Você está na página 1de 1

Psicologia Social

Professora: Kleucielen Frota Pontes de Oliveira


Aluna: Regina Sena Rodrigues Moreira
Resumo - Vídeo/Módulo II : Racismo, branqueamento e branquitude no Brasil

Racismo, branqueamento e branquitude no Brasil

No vídeo a professora ... , reflete sobre os conceitos de branquitude e


branqueamento, diferenciando o significado de cada um desses termos, a partir dos
contextos históricos, culturais e étnicos, forjado na relação de poder ideológico de
padrão genético eugenista, que defendiam a ideia de que o homem branco europeu tinha
o padrão da melhor saúde, da maior beleza e da maior competência civilizacional em
comparação às demais “raças”, como a “amarela” (asiáticos), a “vermelha” (povos
indígenas) e a negra (africana).

Foi enfatizado o entendimento de branquitude como um lugar de poder, construído


para dar vantagem estrutural nas sociedades colonizadas pelos europeus, que
naturalizaram o estereótipo branco como padrão étnico, sobre os demais, as concepções
racistas de superioridade e inferioridade abrangem aspectos estéticos, morais e
intelectuais.

O negro, preto, pardo, vai adquirindo nomenclaturas diferentes ao passar por um


processo denominado branqueamento, com a internalização de modos dos brancos e
com perda dos modos, cultura da matriz ou um clareamento visível no fenótipo da cor
da pele da população, através da miscigenação.

No Brasil, diferente dos EUA, houve um projeto de clarear a sociedade, com o


incentivo de imigração de alemães, italianos e espanhóis no decorrer do século XIX e
XX; A mestiçagem manteve a segregação, observando o distanciamento baseado nas
teorias racistas, formuladas na Europa e nos Estados Unidos, o que era e é conveniente
para as elites brancas, pois assim se naturaliza as hierarquias sociais, mesmo com o fim
da escravidão.

A exclusão do negros ainda é uma realidade cruel, baseada em discriminação,


violência, segregação, racismo, desqualificação, injustiças ... e tantas outras formas de
genocídio e exclusão do negro em todas as áreas.

Ainda há um caminho extenso a percorrer no enfrentamento da discriminação e a


psicologia social, tem um papel importante a desempenhar nessa questão, acolhendo
essa forma de sofrimento e principalmente levando o racismo a sério, porque é uma dor
real.

Você também pode gostar