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Indice

Introdução..............................................................................................................................................1
Objectivos...............................................................................................................................................1
1.1. Conceitos....................................................................................................................................1
1.2. Classificação da deficiência mental............................................................................................1
1.3. Causas da deficiência Mental.....................................................................................................1
1.4. Prevenção da deficiência mental................................................................................................1
1.5. Características evolutivas da deficiência mental e suas implicações educativas........................1
1.6. Manifestações na sala de aula (sinais de alerta).........................................................................1
1.7. Estratégiaspsicopedagógicas......................................................................................................1
2. Diferença entre maluco e louco.....................................................................................................1
3. Conclusão.......................................................................................................................................1
4. Referências Biblioteca....................................................................................................................1
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Introdução
O presente trabalho foi elaborado no âmbito da cadeira de Necessidades Educativas Especiais,
no curso de ciência da Educacao, 2º ano, regime laboral, com o tema Deficiência mental.

A pedopsiquiatria, constitui-se em torno da deficiência mental, que no início, representava


praticamente o seu únicoobjeto de estudo. As várias entidades nosográficas actuais procedem
quase todas do quadro de “idiotismo” onde Pinel confundia “demência”, deficiência mental e
estado de estupidez.

A deficiência mental constitui um dos tipos mais comuns dos problemas de aprendizagem. No
processo de inclusão de alunos com deficiência mental, há uma necessidade de avaliar o grau
da deficiência mental para a verdadeira inclusão, pois é uma patologia que apresenta diversas
condições. Para a Associação Norte-Americana, a deficiência mental é “o funcionamento
intelectual significativamente abaixo da média, manifestado desde a primeira infância e
acompanhado pela marcante incapacidade de adaptar-se às demandas culturais da sociedade,
como consequente prejuízo na conduta adaptativa”. A deficiência mental pode advir de várias
causas. Patológicas e Síndromes, como por exemplo, paralisia cerebral, síndrome de Down,
síndrome do X frágil, erros inatos do metabolismo podem apresentar no indivíduo vários
níveis de deficiência mental.

Objectivos

Geral: Compreendera deficiência mental para a inclusão da criança no PEA

Especifica:

 Classificar a deficiência mental;


 Identificar as formas de intervenção psicopedagógica da deficiência mental;
 Enunciar as características evolutivas da deficiência mental e suas implicações.
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1.1. Conceitos

Refere-se a um funcionamento intelectual geral significativamente abaixo da média que


resulta em ou coexistente com problemas no comportamento adaptativo e que ocorre durante
o período de desenvolvimento (Grossman, 1983) citado por (Correia 1999).

A deficiência mental refere-se a um estado de funcionamento atípico no seio da comunidade,


manifestado logo na infância, em que as limitações do funcionamento intelectual
(inteligência) coexistente com as limitações no comportamento adaptativo. Para qualquer
pessoa com deficiência mental, a descrição deste estado de funcionamento exige o
conhecimento das suas capacidades e uma compreensão da estrutura e expectativas do meio
social e pessoal do indivíduo 8 Luckasson et al., 1992).

Em sintese a deficiênciamental é um comprometimento que não afecta somente a área


intelectual, pois o retardamento intelectual poderá interferir inclusive na percepção de mundo
do indivíduo, e actuação deste sobre o meio ambiente. Com isto, o deficit intelectual não tem
a conotação de estaticidade, mas de elemento efetivo na formação da personalidade.

1.2. Classificação da deficiência mental


Para a AAMR (associação Americana de Deficiente Mental1992,1997) e DSM-IV
(manualdiagnosticou e estatístico de transtornos mentais, 1995), a deficiência mental pode ser
caracterizada por um quociente de inteligência (QI) inferior a 70, media apresentada pela
população, conforme padronizados em testes psicométricos ou por uma desfasagem cognitiva
em relação as respostas esperadas para a idade e realidade sociocultural, segundo provas,
rastreios e escalas nas teorias psicogenéticas.A Organização Mundial de Saúde publicou uma
classificação correlacionando quociente de inteligência, estágios do desenvolvimento
cognitivo da teoria piagetiana e a idade mental. Nesta classificação indivíduos que apresentam
quociente de inteligência menor que 20, seriam classificados como grau profundo,
corresponderia ao período sensório motor e teria a idade mental de 2 anos.

