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TEXTO 2
Título: EDUCAÇÃO NA ANTIGUIDADE: a Paidéia e a formação do homem
grego1
INTRODUÇÃO
Você deve estar se perguntando: por que devo estudar a educação na
Antiguidade grega? A resposta é simples, porque este povo foi de marcante
influência para a educação e civilização ocidental. Podemos dizer que o que
denominamos “Educação”, no Ocidente, tem sua origem na Grécia e que, com os
gregos nasceu a figura do docente.
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Texto em versão preliminar sendo produzido como aula 4 para compor o Caderno Didático da disciplina
História da Educação do curso de Licenciatura em Pedagogia na modalidade a distância da
UNIRIO/UAB/CEDERJ. Deverá ser usado única e exclusivamente para as aulas de História da Educação,
não devendo ser disponibilizado de nenhuma forma para outro fim sem minha prévia autorização.
Você imaginava que a Grécia antiga era importante assim para a educação
atual? Se já tinha alguma noção sobre esse assunto, esse texto contribuirá com
novas e detalhadas informações, e se nem imaginava, melhor ainda! Vai
aprender ainda mais. Então, convido você para essa viagem que faremos juntos
no tempo para conhecer primeiramente o povo grego em sua origem, e o seu
legado para a educação hoje.
Você já viu algum filme sobre a antiguidade grega? A filmografia é farta de heróis
gregos. Se você já viu algum desses filmes, como “Tróia” e “Helena de Tróia”,
como verá mais adiante, talvez você já saiba, que da cidade de Micenas, no
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início do século XII a. C. partiram Agamêmnon (que governava Micenas), Aquiles
e Ulisses para conquistar Tróia, no litoral da Ásia Menor. A civilização micênica
reúne vários povos desde o segundo milênio a. C., entre eles os aqueus, que
eram naturais ou habitantes da Acaia, região da Grécia antiga, e se
estabeleceram com um regime de comunidade primitiva.
No final do século XII a. C, a Grécia é invadida pelos bárbaros dórios, com isso,
muitos aqueus fugiram para a Ásia Menor, onde fundaram colônias que mais
tarde prosperaram pelo comércio. Neste período a escrita já existia, restrita aos
escribas, porém desapareceu com a invasão dórica e ressurgiu somente por
volta do século VIII a.C., por influência do alfabeto fenício.
Figura 2.3 Escriba egípcio. ?
Fonte: Por GD-EG-Louxor-126.JPG/800px
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/0/0a/
INÍCIO DO VERBETE
Escriba - Homem culto, que domina as letras, cultiva o poder e cumpre o dever de
obediência a seu soberano, expressa a imagem de homem ideal na civilização egípcia.
Respeitado, era o modelo ideal a ser seguido pelos jovens que desejavam o respeito e o
poder. Era visto como um sábio que podia ler as escrituras antigas e que escrevia para o
rei, podendo por isso instruir e guiar seus superiores. O escriba constituía uma minoria
destinada a exercer as funções para o Estado e que, por isso, gozava de condição
privilegiada.
FIM DO VERBETE
É por volta dos séculos IX ou VIII a.C. que teria vivido Homero. Nos tempos
homéricos (séculos XII a VIII a.C), as principais ocupações eram a agricultura e o
pastoreio.
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INICIO DO BOXE EXPLICATIVO
INICIO DO VERBETE
Aedo e rapsodo
Aedos na Grécia antiga era o poeta que recitava ou cantava suas composições religiosas
ou épicas acompanhando-se à lira. Rapsodo era o cantor ambulante de rapsódia, que
pode ser entendida como cada um dos livros de Homero ou trecho de uma composição
poética.
FIM DO VERBETE
A obra Ilíada que trata da tomada de Tróia pelos gregos e tem como principal
personagem Aquiles, e a Odisséia que relata o retorno de Ulisses após a Guerra
de Tróia são duas epopéias atribuídas a Homero, que provavelmente as teria
redigido por volta do século VIII a. C.
Guerra de Tróia
Conforme o Dicionário da civilização grega, de Claude Mossé, a Guerra de Tróia tem
como principais protagonistas, os gregos Agamêmnon, Menelau, Ulisses, Ájax e Aquiles
e os troianos Heitor, Enéias, Páris e Príamo e tem origem nos dois poemas atribuídos a
Homero: a Ilíada e a Odisséia. Porém, a Ilíada e a Odisséia não relatam especificamente
a Guerra de Tróia, acontecimento ainda não comprovado historicamente. A Ilíada narra
os poucos dias que separam a cólera de Aquiles da morte de Heitor, principal guerreiro
troiano, morto por Aquiles quando já havia mais de dez anos que os gregos sitiavam
Tróia. Já a Odisséia narra o regresso de Ulisses, após a tomada de Tróia, a sua pátria, a
ilha de Ítaca.
