neolí co
Junto do desenvolvimento da agricultura veio também a domes cação dos animais, que
auxiliava o homem no transporte de carga, na agricultura, como animal de tração, servia de
alimento e até mesmo como meio de transporte. Todas essas novidades, que possibilitaram a
sedentarização humana, resultaram na formação de enormes agrupamentos humanos que,
com o tempo e conforme cresciam, tornaram-se as primeiras cidades do mundo.
• A Pré-História
- caça;
- coleta:
• O trabalho dos camponeses permi a o sustento de suas famílias e dos grupos dirigentes,
bem como o desenvolvimento de obras de infraestrutura.
• Entre os traços mais marcantes da cultura egípcia estão o empirismo, o mis cismo e a
obsessão pela morte.
• Sucumbiram após as sucessivas dominações que sofreram por parte dos assírios, persas,
gregos, romanos e, finalmente, foram absorvidos pela expansão islâmica.
Mesopotâmia
• Sumérios:
região;
inicialmente, o poder polí co é exercido pelos templos; depois por um rei, cujo poder
conservou o caráter sagrado. O rei (patesi ou lugal) nha funções administra vas e militares;
- a produção era voltada para a subsistência, bem como para o sustento das classes dirigentes;
• Dos povos que se alternaram no domínio da região (sumérios, amoritas, caldeus, assírios e
persas), os assírios eram os mais belicosos.
Os persas
• A expansão do império começou no reinado de Ciro e teve grande impulso sob o reinado de
Dário.
- cobravam pesados impostos dos povos dominados, mas respeitavam as suas culturas.
- Religião: Zoroastrismo
- atribuída a Zoroastro;
- dualista;
Civilização clássica
Grécia
Período homérico:
• Nome que se refere ao poeta Homero, autor de Ilíada e de Odisseia, poemas que cons tuem
a mais importante fonte histórica para o estudo do período.
• A Odisseia narra o retorno de Ulisses (herói da Guerra de Troia) para Ítaca, seu
reino.
• A sociedade era organizada em clãs familiares, chefiados pelos proprietários de terras, armas
e escravos domés cos, cons tuindo uma aristocracia guerreira.
• Os escravos (hilotas) pertenciam ao Estado.
militarismo.
• A economia espartana era baseada na agricultura. Sua organização polí ca era aristocrá ca.
Período clássico:
• As Guerras Médicas foram conflito entre as pólis gregas (a Liga de Delos), sob a liderança de
Atenas, e os persas. Houve vitória grega nas três guerras.
Péricles:
- fez Atenas a ngir seu esplendor cultural (arquitetura, escultura e filosofia) e econômico.
• Esparta venceu o conflito, porém ficou tão enfraquecida quanto Atenas, bem como as demais
cidades-estado gregas.
sobre a Grécia.
O império de Alexandre se dividiu entre seus generais, após sua morte, deixando importante
legado cultural - a fusão da cultura grega com a cultura oriental: o helenismo.
O legado grego:
• As Olimpíadas.
• A religião antropomórfica.
• Aumentaram a pobreza, a fome e as tensões sociais.
• A proposta de reforma agrária dos irmãos Tibério e Caio Graco (tribunos da plebe):
• As guerras passam a ter caráter vital para a expansão territorial e aquisição de escravos para
Roma.
-gladiador Espártaco.
• Jálio César se destaca como grande líder militar apoiado pelo povo; contudo, foi assassinado
numa conspiração de senadores.
O império romano:
O imperador passou a deter grande poder, apesar da manutenção das ins tuições anteriores.
• Surgiu o cris anismo, concorrendo com muitas outras religiões pra cadas no império
romano.
crise.
• Seu filho Pepino, o Breve assumiu o trono do reino, originando a dinas a carolíngia.
• Foi sob o reinado de Carlos Magno que a dinas a a ngiu seu auge de poder, formando
o Império Carolíngio.
• A par r da coroação de Carlos Magno, pelo papa, como Imperador dos Romanos o poder dos
reis europeus passou a ser legi mado pelo papa.
• Defendia-se o "projeto" de revitalizar a cultura romana, com a criação de escolas para nobres
dentro dos mosteiros.
• As primeiras universidades surgiram nesse contexto (século XI), sendo controladas pelo
clero.
