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ASPECTOS DA SAÚDE APLICADA A EDUCAÇÃO ESPECIAL:

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO,
SÍNDROMES E TRANSTORNOS
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO
GABRIELA JIMENEZ
GABRIELAGJIMENEZ@GMAIL.COM
• Possui graduação em Licenciatura em Educação Física pela Faculdade Carlos Drummond de Andrade (2015) e graduação em Licenciatura em

Pedagogia pela Faculdade Método de São Paulo (2012). Pós graduação em Psicopedagogia clínica e institucional (2014); Arteterapia (2014);

Educação Especial (2015); Psicomotricidade Clínica e Institucional (2016 / 2019); Neuropsicologia e transtornos de aprendizagem (2020);

Intervenção ABA em deficiência intelectual e TEA; Mestranda em Educação pela Funiber.

• prof. especializada e proprietária da empresa “Môhvimente-se Atendimentos Especializados”; professor convidado do Centro Institucional de

Cursos Educacionais Profissionalizantes (CICEP); Professora do curso técnico e pós graduação em dança pelo Núcleo de Arte Educação

(NAE); Pedagoga no Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural; e professora de educação infantil e fundamental I da Prefeitura Municipal de São

Paulo, atuando na Sala de Recursos Multifuncionais.

• Tem experiência na área de Educação e da Saúde Clínica – Reabilitação.

• Pesquisadora com ênfase em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: deficiência, inclusão, esporte de participação e

autonomia.
EMENTA

Funções Cognitivas e Aprendizagem. Conceitos da Saúde: TDAH; Deficiências; Síndromes


Distúrbios, diagnóstico e intervenção. Transtornos; Deficiência; Patologia;
Síndromes
PATOLOGIA

• Patologia é sinônimo de: doença (Dicionário


Aurélio)

• substantivo feminino
• Alteração da saúde que se manifesta por
sintomas, possíveis de ser identificados, ou não;
enfermidade, moléstia: doença epidêmica.

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SIGNIFICADO DE SÍNDROME

• Substantivo feminino

• Reunião dos sintomas próprios de uma doença que não apresenta uma causa determinada:
síndrome infecciosa, hemorrágica, tóxica.

• As síndromes provocam um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem ao mesmo tempo e


que podem ter causas variadas, assemelhando-se a uma ou a várias doenças. Costuma-se
denominar também de síndrome uma condição que ainda não tem uma causa bem definida.

• Como exemplo de síndromes, podemos citar a Síndrome de Down, a Síndrome de Turner,


a Síndrome de Klinefelter, a Síndrome de Guillain-Barré, a Síndrome de Sjögren e
a Síndrome de Reye.

• Aqui merece destaque a AIDS que, apesar de ser denominada de Síndrome da


Imunodeficiência Adquirida, trata-se de uma doença, com sinais e sintomas específicos e
causa bem definida. O termo síndrome ainda é usado por uma questão histórica. Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC
TRANSTORNO
• substantivo masculino

• Ato ou efeito de transtornar, de causar incômodo; contrariedade.

• Situação que causa desconforto, geralmente imprevista e ruim; contratempo: sua


visita foi um transtorno terrível!

• Modificar a organização, a ordem de; desorganização, desarranjo.

• [Medicina] Qualquer perturbação que altera a saúde de alguém: transtorno físico,


mental, psicológico etc.

• Os transtornos são condições de ordem psicológica e/ou mental que geram


comprometimento na vida normal de uma pessoa. Essas alterações mentais
são tratadas, geralmente, por psicólogos e psiquiatras e têm aumentado na
atualidade devido a situações do dia a dia, como o estresse. Como exemplo de
transtornos, podemos citar o Transtorno Bipolar, Transtorno de Deficit de
Atenção e Hiperatividade, Transtorno Obsessivo Compulsivo e Transtorno
de Personalidade.

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FUNÇÕES COGNITIVAS

• As funções cognitivas e executivas podem ser divididas nas seguintes categorias de acordo com
Rodrigues (2017):

• Percepção

• Linguagem

• Memória

• Atenção

• e funções executivas.