Figura 2.5 A queda de Tróia, por Johann Georg Trautmann (1713–1769). Da coleção dos
granduques of Baden, Karlsruhe.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Il%C3%ADada [fonte da imagem e não do texto]
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INICIO DO BOXE MULTIMIDIA
Para saber mais sobre a Guerra de Tróia, aconselhamos que você veja os filmes “Helena
de Tróia” (John Kent Harrison, 2003) e “Tróia” (Wolfgang Petersen, 2004).
Em “Helena de Tróia”, a bela Helena é o centro de uma das maiores histórias de amor de
todos os tempos. Raptada por Páris, líder dos troianos, Helena se torna o pivô de uma
batalha entre duas grandes civilizações - Tróia e Esparta - que duraria quase uma
década.
De forma semelhante, em “Tróia”, vemos que Páris provoca uma guerra ao afastar
Helena de seu marido, Menelau. Tem início então uma sangrenta batalha, que dura mais
de uma década. A esperança de Príamo, rei de Tróia, em vencer a guerra está nas mãos
de Aquiles, o maior herói da Grécia, e de seu filho Heitor.
INICIO DO VERBETE
Mítica - dos mitos ou da natureza deles.
FIM DO VERBETE
FIM DO VERBETE
Figura 2.6 Aquiles na corte do rei Nicomedes, estátua em mármore (240 d.C.).
Fonte: Por Lycomedes LouvreMa2120.jpg/420px
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/10/
Segundo esse ideal educativo a criança nobre permanece em casa até os sete
anos, quando é então enviada aos palácios de outros nobres para aprender,
como escudeiro, o ideal cavalheiresco; também podem ser contratados
preceptores para dar formação integral, formação baseada no afeto e no
exemplo. (ARANHA, 2006).
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2.2 Período arcaico (séculos VIII a VI a. C)
No final desse período, lutas sociais denunciam uma crise social e política
resultante do conflito entre a aristocracia rural e os setores populares, estes
representados pelos comerciantes em ascensão. Legisladores como Drácon,
Sólon e Clístenes instituem a lei escrita. As reformas de Sólon favorecem o
acesso dos comerciantes ao poder e as de Clístenes no final do século VI a. C.
dão condições para o nascimento de uma nova ordem política, que é a
democracia. (Aranha, 2006). Essa nova ordem dá origem ao “cidadão da pólis”,
figura inexistente no mundo coletivista tribal.
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Figura 2.9 Parthenon, em Atenas, Grécia
Fonte: Por Parthenon from west.jpg/800px
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/ad/
O ócio digno era para aqueles que não precisavam cuidar da própria existência.
Porém, você não deve confundir isso com o não fazer nada. Pensar, guerrear e
governar eram ocupações nobres. As atividades artesanais eram realizadas pelo
braço escravo que desta forma “liberta” o cidadão para se dedicar às funções
teóricas, políticas e de lazer, consideradas mais dignas. Assim. A palavra grega
para escola – scholé significa inicialmente “o lugar do ócio.”
Alexandre o grande era filho do rei Filipe II, e foi uma das personalidades mais
fascinantes da história, responsável pela construção de um dos maiores impérios que já
existiu. Sua inteligência e gênio estratégico se tornaram lendários. Alguns de seus
contemporâneos chegaram a supor que ele fosse filho de Zeus, o líder dos deuses do
Olimpo. Porém, Alexandre não era um deus, mas apenas um homem com qualidades
excepcionais.
Com a morte do pai, Alexandre, que tinha vinte anos, se tornou o novo rei da Macedônia.
Mas antes de se tornar rei, o jovem Alexandre já tinha experiência política e militar.
Alexandre também era culto e sofisticado. Ele adquiriu uma sólida formação cultural
graças às aulas que recebeu de Aristóteles, um dos maiores filósofos da Antiguidade. Foi
ele quem difundiu a cultura grega para outras partes da Macedônia, região onde nasceu,
e do mundo.
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Alexandre teve como mestre o filósofo Aristóteles, e com seu império divulga a
cultura grega. Por outro lado, a Grécia sofre a influência dos povos orientais.
Após sua a morte, em 323 a. C, o império se fragmenta. Por volta dos séculos II a
I a. C. os romanos se apropriam não só desses territórios, mas das expressões
culturais da civilização grega. Após a conquista romana, elementos da cultura
grega foram assimilados pelos romanos, o que se estendeu a outros povos por
meio da influência do Império Romano.
Até aqui você aprendeu sobre os períodos em que são divididas a civilização e
educação grega – homérico, arcaico, clássico e helenístico. Porém, deve estar
curioso para entender melhor sobre a Paidéia, título do texto. Então, vamos a ela
na nossa próxima seção!
