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UNIVERSIDADE ESTADUAL

DE MARINGÁ

CAPITALISMO
COMERCIAL:
Séc. XV à XVIII
............................................................................

Apresentado por: Alex, Andressa, Danielle, Hugo, Kelly, Larissa, Rita


Turma: 31
Disciplina: Psicologia no contexto do trabalho
Sumário da
Apresentação
1. Capitalismo
1.1 Definição
1.2 Origem
1.3 Fases
1.4 Contexto Histórico
1.5 Mercantilismo
1.6 Moeda
Sumário da
Apresentação
2. Capitalismo Comercial
2.1 Conceito
2.2 Divisão de classes
2.3 Meios de produção
2.4 Comercialização
2.5 Industrialização
Capitalismo
1.1 DEFINIÇÃO
Consiste em um sistema econômico. Sendo essa a forma organizada que a
estrutura econômica de uma sociedade assume.
● Propriedade - Privada/Particular
● Gestão da economia - Empresas organizadas
● Objetivo – Lucro
Produção e consumo - Grande escala
● Processo de circulação da economia - Livre jogo da oferta e
demanda dos mercados
● Desenvolvimento tecnológico - Acumulação de capital
● Divisão de Trabalho - Trabalhadores juridicamente livres e proprietários
Capitalismo
1.2 ORIGEM
O capitalismo teve origem na Europa, entre os séculos XIII e XIV, com o
renascimento urbano e comercial e o surgimento de uma nova classe social - a
burguesia, a qual se dedicava ao comércio e a atividade financeira.
Capitalismo
1.3 FASES

O capitalismo possui 3 fases, sendo elas:

● Capitalismo Comercial

● Capitalismo Industrial

● Capitalismo Financeiro
Capitalismo
1.4 CONTEXTO HISTÓRICO
A partir do século XI ocorreram mudanças significativas para o processo de
transição entre o Feudalismo e o capitalismo:

● Revolução comercial

● Surgimento da burguesia

● Contração de relações assalariadas


Capitalismo
1.5 MERCANTILISMO

O nome mercantilismo se dá porque o principal fator que descreve é o


comércio e as trocas de mercadorias onde o principal objetivo era comprar a
mercadoria e vender ela posteriormente com lucro, essa troca aconteceu por
muito tempo como uma herança do feudalismo através do escambo e de
moedas mercadorias até o ressurgimento de uma moeda. (GAVA, 2020)
Capitalismo
1.6 MOEDA
A moeda encerra uma relação ternária, onde dois agentes resolvem buscar
sua satisfação relegando a um terceiro, a moeda, a solução do conflito.
Diferentemente do escambo, troca primitiva, onde se dá uma relação binária,
trocam-se somente mercadorias com valor de uso, valor útil para cada sujeito
(MARIO, 96).
Capitalismo
TRÊS FUNÇÕES DA MOEDA:

1- Unidade de conta:
Existe a necessidade de um indivíduo mensurar um valor relativo que cada
bem possui de acordo com diversos conceitos e econômicos, a moeda é algo
que possa ser trocado por um valor exato constituído por um terceiro, e para
isso ela precisa ter uma padronização do valor.
Capitalismo
TRÊS FUNÇÕES DA MOEDA:

2- Um meio de troca:
Algo que as pessoas confiem, na verdade uma moeda é confiança no valor
que ela possui propriamente dito já que muitas vezes o material que ela vem
não lastreia o valor que ela possui salvo o caso de você poder trocar por algo ou
ela ser de um material.