Sendo que nesse sentindo “O sistema cognitivo nada mais é do que a relação entre estas funções,
desde os comportamentos mais simples até os de maior complexidade, que exigem muito mais do
nosso cérebro”.
PERCEPÇÃO
Está diretamente ligada ao
sistema sensorial, permite o
sujeito realizar análises e sínteses
de diferentes situações, sejam elas
visuais, olfativas, táteis, auditivas
ou gustativas.

Rodrigues (2017)
PERCEPÇÃO

• É um processo ativo, inerentemente complexo de


classificar informações novas em categorias
conhecidas.

• Ex: Cores, formas geométricas, grupos de animais.

LURIA, 2013
QUAL A SUA
PERCEPÇÃO?
LINGUAGEM

Esta é uma função que também utilizamos todos os dias e durante


a maior parte do nosso tempo. Utilizamos a linguagem de maneira
oral (conversando) ou escrita (lendo ou escrevendo um texto).

A linguagem tem uma importância muito ampla, e é definida pelo


uso de um meio aparelhado de combinar as palavras a fim de se
comunicar, apesar de que a comunicação não se constitui
excepcionalmente em um processo verbal. As formas não verbais,
como os desenhos ou gestos são igualmente capazes de imprimir
sentimentos e ideias.
MEMÓRIA

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• Aquisição, formação, conservação e evocação de informações.

“Somos aquilo que recordamos.


E também aquilo que esquecemos”

Izquierdo, 2018, p. 1
Memória abrange desde os
ignotos mecanismos que operam
nas placas do meu computador
até a história de cada cidade, país,
povo e civilização.
ATENÇÃO

“Funções mentais específicas de concentração


num estímulo externo ou numa experiência
interna pelo período de tempo necessário”.
(OMS/CIF, 2003).
ATENÇÃO CONCENTRADA

• A atenção concentrada é caracterizada pela concentração do cérebro


em apenas uma atividade, excluindo todos os estímulos ao redor. Essa
atenção é usada quando focamos a atenção em um único objeto de
trabalho. Um exemplo prático de atenção concentrada pode ser
observado quando você assiste a uma aula e se foca totalmente no
professor para entender a matéria.
• Ainda considerando o exemplo da aula, se
você recebe uma mensagem no celular e
desvia a atenção para ela, então sua atenção
está alternada. Esse é o tipo de atenção
usado no trânsito: quando você está dirigindo
e o farol fecha, é preciso se concentrar no
farol e na direção.
• A atenção sustentada é a habilidade de manter-se focado
durante uma atividade contínua e repetitiva, quando a
mente está focada em uma mesma tarefa por um longo
período, sem distrações.

ATENÇÃO SUSTENTADA
ATENÇÃO SELETIVA
Esse é um tipo de atenção consciente, quando escolhemos onde nossa mente deve permanecer focada. É a atenção que
você mantém no que o professor está falando, mesmo com os colegas conversando na sala de aula, o celular tocando e o
barulho dos carros na rua. Você escolhe excluir as distrações ao redor para que o cérebro fique concentrado no que o
professor está falando.
Muitas pessoas têm dificuldade em se
concentrar e manter a atenção por conta de
questões emocionais. A falta de atenção é uma
das maneiras que os indivíduos encontram para
se proteger dos erros e das inseguranças, dois
sentimentos sabotadores e que geralmente
levam à procrastinação.
FUNÇÕES EXECUTIVAS

• As funções executivas correspondem a um conjunto de


habilidades que, de forma integrada, permitem ao individuo
direcionar comportamentos a metas, avaliar a eficiência e a
adequação desses comportamentos, abandonar estratégias
ineficazes em prol de outras mais eficientes e, desse modo,
resolver problemas imediatos, de médio e de longo prazos. Essas
funções são requisitadas sempre que se formulam planos de ação
e que uma sequência apropriada de respostas deve ser
selecionada e esquematizada.

• ROBBINS, 1996 APUD COSENZA E COLABORADORES


A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem

de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou

fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades

normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são

inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas.

(Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002.

