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Caderno

de Geologia
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Informações do aluno
Nome: Melissa Dias
Escola: Amor de Deus
Morada: Achadinha BaixoHora Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábad
o
Ano: 11º 7:30 Química Física Filosofi Mate EMRC Fïsica
Telefone: +238........ a mática
8:30 Com. e Física Geologi Filosof Biolog Física
Exp. a ia ia
Nome: Mayra Cardoso 9:30 Filosofia Inglês Inglês Quími Com. Inglês
Escola: Amor de Deus ca e Exp.

Morada: Terra Branca 10:40 EMRC Biologi Matemá Geolo Quími Biologi
a tica gia ca a
Ano: 11º 11:40 Geologia Matem Matemá Com. Quími Biologi
Telefone: +238........ ática tica e Exp. ca a
Lição №:1 2

Sumário: Enunciado da teoria das placas tectónicas;


Caracterização geral das placas;
Estrutura e particularidades de cada uma das 7 placas

Enunciado da teoria
A formulação da teoria da Tectónica de Placas remota à década de
60 do século XX. Esta teoria é a teoria unificadora da Geologia,
combinando e integrando aspetos tão diversos como a origem das
cadeias montanhosas e dos oceanos, dos sismos e dos vulcões,
entre muitos outros processos, como resultado resultado da
movimentação das placas tectónicas.
Barra Cronológica da
teoria 3

1913, o meteorologista alemão Alfred No final de 1968, foram


Wegener defendia que os continentes estabelecidos os elementos
se moviam uns em relação aos outros básicos da teoria da tectónica de
placas, a qual prevê que o
e foi baseado nisso que ele conseguiu
movimento dessas placas causa
formular a sua teoria da Deriva fenômenos geológicos
Continental, sendo a Teoria responsáveis pela formação dos
Tectónica um desdobramento da relevos da superfície terrestre e
teoria do alemão. pela disposição dos continentes.
1913 1960 1965 1968

No início da década de 1965, o geólogo


1960, os geólogos canadense John Tuzo
Robert Dietz e Harry Wilson descreveu,
Hess propuseram que pela primeira vez, a
as estruturas que intensa
Harry Hess formam o fundo movimentação de
Robert Dietz
oceânico estariam “placas” rígidas
Em suma
, a teoria da Tectónica de placas estabelece que o planeta Terra é constituído por
uma camada rochosa superficial rígida, a litosfera, que está dividida em várias
porções- placas tectónicas ou litosféricas. Assim, uma placa tectónica corresponde a
uma porção da litosfera que contacta com as placas envolventes através de
diferentes limites entre elas.

Caracterização geral das Placas Tectónicas


As placas tectónicas são grandes blocos rochosos
semirrígidos que compõe a crosta terrestre. De acordo com
os geólogos, existem 52 placas tectónicas em nosso planeta.
São 14 grandes placas e 38 de tamanho menor.
As placas tectónicas diferenciam-se no tamanho e forma e estão em
constante movimentação, sendo que por vezes colidem entre si em uma
velocidade que oscila entre 1 e 10 centímetros por ano. As placas têm
uma espessura média de 30 a 40 km, sendo mais fina sob os oceanos-
onde o material rochoso é mais denso- e mais espessa nos continentes,
onde as rochas são menos densas. O tamanho das placas tectónicas pode
variar de 70 milhões de quilómetros quadrados a 1 milhão e 700 mil
quilómetros quadrados.

Estrutura e Particularidades de cada uma


das 7 placas
Quando se formulou a teoria foram consideradas 7 grandes placas:
 Eurasiática
 Africana
 Norte-americana
 Sul-americana
 Indo-australiana
 Antártica
 Pacífico.
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Placa do Pacífico- É a maior placa oceânica, presente na


maior parte do oceano Pacífico e apresentado um extensão
de 70 milhões de quilómetros quadrados. Forma uma zona
de convergência com a placa Norte-Americana e a Placa
Juan de Fuca. Ela também é responsável pela falha de San
Andres.

Placa Sul-Americana- Com extensão de 32 milhões


quadrados, a placa Sul-Americana está localizada na América
do Sul e estende-se até o Dorsal Mesoatlântica. O Brasil
localiza-se no meio desta placa. Forma uma zona de
convergência com a placa de Nazca e uma zona de
divergência com a placa da África.
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Placa Norte-Americana – Com 70 milhões de quilômetros


quadrados, esse “bloco” abrange a América do Norte,
América Central e a Groelândia, além de uma parte do
Oceano Atlântico e Oceano Pacífico. Forma uma zona de
convergência com a placa do Pacífico.

