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Tectônica de Placas ou

Tectônica Global
Etimologia das palavras
 Placa na geologia = “laje” grande, rígida
formada de rocha sólida.
 Tectônica do grego = construir
 O termo Tectônica de Placas = “laje”
construída!!

 Tectônica de Placas = superfície da


Terra é construída por placas.
História
 A teoria da tectônica de placas é
relativamente nova (final da década de
1960), e revolucionou o conhecimento
sobre a dinâmica do nosso planeta.

 A tectônica de placas é tão importante


para as ciências da Terra como a teoria
da relatividade foi para física e a teoria
da evolução para a biologia!
História
 A tectônica de placas explica questões
que têm sido especuladas por séculos
tais como:
• porque os terremotos e as erupções
vulcânicas violentas ocorrem em áreas
específicas ao redor do mundo!
• Como e por que grandes cadeias de
montanhas como os Alpes e Himalaias se
formam!
 Porém, tudo começou com a Deriva
Continental.....
Teoria da Deriva Continental
 Em 1620 o filósofo inglês Francis Bacon mostrou o
perfeito encaixe entre as costas da América do Sul e
África. Parece ter sido o primeiro a levantar a
hipótese de que os continentes estiveram unidos no
passado.

 Alfred Wegener cientista alemão que se dedicava aos


estudos de metereologia, geofísica, astronomia etc..
Com base na observação dos contornos dos
continentes e no conteúdo de fosseis propôs (~ 1912),
que os continentes estariam aglutinados em um
megacontinente chamado Pangea, que teria se
quebrado em dois Supercontinentes chamados de
Gondwana (América do Sul, África, Índia, Austrália e
Antártica) e Laurásia (América do Norte e Euro-Ásia)
Pangea (do grego = todas as
massas)

Decifrando a Terra, 2000


Evidências que apoiam a Teoria da
Deriva Continental
 Semelhanças
Geográficas,
principalmente
entre
America do Sul-
África
Evidências

 Distribuição dos fósseis

Seria possível os animais terem cruzado


o Atlântico a nado?!
Evidências

Idade das rochas


 Regiões separadas hoje por um oceano----
deveriam ser adjacentes (cadeias de
montanhas)

Sem o
Atlântico,as
montanhas
Paleozóicas
seriam
adjacentes

Marshak,
2019
Evidências

 Glaciação
Permo-
Carbonífera
somente no
hemisfério
Sul

Simulação de todos
os continentes juntos
Decifrando a Terra, 2000
Teoria da Deriva Continental

 Segundo Wegener os continentes eram


massas e “boiavam” sobre o mar, o
movimento aconteceria por deslizamento
dos continentes sobre o fundo do mar
Teoria da Deriva Continental
 A Teoria da Deriva Continental não foi
aceita porque Wegener (~1915) não
conseguiu responder como as massas
continentais teriam se movido sem haver
ruptura, ou seja, que tipo de forças
seriam fortes o suficiente para mover
grandes massas rochosas por grandes
distâncias?
 Naquela época não se conhecia as
propriedades plásticas da astenosfera!
 Uma vez em descrédito Wegener passou
o resto de sua vida procurando
evidências que comprovassem suas
idéias. Em 1930 morreu congelado
durante uma expedição para a
Groenlândia.

 Após a morte de Wegener novas


evidências surgiram e a teoria da deriva
continental ressurge!
Ressurgimento da Teoria da Deriva
Continental

 final da década de 1950

 Novas Evidências
Expedições Oceanográficas
 Expedições
oceanográficas
permitiram o
conhecimento do
fundo do Mar (por
batimetria,
topografia) e
revelaram, ao
contrário do que se
pensava, o fundo
oceânico não é regular
e apresenta algumas
características.
Topografia do Fundo Oceano

Se fosse possível retirar toda a água do mar, veríamos coisas impressionantes!!!