Essa também é a definição usada pelo

National Institute of Child Health and

Human Development – NICHD).

https://www.dislexia.org.br/o-que-e-dislexia/
TAARE ZAMEEN PAR
https://www.youtube.com/watch
?v=a1G1Sg3-g2g

https://www.youtube.com/watch
?v=kaMB6Rw8XzA

https://www.youtube.com/watch
?v=BBj7VtB-k-s
CARACTERÍSTICAS PRÉ-ESCOLARES

• Dispersão;
• Fraco desenvolvimento da atenção;
• Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
• Dificuldade de aprender rimas e canções;
• Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
• Dificuldade com quebra-cabeças;
• Falta de interesse por livros impressos.
• Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
• Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e
aliteração (sons iguais no início das palavras);
• Desatenção e dispersão;
• Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
• Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas
etc.) e/ou grossa (ginástica, dança etc.);
• Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho
escolares e perda de seus pertences;
• Confusão para nomear entre esquerda e direita;
• Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;
• Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas;

ALGUNS SINAIS NA IDADE ESCOLAR


DIAGNÓSTICO

O diagnóstico é feito por exclusão, em geral por equipe multidisciplinar (médico, psicólogo,
psicopedagogo, fonoaudiólogo, neurologista). Antes de afirmar que uma pessoa é disléxica,
é preciso descartar a ocorrência de deficiências visuais e auditivas, déficit de atenção,
escolarização inadequada, problemas emocionais, psicológicos e socioeconômicos que
possam interferir na aprendizagem.

É de extrema importância estabelecer o diagnóstico precoce de dislexia para evitar que sejam
atribuídos aos indivíduos com o transtorno rótulos depreciativos, com reflexos negativos sobre sua
autoestima e projeto de vida.
CANDITADOS?
• A criança com disgrafia apresenta uma escrita desviante em relação à norma/padrão, isto é, uma

“caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas”

(A.P.P.D.A.E., 2011b); a chamada “letra feia”.

• Etimologicamente, disgrafia deriva dos conceitos “dis” (desvio) + “grafia” (escrita), ou seja, é “uma

perturbação de tipo funcional que afeta a qualidade da escrita do sujeito, no que se refere ao seu

traçado ou à grafia.” (Torres & Fernández, 2001, p. 127); prende-se com a “codificação escrita (…), com

problemas de execução gráfica e de escrita das palavras” (Cruz, 2009, p. 180).

DISGRAFIA
DISORTOGRAFIA

•Etimologicamente, disortografia deriva dos conceitos “dis” (desvio) + “orto” (correto) +


“grafia” (escrita), ou seja, é uma dificuldade manifestada por “um conjunto de erros da
escrita que afetam a palavra, mas não o seu traçado ou grafia” (Vidal, 1989, cit. por
Torres & Fernández, 2001, p. 76), pois uma criança disortográfica não é, forçosamente,
disgráfica.

•“Perturbação que afeta as aptidões da escrita e que se traduz por dificuldades


persistentes e recorrentes na capacidade da criança em compor textos escritos. As
dificuldades centram-se na organização, estruturação e composição de textos escritos; a
construção frásica é pobre e geralmente curta, observa-se a presença de múltiplos erros Esta Foto de Autor Desconhecido está licenciado em CC BY-SA-NC

ortográficos e [por vezes] má qualidade gráfica.” (Pereira, 2009, p. 9).


A sua escrita evidencia numerosos erros ortográficos de natureza muito diversa
(Torres & Fernández, 2001):
• Erros de caráter linguístico-perceptivo - omissões, adições e inversões de letras, de sílabas ou de palavras; - troca de
símbolos linguísticos que se parecem sonoramente (“faca”/“vaca”).

• Erros de caráter viso-espacial - substitui letras que se diferenciam pela sua posição no espaço (“b”/“d”); - confunde-se
com fonemas que apresentam dupla grafia (“ch”/“x”); - omite a letra “h”, por não ter correspondência fonêmica.

• Erros de caráter viso-analítico - não faz sínteses e/ou associações entre fonemas e grafemas, trocando letras sem
qualquer sentido.

