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CURSO: PSICOLOGIA

DISCIPLINA: PSICODIGNÓSTICO
PROFESSORA: KLEUCIELEN FROTA PONTE DE OLIVEIRA
NOME:REGINA SENA RODRIGUES MOREIRA
TURNO: MATUTINO

ESTUDO DIRIGIDO II
1. No processo de psicodiagnóstico, quais são os cuidados éticos necessários para a realização da
avaliação psicológica?
Ter a capacitação formação em psicologia, com conhecimento de instrumentos específico da área
de atuação uma vez que as competencias para realizar diagnósticos, trabalhadas durante o curso de
formação precisam ser sedimentadas com: supervisão, tratamento pessoal, auto crítica quanto ao fazer
diário, auto conhecimento, leitura participação em seminários, debates visando a atualização
profissional.

2. O que é o rapport inicial? Qual a sua relevância no psicodiagnóstico?


É a definição dos papeis, com a limitação do tempo e do espaço, número de encontros, o material a
ser utilizado e os objetivos esperados, com intuito de gerar confiança e empatia entre as partes.
É importante para estabelecer limites que proporcionarão o enquadre necessário para o trabalho do
profissional.

3. Doença de Alzheimer se configura como uma importante doença crônica- degenerativa.


Considerando os estágios do desenvolvimento da doença descreva quais são os sintomas da fase
inicial, intermediaria e avançada.
 Fase inicial: O paciente pode ser independente, podendo ainda dirigir, trabalhar ou realizar
atividades sociais. Apesar disso, apresenta lapsos de memória, pode esquecer palavras ou o
local habitual de determinado objeto. Amigos e familiares próximos notam as dificuldades.
 Fase intermediária: são comuns dificuldades mais evidentes com atividades do dia a dia, com
prejuízo de memória, como esquecimento de fatos importantes e de nomes de pessoas
próximas; incapacidade de viver sozinha, incapacidade de cozinhar e de cuidar da casa, de
fazer compras; dependência importante de outras pessoas, necessidade de ajuda com a higiene
pessoal e autocuidados; maior dificuldade para falar e se expressar com clareza; alterações de
comportamento (agressividade, irritabilidade, inquietação); ideias sem sentido (desconfiança,
ciúmes) e alucinações (ver pessoas, ouvir vozes de pessoas que não estão presentes).
 Fase avançada: prejuízo gravíssimo da memória, com incapacidade de registro de dados e
muita dificuldade na recuperação de informações antigas como, reconhecimento de parentes,
amigos, locais conhecidos; dificuldade para alimentar-se associada a prejuízos na deglutição;
dificuldade de entender o que se passa a sua volta; dificuldade de orientar-se dentro de casa.
Pode haver incontinência urinária e fecal e intensificação de comportamento inadequado. Há
tendência de prejuízo motor, que interfere na capacidade de locomoção, sendo necessário
auxílio para caminhar. Posteriormente, o paciente pode necessitar de cadeira de rodas ou ficar
acamado.

4. Descreva de forma detalhada o processo de diagnóstico clínico do autismo, considerando a


análise dos marcadores genéticos dos fenótipos comportamentais, avaliação do neurodesenvolvimento,
investigação de quadros psiquiátricos e neurológicos, transtornos de aprendizagem, até chegar à vida
atual do paciente, qualidade de vida e projeto de vida, levando em consideração aspectos sociais,
relacionais, afetivos, sexuais e profissionais.
Segundo os critérios do DSM-V(atualização do IV), para que a criança seja diagnosticada com
transtorno autista, ela deve apresentar pelo menos seis da lista de doze sintomas apresentados na
Tabela 1, sendo que pelo menos dois dos sintomas devem ser na área de interação social, pelo menos
um na área de comunicação, e pelo menos um na área de comportamentos restritos, repetitivos e
estereotipados.

Além disso, a criança deve também ter


começado a exibir atrasos (ou funcionamento
atípico), até a idade de três anos, em, pelo
menos, uma das seguintes áreas: (1) interação
social, (2) linguagem para fins de comunicação
social ou (3) brincadeiras ou jogos simbólicos
ou imaginários. Vale ressaltar, ainda, que o
diagnóstico de transtorno autista apenas deve
ser estabelecido quando o quadro não for mais
bem explicado pelo transtorno de Rett ou pelo
transtorno desintegrativo da infância, que não
estão sendo aqui discutidos, mas que fazem
parte dos transtornos globais do
desenvolvimento (TGDs) não-autísticos
(Mercadante et al., 2006).