3. O QUE É PAIDÉIA?
Você deve estar se perguntando, o que é a Paidéia? Até porque essa palavra
está no título da nossa aula! No período clássico, por volta do século V a. C. é
criada a palavra Paidéia, que de início significava apenas a criação dos meninos
(pais, paidós - criança). Posteriormente essa noção se ampliou, passando o
termo Paidéia a designar o processo de formação integral entre os gregos. Para
o helenista Werner Jaeger, no tempo democrático, o ideal educativo passa a ser
a formação do cidadão grego, adquirindo a palavra Paidéia nuances que a
tornam intraduzível.
INICIO DO BOXE EXPLICATIVO
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desenvolvimento do nível secundário, sendo ainda ampliada a função do “retor”,
ou mestre de retórica. Retórica é arte de falar bem.
Para você ficar por dentro, até aqui exploramos uma visão geral da educação
grega em quatro diferentes períodos históricos, e dentro do último período citado,
o período helenístico (séculos III a II a. C, conhecemos melhor sua educação,
que tinha como ideal a Paidéia, ou seja, uma educação geral dos gregos que
incluía conhecimentos exigidos para a formação do homem culto. Agora, vamos
nos aprofundar melhor em como acontecia a educação nas duas das principais
pólis gregas que se desenvolviam no período helenístico. Vamos lá?!
Vamos sistematizar? Como você já sabe, as pólis gregas eram autônomas, não
constituíam uma unidade política, portanto suas práticas educativas podiam
variar. Para que você as conheça melhor, agora vamos apresentar as práticas
educativas em duas Cidades-estado: Esparta – a cidade militarizada e Atenas –
cidade iniciadora do ideal democrático; dois modelos diferentes de educação. O
primeiro modelo baseado no estatismo e no conformismo, o segundo baseado na
concepção de Paidéia. Lucrecia Stringhetta Mello, quanto à diferença entre
ambas, assim se pronuncia:
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Você poderá identificar na educação grega alguns elementos de nossa educação
e pedagogia, mas também poderá estranhar alguns valores e práticas
pedagógicas desse povo grego. Mas lembre-se que estamos falando de uma
civilização com sua cultura determinada por um espaço e tempo histórico
específico.
Reforma de Licurgo
Essa reforma, realizada pelo legislador Licurgo por volta do século IX a. C.,
distribuiu terras de forma equitativa entre nove mil famílias, assim como os
instrumentos de cultivo. Com o tempo, surgiu uma oligarquia que concentrou
apenas em suas mãos poder e terras, tirando-as dessas famílias. (MELLO, 2006)
FIM DO BOXE EXPLICATIVO
Era costume pais abandonarem os filhos deficientes físicos ou débeis porque não
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era interesse da família que a herança passasse para as mãos de um herdeiro
considerado incapaz. Essa prática era recomendada pelo Estado como uma
política de eugenia – prática de melhoramento da espécie – já que a criança não
apresentava condições de se constituir, por exemplo, como um futuro guerreiro
defensor desse Estado.
Neste Estado guerreiro, até os sete anos a criança permanecia com a família,
quando então era retirada para o que lhe proporcionava educação pública e
gratuita. O jovem espartano era criado em comunidades de acordo com a idade.
Como todos os gregos, os espartanos desenvolviam o estudo da música, canto e
dança coletiva. Até os 12 anos predominavam as atividades lúdicas, mas com o
tempo, aumentava o rigor da aprendizagem e a educação física se transformava
em treino militar severo. A aprendizagem incluía: suportar a fome, o frio, dormir
com desconforto para transformá-los em rijos soldados. A educação moral
valorizava a obediência, a aceitação dos castigos, o respeito aos mais velhos. O
espartano permanecia até os 45 anos no exército ativo e até os 60 na reserva.
Era comum fomentar as práticas de amor homossexual, assim se estreitava os
laços de companheirismo e se mantinha os soldados unidos.
INÍCIO DO BOXE MULTIMIDIA
Fonte: http://stelladauer.files.wordpress.com/2007/04/wallpaper_06.jpg
Se você se interessou em saber mais sobre os espartanos, veja o filme “300.”
(Zack Snyder, 2007). O rei Leônidas e seus 300 guerreiros de Esparta lutam até
a morte contra o gigantesco exército persa do rei Xerxes. O sacrifício e a
dedicação destes homens valentes uniu toda a Grécia no combate contra o
inimigo persa. Que tal essa sessão?
FIM DO BOXE MULTIMIDIA
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Em vários textos sobre a educação grega, há uma concordância – se a Grécia
clássica pode ser considerada o berço da Pedagogia, Atenas foi a “escola de
toda a Grécia”. Sua concepção de Estado permite a emergência do cidadão
participante da pólis. Ao lado da educação física, a educação intelectual assume
grande importância.