• Erros relativos ao conteúdo - não separa sequências gráficas pertencentes a uma dada sucessão fônica, ou seja, une
palavras (“ocarro” em vez de “o carro”), junta sílabas pertencentes a duas palavras (“no diaseguinte”) ou separa
palavras incorretamente.

• Erros referentes às regras de ortografia - não coloca “m” antes de “b” ou “p”; - ignora as regras de pontuação; -
esquece-se de iniciar as frases com letra maiúscula; - desconhece a forma correta de separação das palavras na
mudança de linha, a sua divisão silábica, a utilização do hífen.
DISCALCULIA

• Etimologicamente, discalculia deriva dos conceitos “dis” (desvio) + “calculare” (calcular, contar),

ou seja, é “um distúrbio de aprendizagem que interfere negativamente com as competências de

matemática de alunos que, noutros aspetos, são normais.” (Rebelo, 1998a, p. 230).

• Assim, trata-se de “uma desordem neurológica específica que afeta a habilidade de uma pessoa

compreender e manipular números.” (Filho, 2007). Indicadores estatísticos dizem-nos que a

maior parte dos alunos revela problemas na aprendizagem desta disciplina. Muitos deles não

compreendem os enunciados dos problemas, outros demoram muito tempo a perceber se

precisam somar/dividir/multiplicar, e alguns não conseguem concluir uma operação

aparentemente simples. É importante referir, no entanto, que estas dificuldades podem não estar

associadas a fatores como a preguiça/desmotivação/desinteresse (como alguns pais/professores

julgam), mas relacionadas com a discalculia.


Uma criança com discalculia apresenta dificuldades a vários níveis (Rebelo, 1998a; Vieira, 2004 cit.
por Silva, 2008a; Filho, 2007; Sacramento, 2008; Cruz, 2009; A.P.P.D.A.E., 2011a e Geary, 2011):
•Compreensão e memorização de conceitos matemáticos, regras e/ou fórmulas;
•Na sequencialização de números (antecessor e sucessor) ou em dizer qual de dois é o maior;
•Diferenciação de esquerda/direita e de direções (norte, sul, este, oeste);
•Compreensão de unidades de medida; - em tarefas que impliquem a passagem de tempo (ver
as horas em relógios analógicos);
•Em tarefas que implicam lidar com dinheiro; - na resolução de operações matemáticas
através de um problema proposto (podem compreender “3+2=5”, mas incapazes de resolver
“A Maria tem três bolas e o João tem duas; quantas bolas têm no total?”);
•Correspondência um a um / correspondência recíproca;
•Conservação de quantidades;
•Utilização do compasso ou até mesmo da calculadora (reconhecimento dos dígitos e
símbolos matemáticos).
•Estas dificuldades podem conduzir, em casos extremos, a uma fobia à matemática.

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• O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas
genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza
por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de
Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.

Associação Brasileira de TDAH


•1) Desatenção QUAIS SÃO OS SINTOMAS DE TDAH?
•2) Hiperatividade-impulsividade

O TDAH na infância em geral se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais


crianças, pais e professores. As crianças são tidas como “avoadas”, “vivendo no mundo da lua” e
geralmente “estabanadas” e com “bicho carpinteiro” ou “ligados por um motor” (isto é, não param
quietas por muito tempo). Os meninos tendem a ter mais sintomas de hiperatividade e impulsividade
que as meninas, mas todos são desatentos. Crianças e adolescentes com TDAH podem apresentar
mais problemas de comportamento, como por exemplo, dificuldades com regras e limites.

Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano e do trabalho, bem como
com a memória (são muito esquecidos). São inquietos (parece que só relaxam dormindo), vivem
mudando de uma coisa para outra e também são impulsivos (“colocam os carros na frente dos bois”).
Eles têm dificuldade em avaliar seu próprio comportamento e quanto isto afeta os demais à sua
volta. São frequentemente considerados “egoístas”. Eles têm uma grande frequência de outros
problemas associados, tais como o uso de drogas e álcool, ansiedade e depressão.

