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Aspectos Históricos da Deficiência Intelectual:

A deficiência intelectual (DI) foi historicamente confundida com doença mental e tratada com
isolamento.
A evolução do conceito passou pela distinção entre loucura (perda da razão) e DI (ausência de
razão em função do desenvolvimento).
O termo "deficiência intelectual" surgiu oficialmente com a Declaração de Montreal em 2004,
enfatizando os direitos das pessoas com DI.

Deficiência Intelectual: Critérios Diagnósticos:


O diagnóstico é clínico, baseado no modelo biopsicossocial, e envolve avaliação
multidimensional e interdisciplinar.
Os critérios do DSM-5 para DI incluem déficits em funções intelectuais, déficits em funções
adaptativas e início dos déficits durante o período de desenvolvimento.

Etiologia e Fatores de Risco para a Deficiência Intelectual:


A DI pode ter causas socioambientais e orgânicas, como desnutrição ou desordens genéticas.
Causas pré-natais incluem distúrbios cromossômicos, desordens de gene único e influências
ambientais adversas.
Fatores perinatais e pós-natais também são relevantes, abrangendo desde infecções maternas
até trauma craniano na infância.

Prevenção: A prevenção da Deficiência Intelectual (DI) é classificada em três níveis:


Primária: Ações que reduzem ou eliminam o risco antes da manifestação da deficiência. Inclui
estratégias de promoção de saúde como vacinação e aconselhamento genético.
Secundária: Monitoramento e tratamento de condições de risco no nascimento para prevenir
o progresso da doença, como a triagem neonatal.
Terciária: Ações que limitam as consequências negativas da DI e melhoram o funcionamento,
como intervenções educativas e apoio familiar.

Intervenção Multidisciplinar:
A intervenção para pessoas com DI deve ser baseada na individualidade e processo de
aprendizagem de cada sujeito.
A mediação é crucial na aprendizagem, sendo o mediador alguém que guia a interação entre a
criança e o meio.
O Estatuto da Pessoa com Deficiência recomenda que avaliações sejam realizadas por uma
equipe multiprofissional e interdisciplinar.
O papel dos psicólogos é vital no diagnóstico da DI, assim como o de médicos e educadores no
tratamento e educação.

Barreiras à Inclusão e Promoção da Autonomia à Pessoa com Deficiência Intelectual:


Há vários desafios na inclusão de pessoas com DI, principalmente no mercado de trabalho,
devido à persistência de barreiras atitudinais.
A legislação que orienta a inclusão no trabalho nem sempre é efetivamente praticada devido a
essas barreiras.
A educação e o treinamento de habilidades são essenciais para desenvolver a autonomia
dessas pessoas.
Instituições educacionais devem se focar na promoção de estratégias que desenvolvam
habilidades para vida independente e inserção profissional.

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