Placa Africana – Encontra-se presente no continente


africano, oeste da Ásia, oceano Atlântico e Oceano Índico,
com extensão de 65 milhões de quilômetros quadrados.
Está sob o Oceano Atlântico também, afastando-
se lentamente da Placa Sul-Americana.
O encontro dessa placa com a Euroasiática deu origem ao
Mar Mediterrâneo e ao Vale do Rift.
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Placa Eurasiática- Com 68 milhões de quilômetro quadrados,
compreende grande parte da Eurásia, com exceção do
Subcontinente Indiano, da Península Arábica e da parte da
Sibéria a este da cordilheira Verkhoyansk. Está separada da
placa Norte-Americana pela cordilheira designada Dorsal
Mesoatlântica. Faz fronteira com as placas Africana, Indo-
Australiana, Norte-Americana, arábica, Amuriana e a placa do
Mar das Filipinas.

.
Placa Indo-Australiana – Apresenta 45 milhões de
quilômetros quadrados, sendo formada pelas placas
Australiana e Indiana. Engloba a Austrália, Nova Zelândia,
Oceano Índico e parte do Oceano Pacífico. Várias ilhas são
formadas na região em virtude do encontro com a placa das
Filipinas.
Placa Antártica – Com 60,9 milhões de quilômetros 10
quadrados, a placa da Antártica abrange toda a
Antártida e os oceanos em suas porções sul. A placa é
limitada quase inteiramente por sistemas de dorsal
meso-oceânica extensionais. As placas adjacentes a ela
são a de Nazca, Sul-Americana, Africana, Indo-
australiana, Pacífico e Scotia. É a quinta maior placa do
mundo.
TPC: Classificação das placas
tectónicas
Lição №:2
Sumário: Classificação das placas
tectónicas;
Limites de placas (divergentes ou construtivas,
convergentes e destrutivas e transformantes ou
conservativas; Zonas de subdução.
Dependendo da localização da placa e de qual área ela 11
abrange, podemos classifica-las de três formas:

Encontram-se bem nas áreas de terra firme,


não possuem partes submersas. São mais
Continentais grossas, antigas e estão em menor proporção.
Ex: Placa Arábica
Encontram-se bem no assoalho
oceânico, ou seja, são o fundo dos
Oceânicas e oceanos e totalmente imersas. São mais
Oceânicas
continentais finas, sempre renovadas e cobrem a
maior parte da terra.
. Ex: Placa de Nazca.

São aquelas que possuem uma parte continental e se


estendem abrangendo também parte do fundo do oceano.
Ex: Placa Sul-Americana
Limites de placas
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Limites das placas tectônicas correspondem às zonas de encontro entre as placas,


ou seja, são as fronteiras ou margens das placas ou onde uma placa encontra-se
com a outra. Eles podem ser classificados segundo o movimento relativo de placas
em: divergente ou construtivo, convergente ou destrutivo e limites transformantes
ou conservativos.
→ Limite divergente
Nesse tipo de limite, ocorre um afastamento das placas tectônicas.
Assim esse afastamento entre as placas, gera consequências como
a formação de dorsais mesoceânicas, a expansão do assoalho
oceânico, a constituição de falhas, que são fraturas situadas ao
longo e no seio da dorsal média oceânica, através da qual
emergem magmas responsáveis pela formação de novas rochas
basálticas, aquelas que constituem as
placas litosféricas oceânicas. Por este facto, este pode ser também
chamado de limite construtivo.
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→ Limite convergente
Nesse tipo de limite, ocorre uma aproximação das placas
tectônicas. Logo, há um choque entre uma placa e outra,
que provoca movimentos de afundamento e/ou ascensão
de uma determinada placa. Essa movimentação tem como
consequência a formação de dobras, fossas e montanhas.
Também chamados de limites destrutivos por se verificar a
destruição de rochas por fusão em profundidade.

→ Limites transformantes– aqueles ao longo dos quais duas


placas se deslocam paralelamente uma em relação à outra,
em sentidos opostos, em resultado de tensões de
cisalhamento. Neste tipo de limites não se verifica a
destruição e/ou criação de novas placas, motivo pelo qual
também são designados por limites conservativos. A
consequência mais comum dos limites transcorrentes é a
formação de falhas.
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Zonas de subdução
Uma zona de subducçãoé uma área onde se destrói continuamente a terra,
área de convergência de placas tectónicas, na qual uma das placas desliza para
debaixo da outra, num processo designado de subducção. Em geral é a litosfera
oceânica, de maior peso, a que se subduz sob a litosfera continental, de menor
peso específico devido à sua maior espessura interna. Um exemplo bem
conhecido e estudado é o da subdução da Placa de Nazca sob a Cordilheira dos
Andes. Ela é também chamada de zona de Benioff-Wadati em homenagem a
Hugo Benioff e Kiyoo Wadati, dois geólogos que independentemente
observaram sua existência.
Lição №:3 15

Sumário: Consequências do movimento das placas


tectónicas;
Movimento transformante.