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Figura 1 - Principais áreas cerebrais afeadas em pacientes com transtornos de déficit
Estudos científicos mostram que pessoas com TDAH têm alterações na região de atenção/hiperatividade (TDAH).

frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é


uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies
animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou
inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção,
memória, autocontrole, organização e planejamento.
O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um
sistema de substâncias químicas chamadas neurotransmissores (principalmente
dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas
(neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos
neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
Os genes parecem ser responsáveis não pelo transtorno em si, mas por uma
predisposição ao TDAH. A participação de genes foi suspeitada, inicialmente, a
partir de observações de que nas famílias de portadores de TDAH a presença
de parentes também afetados com TDAH era mais frequente do que nas
famílias que não tinham crianças com TDAH. A prevalência da doença entre os
parentes das crianças afetadas é cerca de 2 a 10 vezes mais do que na
população em geral (isto é chamado de recorrência familial).
TRANSTORNOS MENTAIS
• Transtornos Mentais

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), entendem-se como transtornos mentais e

comportamentais as condições caracterizadas por alterações doentias de pensar ou do humor e do

comportamento associadas à angústia expressiva ou deterioração do funcionamento psíquico global.

Um comportamento anormal ou um curto período de anormalidade não significa que uma pessoa tenha um

transtorno mental ou de comportamento. Para que seja considerado um transtorno, esses comportamentos

devem ser persistentes (geralmente mais de 6 meses) e causar certa perturbação funcional no indivíduo.
TRANSTORNOS MENTAIS

Em uma pesquisa feita em 2008 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), 23 milhões de brasileiros

sofrem de algum transtorno mental (cerca de 12% dos brasileiros) e pelo menos 5 milhões (3%) sofrem

com transtornos mentais graves e persistentes. Apesar da política de saúde mental priorizar as doenças

mais graves como esquizofrenia e o transtorno bipolar, as doenças mais comuns em atendimentos de

saúde mental são a depressão, a ansiedade e o transtorno de ajustamento.


IMPORTANTE

• Transtornos mentais são frequentes na infância e adolescência (12,7% entre indivíduos de 7 a 14 anos);

• Vários fatores estão envolvidos no surgimento (genéticos, ambientais e sociais);

• Causam sofrimento ao indivíduo e/ou àqueles que convivem com ele;

• Tratamento pode levar à melhora dos sintomas e da qualidade de vida.


TRANSTORNOS MENTAIS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

• Os sintomas mais comuns e semelhantes na maioria dos transtornos mentais em crianças e adolescentes

incluem:

• • Irritabilidade; • Comportamento despreocupado; • Explosões frequentes; • Isolamento social; • Reclamações

físicas frequentes.

• Como é difícil de identificar os transtornos mentais em crianças e adolescentes é necessário avaliar os prejuízos

funcionais apresentados que são indícios contundentes. Os prejuízos funcionais são as dificuldades de se

realizar atividades do dia a dia como: relações interpessoais, escola, lazer, etc. (HOVEN et al., 2004).
TRANSTORNOS MENTAIS ESPECÍFICOS
OU TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO?
• Depressão

• Transtorno Bipolar (TD)

• Transtorno de Ansiedade (TA)

• Transtorno de Conduta (TC)

• Transtorno Opositor Desafiador (TOD)

• Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

• Transtorno Alimentar (TA)

• Esquizofrenia

• Transtorno do Espectro Autista (TEA)


DEPRESSÃO
• Depressão em crianças e adolescentes é um transtorno sério e está aumentando em prevalência nos últimos anos. Calcula-se que
2,5% das crianças e 8,3% dos adolescentes podem apresentar depressão a qualquer hora, e até 7% desses adolescentes deprimidos
podem cometer suicídio.

• Os sintomas comuns da depressão em crianças e adolescentes incluem:

• Tristeza frequente, persistente ou choro;

• Diminuição do interesse em atividades agradáveis; • Isolamento social ou comunicação pobre;

• Quantidade incomum de tempo só;

• Aumento da irritabilidade, raiva ou hostilidade;

• Reclamações físicas frequentes;

• Comportamento autodestrutivo ou conversa sobre suicídio;

• Baixa autoestima e culpa.


