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INTELECTUA
L
Profª. Suellen Vilalva
DEFINIÇÃO
O transtorno do desenvolvimento intelectual é expresso por déficits em capacidades mentais
genéricas, como:
Esse diagnóstico é utilizado para indivíduos que estão incapacitados de participar de avaliações
sistemáticas do funcionamento intelectual, incluindo crianças jovens demais para participar de testes
padronizados.
DSM-V (2014)
DSM-V (2014)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Déficits em funções intelectuais como raciocínio, solução de problemas, planejamento, pensamento
A. abstrato, juízo, aprendizagem acadêmica e aprendizagem pela experiência confirmados tanto pela avaliação
clínica quanto por testes de inteligência padronizados e individualizados.
Déficits em funções adaptativas que resultam em fracasso para atingir padrões de desenvolvimento e
socioculturais em relação a independência pessoal e responsabilidade social. Sem apoio continuado,
B. os déficits de adaptação limitam o funcionamento em uma ou mais atividades diárias, como
comunicação, participação social e vida independente, e em múltiplos ambientes, como em casa, na
escola, no local de trabalho e na comunidade.
DSM-V (2014)
DEFICIÊNCIA, RETARDO OU
TRASNTORNO?
O termo diagnóstico “deficiência intelectual” equivale ao diagnóstico da CID-11 de
transtornos do desenvolvimento intelectual.
Há uma Lei Federal dos Estados Unidos (Public Law 111-256, Rosa’s Law) substitui o termo
retardo mental por deficiência mental, e, além disso, alguns periódicos de pesquisa usam a
terminologia “deficiência intelectual”.
DSM-V (2014)
NÍVEIS DE GRAVIDADE
Os vários níveis de gravidade da DI são definidos com base no funcionamento adaptativo e
não em escores de QI, uma vez que é o funcionamento adaptativo que determina o nível de
apoio necessário ao indivíduo.
O funcionamento intelectual costuma ser mensurado com testes de inteligência com validade
psicométrica abrangente, e adequados a cultura.
DSM-V (2014)
MENSURAR O Q. I
Um dos modos de medir a inteligência é a quantificação por meio do uso da Escala Wechsler
de Inteligência para Crianças (WISC-IV), que utiliza a seguinte classificação em termos de
Quociente de Inteligência (QI):
DSM-V (2014)
MENSURAR O Q. I
Transtornos concomitantes que influenciem a comunicação, a linguagem e/ou a função motora ou
sensorial podem afetar os escores de testes de Q.I.
Perfis cognitivos individuais baseados em testes neuropsicológicos são mais úteis para o
entendimento de capacidades intelectuais do que apenas o escore do QI.
Escores de QI são aproximações do funcionamento conceitual, mas podem ser insuficientes para a
avaliação do raciocínio em situações da vida real e do domínio de tarefas práticas.
Uma pessoa com um escore de QI acima de 70 pode ter problemas de comportamento adaptativo tão
graves no juízo social, no entendimento social e em outras áreas da função adaptativa que seu
funcionamento real é comparável ao de pessoas com um escore de QI mais baixo.
DSM-V (2014)
CARACTERÍSTICAS
ASSOCIADAS
A deficiência intelectual é uma condição heterogênea com múltiplas causas.
DSM-V (2014)
CARACTERÍSTICAS
ASSOCIADAS
Pessoas com diagnóstico de deficiência intelectual, com transtornos mentais complementares
apresentam risco de suicídio.
A deficiência intelectual tem uma prevalência geral na população como um todo de cerca de
1%, com variações em decorrência da idade.
DSM-V (2014)
DESENVOLVIMENTO E CURSO
Atrasos em marcos motores, linguísticos e sociais podem ser identificáveis nos primeiros dois
anos de vida entre aqueles com deficiência intelectual mais grave.
Já em níveis leves, estes podem não ser identificados até a idade escolar, quando ficam
aparentes as dificuldades de aprendizagem acadêmica.
Quando a deficiência intelectual está associada a uma síndrome genética, pode haver uma
aparência física característica. Exemplo: Síndrome de Down.
Nas formas adquiridas, o aparecimento pode ser abrupto, após doenças como meningite ou
encefalite ou traumatismo encefálico durante o período do desenvolvimento.
DSM-V (2014)
DESENVOLVIMENTO E CURSO
Quando a deficiência intelectual decorre de perda de habilidades cognitivas já adquiridas, como
em lesões cerebrais traumáticas, pode ser atribuído tanto diagnóstico de deficiência intelectual
quanto o de um transtorno neurocognitivo.
Embora a deficiência intelectual em geral não seja progressiva, em algumas doenças genéticas
(p. ex., Síndrome de Rett) há períodos de piora seguidos de estabilização, e em outras ocorre
piora progressiva da função intelectual.
DSM-V (2014)
Fonte: DSM-V (2014, p. 34)
Fonte: DSM-V (2014, p. 35)
Fonte: DSM-V (2014, p. 36)
DESENVOLVIMENTO E CURSO
Depois da primeira infância, a DI costuma perdurar por toda a vida, ainda que os níveis de gravidade
possam mudar ao longo do tempo.
O curso pode ser influenciado por condições médicas ou genéticas subjacentes e por comorbidades,
tais como, deficiências auditivas, visuais, epilepsia, etc.
Em crianças mais velhas e adultos, o nível de apoio oferecido é capaz de possibilitar a completa
participação em todas as atividades cotidianas e melhora na função adaptativa.
As avaliações diagnósticas devem determinar se uma melhora nas habilidades de adaptação é resultado
da aquisição de novas habilidades ou contingência da presença de apoios e intervenções ininterruptas.
DSM-V (2014)
SÍNDROME DE DOWN
Uma síndrome refere-se a um conjunto de sinais e sintomas definir uma determinada
patologia ou condição.
Os seres humanos têm 46 cromossomos os quais são recebidos pelas células embrionárias dos
pais, no momento da fecundação – 23 vêm dos espermatozoides fornecidos pelo pai e os outros
23 vêm contidos no óvulo da mãe.
Juntos, eles formam o ovo ou zigoto, a primeira célula de qualquer organismo. **Processo de
Clivagem.
Os outros dois constituem o par de cromossomos sexuais – chamados XX no caso das meninas e
XY no caso dos meninos.
O cromossomo extra aparece no par número 21, por isso a Síndrome de Down também é
chamada de trissomia do 21.
A síndrome é a ocorrência genética mais comum que existe, acontecendo em cerca de um a cada
DSM-V (2014)
700 nascimentos, independentemente de variáveis distintas.
CARACTERÍSTICAS
Uma boa estimulação realizada nos primeiros anos de vida pode ser determinante para a
aquisição de capacidades em diversos aspectos, como desenvolvimento motor, comunicação e
cognição.
Embora a maior parte dos programas de estimulação precoce sejam dirigidas a crianças de 0 a
3 anos, é importante não fixar idades para a aquisição de habilidades, pois há grande variação
no desenvolvimento das crianças SD.
American Psychiatric Association. Manual de diagnóstico e estatística das perturbações mentais (5.ª
ed.). Lisboa: Climepsi Editores, 2014.