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DESNVENDANDO
O AUTISMO
E A DI
A&E DIGITAL
LISTA DE
Conteúdo
Introdução;
Deficiência intelectual;
Estimulação precoce;
O que é o desenvolvimento cognitivo;
As 10 atividades de grande valor
cognitivo para crianças de todas as
idades;
Atividades para estimular crianças
com paralisia cerebral (estimulação
motora);
Atividades que estimulam os
controles dos movimentos;
Atividades de estimulação e
comunicação; Atividades e
estimulação visual;
Atividades de estimulação da
audição;
Atividades de estimulação tátil;
Sugestão para você adaptar
atividades (confeccionar);
Sugestão de jogos para trabalhar com
autistas menores e adolescentes;
Dicas de intervenções para
alfabetização para Autistas
SOBRE
oEBOOK
Bem-vindo ao e-book "Estimulação Cognitiva e Intervenções para Crianças
com Deficiência Intelectual (DI) e Autistas (TEA)"!
INTRODUÇÃO
Os transtornos do neurodesenvolvimento possuem
demandas para investigações que favoreçam o
avanço nas técnicas de diagnóstico e intervenção.
O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresentam
especificidades clínicas, caracterizadas pela
variabilidade da tríade sintomatológica, déficits de
habilidades sociais, linguagem/comunicação e
distúrbios de comportamento.
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CAPÍTULO 1
DEFICIÊNCIAINTELECTUAL-DI
São várias deficiências intelectuais onde uma
delas é definida pela Política Nacional de
Educação Especial do Ministério da Educação
e Cultura (MEC) como funcionamento
intelectual geral significativamente abaixo
da média, oriundo do período de
desenvolvimento, concomitante com
limitações associadas a duas ou mais áreas
da conduta adaptativa ou da capacidade do
indivíduo em responder adequadamente às
demandas da sociedade, nos seguintes
aspectos: comunicação, cuidados especiais,
habilidades sociais, desempenho na família,
comunidade, independência na locomoção,
saúde e segurança, desempenho escolar,
laser e trabalho. (1995, p. 15).
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Outra coisa muito importante é a
preocupação com o desenvolvimento da
criança, que podem ajudar conversando
sempre, incentivando a criança, auxiliando-a
nas dificuldades, mas sempre lembrando que
o ideal é que ela aprenda naturalmente. Não
se deve esquecer, porém, que o nosso
estímulo é muito importante para as
crianças. Qualquer alteração ou distúrbio no
desenvolvimento psicomotor deverá se
avaliado por um médico pediatra e por um
neuropediatra, que farão o diagnóstico.
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ESTIMULAÇÃO
PRECOCE
Educação precoceé umaação educacionalque visaprevenir
osdesafios dedesenvolvimento infantil,por setratar deum
processoeducacional, temuma açãoglobalizada sobrea criançae
suas necessidades. O estímulo precoce que recebe acriança
éessencial econstitui abase doseu desenvolvimento futuro.
Como o próprio nome já diz, o estímulo tem como objetivo
desenvolver e potencializar, através de jogos, exercícios,técnicas,
atividades,e deoutros recursos,as funçõesdo cérebroda
criançabeneficiando seulado intelectual,seu físicoe
suaafetividade.
O conceito básico do mesmo se prende à importância da
estimulação, ou seja, aoconjunto ondeações quetendem
aproporcionar àcriança asexperiências necessárias,a partirde
seunascimento, paralhe garantiro desenvolvimentomáximo
deseu potencial.(ESTIMULAÇÃO PRECOCE,1996, p.09).
A Estimulação Precoce temo papel de proporcionar atividades
destinadas ao desenvolvimento mental do deficiente, nos
primeiros anos de vida, podendo alcança ro seu pleno
desenvolvimento no seu processo evolutivo é destinada a
criança na faixa etária de 0 a 3 anos, com fim de evitar ou
minimizar as conseqüências da deficiência. Se for à faixa de 0a
3 anos que a criança está apta para desenvolver suas
capacidades, é nesta fase que deverá ter um atendimento
voltado para sua deficiência onde é preciso que o bebê exercite
ao máximo, suas capacidades, antes que a deficiência traga
maiores dificuldades no seu desenvolvimento.