TRANSTORNO BIPOLAR
• Este transtorno é diagnosticado em geral na adolescência. Um número crescente de adolescentes tem sido
diagnosticado como bipolar. Uma pessoa que é bipolar tem períodos alternados de mania e de depressão (descrita
acima).

• Os sintomas da fase de mania incluem:

• Autoestima inflada; • Diminuição da necessidade de sono;

• Comportamento de alto risco;

• Fala ou pensamentos rápidos.

É importante diagnosticar o transtorno bipolar prematuramente, pois, há um risco significativo de suicídio para essas
pessoas. Também, se os adolescentes bipolares são diagnosticados erroneamente como tendo depressão, a eles podem
ser administrados medicamentos incorretos que pioram os sintomas ao invés de ajudar.
TRANSTORNO DA ANSIEDADE
Os transtornos de ansiedade também são altamente prevalentes na infância. Enquanto alguma ansiedade é
habitual, a ansiedade que interfere no comportamento normal e funcional, na escola, lazer, etc., pode ser um sinal
de um problema mais sério. Aproximadamente 13% das crianças e adolescentes podem sofrer de um transtorno
de ansiedade durante um período de seis meses.

Os sintomas mais comuns incluem:

• Muitas preocupações sobre coisas antes de estas acontecerem;

• Preocupações ou interesses constantes sobre o desempenho escolar, amigos, jogos esportivos, etc.;

• Pensamentos ou ações repetitivos;

• Medos extremos de cometer erros;

• Baixa autoestima. Também há vários tipos específicos de transtornos de ansiedade que deveriam ser notados.
TRANSTORNO DA ANSIEDADE
Estes apresentam sintomas distintos e podem requerer tratamentos diferentes. Os vários tipos são:

• Fobias: medos irreais e excessivos sobre uma certa situação ou objeto.

• Transtorno de ansiedade social: ansiedade opressiva e autoconsciência excessiva em relação aos outros.

• Transtorno de ansiedade generalizada: preocupação extrema e irreal sobre atividades da vida em geral.

• Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC): pensamentos repetitivos e/ou intrusivos, comportamentos compulsivos


(repetitivos) que interferem no funcionamento ou causam angústia.
TRANSTORNO DE CONDUTA

• Enquanto todas as crianças, às vezes, exibirão comportamentos de oposição, crianças e adolescentes com transtorno de conduta apresentam
problemas mais sérios no funcionamento social e familiar. Por exemplo, calcula-se que 5,5% das crianças e adolescentes possuam um problema
de comportamento agressivo. Essa desordem também coloca uma criança ou adolescente em risco mais alto para o comportamento suicida.

Alguns sintomas desse transtorno incluem:

• Agressão dirigida a pessoas ou animais;

• Destruição de propriedade;

• Furto ou roubo;

• Violação séria de regras.

É especialmente importante observar, porém, que crianças ou adolescentes que exibem tais sintomas podem ter outros problemas de saúde
mental. O que exige um diagnóstico diferencial.
TRANSTORNO OPOSITOR DESAFIADOR
• Frequentemente perde a calma;

• Discute com adultos;

• Desacata ou recusa-se a obedecer solicitações ou regras;

• Adota comportamentos incomodativos;

• Responsabiliza os outros por seus erros ou mau comportamento;

• Irrita-se com facilidade;

• Rancoroso ou vingativo.

Estes alunos tendem a não acatar ordens de pessoas mais velhas e/ou superiores, como por exemplo os professores. Este transtorno
acomete normalmente entre a primeira e segunda infância, e muitas vezes é confundido com “Má educação”.
TRANSTORNOS ALIMENTARES

Os transtornos alimentares iniciam-se frequentemente na adolescência, e é mais comum em meninas. Pode ser
caracterizado por uma relação distorcida com a alimentação e uma obsessão com o peso e a forma do corpo.

