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Durante a vida adulta poderão adquirir competências sociais e vocacionais adequadas a uma
autonomia mínima, como, por vezes, necessidade de apoio, orientação e assistência quando
sob stress social ou económico fora do habitual.
Já no que concerne ao grau grave, as pessoas, em idade pré-escolar, poderão aprender a falar,
serem treinadas em actividades elementares de higiene e beneficiar, de forma limitada, de
instrução em temas pré-académicos simples. Na idade adulta, podem realizar tarefas simples
sob apertada supervisão, adaptando-se bem, em muitas situações, à vida na comunidade em
lares protegidos ou com as suas famílias.
Por último, nas pessoas com um grau de gravidade profundo, na maioria das vezes, são
identificadas situações neurológicas que conduziram à sua situação, manifestando, na
primeira infância dificuldades de funcionamento sensório motor.
Segundo Bautista (2008), existe uma grande variação de capacidades e necessidades dos
indivíduos com deficiência intelectual, podendo apresentar diferenças em quatro áreas:
1. Área motora: algumas crianças com deficiência intelectual leve não apresentam
diferenças significativas em relação às crianças consideradas “normais”, porém
podem apresentar alterações na motricidade fina. Nos casos mais severos, pode-se
perceber incapacidades motoras mais acentuadas, tais como dificuldades de
coordenação e manipulação. Podem também começar a andar mais tardiamente.
2. Área cognitiva: alguns alunos com deficiência intelectual podem apresentar
dificuldades na aprendizagem de conceitos abstractos, em focar a atenção, na
capacidade de memorização e resolução de problemas, na generalização. Podem
atingir os mesmos objectivos escolares que alunos considerados “normais”, porém,
em alguns casos, com um ritmo mais lento.
3. Área da comunicação: em alguns alunos com deficiência intelectual, é encontrada
dificuldade de comunicação, acarretando uma maior dificuldade em suas relações.
4. Área socioeducacional: em alguns casos de deficiência intelectual, ocorre uma
discrepância entre a idade mental e a idade cronológica, porém temos de ter claro que
a melhor forma de promover a interacção social é colocando os alunos em contacto
com seus pares da mesma idade cronológica, para participar das mesmas actividades,
aprendendo os comportamentos, valores e atitudes apropriados da sua faixa etária. O
fato de o aluno ser inserido numa turma que tenha sua “idade mental”, ao invés de
contribuir para seu desenvolvimento, irá infantiliza-lo, o que dificulta seu
desenvolvimento psíquico-social.
Questão de Reflexão
Tendo em conta as definições propostas pelo grupo posso definir a deficiência intelectual
como sendo uma condição em que a pessoa regista uma certa limitação em certas áreas, e não
pode ser associada como deficiência mental como em algum momento foi percebido ao longo
da história, é preciso também perceber-se que de que uma pessoa com deficiência intelectual
pode ter retardo mental assim como pode ser superdotado mas em ambas as situações a
mesma vai precisar um tratamento especializado sobretudo quando se trata da educação
escolar, porque no caso de retardo mental é necessário que o mesmo seja ensinado tendo em
conta o seu nível e em caso de superlotação é necessário que os conteúdos escolares estejam a
nível da sua dotação.
Bibliografia
Correia, Luís. Alunos com NEE nas Classes Regulares 1- (1993) Colecção Educação Especial. Porto:
Porto Editora.