Consequências do movimento das placas tectónicas


As placas tectónicas são formações que existem a muitos anos, e que foram
rachando e se dividindo formando os continentes, como conhecemos nos dias de
hoje. Sabendo disso umas das principais consequências deste movimento das placas
é o próprio movimento dos continentes que elas comportam, daí resultando, entre
outras situações, a abertura ou fecho de mares e oceanos ,a formação de cadeias
montanhosas e de toda a paisagem que se situa sobre essas placas tectônicas, assim
como a formação dos continentes e a definição do mapa da Terra, tal como se
conhece. Alem disso, os movimentos das placas tectônicas são responsáveis por uma
série de acidentes geográficos, tais como: vulcões, terremotos e tsunamis.
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Movimento Transformante
No movimento transformante, também conhecido como transcorrente
ou subsidente, as placas se movem unilateralmente, de forma paralela
entre si, como se esfregassem uma na outra. No caso, não há destruição
nem criação de placas, podendo causar apenas as falhas.
Resumo da Semana de Aula
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Lição №:4 19

Sumário: Relação do movimento das placas tectónicas com as


correntes de convecção;
Deformação da crosta;
Interpretação da Teoria Geossinclinal, à luz da Teoria de Tectónica de
placas.
Relação do movimento das placas tectónicas com as correntes de convecção.
As correntes de convecção da Terra são as formas endógenas de movimentação do
magma contido abaixo da crosta terrestre, na camada que conhecemos como manto.
Essas correntes são também chamadas de células de convecção por apresentarem
um movimento cíclico de subida e descida dos fluídos internos do planeta. As
correntes de convecção são as principais causadoras do movimento das placas
tectónicas e norteiam também a direção em que esse deslocamento acontece.
• As células de convecção movimentam-se dessa forma porque as
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temperaturas são maiores nas áreas mais próximas ao núcleo. O
magma localizado mais ao fundo aquece-se e, por isso, fica mais
leve e sobe. Ao chegar às áreas mais altas, ele perde temperatura,
fica mais denso e desce novamente em direção ao núcleo, onde esse
processo é continuado.
• Portanto, a movimentação do magma na forma das correntes de
convecção faz com que o manto terrestre funcione como se fosse
uma “esteira rolante” sobre a qual se movimentam as placas
tectônicas da crosta terrestre. Assim, a direção das diversas células
de convecção existentes determina também a direção das diferentes
placas por elas influenciadas.
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Deformação
As da crosta
deformações, possíveis de ocorrer em todos os tipos de rochas, podem
provocar alteração de volume ou alteração da forma das rochas ou, como
é comum, alterar simultaneamente os seus volume e forma.
Quando as rochas são submetidas a esforços elas podem sofrer 3 tipos de
deformação:
– Deformação elástica: é reversível, assim que a tensão for retirada o
corpo volta ao estado original
– Deformação dúctil: é irreversível e ocorre quando o limite elástico do
corpo é alcançado (o material deforma plasticamente)
– Deformação rúptil: é irreversível e ocorre quando os limites elástico e
dúctil do corpo são alcançados (o material quebra)
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O tipo de deformação que uma rocha sofre é controlado por vários fatores, sendo os mais
importantes:
– Pressão confinante (profundidade)
– Temperatura
– Características composicionais do próprio material

Deformação rúptil
• A deformação rúptil é controlada por baixas pressões confinantes e baixas temperaturas
• Falhas e fraturas são geradas nas rochas

Deformação dúctil
• A deformação dúctil é controlada por altas pressões confinantes e temperaturas médias a
altas
• Foliação, dobras e lineações são geradas nas rochas
 As falhas são geradas quando o limite de ruptura do material é alcançado
 • As falhas são formadas por movimentos abruptos e são marcadas por fraturas ao
longo das quais ocorre movimento
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Tipos de falhas
 – normal – quando a
capa desce em relação
à lapa
 – inversa – quando a
capa sobe em relação à
lapa
 – direcional ou
transformante – quando
o movimento é
horizontal, os blocos se
deslocam
paralelamente à direção
do plano da falha
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Tipos de Dobras
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Interpretação da teoria geossinclinal, à luz da teoria de
tectónica de placas.
Geossinclinal refere-se a uma grande bacia geológica
alongada que recebe a sedimentação de milhares de
metros de espessura provinda das áreas positivas.
Segundo a teoria de origem e evolução das geossinclinais,
atualmente considerada obsoleta, por reações isostáticas e
com tectônica proeminentemente vertical, uma lateral
geossinclinal evoluiria para geanticlinal com a formação
de cadeias de montanhas, como os Alpes, quando os
esforços passariam a ser de compressão lateral levando
as deformações e metamorfismo sinorogênico seguidos
de empurrões com extensas falhas de cavalgamento
(nappes) em direção às áreas estáveis cratônicas.
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O termo, apesar de obsoleto face ao modelo geodinâmico atual e
fartamente provado de tectônica de placas, ainda é usado no sentido de
identificar áreas negativas de extrema mobilidade da crosta terrestre;
além disso, os estudos de "geossinclinais" teve o mérito de sistematizar
muitos aspectos importantes da geometria das estruturas orogênicas.