Alguns sintomas são:

• Intenso medo de ganhar peso;

• Recusa de manter o peso corpóreo esperado para a idade ou altura;

• Episódios periódicos de alimentação excessiva;

• Comportamento compensatório para prevenir ganho de peso (como vomitar, usar laxantes e pílulas para o
emagrecimento.
ESQUIZOFRENIA

A esquizofrenia surge principalmente na adolescência e pode ser difícil de diagnosticar. Há vários tipos de

esquizofrenia, mas em todos os tipos se observa angústia; às vezes, falta de limites apropriados do “eu”; e,

geralmente, dificuldade de avaliar com precisão os pensamentos pessoais. Os sinais na adolescência incluem:

• Comportamento ou fala estranhos;

• Confusão sobre a realidade;

• Pensamentos paranóides (de perseguição);

• Ansiedade severa e medos;

• Problemas sociais.
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA

O TEA é um transtorno do desenvolvimento, frequentemente diagnosticado em torno dos três anos de idade.
Enquanto os critérios para o diagnóstico do autismo e subtipos estão sendo continuamente refinados, o aspecto
central do transtorno é um prejuízo no funcionamento social de modo geral, que inclui:

• Respostas impróprias a situações sociais;

• Prejuízos na comunicação;

• Falta de reciprocidade emocional;

• Falta de expressões faciais ou contato visual;

• Fracasso para desenvolver relações normais com o outro;

• Restrição de comportamentos e gestos, frequentemente repetitivos


TEA

• Outras formas de transtornos globais do desenvolvimento são:

• Síndrome de Rett;

• Transtorno desintegrativo da infância;

Transtorno do Desenvolvimento Misto Específico


AUTISMO ATÍPICO
Segundo a CID 10, a codificação F 84.0 se refere a forma TÍPICA do transtorno do espectro autista.

Quando codificamos F84.1 estamos nos referindo a forma ATÍPICA do transtorno do espectro autista.

Bom, as diferenças entre a forma TÍPICA e a forma ATÍPICA são bastante claras, de modo que seu médico certamente levou isso em
consideração para classificar a condição de seu filho.

Existem diversas ATIPIAS que tornam o autismo "atípico" como por exemplo os sinais e sintomas terem início mais marcante mais
tardiamente, após os 3 anos de idade, a associação com outras condições genéticas etc.

Exemplo: se uma criança tem síndrome de Down e transtorno do espectro autista, podemos codificar como uma forma atípica, pois
provavelmente haverão sintomas e sinais que não se enquadrarão nos critérios clássicos do TEA.
SÍNDROME DE RETT

A síndrome de Rett é um distúrbio genético e de neurodesenvolvimento raro que ocorre quase exclusivamente nas meninas. Ela
é causada pela mutação de um gene que é necessário para o desenvolvimento cerebral.

Ela prejudica as interações sociais, causa perda das capacidades linguísticas e movimentos repetitivos das mãos. As meninas com
a síndrome de Rett são geralmente bebês a termo que passaram por uma gestação e parto sem intercorrências.

Embora muitos sintomas se pareçam com os sintomas de um transtorno do espectro autista, incluindo dificuldade nas
habilidades sociais e de comunicação, a síndrome de Rett é um distúrbio separado.
TRANSTORNO DESINTEGRATIVO DA INFÂNCIA
Com o lançamento da nova versão do manual em 2013, o cenário mudou. O DSM-5 criou a classificação de
Transtorno do Espectro Autista (TEA), que reúne o autismo, o Transtorno Desintegrativo da Infância, o
Asperger e outras condições dentro de um mesmo diagnóstico. Em todos estes distúrbios, o paciente
apresenta déficit na comunicação social ou interação social (como nas linguagens verbal ou não verbal e
em reciprocidade socioemocional) e padrões restritos e repetitivos de comportamento, como movimentos
contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais.

Mas então o autismo e o Transtorno Desintegrativo da Infância são a mesma coisa? Não exatamente.
Também conhecido como Síndrome de Heller, o Transtorno Desintegrativo da Infância se manifesta como
uma regressão acentuada no desenvolvimento da criança com mais de dois anos de idade.