3- Reserva de valor:
Essa função de preservar a capacidade de se adquirir um bem ou serviço
mesmo que o tempo passe. (BANCO CENTRAL EUROPEU, 2023)
CAPITALIS
MO
COMERCI
Capitalismo Comercial
2.1 CONCEITO

O capitalismo comercial surgiu na idade moderna, entre os séculos XV e XVIII,


e teve como marco o desenvolvimento econômico entre os séculos XVI-XVIII,
como também a crise (Peste Negra) entre os séculos XIV-XV.
Neste momento o comércio era a principal atividade econômica da Europa e
ela foi crescendo resultando na necessidade de aumento nas produções,
principalmente a produção artesanal, com isso os artesãos mais ricos
começaram a comprar as oficinas dos artesãos mais pobres, e isso acabou
obrigando-os a se tornarem trabalhadores assalariados.
Capitalismo Comercial
2.1 CONCEITO

Nesta fase os comerciantes (burguesia) acumularam muitos capitais através


da ampliação no processo de comercialização, ocorreu nesta fase também a
expansão marítima, que foi o período das grandes navegações, dos
descobrimentos, das conquistas territoriais e também da escravização.
O capital se tornou a principal fonte de riqueza, porque ele era obtido e
acumulado por meio da ampliação do comercio, como também pela exploração
do ouro e da prata. Nesse período a economia funcionava sob a intervenção do
governo, pois a riqueza do país era determinada pela quantidade de pedras
preciosas que possuía.
Capitalismo Comercial
2.1 CONCEITO

O capitalismo comercial representou a fase de acumulação de capital por


meio do lucro obtido com o comércio, aumento do processo produtivo e
também por meio da exploração do trabalho do homem (assalariado e escravo).
Capitalismo Comercial
2.2 Divisão de classes

1
_______________________ 2
______________________ 3
_______________________

Nobreza Clero Camponeses/ Servos


Capitalismo Comercial
2.2 Divisão de classes

4
_______________________

Burguesia
Capitalismo Comercial
NOBREZA

Senhores Feudais Cavaleiros


Proprietários de castelos e terras, Eram lideres e responsáveis pelo
eram os líderes da nobreza e exercito, protegia os feudos e
exerciam forte influência na política castelos, as vezes recebiam terras
e economia da época. em forma de agradecimento
Capitalismo Comercial
CLERO
Os padres e bispos da Igreja Católica
desempenhavam importante papel no
cotidiano das pessoas, provendo
serviços religiosos como missas,
confissões e batismos.
Prestavam serviço aos senhores
feudais, fazendo a contabilidade, os
registros de nascimentos, casamentos e
óbitos.
Capitalismo Comercial
CAMPONESES / SERVOS
O trabalho estava fundamentado na
servidão para ambos, mas com
diferença dos camponeses os servos
estavam presos à terra, caso fosse
vendida eles iriam junto. Ambos eram
subordinados a uma série de obrigações,
desde impostos e serviços.
Por outro lado, os senhores feudais
deveriam protegê-los em caso de
ataques.
Capitalismo Comercial
BURGUESIA
Originalmente, o termo
burguesia está associado ao
vocábulo “burgos”, como eram
chamadas as pequenas cidades
que surgiram com o
renascimento da atividade
comercial no fim da Idade Média.
Capitalismo Comercial
BURGUESIA
Nesses burgos haviam comerciantes de roupas, joias e especiarias,
banqueiros, industriais, artesãos, etc. que era a classe da burguesia.
Mas também era ocupado por ex camponeses expulsos dos feudos para viver
nesses centros urbanos, começou a desenvolver outras atividades como:
artesanato
A burguesia não era a classe dominante, mas estava longe de ser a classe
dominada.
Capitalismo Comercial
2.3 MEIOS DE PRODUÇÃO

• A crise do sistema feudal, no final do séc. XV, marca a transição dos meios de
produção;
• Ocorre um consideravelmente aumento da população nas cidades;
• Com a reestruturação urbana passa a surgir as oficinas e os primeiros
trabalhadores assalariados;
Capitalismo Comercial
2.3 MEIOS DE PRODUÇÃO

• O processo de produção do espaço urbano se acelera e as relações


econômicas se diversificam.
• A cidade mercantil passa a ter uma função mais produtiva;
• A arquitetura urbana molda-se com formatos mais modernos e diferentes;
• O Estado moderno se estabelece, dando por encerradas as relações feudais.
Capitalismo Comercial
2.4 COMERCIALIZAÇÃO

