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DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Funções
executivas
De acordo com o DSM-5, os transtornos do neurodesenvolvimento
são:
• Transtornos do Desenvolvimento Intelectual;
• Transtornos da Comunicação;
• Transtorno do Espectro Autista;
• Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade;
• Transtornos Específicos da Aprendizagem;
• Transtornos Motores;
Deficiência intelectual
Mirachi, Sílvia Alves Salgado. Tdah e deficiência intelectual: possível comorbidade (Artigo). Belo Horizonte: UFMG, 2014.
Disponível em : https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUBD-9WNQ22/1/monografia_silvia_mirachi.pdf
• http://newpsi.bvs-psi.org.br/uploads/linha%20do%20tempo%20DSM/linha.html
• No DSM-5, o termo retardo mental é substituído por deficiência
intelectual, com início no período do desenvolvimento, com déficits
funcionais tanto intelectuais quanto adaptativos nos domínios
conceitual, social e prático.
http://newpsi.bvs-psi.org.br/uploads/linha%20do%20tempo%20DSM/linha.html
Níveis de comprometimento (DSM-V)
http://newpsi.bvs-psi.org.br/uploads/linha%20do%20tempo%20DSM/linha.html
Principais causas da deficiência intelectual
• Entre os inúmeros fatores que podem causar a deficiência intelectual,
destacam-se alterações cromossômicas e gênicas, desordens do
desenvolvimento embrionário ou outros distúrbios estruturais e
funcionais que reduzem a capacidade do cérebro.
• De acordo com APAE (https://www.apaelimeira.org.br/), um dos
desafios no diagnóstico da Deficiência Intelectual é estabelecer
claramente a origem ou identificar a causa da deficiência. Em cerca de
40% dos casos, não é possível determinar exatamente qual a causa.
• No entanto, sabe-se que existem fatores de risco que podem levar à
deficiência e estes fatores são multifatoriais, compostos de quatro
categorias:
https://www.apaelimeira.org.br/
• Distúrbios cromossômicos e genéticos;
• Síndromes genéticas;
Fatores • Distúrbios metabólicos;
Biomédicos: • Doenças maternas;
se relacionam aos • Prematuridade;
processos biológicos. • Distúrbios Neonatais;
Os principais são: • Lesão ao nascimento;
• Lesão cerebral traumática;
• Distúrbios convulsivos, etc.
Trissomia do cromossomo 13 – Síndrome de Patau
Trissomia do cromossomo 18 – Síndrome de Edwards
Trissomias Trissomia do cromossomo 21 – Síndrome de Down
Imagem internet
• Síndrome do X-Frágil: depois da Síndrome de Down, é a causa genética
mais frequente de Deficiência Intelectual. As pessoas com esta
síndrome, apresentam algumas características físico-faciais, como face
alongada, orelhas grandes e em abano, testículos aumentados, mas o
que mais chama atenção é sua característica comportamental (muito
agitado, arredio, com dificuldade de interação e contato com o outro,
lembrando um Autismo). É transmitida pelo cromossomo X e afeta
preferencialmente os meninos.
Imagem internet
• A Paralisia Cerebral (PC): descreve um grupo de desordens do
desenvolvimento do movimento e da postura, causando limitações
nas atividades. São atribuídas a distúrbios não progressivos que
ocorrem no cérebro em desenvolvimento. As desordens motoras da
PC são geralmente acompanhadas por alterações na sensação,
percepção, cognição, comunicação, comportamento, epilepsia e
problemas musculoesqueléticos secundários. Rosenbaum P, Paneth N, Leviton A, Goldstein M,
Bax M. A report : the definition and classification of cerebral palsy - April 2006,.Dev Med Child Neurol 2007;49:9-14.
Paralisia cerebral é
considerada uma
deficiência física, mas
pode ter déficits
cognitivos associados
Imagem internet
Até os 2
anos de
idade
• Fonte: Professor José Goria – III Jornada de Educação Especial Inclusiva e Psicomotricidade – Rhema Educação
• Monoplegia: paralisia de uma
extremidade
• Hemiplegia: paralisia da
extremidade superior e inferior do
mesmo lado do corpo
• Diplegia: paralisia de ambas as
extremidades inferiores
• Quadriplegia: paralisia das quatro
extremidades. A área afetada é
sempre a da extremidade
contralateral à zona do hemisfério
cerebral que sofreu a lesão.
• Fonte: Professor José Goria – III Jornada de Educação
Especial Inclusiva e Psicomotricidade – Rhema Educação
• Síndrome de Angelman: distúrbio neurológico que causa deficiência
intelectual, comprometimento ou ausência de fala, epilepsia, atraso
psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e
esticadas, sono entrecortado e difícil, alterações no comportamento,
entre outras. (redução da pigmentação de pele, olhos e cabelo)
(pseudoestrabismo)
Gibi material
de apoio
• Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo
congênito, etc.): alterações metabólicas, em geral enzimáticas, que
normalmente não apresentam sinais nem sintomas sugestivos de
doenças. São detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados
adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficiência
intelectual. Alguns achados clínicos ou laboratoriais que sugerem esse
tipo de distúrbio metabólico: falha de crescimento adequado,
doenças recorrentes e inexplicáveis, convulsões, ataxia, perda de
habilidade psicomotora, hipotonia, sonolência anormal ou coma,
anormalidade ocular, sexual, de pelos e cabelos, surdez inexplicada,
acidose láctea e/ou metabólica, distúrbios de colesterol, entre outros.
Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
28 de maio de 2021
• Pobreza/Falta de estímulos;
Fatores Sociais:
• Má-nutrição materna; se relacionam com a
• Violência doméstica; interação social e
• Falta de acesso ao cuidado pré-natal; familiar, como
• Falta de acesso aos cuidados no estimulação e resposta
nascimento; do adulto.
• Falta de estimulação adequada; Os principais fatores
• Institucionalização, etc. sociais são:
Fatores • Uso de álcool na gestação;
• Uso de drogas pelos pais;
Comportamentais:
se relacionam a • Imaturidade dos pais;
comportamentos • Rejeição dos pais ao cuidado da
potencialmente causais, criança;
os principais são: • Abandono da criança pelos pais;
• Abuso e negligência da criança;
• Violência doméstica, etc.
• Deficiência intelectual dos pais; Fatores
• Falta de preparação para ser pais; educacionais:
• Diagnóstico tardio; se relacionam à
• Serviços educacionais inadequados; disponibilidade de
• Apoio familiar inadequado; apoios educacionais que
promovem o
• Falta de encaminhamento para
estimulação precoce, etc.
desenvolvimento
intelectual, tais como:
• Como apresenta apaebh.org.br, a chance de uma criança
desenvolver Deficiência Intelectual depende de diversos
fatores relacionados à genética, acompanhamento da
gestação, saúde da mãe durante a gravidez, ambiente
familiar saudável na infância e adolescência, entre
outros. Alguns cuidados devem ser tomados, para evitar
ou minimizar as consequências da Deficiência Intelectual
na vida da pessoa, sendo:
Alguns cuidados devem ser tomados, para evitar ou minimizar as
consequências da Deficiência Intelectual na vida da pessoa, sendo:
• Muitas vezes o aluno com DI e TDAH acaba por rejeitar uma atividade
ou por vezes realiza-la rapidamente e sem atenção como meio de se
livrar da tarefa ou em busca de uma recompensa imediata pelo
trabalho realizado. Por isso é importante fragmentar as atividades e
utilizar estratégias de acordos, trocas e recompensas.
Dislexia e deficiência intelectual
• No DSM-5, Dislexia é designada como Transtorno Específico da
Aprendizagem, podendo abarcar dificuldades nos domínios de leitura
e expressão escrita, configurando um quadro mais global, mas com
codificações específicas para cada sub- habilidade alterada.
https://periodicos.fclar.unesp.br
Dislexia pode ser definida como um transtorno na aprendizagem,
quanto à velocidade e qualidade da aquisição das habilidades de
leitura, escrita, fala e orientação espacial, podendo a criança
apresentar dificuldades com a linguagem, dificuldades em escrever,
dificuldades com a ortografia e lentidão na aprendizagem da leitura.
https://www.youtube.com/watch?v=-k_JVRda40s&t=6s
HORA DE
INTERVIR
CONCEITO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
• Utilizar materiais
sensoriais;
• Jogos;
• Trabalhar movimentos
coordenados;
• Trabalhar atividades
com artes, música e
orientação espacial.
• Esportes.
• a) Dificuldades na aprendizagem de conceitos abstratos;
Quando possível,
mostre exemplos
concretos
• Dado sílabas – partes da história – personagens – matemática – letras
– quantificação numérica – rima – sentimentos – brincadeiras – pular
/dançar/cantar – leitura de palavras do dado com autonomia –
substantivos / adjetivos – regiões do Brasil – frutas – sentidos – jogo
da multiplicação – produção textual imagens e palavras – palavra
puxa palavra (próxima palavra tem que começar com a última sílaba
da última falada)
2
8
MÉTODO SINGAPURA
CPA
Visual/tátil Mental
Representação
gráfica
b) Aprender de maneira mais lenta;
Imagem Internet
Diminua as abstrações
• DÍEZ, Anabel Moriña. Traçando os mesmos caminhos para o desenvolvimento de uma educação inclusiva. Inclusão: R. Educ. Esp., Brasília, v.5, n.1, p. 16-25, jan/jul. 2010.
• MIRANDA, A. A. B. História, deficiência e educação especial. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n. 15, p. 1-7, 2004. Disponível em: www.histedbr.fae.unicamp.br. Acesso em:
Agosto de 2019.
• Pletsch, M.; Souza, F.; Orleans, L.. A diferenciação curricular e o desenho universal na aprendizagem como princípios para a inclusão escolar. Revista Educação e Cultura
Contemporânea, América do Norte, 1416 07 2017. Dispponível em: http://periodicos.estacio.br/index.php/reeduc/article/view/3114/1662 PINTO, P. de S. C. N.;
• VITALIANO, Célia Regina. Formação de professores de educação infantil para inclusão de alunos com necessidades educativas especiais: uma pesquisa colaborativa (artigo).
Campinas: Revista Pro-posições V. 30, 2019.
• VITALIANO, Célia Regina e MARTINELLI, Josemaris Aparecida. Desenvolvimento de trabalho colaborativo entre uma professora de Educação Especial e professores de classe
comum. Florianópolis: Revista do centro de ciência da Educação. V. 36, n. 3 – p. 1031, jul./set. 2018.
• ZAPPAROLI, Kelem. Estratégias lúdicas para o ensino da criança com deficiência. 2 ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014.