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1º MÓDULO - CONCEITO DE DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

Deficiência intelectual é um transtorno de desenvolvimento que faz com que o


indivíduo tenha um nível cognitivo e comportamental muito abaixo do que é esperado
para a sua idade cronológica.

As pessoas com déficit intelectual apresentam limitações nas suas habilidades


mentais. Por norma, têm dificuldades em compreender ideias abstratas, resolver
problemas, compreender e obedecer regras, estabelecer relações sociais e realizar
atividades cotidianas, por exemplo.

As causas que levam ao déficit intelectual são variadas. No entanto, fatores


genéticos costumam ser os principais responsáveis por essa condição. Outros fatores
que também contribuem para a deficiência mental são de natureza perinatal, ou seja,
complicações durante a gestação do bebê, como a má-formação fetal, por exemplo.

Não existe cura para a deficiência intelectual, no entanto alguns tratamentos


podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do portador do déficit mental. A
educação especial e a terapia comportamental são algumas das opções para melhorar
a vida da pessoa.

O indivíduo que apresenta deficiência intelectual deve ser avaliado e


acompanhado por um suporte psicológico e pedagógico. Em alguns casos, também é
importante a procura do auxílio fonoaudiológico e de médicos, pois outros transtornos
ou doenças podem estar associadas à deficiência mental.

Características da deficiência intelectual

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Os deficientes intelectuais costumam apresentar as seguintes características,
em diferentes níveis:

- Dificuldade de raciocínio e de compreensão;

- Habilidades sociais comprometidas;

- Limitações nas habilidades relacionadas à linguagem (leitura, escrita,


memória, raciocínio, etc.);

- Dificuldades de adaptação nos ambientes sociais;

- Demoram mais para aprender;

- Não compreendem algumas situações do cotidiano (são ingênuos);

- Não conseguem compreender sinais ou situações que já eram esperados para


a sua idade;

- São muito dependentes;

- Apresentam alto risco de ter crises epiléticas e problemas severos de


aprendizagem.

Alguns dos principais tipos de deficiência intelectual são: Síndrome de Down;


do X-Frágil; de Prader-Willi; de Angelman; e de Williams.

Fonte: https://www.significados.com.br/deficiencia-intelectual/

DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS, SINTOMAS E


TRATAMENTO

O Transtorno do Desenvolvimento Intelectual ou Deficiência Intelectual já foi


conhecida por outras denominações, como por exemplo, idiotia e retardo mental. É
caracterizado por limitações nas habilidades mentais gerais. Essas habilidades estão
ligadas à inteligência, atividades que envolvem raciocínio, resolução de problemas e
planejamento, entre outras. A inteligência é avaliada por meio do Quociente de

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Inteligência (QI) obtido por testes padronizados. O resultado de uma pessoa com
Transtorno de Desenvolvimento Intelectual nessa avaliação situa-se em 75 ou menos.

Estatística

A prevalência é maior no sexo masculino, tanto nas populações de adultos


quanto de crianças e adolescentes. As taxas variam conforme a renda. A maior
prevalência ocorre em países de baixa e média renda onde as taxas são quase duas
vezes maiores que nos países de alta renda.

Deficiência Intelectual – Principais Sintomas

Caracteriza-se por importantes limitações, tanto no funcionamento intelectual


quanto no comportamento adaptativo, expresso nas habilidades conceituais, sociais e
práticas. Indivíduos com Deficiência Intelectual apresentam funcionamento intelectual
significativamente inferior à média.

Possuem limitações significativas em pelo menos duas das seguintes áreas de


habilidades: aprendizagem e autogestão em situações da vida, como cuidados
pessoais, responsabilidades profissionais, controle do dinheiro, recreação, controle do
próprio comportamento e organização em tarefas escolares e profissionais.

Comunicação

Habilidades ligadas à linguagem, leitura, escrita, matemática, raciocínio,


conhecimento, memória.

Habilidades sociais/interpessoais (habilidades ligadas à consciência das


experiências alheias, empatia, habilidades com amizades, julgamento social e
autorregulação).

A pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e


realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se
comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem.

Tratamento

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A Deficiência Intelectual não é uma doença, e sim uma limitação. A pessoa com
Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de
trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais. As
limitações podem ser superadas por meio da estimulação sistemática do
desenvolvimento, adequações em situações pessoais, escolares, profissionais e sociais,
além de oportunidades de inclusão social.

Instituições como a APAE realizam trabalhos eficientes no sentido de promover


o diagnóstico, a prevenção e a inclusão da pessoa com Deficiência Intelectual.