INICIO DO VERBETE
Gineceu - Parte da casa onde as mulheres se dedicavam aos afazeres
domésticos, atividades consideradas pouco importantes em um mundo
predominantemente masculino.
FIM DO VERBETE
INICIO DO VERBETE
Pedagogo - paidagogos - significa literalmente aquele que conduz a criança
(agogôs - que conduz), no caso o escravo que acompanha a criança à escola.
Com o tempo, o sentido se amplia para designar toda teoria da educação, a
(Pedagogia).
FIM DO VERBETE
INICIO DO VERBETE
Palestra - de “palaistra”, “lugar onde se luta”; “palaio”, “eu luto”, onde se pratica
exercícios físicos.
FIM DO VERBETE
INICIO DO VERBETE
Pedótriba (Paidotriba). Em grego, castigador de crianças.
FIM DO VERBETE
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INICIO DO BOXE EXPLICATIVO
Educação musical - Os gregos eram amantes da música (a arte das musas) de
significado amplo, abrangendo a educação artística em geral. A dança é
expressão abrangente que inclui exercício físico e a música.
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INICIO DO VERBETE
Gramático ou didáscalo - O gramático (“grammata”, literalmente “letra”),
também chamado didáscalo (“didasko”, “eu ensino”),
FIM DO VERBETE
INICIO DO VERBETE
Tabuinhas enceradas
Tabuinhas de madeira recobertas de cera usadas por gregos e romanos para
gravar as letras que podiam depois ser apagadas.
FIM DO VERBETE
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a) Os sofistas são os criadores da educação intelectual. Esta educação se
tornará independente da educação física e musical, predominantes nos
ginásios.
b) Ampliam a noção de paidéia: de simples educação da criança passa a ter
significado mais abrangente, estendendo-se à contínua formação do
adulto.
c) Sistematizaram o ensino, por terem formado um currículo de estudos
composto por gramática, retórica e dialética. E por influência dos
pitagóricos, desenvolveram a aritmética, geometria, astronomia e música,
constituindo a tradicional divisão das sete artes liberais.
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INICIO DO BOXE EXPLICATIVO
Platão
Figura 2.21 Platão – filósofo grego
Fonte: Por Platon-2.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/79/
INICIO DO VERBETE
Utopia
Etimologicamente, “utopia” significa “em nenhum lugar” (do grego, “ou-topos”).
FIM DO VERBETE
Aristóteles, assim como Platão, entendia que cada um tinha o seu lugar na
sociedade e que uma sociedade fundada no trabalho escravo não podia
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assegurar cultura para todos. Antecipou os tempos modernos profetizando que
“Quando os teares funcionarem sozinhos e as cítaras tocarem por si mesmas,
então já não necessitaremos de escravos, nem de patrões de escravos” (In.
PONCE, 1998, p.59)
5. Para finalizar
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INICIO DO BOXE DE ATENÇÃO
Caso você ainda não conheça o significado de algumas palavras que estamos usando
aqui, procure um dicionário e não tenha vergonha de consultá-lo. Ele é sempre uma
grande ajuda.
Papiro - Na Grécia, por volta do século VI a. C., era utilizado o rolo de papiro,
também conhecido por byblos (daí o nome bíblion - livro). O papiro é uma planta
do vale do Nilo, com que os egípcios fabricavam uma tira comprida de mais ou
menos 40 centímetros de altura e cerca de seis a nove metros de comprimento.
Sobre ela escrevia-se com uma pena de junco fino em colunas sucessivas na
direção em que era enrolada (sua maior dimensão). Não se deixavam espaços
entre as palavras, nem se usavam sinais de pontuação. No século III a. C. é
desenvolvido outro material para a escrita, o pergaminho (da cidade de Pérgamo,
na Ásia Menor), de pele de animal.
FIM DO BOXE EXPLICATIVO
Na Mesopotâmia, a escrita cuneiforme (inscrições em forma de cunha) também
era pictográfica. Mais tarde, a ideográfica e depois o sinal fonético.
RESUMO
Nesta aula tratamos da educação na antiguidade grega desde os tempos
homéricos até ao período helenístico. Vimos que no mundo grego da Paidéia a
virtude (areté) e o pensar são imprescindíveis à formação do homem grego, do
cidadão da polis, sendo assim, a maior virtude é o saber. Os homens devem ser
educados para transformarem-se em cidadãos e também para defender, legislar
e governar a pólis. Destacamos a discussão em torno da definição de paidéia; a
educação e pedagogia em duas cidades-estado (pólis): Esparta e Atenas,
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considerando diferenças e semelhanças; as contribuições de sofistas e filósofos
para a educação. Por fim, trouxemos algumas informações sobre a educação dos
povos orientais devido ao contato com os gregos.
REFERÊNCIAS
LEITURAS RECOMENDADAS
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