• Segundo a tradição, Maomé, depois de ter visões do Anjo Gabriel, passou a difundir a fé em
um único Deus, Alá.
• Maomé fugiu de Meca para Medina, o que se chamou Hégira - marco inicial do calendário
islâmico (ano de 622).
• Maomé dominou seus perseguidores e contribuiu para a unificação do povo árabe em torno
da nova fé que anunciara.
• Os reis passaram a incen var e apoiar o desenvolvimento comercial, pois isso significava
aumento na arrecadação de impostos.
• A aliança entre rei e burguesia possibilitou o comércio em grande escala na Europa, sendo
Portugal, Espanha, França e Inglaterra as primeiras monarquias nacionais a se formar no
con nente.
Em funcão desse processo de centralização polí ca, França e Inglaterra entraram em um longo
conflito armado - a Guerra dos Cem Anos, que enfraqueceu a nobreza e contribuiu para o
fortalecimento do poder real.
• O poder tradicional da Igreja entra em choque com o poder real em ascensão. Por exemplo, o
papado e a monarquia francesa entraram em choque quando esta ins tuiu a cobrança de
impostos sobre os bens da Igreja. Isso levou ao Cisma do Ocidente, dividindo a Igreja em dois
papados, um com sede em Avignon, para onde havia sido transferido, e outro estabelecido
posteriormente em Roma.
• A disputa pelo trono francês mo vou a guerra entre Inglaterra e França, vencida pelos
franceses.
• Favoreceu a formação dos Estados Nacionais inglês e francês, bem como a autoridade do rei
sobre a nobreza fragilizada.
• A Guerra dos Cem Anos foi um fator que contribuiu para a crise na agricultura, resultando em
fome e miséria.
• A escassez de mão de obra levou à excessiva exploração dos camponeses, que se rebelavam e
grada vamente evadiam do campo para as cidades.
• Foram estabelecidas feitorias ao longo da costa africana, fornecedoras de escravos, marfim,
ouro etc.
• Em 1500, Pedro Álvares Cabral desviou a rota das especiarias e chegou à costa leste da
América do Sul, no atual estado da Bahia.
Nacional espanhol.
• Espanha e Portugal então assinaram o Tratado de Tordesilhas, em 1494, dividindo a posse das
novas terras conquistadas entre si.
• Depois de saquear as riquezas dos povos subme dos, os espanhóis instalaram a economia
mineradora.
• Os indígenas foram contaminados por doenças trazidas pelos europeus, além de terem
sofrido com a violência das guerras e da escravidão.
• A formação de uma numerosa classe proletária fomentou cada vez mais o trabalho
assalariado.
• Quando da chegada dos portugueses à América, o Brasil era habitado por vários grupos
indígenas, com culturas muito diversificadas.
• A Coroa portuguesa logo estabeleceu o monopólio comercial nas relações mercan ns entre
colônia e metrópole.
• Franceses e ingleses também fizeram suas inves das na exploração do pau-brasil, já que não
reconheciam o Tratado de Tordesilhas.
• A primeira expedição colonizadora chegou ao Brasil em 1530, chefiada por Mar m Afonso de
Sousa, que estabeleceu as bases da empresa açucareira.
O renascimento cultural
• A decadência do comércio italiano em favor da ascensão de Portugal e Espanha.
• Nos Países Baixos, uma classe de ricos comerciantes e banqueiros estava ligada ao consumo e
à produção intelectual e ar s ca.
Ro erdam.
A reforma religiosa
• Trata-se do rompimento da unidade religiosa na Europa Ocidental, originando novas igrejas
cristãs.
• A Reforma religiosa foi contemporânea do Renascimento, bem como das transformações que
a Europa vivenciava, envolvendo todas as camadas da sociedade:
• A Igreja Católica considerava heresia toda e qualquer manifestação que fosse de encontro
à sua autoridade.
A reforma luterana
• Mar nho Lutero, monge agos niano alemão, cri cava a Igreja Católica, sendo excomungado
após publicar 95 teses contestando a ins tuição.
• O anglicanismo se consolida no reinado de Isabel I, filha de Henrique VIII.
A Contrarreforma
• Trata-se do conjunto de medidas tomadas pela Igreja Católica para combater o avanço da
Reforma religiosa.
A empresa colonial:
A produção
- a experiência dos portugueses em cul var cana-de-açúcar nas ilhas do Atlân co;
- os financiamentos holandeses.