O Fundo do
Oceano

Cordilheira,~2
-2,5 Km abaixo
do nível do mar

Falhas
Transformantes

Fossas ou Trincheiras
> 5km de profundidade
Cordilheira Meso-Oceânica ou Dorsal Oceânica
Cadeia de Montanha Submarina (Vulcões-magma), em zig-zag.
O Fundo do Oceano
Falhas Transformantes
O Fundo do Oceano

“Buraco”=
trincheira
ou fossa
O Fundo do Oceano
Então se fosse possível retirar a água dos oceanos, veríamos
a Dorsais oceânicas (ou cadeia Mêso-Atlântica, para o
Atlântico), as Fossas ou Tricheiras e as Falha
Transformantes.
Evidências
Idade e espessura dos sedimentos diretas:

 Idades das rochas; não


há sedimentos com
idades inferiores ao
Jurássico (190 Ma) =
oceano Atlântico não
existia.
 Idades dos sedimentos
em relação a crista ou
eixo das Dorsais, idades
mais jovens próximas sondagem
Dorsais e também
sedimentos menos Composição
espessos basáltica da crosta
Evidências:

Espessura dos Sedimentos x Dorsal

Os sedimentos são menos espessos próximo a Dorsal,


(furos de sondagens - IODP)
O Fundo do Oceano

 A partir dessas evidências, no inicio dos anos


de 1960, o pesquisador Harry Hess propôs,
por pura especulação, que o assoalho oceânico
estava expandindo.

 A hipótese de expansão do assoalho oceânico


deixou de ser especulativa e tornou-se uma
evidência conclusiva quando, poucos anos
depois, Fred Vine e D.H. Matheus descobriram
que o campo geomagnético inverte de
polaridade!!
Anomalias Magnéticas no fundo
oceânico
 Foram realizados levantamentos magnéticos
no fundo oceânico (juntamente com a
topografia). Estes levantamentos foram
efetuados com magnetômetros (instrumento
que mede a magnetização) bastante sensíveis,
desenvolvidos na II Guerra Mundial. Os
primeiros levantamentos foram feitos no
Pacífico.

 O objetivo desses levantamentos era mapear


variações na intensidade do campo
geomagnético devido a diferenças nas
propriedades magnéticas das rochas da
crosta.
Anomalias Magnéticas
 O resultado mostra que
há uma alternância entre: alta

alta e baixa intensidade baixa


do campo geomagnético,
ou seja, as anomalias
magnéticas. Que foram
interpretadas como
inversão de polaridades.
Há uma simetria em
relação a Meso.
Alta-intensidade Normal e
baixa Reversa.
Vine & Matheus, 1963
REVERSÕES MAGNÉTICAS Oceano
(Paleomagnetismo)
confirmaram a proposta de
sea floor spreading.
Continente

Analogia entre reversões


magnéticas registradas
no oceano e continente.

Analogia entre reversões magnéticas registradas


no oceano e continente.
TESTANDO A HIPÓTESE
Vine and Matthew (1963)
Geração de crosta oceânica
Antes da formação de uma dorsal –
astenosfera em TºC mais
elevada, acima da TºC Curie de qualquer
óxido de Fe.

Na dorsal, a astenosfera funde e a lava resfria.


Minerais ricos em ferro se magnetizam segundo
a direção do campo magnético da época.
REVERSÕES
MAGNÉTICAS
(Paleomagnetismo)

As reversões
geomagnéticas
associadas a
geocronologia,
permitem estabelecer
uma escala de tempo
de polaridade do
campo geomagnético

preto: polaridade normal


branco: polaridade reversa

Chron: intervalo de tempo


na escala geomagnética
entre as reversões de
polaridade do campo
geomagnético.
Expansão do Soalho Oceânico
 Hess, (final da década de1960)  teoria que evoluiu para a
Tectônica de Placas. Ponto decisivo para o estabelecimento da
teoria, graças ao Paleomagnetismo.
Tectônica de Placas
 No final de 1968, o conceito da expansão do
soalho oceânico foi revisto e incorporado numa
teoria mais abrangente chamada de Tectônica
de Placas ou Tectônica Global.

 Esta teoria repousa no conceito de que a


parte mais externa da Terra é formada por
um mosaico de grande placas (litosféricas,
oceano + continente) que se movem como
unidades rígidas e sofrem deformações
somente nas suas margens com as placas
vizinhas.
 Portanto, a Teoria da Deriva
Continental evoluiu para a
teoria da Expansão do Soalho
Oceânico que evoluiu para a
Teoria da Tectônica de Placas
ou Tectônica Global.
As Placas Tectônicas
Limites da Placas
Fossas ou trincheiras=
Convergente

Falha
Transformante

Fossa ou
Trincheira
=Convergente
Dorsal Meso-Oceânica
= Divergente
Limites da Placas
Limite Divergente = Dorsal Oceânica
Limite Divergente = Dorsal
 Onde ocorre a formação da crosta oceânica.