Prevenção

A chance de uma criança desenvolver Deficiência Intelectual depende de


diversos fatores relacionados à genética, acompanhamento da gestação, saúde da mãe
durante a gravidez, ambiente familiar saudável na infância e adolescência, entre
outros.

Alguns cuidados devem ser tomados, para evitar ou minimizar as


consequências da Deficiência Intelectual na vida da pessoa:

Procurar aconselhamento genético, antes de engravidar, quando houver casos


de deficiência intelectual na família, casamentos entre parentes ou idade materna
avançada (maior que 35 anos).

Fazer um acompanhamento pré-natal adequado para investigar possíveis


infecções ou problemas maternos que podem ser tratados antes que ocorram danos
ao feto.

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Manter uma alimentação saudável durante a gestação e evitar uso de bebidas
alcoólicas, tabaco e outras drogas.

Realizar o Teste do Pezinho – que é obrigatório no Brasil – assim que o bebê


nascer. Esse teste é a maneira mais efetiva de detectar a fenilcetonúria e o
hipotireoidismo congênito, que se não forem devidamente tratados podem levar à
Deficiência Intelectual.

Seguir recomendações de vacinas.

Oferecer ao bebê alimentação adequada e ambiente familiar saudável e


estimulador, além de cuidados para tentar evitar acidentes na infância.

Procurar um médico caso note algum problema no desenvolvimento e/ou


crescimento da criança.

Níveis de Prevenção

Podem ser distinguidos três níveis de prevenção:

Primário, que se refere a um conjunto de abordagens que reduzem ou


eliminam o risco de ocorrência da Deficiência Intelectual;

Secundário, que visa o diagnóstico e tratamento precoces;

Terciário, que procura limitar a deficiência.

O papel do psicólogo

Um psicólogo especializado em transtornos de desenvolvimento e/ou


neuropsicologia pode ser muito importante para o desenvolvimento da criança. A
atuação do psicólogo deve ser pautada na avaliação do meio ambiente no qual a
pessoa vive e nas condições adaptativas da mesma de modo a prover uma intervenção
em acordo com as demandas do paciente.

O trabalho do primeiramente englobar uma avaliação para fins educacionais,


programas de habilidades sociais, planejamento de ensino, orientação e planejamento
de atividades de vida diária, treinamento com profissionais, bem como abordagem a
temas específicos como sexualidade e comportamento adaptativo.

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Fonte:http://aaidd.org/intellectual-disability
Fonte: https://www.vittude.com/blog/deficiencia-intelectual-caracteristicas-sintomas/

O QUE É DEFICIÊNCIA INTELECTUAL?

A deficiência intelectual é caracterizada pelo funcionamento cognitivo que não


corresponde à média esperada, ou seja, que esteja abaixo do que é considerado
normal. A dúvida de pais e mães se deve aos campos que podem ser direta ou
indiretamente afetados pelo desempenho cerebral da criança, por exemplo.

A questão em si não deve se pautar pela suposição, mas pela certeza de um


diagnóstico que seja certificado por um profissional de saúde. Por se tratar de uma
limitação que atinge determinadas habilidades da pessoa, é sempre bom lembrar que
os casos devem ser analisados de forma isolada pelas peculiaridades que cada
paciente tem.

Quais são as causas?

A comunidade médica não trabalha com apenas uma linha de pesquisa para a
deficiência intelectual. Pode-se perceber que ela deriva de um aspecto multifatorial,
não necessariamente em uma pessoa, mas os diagnósticos de maneira generalizada.

Isso significa que uma criança, cujo resultado tenha sido positivo para a
deficiência, apresenta essa característica no desempenho por um ou dois motivos; dos
mais variados possíveis. Há que se lembrar que o transtorno tem como ponto de
partida o fato de caracterizar uma alteração no desenvolvimento do cérebro do
paciente. As causas podem ser originadas, então, por fatores genéticos, problemas
ocorridos durante o parto ou na gestação.

Ações preventivas

Há casos que podem ser evitados. Depois do nascimento também existem


riscos de o bebê manifestar alguma deficiência intelectual. Um exemplo que muitos
pais e mães não sabem é que a exposição ao mercúrio (presente no peixe) pode
simbolizar um perigo iminente ao feto, em se tratando do período da gravidez.

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Entretanto, após o nascimento, é aconselhável que a criança não se alimente
de peixes ricos em mercúrio. Durante a amamentação, é ideal que a mãe também
passe longe dessa carne.