• A a vidade visava transferir renda da colônia para a metrópole, dando lucros para a
burguesia mercan l.
• O tráfico negreiro era rentável para a metrópole e a Igreja criou entraves à escravidão
indígena.
• A cobrança das dívidas dos brasileiros, confiscando terras, escravos e animais, provocou a
Insurreição Pernambucana e a expulsão dos holandeses. Com isso, os holandeses
estabeleceram a produção de açúcar nas An lhas.
O Brasil do ouro
• A Coroa passou a incen var e patrocinar a busca por metais preciosos no interior da colônia.
• Os bandeirantes penetraram, ainda, regiões como Mato Grosso e Goiás, onde também
encontraram ouro.
A sociedade mineradora:
• Diferencia-se da sociedade açucareira, já que conta com a presença de uma classe média,
havendo mobilidade social, embora também fosse escravista.
• O es lo barroco predominava nas artes, arquitetura, música e literatura, com destaque para
Aleijadinho.
• Guerra dos Emboabas (1707-1709): ocorreu em Minas Gerais devido à interferência dos
portugueses (emboabas) na mineração, contrariando os paulistas descobridores das minas.
• Guerra dos Mascates (1710): ocorreu devido às rivalidades polí cas entre os la fundiários de
Olinda e os comerciantes de Recife.
• Rebelião de Vila Rica - (1720): ocorreu em Minas Gerais, em protesto contra o fisco
português.
Absolu smo
• Pensadores contemporâneos ao Absolu smo criaram teorias para explicar e jus ficar o poder
absoluto dos reis.
• Nicolau Maquiavel defendia que a ação de quem detém o poder deve obedecer a critérios de
eficiência, não a princípios morais ou religiosos.
• Para Thomas Hobbes o absolu smo real era necessário para manter a ordem social,
impedindo a desordem causada pela luta de todos contra todos. "O homem é o lobo do
homem".
• Os Tudor consolidaram o poder real com o apoio da burguesia mercan l e da nobreza
aburguesada.
• Em 1642 os ingleses entraram em guerra civil, tendo Oliver Cromwell à frente dos puritanos.
A revolução gloriosa
• Após a morte de Cromwell, diante da incompetência polí ca de Richard, seu filho e sucessor,
os Stuart retomaram o poder.
• Em 1688 o rei holandês Guilherme de Orange é colocado no trono inglês pelo Parlamento -
Revolução Gloriosa.
• Jaime II, então rei da Inglaterra, fugiu, enquanto Guilherme de Orange se submeteu ao
Parlamento por meio da assinatura do Bill of Rights.
A revolução industrial
• Manifestou-se o uso das máquinas e de novas fontes de energia, além de novos meios de
transporte.
• A Revolução Industrial inglesa pode ser situada nos séculos XVIII e XIX.
O Iluminismo
• Era um conjunto de ideias formuladas por filósofos e economistas, a par r do século XVII, e
propunha um projeto de sociedade que vinha ao encontro dos interesses da burguesia.
• O racionalismo era o ponto de par da dos iluministas para se pensar uma nova sociedade,
bem como as ins tuições que a comporiam.
• Foram precursores do Iluminismo: René Descartes, Isaac Newton, John Locke, Baruch
Spinoza, Denis Diderot, D'Alembert, Voltaire, Montesquieu e Rousseau.
• Com o intuito de evitar convulsões socias, sobretudo contra si mesmos, sob as influências do
Iluminismo, muitos monarcas aderiram às reformas que o movimento intelectual propunha.
- Catarina, da Rússia.
- José I, de Portugal.
Inglaterra.
• Os ministros Necker e, posteriormente, Turgot, tentaram implementar a reforma tributária,
rejeitada pela nobreza e pelo clero.
• O rei convocou a Assembleia dos Estados Gerais, em 1789, para procurar uma solução para a
crise financeira do Estado.
• Os Estados Gerais estavam representados pelo clero (primeiro estado), pela nobreza
(segundo estado) e pelos demais membros da sociedade (terceiro estado).
• O sistema de votação na Assembleia dos Estados Gerais era por ordem de estado, e não por
cabeça, prejudicando o terceiro estado e favorecendo o clero e a nobreza.