Devido a expansão o soalho


oceânico os continentes dos
dois lados se movem
opostamente

-Há uma simetria dos dois


lados do eixo central da
Meso. Ocorre falhamentos,
terremotos rasos
Limite Convergente = Fossas ou
trincheiras
 ocorre destruição da litosfera - colisão.

A placa do Pacífico
Terremotos – rasos e profundos
“entra” (subductata)
sob o Japão
Limite Convergente = Fossas ou
trincheiras
Característica do limite convergente=Prisma
acrecionário = Formado devido aos sedimentos
existentes na superfície da placa “descendente”,
assim como os sedimentos vindos do continente são
incorporados na forma de uma cunha.
Divergência e convergência de duas placas litosféricas

subducção: manifestada com plutonismo/vulcanismo

colisão
Limite Conservativo = Falha
Transformantes
não há geração e nem destruição da crosta – as placas
deslizam através dessas falhas.
falhas transformantes
dorsal

1. Limite conservativo entre placas tectônicas.


2. Movimento ocorre entre as duas Dorsais.
3. Zonas de sismos rasos (< 50 km prof.),
preferencialmente entre os eixos da dorsal.
4. Termo introduzido por J. Tuzo Wilson (determina, o
movimento)
As falhas transformante também podem ocorrer na
litosfera continental (são poucas):
Ex: Falha de San Andres
É o limite entre a placa
Norte Americana e
placa do Pacífico.
A porção da Califórnia
localizada a oeste da
falha é parte da placa
do Pacífico, enquanto
que a porção à leste da
falha é placa Norte
Americana
Distribuição Mundial de Vulcões
Distribuição Mundial de Sismos
Sismos Vulcões

O que podemos
concluir da Limites das
análise desses placas
mapas?
Observações Importantes
 Os terremotos e vulcões não estão
distribuídos ao caso, mas ocorrem em
locais bem definidos.
 A ocorrência de terremotos e vulcões
coincide com os limites da Placas.
 Portanto as Placas estão em
movimento contínuo, se afastando e se
encontrando.
Como as placas trabalham!

 As placas se afastam nos limites


divergentes = dorsais meso-
oceânicas.
 As placas se chocam (colidem) nos
limites convergentes.
 As placas deslizam através das
falhas transformantes.
Dorsal Meso Oceânica –
onde a crosta oceânica é
Limite Divergente
Margem passiva
gerada- Resfriamento e
subsidência da margem
rifteada permitindo a
deposição de sedimentos
marinhos. Formação de
bacias marginais.
Terremotos, vulcões
submarinos.

Continuação da separação
e subsidência com
formação de plataformas
carbonáticas.

A margem
continental cresce
com os sedimentos
provindos da erosão
dos continentes
Zona de Rifteamento Continental -
Exemplo atual – rift do leste africano

Vales em riftes paralelos


O processo de Rift do leste africano
expansão do soalho
oceânico já separou a
Arábia Saudita do
resto do continente
Africano formando o
Mar Vermelho. Ocorre
uma junção tríplice
onde o Mar Vermelho
encontra o Golfo de
Ádem.
Pode ocorrer
vulcanismo em função
do desenvolvimento
sob a África ao longo
da zona do rift do
leste Africano.
Colisão das Placas

 Onde ocorre a colisão das placas


tectônicas há destruição da
litosfera. Com o encontro de duas
placas ocorrem terremotos, vulcões
e formação de cadeias de montanha.
Colisão das Placas
As rochas e feições fisiográficas formadas depende da
natureza das placas envolvidas;
As colisões são de três tipos:
oceânica x continental
oceânica x oceânica
continental x continental
Limite Convergente - ZONA DE SUBDUCÇÃO
convergência de duas placas litosféricas, local de consumo
(destruição) da litosfera. São as margens ativas das placas

oceano-continente

oceano-oceano
Colisão de Placa – Crosta Oceânica x
Continental
 Exemplo Andes,
encontro das
placas de Nazca e
Sul-Americana

 A placa mais
densa (oceânica)
mergulha sob a
outra
(continental), na
zona de subducção
Limite Convergente-crosta oceânica e
continental
Ocorre: Arco vulcânico,
terremotos rasos e
profundos – na zona de
subducção.
Colocação de rochas
graníticas,
metamorfismo etc.. Os
sedimentos também
são carregados para a
zona de subducção.
Cordilheiras
 Aproximação de massas continentais
Limite Convergente-crosta oceânica e
continental
Placa Sulamericana