Lição №:5
Sumário:Relação da tectónica de placas com vulcanismo,
sismologia e orogenia;
A localização no tempo e no espaço das principais fases da orogenia.
Relação tectónica de placas com vulcanismo 27
A maioria dos vulcões surgem nos limites
entre placas tectónicas, já, nos limites
entre placas, ocorre uma movimentação
causada pelas correntes de convecção do
magma. Isso possibilita que, nesta área de
instabilidade tectónica, seja possível o
extravamento do magma. Alem disso, a
tectónica de placas interfere na formação
de vulcões, principalmente quantos as
placas convergem entre si.
Vale dizer que não é apenas o movimento
de aproximação que provoca a formação
de vulcões. O afastamento das placas
tectônicas provoca a formação de
vulcanismo submarino à medida que o
fundo oceânico expande-se, de acordo
com o CPRM.
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Relação tectónica de placas com sismologia-
De acordo com a Teoria da Tectónica
de Placas, nas zonas de contacto entre
placas, existem áreas de fortes
tensões, constituindo portanto locais
onde ocorre elevado número de
sismos. Por exemplo, quando as
placas convergem, divergem ou
sobrepõem-se entre si
( principalmente esta ultima) ,
libertam uma grande quantidade de
energia, sob a forma de ondas
sísmicas. O mesmo fenómeno de
vibração brusca e passageira da
superfície da terra também acontece
quando à acumulação de energia nas
falhas que estão entre as placas.
Relação tectónica de placas com orogenia 29

Orogênese é uma palavra derivada do grego e significa “formação de montanhas”


(oros: montanhas, genesis: formação).
Também chamada de movimento orogenético e orogênese, a orogenia é um tipo de
movimento tectônico que acontece nas zonas de convergência entre diferentes placas
tectônicas, que consistem nas regiões de maior instabilidade da crosta terrestre.
Como esse movimento ocorre por meio de uma força endógena (do interior do
planeta Terra) que atua na modelagem do relevo, é considerado um agente interno do
relevo.
O choque das placas tectônicas tem como principal efeito o dobramento da estrutura
rochosa, dando origem ao que se chama de cinturão orogenético (ou orogênico).
Nesses cinturões se formaram algumas das mais importantes cadeias montanhosas
que conhecemos atualmente, como a Cordilheira dos Andes, no limite convergente
de placas na costa oeste da América do Sul, e a Cordilheira do Himalaia, situada no
interior do continente asiático.
A localização no tempo e no espaço das principais fases da
30
orogenia.
Tradicionalmente são reconhecidas 3 orogenias: a Orogenia
Caledónica, a Orogenia Hercínica ou Varisca e a Orogenia Alpina.
A Orogenia Caledónia está associada a movimentos que ocorreram
aproximadamente há 400 milhões de anos, dando origem a uma cadeia
montanhosa da qual se conservam vestígios, na Escócia, Escandinávia,
Canadá, Brasil, Ásia do Norte e Austrália.
A Orogenia Hercínica ou Varisca que ocorreu há 300 milhões de anos e
foi mais importante que a anterior e afetou grande parte da Europa
central e ocidental, os Urais e os Apalaches na América do Norte.
E finalmente a Orogenia Alpina, na qual se assiste a um enrugamento
orogénico do Cenozóico, que permanece ativo. Iniciou-se
aproximadamente há 62 milhões de anos, formando, entre outros, o
sistema alpino-himalaico, que se estende desde a Cordilheira
Cantábrica, os Pirenéus e os Alpes para este, passando pelo Cáucaso,
até unir-se com o maior núcleo orogénico atual: os Himalaias. Também
é responsável pelas Cordilheiras Béticas e pelo Atlas, e pelas
Montanhas Rochosas e os Andes no continente americano.
31

FIM DAS
AULAS>
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