Imagine o seguinte: uma mãe e um pai brincam de noite com seu filho, que fala e anda como qualquer
criança de sua idade. Eles constroem um castelo e montam uma batalha travada na porta do castelo com
vários bonecos. Chega a hora de dormir e o menino vai para a cama. Então, no dia seguinte, a criança
acorda sem conseguir se comunicar direito, e apresenta redução das habilidades motoras (construir o
castelo se torna difícil) e da capacidade de entender situações figuradas (como brincar de faz de conta).
Então, enquanto a diferença do autismo para o Asperger está na intensidade da manifestação do distúrbio,
no caso do Transtorno Desintegrativo da Infância o diferencial é o momento de início da apresentação dos
sintomas. No autismo, os primeiros sinais já podem ser visíveis antes dos 12 meses de idade.

Exemplo, o bebê não aponta com o dedinho, demonstra mais interesse nos objetos do que nas pessoas,
não mantém contato visual e não olha quando é chamado.
SÍNDROME DE ASPERGER

Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria Transtornos do


Neurodesenvolvimento, de acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V).

A Síndrome de Asperger afeta a forma como as pessoas percebem o mundo e interagem com outras
pessoas. Trata-se de um dos perfis ou espectro de autismo, o chamado Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Pessoas com Asperger vêem, ouvem e sentem o mundo de forma diferente de outras pessoas. Se você tem
síndrome de Asperger, você tem um quadro para a vida – não é uma doença e, portanto, não pode ser “curada”.
Muitas vezes, as pessoas sentem que a Síndrome de Asperger é um traço fundamental da sua identidade.
INCIDÊNCIA
O autismo, incluindo a síndrome de Asperger, é muito mais comum do que a maioria das pessoas pensa. De
acordo com o jornal El País, cerca de 1% da população mundial tem algum tipo de TEA, segundo dados dos
Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças do Governo dos Estados Unidos. E segundo a revista
especializada Jama Pediatrics, mais de 3,5 milhões de norte-americanos têm autismo, enquanto no Reino Unido
604.000 pessoas são classificadas dentro desse espectro.

Estima-se que o Brasil tenha hoje cerca de 2 milhões de autistas. Aproximadamente 407 mil pessoas somente no
estado de São Paulo. As pessoas com síndrome de Asperger vêm de todas as nacionalidades e contextos
culturais, religiosos e sociais, embora pareça afetar mais homens do que mulheres.
TRATAMENTO

É importante observar que tais transtornos podem resultar em estigma social severo, tornando as crianças e
adolescentes susceptíveis para o abuso, a negligência ou o abandono.

Todos os transtornos mentais, na atualidade, possuem uma diversidade de opções de tratamento que incluem
medicações , psicoterapias e acompanhamento interdisciplinar.

Os transtornos mentais são tratáveis, e quanto mais cedo é realizado o diagnóstico, mais promissores serão os
resultados do tratamento.

Se uma criança ou adolescente apresentar os sintomas de um dos transtornos descritos neste artigo, deve-se
buscar o auxílio de um médico em primeiro lugar, em geral, do pediatra responsável pelo atendimento dessa
criança ou adolescente e de um profissional de saúde mental.
TRATAMENTO

As atuais políticas públicas brasileiras de saúde mental visam a desospitalização e a desinstitucionalização da assistência e
tornam a família a principal responsável pelo cuidado do paciente. Nestas modalidades de atendimento, os pacientes recebem o
acompanhamento médico e terapêutico que necessitam em regime ambulatorial e permanecem com suas famílias.

Com a permanência dos pacientes em casa, passaram a fazer parte da rotina familiar: garantir as suas necessidades básicas;
coordenar suas atividades diárias; administrar sua medicação; acompanhá-los aos serviços de saúde; lidar com comportamentos
problemáticos e episódios de crise, fornecer-lhes suporte social; arcar com seus gastos; e superar as dificuldades destas tarefas e
seu impacto na vida social e profissional do familiar
TRATAMENTO

As transformações que ocorrem na saúde mental visam inserir as pessoas com transtorno mental e seus
familiares como protagonistas de um processo que busca inovar as formas de atenção contando com a
parceria de profissionais desta área que atuam nos diversos cenários atendendo a essa população,
baseando-se no acolhimento, no estabelecimento de vínculos, na responsabilização e na ética do cuidado
REFERENCIAS
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