Embora existam diferentes maneiras para determinar o grau de Deficiência Mental, são as
técnicas psicométricas que mais se impõem, utilizando o QI( quociente de intelectual) para
classificação desse grau. O conceito de QI foi introduzido por Stem e contigo o resultado da
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multiplicação por cem do quociente definido pela divisão de IM( idade Mental) pela IC( idade
cronológica).

IM

QI= _________×100

IC

Atendendo ao QI existem cinco níveis ou graus de deficiência mental propostos pela


Associação Americana para a Deficiência Mental e pela organização Mundial da Saúde.

Classificação da deficiência mental segundo OMS

Deficiência Mental (Grau) QI


1. Limite ou Borderline 68_85
2. Ligeira 52_68
3. Média 36_51
4. Severa 20_35
5. Profunda. Inferior a 20

1.2.1. Deficiência limite ou Borderline

É um grupo recentemente introduzido nesta classificação e não há ainda consenso entre


diferentes autores sobre se deveria ou não fazer parte dela.

Na realidade, não se pode dizer que sejam deficientes mentais já que são crianças com muitas
possibilidades, manifestando apenas um atraso nas aprendizagens , ou algumas dificuldades
concretas.

Muitos dos indivíduos provenientes de ambientes socioculturais desfavoráveis poderiam ser


aqui incluídos.

1.2.2. Deficiência Mental ligeira

Neste grupo está incluída uma grande maioria de «deficientes» que, tal como no grupo
anterior, não são claramente deficientes mentais, mas pessoas com problemas de origem,
cultural, familiar ou ambiental.
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Podem desenvolver aprendizagens sociais e de comunicação e têm capacidade para adaptar e


integrar no mundo laboral.

Apresentam um atraso mínimo nas áreas perceptivas e motoras.

É na escola onde geralmente são detectadas as suas limitações intelectuais, porque apresentam
geralmente dificuldades de aprendizagem das técnicas instrumentais, mac podem chegar a
alcançar um nível escolar equivalente ao 1° ciclo do E.B.

Geralmente não apresentam problemas de adaptação ao ambiente familiar e social.

1.2.3. Deficiência Mental moderada ou média

Podem adquirir hábitos de autonomia pessoal e social, tenho maiores dificuldades para os
últimos. Podem aprender a comunicar pela linguagem verbal, mas apresentam frequentemente
dificuldades na expressão oral e na compreensão dos convencionalismos sociais. Apresentam
um desenvolvimento motor aceitável e têm possibilidade para adquirir alguns conhecimentos
pré_tecnológicos básicos que lhes permitam realizar algum trabalho. Dificilmente chegam a
dominar as técnicas instrumentais de literatura, escrita e cálculo.

1.2.4. Deficiência Mental grave

Necessitam geralmente de protecção ou ajuda, pois o seu nível de autonomia tanto social
como pessoal é muito pobre. Apresentam muitas vezes problemas psicomotores importantes.

Poderão aprender algum sistema de comunicação, mas a sua linguagem verbal será sempre
muito deficitária.

Podem ser treinados em algumas actividades da vida diária básicas e em aprendizagens


pré_tecnológicas muito simples.

1.2.5. Deficiência Mental profunda

Este grupo apresenta grandes problemas sensóriomotores e de comunicação com o meio.

São dependentes dos outros em quase todas as funções e actividades, pois os seus handicaps
físicos e intectuais são gravíssimos. Excepcionalmente, terão autonomia para se deslocar e
responder a treinos simples de auto-ajuda.
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Segundo a OMS (Organização mundial da Saúde) a classificaçãopsicológica da deficiência


mental seria:

 Deficiência Mental Limitada: Apoios intensivos caracterizando por sua duração


contínua, por tempo limitado, mas não intermitente. Nesse caso incluem-se deficientes
que podem requerer um nível de apoio mais intensivo como por exemplo, o
treinamento do deficiente para o trabalho por tempo limitado ou apoios transitórios
durante o período entre a escola, a instituição e a vida adulta.
 Deficiência Mental Extensa: Trata-se de um apoio caracterizado pela regularidade,
normalmente diária em pelo menos alguma área de atuação, tais como na vida
familiar, social ou profissional. Neste caso não existe uma limitação temporal para o
apoio, que normalmente se dá em longo prazo.
 Deficiência Mental Generalizada: É o apoio constante e intenso, necessário em
diferentes áreas de atividade da vida. Estes apoios generalizados exigem mais pessoal
e maior intromissão que os apoios extensivos ou os de tempo limitado. Outra
classificação sugerida por este grupo de profissionais do site “entre amigos” é através
da correlação da capacidade funcional e habilidade adaptativa:
 Deficiência Mental Dependentes: Geralmente QI abaixo de 25; casos mais graves,
nos quais é necessário o atendimento por instituições. Há poucas e pequenas, mas
contínuas melhoras quando a criança e a família estão bem assistidas.
 Deficiência Mental Treináveis: QI entre 25 e 75; são criança que se colocadas em
classes especiais poderão treinar várias funções como disciplina, hábitos higiênicos,
etc. 11 Poderão aprender a ler e a escrever em ambiente sem hostilidade, recebendo
muita compreensão e afeto e com metodologia de ensino adequada. Educáveis: QI
entre 76 e 89; a inteligência é dita “limítrofe ou lenta”. Estas crianças podem
permanecer em classes comuns, embora necessitem de acompanhamento
psicopedagógico especial.
 Deficiência Mental Educáveis: QI entre 76 e 89; a inteligência é dita “limítrofe ou
lenta”. Estas crianças podem permanecer em classes comuns, embora necessitem de
acompanhamento psicopedagógico especial.

1.3. Causas da deficiência Mental


Continuando Mantoan (1987) a avaliação da pessoa deve ser feita considerando sua
totalidade. Isso significa que o assistente social, por exemplo, através do estudo e
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diagnóstico familiar, da dinâmica de relações, da situação da pessoa na família, aspectos


de aceitação ou não das dificuldades da pessoa, analisará os aspectos sócio-culturais. O
médico, por sua vez, procederá ao 13 exame físico e recorrerá a avaliações laboratoriais
ou de outras especialidades. Nesse caso, serão analisados os aspectos biológicos e
psiquiátricos. Finalmente o psicólogo, através da aplicação de testes, provas e escalas
avaliativas especifica, avaliará os aspectos psicológicos e o nível da deficiência mental.
Mesmo assim, o diagnóstico é muitas vezes difícil.

Pessoti (1984) numerosos fatores emocionais, alterações de certas atividades nervosas


superiores, alterações específicas de linguagem ou dislexia, psicoses, baixo nível sócio
econômico ou cultural, carência de estímulos e outros elementos podem estar na base da
impossibilidade do ajustamento social adaptativo adequado, sem que haja necessariamente
deficiência mental.

No entanto, sabe-se que existem factores de risco que podem levar a deficiência
intelectual, esses factores são multifactoriais compostos por quatro categorias, Os factores
também podem ser descritos de acordo com o momento de ocorrência, como: pré-natais,
perinatais, puseram natais

1. Factores biométricos

Se relacionam aos processos biológicos. Os principias são:

 Distúrbios cromossomicos e genéticos;


 Síndromes genéticas;
 Distúrbios metabólicos;
 Doenças maternas;
 Prematuridade;
 Distúrbios neunatais;
 Lesão ao nascimento;
 Lesão cerebral traumática;
 Distúrbio convulsivo, etc.
2. Factores sociais

Relacionam com a interacção social e familiar, como estimulação e resposta só adulto. Os


principais factores sociais são
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 Pobreza;
 Ma nutrição;
 Violência doméstica;
 Fala de acesso aos cuidados pré natais e de nascimento;
 Falta de estimulação adequada;
 Institucionalização, etc.
3. Factores comportamentais

Referem-se comportamentos potencialmente causais, os principais são

 Uso de álcool na gestação;


 Uso de drogas pelos pais;
 Imaturidade dos pais;
 Rejeição dos pais ao cuidado da criança;
 Abandono da criança pelos pais;
 Abuso e negligencia da criança;
 Violência doméstica, etc

4. Factores educacionais

Relacionam a disponibilidade de apoios educacionais que promovem o desenvolvimento


intelectual, tais como:

 Deficiência intelectual dos pais;


 Falta de preparação para ser pais;
 Diagnostico tardio;
 Serviços educacionais inadequados;
 Apoio familiar inadequado;
 Falta de encaminhamento para estimulação precoce, etc.
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Entre inúmeros factores que podem causa D.E. destacam alterações cromossomicas e
genéticas, desordens do desenvolvimento embrionário ou distúrbios estruturais e funcionais
que reduzem a capacidade do cérebro.

 Síndrome de Down;
 Síndrome de X-Fragil;
 Síndrome de Prader-Will;
 Síndrome de Angelman;
 Erros inatos de metabolismo (fenilcetonuria, hipotireodismo congento, etc.).