Existe certo consenso entre os especialistas de que o autismo é decorrente de disfunções do sistema
nervoso central (SNC), que levam a uma desordem no padrão do desenvolvimento da criança; até o
presente momento, não foi possível determinar qualquer aspecto biológico, ambiental, ou da interação
de ambos, que pareça contribuir de forma decisiva para a manifestação desse transtorno.
Os profissionais da área infantil (pediatras, psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais,
fisioterapeutas etc.) devem estar sempre alertas para a identificação desses sintomas de risco: Déficits
sociais, além de serem a marca central do autismo, são também os sintomas que se manifestam mais
precocemente (até mesmo em crianças entre 12 e 18 meses de idade). Incluem, por exemplo, a falta ou
o atraso em responder ao nome, aversão ao toque, dificuldade em estabelecer ou manter contato visual
bem como em compartilhar interesses e estados emocionais com outros (atenção partilhada). Outros
sintomas alarmantes nos dois primeiros anos de vida incluem a falta de balbucio aos 12 meses, de
produção de palavras isoladas aos 16 meses e da combinação de duas palavras com a finalidade de se
comunicar com outros aos 24 meses, bem como a ausência de brincadeiras de faz de conta aos 18
meses. Qualquer perda de habilidades verbais, comunicativas e/ou sociais em qualquer idade
também se apresenta como um sintoma alarmante que requer avaliação, que preferencialmente deve
ser realizada por uma equipe interdisciplina desses profissionais.
Faz-se necessário que os seguintes componentes estejam presentes durante tal processo:
a) Entrevista clínica inicial com os pais ou responsáveis.
b) História social e familiar da criança.
c) História médica da criança.
d) História do desenvolvimento da criança.
e) Instrumentos auxiliares - observação direta da criança em diferentes contextos.
Autistas sem grandes comprometimentos cognitivos, que sabem seu diagnóstico desde cedo,
conseguem lidar mais facilmente com questões mais difíceis, como por exemplo: relacionamento,
sexualidade e mudanças, outra vantagem do diagnostico e tratamento precoçe é elevar as chances do
alcance de independencia na fase adulta de vida do paciente.

5. Com base nos estudos sobre o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH),
descreva quais são os principais aspectos envolvidos no processo de psicodiagnóstico desse
transtorno?
O diagnóstico do TDAH é realizado predominantemente através de uma minuciosa investigação
clínica da história do paciente, com recursos instrumentais (entrevistas, escalas, testes psicológicos),
condições acadêmicas, psicológicas, familiares e sociais.

6. Considerando o fator psicoeducativo qual seria a contribuição do psicólogo para o


enfrentamento do problema do uso prejudicial ou abusivo de álcool e outras drogas?
Apoiar na reinserção social do dependente químico, ajudando o paciente a compreender os fatores
que levam ao consumo de drogas e bebidas alcoólicas, provocar intervenções de carater educativo que
considerem a diversidade de fatores atrelados a essa problemática, superando visões reducionistas
centradas no indivíduo e em sua família, com o propósito de refletir sobre a capacidade de escolha de
cada um, tendo em vista os determinantes sociais e culturais desse fenômeno.

7. Os testes psicológicos são de grande importância para a atuação do psicólogo. Podemos


assinalar que os testes objetivam identificar, descrever, qualificar e mensurar características
psicológicas, por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do comportamento
humano, nas suas diversas formas de expressão (Conselho Federal de Psicologia, 2018). Comente,
sobre os objetivos dos testes psicológicos na atuação do psicólogo. Exemplifique.
Os testes psicológicos por meio de procedimentos sistemáticos de observação e descrição do
comportamento humano, nas suas diversas formas de expressão, podem operacionalizar diferentes
hipóteses teóricas.
Considerando as consequências que os testes podem causar na vida dos indivíduos e grupos
avaliados, crescem exigencias pela qualidade dos testes e necessidade de capacitação para aplicação
dos mesmos.
Exemplo: psicometria, o psicológico avaliador poderá escolher o(s) teste(s) psicológico(s) que fará(ão)
parte do processo de AP de forma mais consciente e integrada com as demais técnicas utilizadas. Para
além dos parâmetros de validade, precisão e análise dos itens, destaca-se a necessidade de o psicólogo
atentar para buscar instrumentos com normas de interpretação mais adequadas para sua realidade local.

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