• Ao tentar dissolver a Assembleia Nacional Cons tuinte, o rei provocou uma reação popular:
em 14 de julho de 1789, o povo tomou a Bas lha - prisão an ga, símbolo do Absolu smo
francês.
• A Revolução Francesa significou uma forte ameaça às monarquias absolutas europeias, daí a
reação militar contra a França.
• Os jacobinos Marat e Robespierre denunciaram a traição do rei, que foi guilho nado.
Prússia e Áustria.
• A Santa Aliança, formada por inicia va do imperador russo, era um exército mul nacional
com a função de reprimir movimentos revolucionários e nacionalistas.
• Esse movimento teve caráter separa sta, pretendendo romper os laços do Brasil com
Portugal. O fisco português era cada vez mais exigente, sobretudo nas áreas de mineração.
A influência das ideias liberais. Havia um clima de insa sfação e revolta entre os mineradores.
A conspiração:
• A revolta estava marcada para o mesmo dia da derrama de 1789, e se estenderia até o Rio de
Janeiro e São Paulo.
• Tiradentes foi preso e executado como principal líder do movimento, sufocado antes de
eclodir.
• Em 1798 ocorreu na Bahia mais um movimento emancipacionista, que visava romper laços
coloniais com Portugal.
• O movimento também era influenciado pelos ideais libertários europeus, bem como pela
própria Revolução Francesa.
• A revolução nha caráter liberal, por se posicionar contra o absolu smo e defender uma
Monarquia Cons tucional.
• Exigia-se o retorno de D. João VI a Portugal, e assim ele fez, em 1821, deixando seu filho
• Por outro lado, a Revolução do Porto pretendeu recolonizar o Brasil, com o intuito de
recuperar as finanças portuguesas.
A independência
• Por meio das ações de José Bonifácio, D. Pedro foi aclamado pelos brasileiros, passando a
contrariar os interesses da Corte portuguesa.
• A Assembleia Cons tuinte foi convocada com o intuito de dar uma cons tuição ao novo
Estado, mas foi fechada por D. Pedro I; pois contrariava os interesses absolu stas de
• Para combater as agitações do período, foi designado para o cargo de Ministro da Jus ça o
liberal moderado Padre Diogo Antônio Feijó.
• Foi criada a Guarda Nacional, formada pelas oligarquias locais, para reprimir as agitações
populares.
O Ato Adicional:
• Feijó foi eleito em 1835 para o cargo de regente; encontrou o país mergulhado em revoltas.
A cabanagem (Pará:1834-1840)
• Em 1835, Bento Gonçalves, líder gaúcho, iniciou a rebelião obtendo grandes vitórias contra o
exército imperial.
• O movimento se estendeu até Santa Catarina, onde foi proclamada a República Juliana.
• Em 1839, o famoso revolucionário italiano, Garibaldi, tomou parte nos combates contra o
governo imperial.
• Depois de algumas vitórias importantes, Duque de Caxias conseguiu um acordo de paz com
os chefes farroupilhas.
• A situação foi aproveitada pelos criollos para abolirem várias leis colonialistas.
• Líderes como Saint Mar n e Simón Bolívar aboliram a escravidão, garan ndo apoio popular
para o movimento de independência.
Um sonho desfeito:
A herança colonial
O movimento operário
• A quebra de máquinas foi uma das primeiras manifestações contra a exploração capitalista, o
ludismo. As máquinas eram responsabilizadas pelo desemprego e pela miséria.
• Ob veram jornada de oito horas para menores e a inspeção do Estado nas fábricas
(1833).
• Vítor Emanuel II, rei da Sardenha e do Piemonte, incumbiu o seu ministro Cavour de
arquitetar um plano para unificar a Itália.
• A ação militar sob o comando de Garibaldi foi fundamental para a unificação italiana.
• Em 1834 a Prússia havia ins tuído o Zoll-verein - a unificação alfandegária de alguns estados
alemães, que excluía a Áustria.
• Para incluir os estados do sul, Bismark provocou guerra com a França (1870). A França foi
derrotada e Bismark criou o Reich Alemão (império).
• A derrota para a Alemanha levou à queda de Napoleão III, sendo proclamada a república
na França.
• Indignados com a rendição da França à Alemanha, o povo parisiense se revoltou e ins tuiu o
governo da Comuna (1871), de caracterís cas socialistas.