Andes

Placa de
Nazca
Cinturão de Fogo
A convergência crosta oceânica-continental é
responsável por muitos dos vulcões ativos. A atividade
vulcânica é associada a zona de subducção.
Principais feições geológicas formadas na convergência
oceano-continente
São subdivididas em três regiões: ANTEARCO, ARCO VULCÂNICO e
TRÁS-ARCO
1- Ante-arco (ou forearc): é limitado pela trincheira e o arco (front)
vulcânico;
2- Arco vulcânico: região onde o magmatismo (/vulcanismo) ocorre;
3- Trás-arco (ou backarc): se extende a partir do arco vulcânico.
Limite Convergente-crosta
continental e crosta continental
 Colisão Continente-Continente

Ocorre – Formação
de cadeias de
montanhas,
terremotos,
exumação e geração
de rochas
magmáticas e
metamórficas. Sem
ou com pouco
vulcanismo
Colisão Continente-Continente
 Os continentes se chocam, em
geral, após o processo de
subdução de crosta oceânica
que os aproximaram;

 A massa continental levada


pela crosta oceânica mergulha
sob a outra;

 Pouco vulcanismo e intenso


metamorfismo.
Colisão Continente-Continente
 Formação dos Himaláias- Choque entre as
placas: da Índia e Eurásia
Formação dos Himaláias

Tempo total ~ 50 milhões de anos


Colisão crosta oceânica crosta oceânica
 A placa mais densa, mais
antiga, mais fria e mais
espessa mergulha sob a
outra placa (subducção);
 Na zona de subducção
forma-se uma fossa;
 Produz vulcanismo sob a
forma de arquipélagos,
Os arcos de ilhas vulcânicas
conhecidos como Arcos de

são curvados aproximadamente
Ilha, de 100 a 400 km paralelos á trincheiras. Ocorrem
distante da zona de violentos terremotos. Ex: Ilhas
Aleuta, Ilhas do Japão.
subducção.
Colisão listofera oceânica x listofera
oceânica

Formação de magma em zonas de subducção: a água que


cobre a placa de subducção é adicionadca ao manto e causa a
fusão parcial. Quando a taxa de fusão for suficiente, o líquido
(material fundido) ascende pois é menos denso que o material
sólido ao redor.
Subducção oceano - oceano

Formação de ilhas
vulcânicas, bacias
oceânicas do tipo
forearc.
Prisma de
acresção
Em limites CONVERGENTES…..

 As placas colidem
 Há destruição de placa
 Uma placa é subductada sob a margem da
outra placa e incorporada na astenosfera
 Espessamento da crosta
 Caracterizados por deformação,
vulcanismo, formação de montanhas,
terremoto, depósitos minerais
Limites Conservativo

 Há o deslizamento
lateral das placas ao
longo das Falhas
Transformantes;

 Sem a geração ou
destruição de crosta.
Placas Maiores e os Eventos nas
bordas
 Formação de cadeia
de montanhas,
vulcanismo,
terremotos, bacias
marginais
Em síntese
Ciclo de Wilson
A abertura e o fechamento de bacias oceânicas ou oceanos é conhecida
como Ciclo de Wilson:

 inicia-se com rift


continental,
 abertura de pequena bacia
oceânica,
 expande-se e forma um
oceano,
 inicia-se uma subducção de
litosfera oceânica em uma
ou mais margem,
 pode ocorrer o fechamento
total ou parcial do oceano.
Ocorreu várias vezes na história da
Terra.
Qual o agente motor responsável
pelo movimento das placas?
 Sabemos que a litosfera é
a parte mais externa da
Terra, é rígida e logo
abaixo dela temos a
astenosfera que pode ser
considerada “fluida”, ou
seja, tem um
comportamento plástico.

 O movimento das placas


ocorre devido às Células
correntes de convecção no convectivas
Manto Superior. Embora
outros fatores contribuam

 Começam na Dorsal.
Alguns modelos - convecção
Convecção no manto superior - astenosfera

Convecção em todo o Manto


Outros mecanismo responsáveis pelo
movimento das placas
• Ridge-push – “empurrão
da cadeia”
A placa pode ser empurrada para os
lados pela criação de nova litosfera
nas cadeias meso-oceânicas.