1.4. Prevenção da deficiência mental


Segundo a Organização Mundial de Saúde, as medidas voltadas para a prevenção primária
podem ser assim esquematizadas:

a) Medidas pré-natais
• Condições de saneamento básico;
• Cuidados especiais em regiões de risco radioativo;
• Aconselhamento genético pré-natal;
• Planeamento familiar
• Acompanhamento da gestação (saúde e nutrição materna);
• Diagnóstico pré-natal.
b) Medidas perinatais
• Atendimento médico-hospitalar de qualidade na situação de parto;
• Atendimento de qualidade ao recém-nascido;
• Screening neonatal;
• PKU (teste do pezinho).
c) Medidas pós-natais
 Condições de saneamento básico;
 Serviços de puericultura adequados (que incluem as campanhas de
vacinação);
 Prevenção de acidentes domésticos.

De acordo com o MEC (1998) é notório que a prevenção primária é voltada para a
comunidade em geral, com o objetivo de diminuir a incidência de doenças e acidentes que
possam ser causadores de deficiência. Depende prioritariamente de ações políticas que
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tornem viável a implantação de programas preventivos garantidos em dispositivos legais,


tais como o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.

1.5. Características evolutivas da deficiência mental e suas implicações


educativas
Nos deficientes mentais, tal como nos outros indivíduos, o comportamento pessoal e
social é muito variável e não se pode portanto falar das características iguais em todos os
indivíduos com deficiência mental. Não existem duas pessoas deficientes ou não, que
possuam as mesmas experiencias ambientais ou a mesma constituiçãobiológica. Assim, a
variedade é enorme e, enquanto nuns é notável o atraso de desenvolvimento, outros
apresentam um aspecto saudável, para além de toda uma serie de características em que a
diferença entre uns e outros é enorme.

Contudo, através de alguns estudos experimentais, foi demostra a existência de algumas


características que distinguem os deficientes mentam dos outros. Essas características
devem ser tidas em conta, pois qualquer programa educativo estará por elas condicionado
e, em muitos casos, se essas característicasnão estiverem devidamentecontempladas seroa
um entrave para o desenvolvimento dessas crianças. Maria Angeles Quironga mencionada
em destaca, como mais significativas as seguintes.

a) Físicas
 Falta de equilíbrio;
 Dificuldades de locomoção;
 Dificuldades de coordenação;
 Dificuldades de manipulação.
b) Pessoais
 Ansiedade;
 Falta de autocontrolo;
 Tendência para evitar situações de fracasso mais do que para procurar o êxito;
 Possívelexistência de perturbações de personalidade;
 Fraco controlo interior.
c) Sociais
 Atraso evolutivo em situações de jogo, fazer e actividade sexual.
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Sainz e Mayor (1989) falam-nos dos déficescognitivos mais relevantes nos deficientes
mentais que, segundo eles, serão:

 Problemas de memória;
• Activa;
• Semântica
 Problemas de categorização;
 Dificuldade na resolução de problemas;
 Déficelinguístico;
 Problemas nas relaçõessociais.

Podemos considerar que a evolução global de um deficiente mental se processa segundo as


mesmas etapas consideradas normais no desenvolvimento e evolução de qualquer outra
pessoa.

 Sensoriomotora
 Operações concretas;
 Operações formais

Contudo, quando se fala do desenvolvimento de um deficiente mental, não devemos


enquadra-lo em períodos concretos de aprendizagem, tendo em conta exclusivamente as
correntes psicométricas, seránecessário fazer uma avaliação, complexa e exaustiva, para o
podermos situar então no processo geral de desenvolvimento, assinalando os aspectos
positivos, ou seja, aquilo que, apesar de tudo, ele é capaz de fazer.

Podemos classificar as dificuldades com que nos deparamos no desenvolvimento de um


deficiente mental, como se segue:

 Dificuldades psicomotoras;
 Dificuldades sensórias;
 Dificuldades nasrelações sociais
 Dificuldades de autonomia
 Dificuldades de linguagem.
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No momento de planificar qualquer intervencao educativa, deveremos pensar nessas


dificuldades e, consoante as possibilidades e limitações de cada individuo, estabelecer o
programa mais adaptado.