O segundo Reinado
• O Segundo Reinado foi de estabilidade polí ca e desenvolvimento econômico. Expansão da
lavoura cafeeira.
História
de nha a hegemonia.
O parlamentarismo brasileiro:
• O caso foi levado ao arbitramento internacional, e a decisão foi favorável ao Brasil, mas os
ingleses não aceitaram.
• O Brasil não se entendia com a Inglaterra no que tange ao comércio de escravos desde a
chegada da Corte portuguesa.
• Esse problema só foi resolvido com a aprovação da Lei Eusébio de Queiroz, que proibia o
tráfico negreiro.
A guerra do Paraguai
• O modelo de organização de economia paraguaia era muito diferente dos demais países
la no-americanos: mercado interno, protecionismo.
• Tropas paraguaias entravam na Argen na em apoio aos blancos uruguaios, dando início à
guerra.
• Sob a promessa de alforriar escravos, o Brasil contou com grande número de negros nas suas
tropas.
Consequências da guerra:
• O Paraguai se transformou numa das regiões mais pobres do mundo, além de sua população
ter decrescido.
• O Brasil aumentou sua dívida externa e fortaleceu o Exército Nacional e a sua influência
polí ca.
• Desde 1810 o Brasil estava comprome do com a ex nção do tráfico negreiro, e o não
cumprimento desse compromisso desencadeou uma série de pressões da Inglaterra.
• As ferrovias ofereceram a possibilidade de novos inves mentos lucra vos e permi ram a
superação da crise.
• Inglaterra, França, Estados Unidos e Alemanha controlavam juntos 80% do capital do planeta,
após a Segunda Revolução Industrial.
do norte.
• O norte era industrializado, empregava mão de obra livre e havia o predomínio da pequena
propriedade.
e abolicionistas.
alianças, logo o conflito se ampliou, com a entrada da Rússia, do Império Alemão, da Inglaterra
e da França.
O desenrolar da guerra:
• Em 1915 a Itália, que havia abandonado a Tríplice Aliança, declarou guerra à Alemanha e à
Áustria.
• Com o afundamento de navios dos Estados Unidos por submarinos alemães, os norte-
americanos entraram no conflito a favor da Entente.
Russa de 1917).
A revolução Russa
• Rússia czarista: monarquia absoluta, sociedade estamental, economia predominantemente
agrária, mão de obra servil, união entre Estado e Igreja. An go Regime no século XX.
• O Exército era outro foco republicano. Os militares estavam fortalecidos pela vitória na
Guerra do Paraguai e se inspiravam no posi vismo de Augusto Comte.
• O imperador apoiava a maçonaria, entrando em conflito com a Igreja, descontente com sua
submissão ao Estado.
• Em 1891 foi promulgada a Cons tuição Republicana, baseada na Cons tuição dos Estados
Unidos.
• Deodoro foi eleito presidente da República e o marechal Floriano Peixoto foi eleito vice-
presidente, sendo de chapa oposta.
• Foi lançado o salvacionismo, com o intuito de frear os abusos de poder das oligarquias nos
estados, por meio da intervenção de militares.
• O café atraiu mão de obra estrangeira e permi u a acumulação de capitais, o que possibilitou
o início da industrialização brasileira.
Cacau e borracha
• A borracha, no norte, também foi favorecida pelo mercado internacional, com a criação da
indústria automobilís ca.
Urbanização e modernização
Oswaldo Cruz.
A revolta da vacina
• Em nome da salubridade no Rio de Janeiro, cor ços foram demolidos, desalojando milhares
de pessoas no Rio de Janeiro.
A guerra de canudos
1870.
• Foram adotadas medidas altamente coerci vas contra o movimento, que passou a ser
tratado como "caso de polícia".
• Aação organizada da massa operária era vista pelo patronato como uma ameaça ao poder
cons tuído.
O tenen smo
• Além dos operários, havia outros grupos de oposição ao poder dos cafeicultores: classe
média, militares, burguesia industrial etc.
• O governo de Epitácio Pessoa ameaçava cortar subsídios à valorização do café. Sofria também
oposição dos militares por ter se oposto ao aumento de soldos.
• O Rio Grande do Sul entrou em guerra civil, mobilizando o governo federal para o
apaziguamento.
• Em finais de 1923, no Rio Grande do Sul, estourou outro movimento tenen sta.