A expansão marítima europeia dos séculos XV e XVI e as atividades mercantis


inerentes a ela provocaram a difusão geográfica das praças de negócio e das
fontes fornecedoras de mercadorias, situadas na Ásia, África e América. A
complexidade dos novos negócios exigiu a reorganização do trato e das finanças
e impôs novas relações entre mercadores e as Coroas portuguesa e espanhola.
Capitalismo Comercial
2.4 COMERCIALIZAÇÃO
Uma nova dinâmica transcontinental formada por uma complexa
interconexão de rotas marítimas, terrestres e fluviais, Portugal firmou-se como o
grande centro das trocas. Lisboa era o principal porto pelo qual os bens e as
mercadorias chegavam à Europa.
Redes de comércio complexas e dispersas geograficamente atuavam nos mais
significativos e rentáveis segmentos de negócio do período. se organizavam em
grandes companhias de comércio, mantinham membros em praças estratégicas,
como os grandes centros europeus, asiáticos e coloniais, para assegurarem a
conexão e o perfeito entrosamento entre elas.
Capitalismo Comercial
2.5 INDUSTRIALIZAÇÃO

O pré-capitalismo permitiu o desenvolvimento do início do verdadeiro


capitalismo a fase industrial.
Os lucros obtidos com o comércio colonial eram muitos altos, permitindo o
acúmulo de capitais chamado de “acumulação primitiva de capitais”. Esse
capital financiou a Revolução Industrial.
A manufatura, a sociedade e o capitalismo passavam a ser industriais e a Grã-
Bretanha tornou-se o centro financeiro e a grande fábrica do mundo.
Capitalismo Comercial
2.5 INDUSTRIALIZAÇÃO

Houve a divisão entre capital e trabalho.


Os meios de produção e a propriedade privada se concentravam nas mãos de
poucas pessoas a burguesia.
A produção industrial tornou-se a maior fonte de lucro e o trabalho
assalariado passou a ser a relação típica do capitalismo.
Referências
CALAINHO, Daniela Buono. História medieval do Ocidente. Editora Vozes
Limitada, 2019.
BAUER, Adriana S.; RIBEIRO, Rodrigo V.; CAMPOS, Cláudia R P.; História
medieval. [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2020. E-book. ISBN 9786581492106.
Disponível em: https://app.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786581492106/.
Acesso em: 20 jul. 2023
BONIN, Evaldo. CONSEQUÊNCI.AS DA MODERNIZAÇÃO AGRÍCOLA NA
AGRICULTURA FAMILIAR. Secretária da Educação. Disponível em
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/
producoes_pde/2010/2010_unioeste_geo_pdp_evaldo_bonin.pdf>. Acesso em:
22/07/2023.
Referências
CESAD. O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA COMERCIAL E MANUFATUREIRO
E O CRESCIMENTO URBANO NA IDADE MODERNA. Universidade Federal de
Sergipe. Disponivel em:
<https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/10540627032014Geografia_Urb
ana_Aula_4.pdf>. Acesso em: 22/07/2023.
SAES; Alexandre Macchione. O MODERNO MUNDO URBANO E A FORMAÇÃO
DO CAPITALISMO NO BRASIL. Anais do XXVI Simpósio Nacional de História –
ANPUH. São Paulo. p. 1-14. julho 2011.
PAULA, Ricardo Zimbrão Affonso de. Capitalismo definições. 1° ed. São Luís:
Editora EDUFMA, 2020.
Referências
O capitalismo e a organização do espaço globalizado. 1° ed. pg 10-38.
FERLA, Guilherme Baggio; ANDRADE, Rafaela Bellei. A transição do feudalismo
para o capitalismo. Synergismus Scyentifica, Pato Branco, v. 2, p. 1-3, 2007.

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