Outra ação preventiva é seguir à risca todas as recomendações médicas que o


pediatra de sua criança sugerir, assim como as vacinas indicadas pelo profissional.
Lembre-se que uma atitude por seu filho faz toda a diferença. Contudo, os casos
citados acima servem para aqueles bebês que não receberam o diagnóstico ao nascer.

Sinais indicativos de deficiência intelectual

Quando a criança está acima de 2 anos, ela demonstra familiaridade com


algumas atividades e brincadeiras e demonstram reconhecimento das pessoas que
fazem parte de seu convívio. Na vida escolar, os pequenos manifestam suas
habilidades psicomotoras e pedagógicas. Porém, há sinais que podem indicar que algo
não está dentro da normalidade. Vejam alguns abaixo:

Falta de interesse pelas atividades dadas em sala de aula;

Pouca interação com os colegas e com a professora;

Dificuldade em coordenação motora (grossa e fina);

Dificuldade para identificar letras, desenvolver a fala de maneira satisfatória (a


comunicação é uma das faculdades afetadas);

Dificuldade em se adaptar aos mais variados ambientes;

Quando a criança perde ou esquece o que já havia aprendido (e demonstrado


habilidade);

Outros.

Diagnóstico e tratamento

Como dito anteriormente, o diagnóstico deve vir de um profissional da área da


saúde, mas o tratamento pode ser realizado por meio de uma equipe multidisciplinar,
ou seja, de várias áreas: psicologia, fonoaudiologia, pedagogia, psicopedagogia, terapia
ocupacional e muito mais.

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Fonte: https://neurosaber.com.br/o-que-e-deficiencia-intelectual/

O QUE É DEFICIÊNCIA INTELECTUAL?

Pessoas com deficiência intelectual ou cognitiva costumam apresentar


dificuldades para resolver problemas, compreender ideias abstratas (como as
metáforas, a noção de tempo e os valores monetários), estabelecer relações sociais,
compreender e obedecer a regras, e realizar atividades cotidianas - como, por
exemplo, as ações de autocuidado.

A capacidade de argumentação desses alunos também pode ser afetada e


precisa ser devidamente estimulada para facilitar o processo de inclusão e fazer com
que a pessoa adquira independência em suas relações com o mundo.

As causas são variadas e complexas, sendo a genética a mais comum, assim


como as complicações perinatais, a má-formação fetal ou problemas durante a
gravidez. A desnutrição severa e o envenenamento por metais pesados durante a
infância também podem acarretar problemas graves para o desenvolvimento
intelectual.

O Instituto Inclusão Brasil estima que 87% das crianças brasileiras com algum
tipo de deficiência intelectual têm mais dificuldades na aprendizagem escolar e na
aquisição de novas competências, se comparadas a crianças sem deficiência. Mesmo
assim, é possível que a grande maioria alcance certa independência ao longo do seu
desenvolvimento. Apenas os 13% restantes, com comprometimentos mais severos,
vão depender de atendimento especial por toda a vida.

Como lidar com alunos com deficiência intelectual na escola?

Segundo a psicopedagoga especialista em Inclusão, Daniela Alonso, as


limitações impostas pela deficiência dependem muito do desenvolvimento do
indivíduo nas relações sociais e de seus aprendizados, variando bastante de uma
criança para outra.

Em geral, a deficiência intelectual traz mais dificuldades para que a criança


interprete conteúdos abstratos. Isso exige estratégias diferenciadas por parte do
professor, que diversifica os modos de exposição nas aulas, relacionando os conteúdos

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curriculares a situações do cotidiano, e mostra exemplos concretos para ilustrar ideias
mais complexas.

Para a especialista, o professor é capaz de identificar rapidamente o que o


aluno não é capaz de fazer. O melhor caminho para se trabalhar, no entanto, é
identificar as competências e habilidades que a criança tem. Propor atividades
paralelas com conteúdos mais simples ou diferentes, não caracteriza uma situação de
inclusão. É preciso redimensionar o conteúdo com relação às formas de exposição,
flexibilizar o tempo para a realização das atividades e usar estratégias diversificadas,
como a ajuda dos colegas de sala - o que também contribui para a integração e para a
socialização do aluno.

Em sala, também é importante a mediação do adulto no que diz respeito à


organização da rotina. Falar para o aluno com deficiência intelectual, previamente, o
que será necessário para realizar determinada tarefa e quais etapas devem ser
seguidas é fundamental.

Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/271/o-que-e-deficiencia-intelectual

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