• O comando tenen sta marchou em direção ao Paraná e encontrou uma coluna de rebeldes
vinda do sul, começando a coluna prestes, liderada pelo Capitão Luís Carlos Prestes (que mais
tarde, se declarou comunista).
- an comunismo;
Alemanha
• A Alemanha foi o país mais afetado pela guer-ra, tendo assinado rendição incondicional e o
humilhante Tratado de Versalhes.
Russa.
• Em 1920, Adolf Hitler fundou o Par do Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães;
o Par do Nazista.
• Hitler tentou desfechar um golpe na Alema-nha, mas fracassou e acabou sendo preso.
• Em 1924, o país iniciou uma fase de recuperação econômica, favorecida pela ajuda financeira
dos Estados Unidos.
• Quando a bolsa de Nova York quebrou, os efeitos sobre a Alemanha foram mais desastrosos
do que em qualquer outro país da Europa.
O Fascismo ibérico
Espanha
• Em julho de 1941, após a dominação dos Balcãs, os nazistas iniciaram a invasão da União
Sovié ca.
• No Oriente, o Japão man nha uma polí ca expansionista, entrando em guerra com a China.
• O ano de 1942 foi marcado por sucessivas derrotas das forças do Eixo, tanto na Europa como
no Pacífico.
Mussolini acabou preso e executado pelos italianos que lutavam contra o fascismo.
• No Pacífico, a guerra se prolongou até agos-to, quando os americanos lançaram duas bombas
atômicas sobre o Japão (Hiroshima e Nagasaki).
• O Brasil, sob o governo de Getúlio Vargas, enviou a Força Expedicionária Brasileira (FEB) para
combater os nazistas na Itália.
• A Cons tuição de 1934 previa eleições diretas para todos os cargos, mas Vargas foi eleito
presidente da República pelo Congresso Nacional, com mandato até 1938.
• Em 1935, Luís Carlos Prestes organizou um levante armado para depor Vargas e instaurar um
governo socialista no Brasil;
• Ar culava-se um golpe para a permanência de Vargas no poder. A jus fica va para o golpe foi
o Plano Cohen, plano comunista para tomar o poder. Era falso.
• Em 10 de novembro de 1937, Vargas fechou o Congresso Nacional e ins tuiu o Estado Novo,
de caráter autoritário.
A polí ca econômica
• A indústria foi o setor que mais se expandiu, bem como o setor de energia.
Estados Unidos.
Brasil.
• O Estado Novo valeu-se também de uma bem montada máquina de propaganda, o DIP.
Voz do Brasil permi a ao governo difundir as mensagens do seu interesse em todo o território
nacional
• A oposição se tornava cada vez mais sistemá ca e virulenta, sempre liderada pela UDN de
Carlos Lacerda. As pressões contra o governo Vargas foram imensas (1953).
Dessa forma, as pressões contra o governo de Vargas faziam parte de uma estratégia do grande
capital para combater governos e par dos com projetos nacionalistas.
• As condições para o golpe surgiram em 1954. Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal do
presidente, organizou um plano para eliminar Lacerda, que malogrou.
• Força Aérea, UDN e outros setores civis e militares pediam a renúncia do presidente,
responsabilizado pelo atentado.
• A aliança entre PTB e PSD elegeu Juscelino Kubitschek para presidente do Brasil. A UDN
conspirou contra as eleições e contra a posse de JK.
50 anos em 5.
• Jânio Quadros. candidato pela UDN, venceu as eleições de 1960, prometendo moralizar a
administração pública e conter o "descalabro financeiro" do governo anterior.
• Foram cassados os direitos polí cos dos três úl mos presidentes: Jânio Quadros, João
Goulart e Juscelino Kubitschek, entre outros polí cos contrários ao golpe.
Nacional de Informações.
• Em 1965, foi decretado o AI-2, que ex nguiu os par dos polí cos anteriores ao golpe,
criando dois par dos: Arena (Aliança Renovadora Nacional), governista, e MDB (Movimento
Democrá co Brasileiro), a oposição.
• O Congresso Nacional foi fechado e os polí cos inconvenientes ao regime foram cassados.
• A Lei de Segurança Nacional impedia o retorno dos an gos polí cos que formavam a Frente
Ampla.
• Em janeiro de 1967, foi promulgada pelo Congresso Nacional (reaberto) uma nova
cons tuição. Foi eleito indiretamente o novo presidente - Costa e Silva.