• Slab-pull – “placa puxada para


baixo”
A placa mais longe da cadeia meso-
oceânicas é: mais antiga, mais fria mais
densa e mais espessa. Isso tenderiam a
puxar a litosfera descendente para o
interior em direção a astenosfera. No limite
com a astenosfera a placa fica inclinada.
Mesmo que esta inclinação seja muito
baixa, o próprio peso da placa tectônica
poderia induzir uma movimentação.
Velocidade das Placas
O tamanho das setas representa a velocidade. Vermelhas
movimento absoluto, pretas movimento relativo

Movimento relativo – uma placa em relação a outra


Movimento absoluto – em relação a um local fixo dentro da Terra,
no Manto
Hot Spots – Pontos Quentes
 Embora a maioria dos
vulcões e terremotos
ocorram próximo aos
limites das placas,
alguns vulcões são
formados dentro de
uma placa, por exemplo,
aqueles no meio do
oceano Pacífico a mais
de 3200 km do limite
da placa mais próxima.
É o caso das Ilhas do
Havaí.
Hotspots – Plumas termais no Manto
 Para explicar esses
vulcões J.Tuzo Wilson
(1963) elaborou a teoria
das plumas quentes.
Estas plumas ocorrem de
baixo das placas e
promovem fontes
localizadas altamente
aquecidas para sustentar
o vulcanismo.
 Os hotspots são
estacionários, em
grandes profundidades e
a placa é que se move.
Hot-Spots

Como a placa do
Pacífico continua se
movendo W-NW, a
ilha do Havaí será
levada além do hot-
spot pelo movimento
da placa. E nesse
estágio ocorre a
formação de uma
nova ilha vulcânica.
O longo hot-spots do Havaí
Mapa de uma
parte da bacia do
Pacífico,
mostrando o
crescimento do
hot-spots
havaiano
6000 km ao longo
da cadeia
Havaiana cadeia
Emperor
seamounts.
Hot-Spots do Havaí
A Dança dos Continentes (Placas)
 Os estudos geológicos demonstram que a
aglutinação e fragmentação de massas
continentais ocorreram diversas vezes no passado
geológico;

 o Pangea foi apenas a última importante


aglutinação de continentes (200 milhões de anos);

 os primeiros continentes formaram-se a 3,9


bilhões de anos, e foram crescendo através da
orogênese até atingir as dimensões atuais.
Fragmentação do Supercontinente
Pangea
Antes do Pangea......
Tectônica de Placas no Pré-cambriano – Cinturões Orogênicos
Supercontinente Rodínia – Alguns Modelos
Alguns Modelos
A Tectônica de Placas e as Pessoas
 O movimento das placas é mais um processo
geológico que se processa juntamente com
outros eventos tais como: Glaciação e Erosão.
Todos esses eventos têm criado alguns dos
cenários naturais mais impressionantes. Os
Himaláias, os Alpes Suiços, e os Andes são
alguns dos exemplos espetaculares.
 No entanto, violentos terremotos
relacionados a tectônica de placas causaram e
ainda causam catástrofes terríveis, como o
terremoto de 7.7 graus na China que matou
800.000 pessoas!
Os Azares Naturais
 Atingem as pessoas que vivem nos
países onde os limites das placas
estão próximos aos grandes centros.
Tal como o cinturão de Fogo do
pacífico (América do Sul) com
violentos terremotos, vulcões e
tsunames.
Terremotos Movimentação da Falha
de San Andreas
Terremoto – Califórnia- entortou o muro

Cavalos mortos devido ao


terremoto de 1906, na
Califórnia.
Terremoto
Terremoto
ocorrido em
São
Francisco,
USA, matou
centenas de
pessoas.

Até hoje
esperam o
“Big One”
Terremoto na California
Terremoto no Equador
Vulcões
Oldoinyo
Lengai-
vulcão
ativo no
leste
africano,
na zona
do rift.
Vulcões
 Mount Pinatubo na
placa da Filipinas,
em 1991 colocou
mais 40 km de
cinzas no ar

USA
Vulcões

Vulcão no Havaí
Tsunamis
Tsunamis
Os Benefícios da Tectônica de Placas
 Muitos das fontes de energia e
recursos minerais estão
concentrados próximo aos atuais ou
antigos limites das placas. A
utilização desses recursos
sustentam as civilizações no
presente e no passado.
Vulcões-Benefícios
 Rochas vulcânicas intemperizadas podem ser
usadas como fertilizantes.
 Crescimento de arroz em solo vulcânico na
Indonésia.
 Depósitos de minerais metálicos (ouro, cobre,
prata, zinco) são formados por magmas que
não chegam a atingir a superfície,
 O centro dorsais cria um ambiente para a
circulação de fluidos ricos em minerais
formadores de minérios.
Energia geotermal - Vulcões
Placas

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