Alem de conhecer o estado geral do seu desenvolvimentos e as dificuldades especiais


apresentadas, deveremos atender também as capacidades de aprendizagem de cada um, para
evitar que osobjetivos educativos não sejam nem demasiado exigente, a ponto de o aluno não
poder atingi-los nem tao simples, que nãofavorecem ao máximo o desenvolvimento das suas
potencialidade.

1.6. Manifestações na sala de aula (sinais de alerta)


 Domínio do pensamento concreto sobre o abstrato;
 Falta de juízo;
 Incapacidade de prever situações;
 Perturbações na linguagem;
 Dificuldades na concentração;
 Interesses limitados;
 Transtornos sensórios motores;
 Perturbações afectivos-emocionais.

1.7. Estratégiaspsicopedagógicas
 Trabalhar com número reduzido de alunos para individualizar o ensino para melhor
conhecer as possibilidades de cada aluno;
 Providenciar um ensino que se apoie mais largamente no concreto (actividades
praticas);
 Um ensino que de revelo a observação de objectos, manipulação de materiais e
descrição de situações concretas;
 Diversificar as actividades em tempos curtas;
 Para que a criança tire proveito das actividades escolares é necessário que essas
actividades nãoaborreçam-na, mas que se interesse por elas;
 É importante proporcionar a expressão corporal, o desenho, o trabalho manual, a
musica e a educacao física, porque isso da oportunidade as crianças de desabrocharem
os seus sentimentos e pensamento.
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2. Diferença entre maluco e louco


Maluco

Um maluco é alguém sem juízo ou desequilibrado, alguém que se comporta sem juízo ou
seriedade. Que não se enquadra nos padrões considerados normais e que possui algum tipo de
distúrbio mental, ou por outro, é alguém que perdeu o juízo ou não tem noção lógica da
realidade.

Louco

Um louco é segundo a psicologia uma condição da mente humana caracterizada por


pensamentos considerados anormais pela sociedade ou a realização de coisas sem sentido. É
resultado de algum transtorno mental. A verdadeira constatação da insanidade mental de um
indivíduo só pode ser feita por especialistas em psicopatologia.

Algumas visões sobre loucura defendem que o sujeito não está doente da mente, mas pode
simplesmente ser uma maneira diferente de ser julgado pela sociedade. Na visão da lei civil, a
insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com
diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidade mental.
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3. Conclusão

A educação da pessoa com deficiência mental deve ser compreendida em uma dimensão bem
ampla, ou seja, não só educativa, mas também sociocultural, com o objectivo de desenvolver
suas potencialidades, sem destacar suas dificuldades, porém respeitando-as, aprimorando sua
participação na sociedade.

A capacitação efectiva de professores para actuar nessa perspetiva inclusiva, que vise o
desenvolvimento do sujeito autônomo, tem como finalidade levar esses profissionais a uma
constante reflexão sobre sua prática pedagógica, onde a avaliação, bem como os
questionamentos, devem ser permanentes. Assim, então é possível rever esta prática e
compartilhar experiências e novas ideias com seus colegas, pondo fim na prática
individualista da formação e do exercício profissional.
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4. Referências Biblioteca
Associação Americana de retardado mental (AAMR). 1992. Retardado mental, definição,
classificação e sistemas de apoio.

ARANHA,Maria.S.F_ integração social do deficiente: Análise conceitual e metodológica.


Bauru,só.1995

Correia, L. (1999). Alunos com necessidades educativas especiais nas classes regulares.
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Dossa. Atija Abdul Carimo. Analiseda inclusao escolar dos alunos com sindrome de Down no
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DESSEN,M.A,e Pereira_Silva,N.L.(2004). A família e os programas de intervenção:


tendências atuais.in. E.G. Mendes, M.A.Almeida e L.C.

GROSSMAN,H.(1983). Classificação do retardado mental. Washington DC: AAMD,EUA.

LUCKASSON, R. et al., Mental Retardation: Definition, Classification and Systems of


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MANTOAN, Maria Teresa Eglér. A integração de pessoas com deficiências: contribuições


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PESSOTTI.l. (1984). Deficiência mental: da superstição às ciência. São Paulo: EDUSP

Retardo Mental : definicao; classificacao e sistemasde apoio. 10ª. Edicao. Artmed, 2006.

SCHWARTZMAN, J.S_ (Ed). (1999). Síndrome de Down.

Referências legislativas

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área da Necessidades Educativas Especiais. Lisboa: Instituto de Inovação Educacional
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Internet

https://www.dicio.com.br/maluco/.

www.apaesp.org.br.

www.aamr.org

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