• Foi morto pela polícia do Rio de Janeiro o estudante Edson Luís, durante uma manifestação
oposicionista. Mobilizou-se uma onda de protestos na an ga capital da República, envolvendo
estudantes, polí cos do MDB, Igreja e líderes operários.
• Em 13 de dezembro de 1968, foi decretado o AI-5, fechando o Congresso, cassando polí cos
do MDB e censurando os meios de comunicação.
• A Junta Militar, que subs tuiu Costa e Silva em 1969, fortaleceu ainda mais o Estado, por
meio da Emenda Cons tucional n° 21.
• Foi criada a pena de morte e indicou-se o novo presidente - Emílio Garrastazu Médici.
• Aação conjunta das Forças Armadas e da polícia desmantelou a esquerda armada, por meio
de tortura, mortes e prisões arbitrárias.
• Castello Branco havia ins tuído o Plano de Ação Econômica de Governo, com o intuito de
conter a inflação.
• O Brasil tomou vultosos emprés mos. O capital estrangeiro entrou em massa no país.
• O Produto Interno Bruto do Brasil cresceu e a inflação se manteve baixa; era o chamado
Milagre Brasileiro, que se fundamentava na produção industrial.
A Nova República
• Tancredo Neves faleceu, deixando o poder para José Sarney. Criou-se uma nova moeda, o
cruzado, e foram congelados os preços e salários por um ano.
• A Cons tuição de 1988 ampliou os direitos sociais e polí cos do cidadão, tendo sido votada e
aprovada.
• Fernando Collor de Mello e Lula disputaram o segundo turno das eleições de 1989, vencido
pelo primeiro.
• Em 1992, foi inves gado e incriminado por corrupção, sofrendo processo de impeachment e
afastado da Presidência da República.
• Assumiu o poder seu vice, Itamar Franco, que nomeou Fernando Henrique Cardoso como
Ministro da Fazenda. FHC foi autor do Plano Real, criou uma nova moeda e conteve a inflação
no Brasil.
• Em 2002 foi eleito Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, reeleito em 2006.
O Mercosul
• O Mercosul - Mercado Comum do Sul - foi criado em 1990, com Brasil, Paraguai, Uruguai e
Argen na criando uma zona de livre comércio.
• O governo FHC teve como prioridades manter a estabilidade da moeda, o Real, o equilíbrio
fiscal e a confiança dos inves dores estrangeiros.
• O crescimento da violência nos grandes centros urbanos está ligado aos dados de pobreza e
deficiência da educação.
• Em seu novo mandato, FHC manteve seu plano de governo e a mesma polí ca eco-nômica.
• Eleito em 2002, Lula manteve a mesma polí ca fiscal e monetária do governo anterior.
• Em 1949, a União Sovié ca explodiu a primeira bomba atômica, se igualando aos Estados
Unidos. A corrida armamen sta havia se iniciado, caracterizando a Guerra Fria.
• Enquanto durou a guerra contra o Eixo, os Aliados conseguiram manter relações de amizade
e cooperação.
Anunciava-se a Guerra Fria, ou conflito polí co-ideológico travado entre Estados Unidos e
União Sovié ca.
A descolonização
• A elite europeizada, que conduziu a luta pela independência, teve dificuldades em resolver
esses problemas internos.
• O processo de descolonização se complicava ainda mais com a Guerra Fria. Não raro a luta
contra o colonizador era seguida de uma prolongada guerra civil pelo poder, após a
independência.
A revolução chinesa
• A Indochina era uma zona colonial fran-cesa, tendo sido ocupada pelos japoneses durante a
Segunda Guerra Mundial. A luta contra os invasores assumiu um caráter an colonial.
• O movimento de libertação do Vietnã (In-dochina), liderado por Ho Chi Min, havia ins tuído a
República Popular do Vietnã (socialista) no norte do país.
• Em 1973, os Estados Unidos re raram suas tropas do Vietnã, que se unificou sob um governo
comunista.
O nascimento de Israel
• O nascimento do Estado de Israel não pode ser considerado como resultado de uma luta
an colonial, embora tenha ocorrido no contexto da descolonização.
• A Pales na era habitada por uma população de maioria árabe, mas muitos colonos judeus já
haviam adquirido terras. O Estado de Israel foi fundado formalmente em 1948.
• Eclodiu a guerra entre árabes e judeus pela posse do território. A rápida vitória dos judeus
provocou a diáspora do povo Pales no.
• A par r de 1950, com a Lei do Retorno, aumentou a imigração de judeus para Israel.
• O uso do terrorismo como arma polí ca contribuiu para aumentar a tensão na região.
Atentados levados a cabo por radicais pales nos e sangrentas retaliações das forças
israelenses se repetem.
A América La na
• Em 1985, com a morte de Tchernenko, Mikail Gorbatchov, assumiu o poder, e implementou a
glasnost (transparência) e a perestroika (reconstrução) - dois princípios básicos das reformas
propostas pelo novo líder.
• Em março de 1989, o povo sovié co escolheu parte do Congresso nas primeiras eleições em
que se apresentaram candidatos não comunistas.
O fim da Europa socialista
• Os países influenciados pela União Sovié ca chegavam a um impasse polí co, social e
econômico.
• Simbolicamente, a Guerra Fria chegou ao fim quando o Muro de Berlim foi aberto no dia 9 de
novembro de 1989.
O neoliberalismo e a globalização
A Inglaterra
• A aplicação de polí cas monetaristas e recessivas foi a saída para a crise que o capitalismo
vivenciou em fins dos anos 70. Essas polí cas foram tomadas por Margareth Tha-tcher, líder do
Par do Conservador inglês, indicada para o cargo de primeira-ministra da Inglaterra, em maio
de 1979.
•Embora os trabalhistas tenham chegado ao poder, não tomaram medidas alterna vas ao
modelo neoliberal.
Os Estados Unidos
• Em 1981, Ronald Reagan assumiu a presidência do país, conduzindo uma polí ca econômica
semelhante à do modelo neoliberal inglês.
• O país experimentou intenso crescimento até o início da década de 1990, quando ocorreu
sua unificação com a Alemanha
Oriental.
• O Japão passou por reformas democrá cas no pós-guerra e iniciou um período de arrancada
em sua economia.
• Um dos fatores desse processo foi a Guerra da Coreia, já que o Japão abastecia as tropas
americanas envolvidas no conflito.
• Em 1972, o Produto Interno Bruto do Japão já era o segundo no ranking das economias
capitalistas mundiais.
• Os gres asiá cos cons tuem um polo de desenvolvimento industrial importante. São eles
Hong Kong, Taiwan, Cingapura, Malásia e Coreia do Sul. Formaram a Associação de Cooperação
Econômica da Ásia e do Pacífico.
mercados ocidentais.
• A Comunidade Econômica Europeia (CEE) foi ins tuída em 1957 pelos Tratados de Roma, com
o obje vo de criar um mercado comum na Europa, com a eliminação gradual das barreiras
alfandegárias.
Portugal e Grécia.
• Em 1993 entrou em vigor o Tratado de Maastri-cht, com a formação da União Europeia (UE).
• Por esse tratado, configurou-se na Europa um espaço sem fronteiras internas, com livre
trânsito de mercadorias, pessoas, serviços e capitais.
• A integração deu um passo decisivo em 2002, com a adoção de uma moeda única, o euro.
Cerca de nove em cada dez desses jovens vivem em países em desenvolvimento (na verdade
um eufemismo para dizer pobre). Um bilhão dessas pessoas precisarão de emprego na próxima
década. Sessenta por cento delas vivem na Ásia e quinze por cento na África. Na verdade não
há muita opção: "dignidade ou desespero, trabalho ou inanição"
Essa contradição foi acentuada pela globalização da economia, que colocou os países pobres
diante de um dilema aparentemente insolúvel.
Internamente, em países como o Brasil, a Índia e a China, criam-se também enormes tensões
sociais devido a uma nova desigualdade criada pela globalização. Setores econômicos,
profissionais e culturais estão afinados com o novo mundo globalizado, estando integrados a
ele em termos de consumo, conhecimento, renda e cultura. Mas uma imensa massa, embora
envolvida pela globalização, não consegue se integrar a esse "admirável mundo novo". Te-mos,
assim, os cidadãos do mundo, formando uma verdadeira elite, e uma enorme massa de
excluídos. A desigualdade mundial entre países ricos e pobres se reproduz internamente nos
chamados "países emergentes".