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O currículo de educação precoce deverá constar de estimulação,
envolvendo as áreas sensórias motora, cognitivas e afetivas, em
programas elaborados segundo as necessidades individuais de
cada criança. A Estimulação é destinada para crianças que
necessitam de estímulos pra acelerar o desenvolvimento,
minimizando dificuldades através da utilização de métodos,
técnica se recursos especiais, incluindo uma programação
curricular e mais próxima da realidade comum a todas as
crianças.
Os resultados da estimulação evidenciaram duradouros
benefícios para o desenvolvimento do indivíduo, desde que a
ação estimuladora se efetue nos primeiros anos de vida, de
forma regular e sistemática, sem descontinuidade e sem
interferênciade fatores francamente negativos.(ESTIMULAÇÃO
PRECOCE,1996, p.21).
O diagnóstico e o atendimento precoce são muito importantes,
pois pode prevenir seqüelas ou atraso, quanto mais cedo se
estimular à criança e conscientizar a família das suas
potencialidades, mais resultados positivos se conseguirão.
Citando “quanto mais cedo à criança portadora de deficiência ou
vulnerável as mesma dor detectada e submetida a programas de
estimulação tanto melhor será o prognóstico de sua
reabilitação”.(ESTIMULAÇÃOPRECOCE, 1996,p. 10).
Alguns sinaisde alertapara detecçãode desviosno
desenvolvimentoneuro- psicomotorpodem ser observados,
inclusive por leigos: criança com hipertonia oumuito
mole(hipotonia); movimentosmuitos rápidose semparar;
muitoquieto; nãocontrola acabeça, mãos,braços, pernase
péssem flexãocontinuam, desviodos eixosoculares,
assimetriados braçose pernas, sucção ou deglutição fraca,
ausente ou irregular;sono perturbado,ausência devocalização,
línguaprofusa (porfora), nãoreconhece seusfamiliares,
dificuldadeno andar,pouco equilíbrio,cai comfacilidade.
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Os educadores que trabalham com crianças portadoras de
necessidades educativas especiais, visando desenvolver um
bom trabalho devem proceder também à orientação à família,
deve haver uma classificação das necessidades de cada uma,
visto que algumas famílias apresentam estruturas coerente à
educação adequada e outras, em níveis graduais de gravidade,
apresentam desestruturas que conseqüentemente atingem o
desenvolvimento da criança de menor a maior grau.
Independentemente do grau da deficiência, a participação da
família é de fundamental importância no processo educacional
da criança, para dar continuidade e acompanhamento ao
trabalho da equipe técnica e dos profissionais da escola. O
dialogo sempre é necessário e importante. A liberdade de a
familiar consultar profissionais adequados sempre torna afamília
mais estruturada, dinâmica aceitando melhora convivência .E a
criança também se sentirá melhor, percebendo que tem
limitações sim, mas ninguém a vê como uma incapaz, pelo
contrário.
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A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
NO DIAGNÓSTICO E
ESTIMULAÇÃO
O trabalho de Orientação Familiar pode ser desenvolvido de
várias formas: A orientação familiar rotineira, orientação de
familiares em grupos e orientação familiar técnica. Segundo a
Coleção Educação Especial (1993), a orientação familiar,
tem muitos objetivos, ao alertar a família para a importância dos
procedimentos frente às queixas que as crianças possam ter
frente às atividades desenvolvidas, as dificuldades sofridas por
elas diante de atividades que a muitos são tidas como comuns
ao nível que se encontra e que se encontra e que não sentem a
menor dificuldade em estarem realizado.
Após o diagnóstico feito pela equipe técnica e médica, a família
deverá ser informada pelos procedimentos a ser adotados frente
à deficiência diagnosticada e indicação ao atendimento
educacional. A devolução à família inclui o diagnóstico, a
indicação de atendimento educacional e terapêutico (se
necessário) e o prognóstico. Ela deve ser cautelosa,
considerando o nível sociocultural da família e o nível de
conscientização já observado durante o processo de avaliação.
(COLEÇÃO EDUCAÇÃO ESPECIAL, 1993, p. 27). O mesmo deve
esclarecer quando às etapas do desenvolvimento da criança e
necessidades específicas da mesma, para que a família possa
desenvolver atividades de acordo com o nível e a capacidade da
criança, estimulando da melhor forma possível.
Também deverá promover a integração da criança em grupos,
criando a independência necessária em relação às condutas de
sono, alimentação, motricidade, controle esfincteriano, cognição
e atividades lúdicas.
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O trabalho de orientação familiar vem ao encontro com as
dificuldades e necessidades encontradas com a deficiência da
criança, a família participando junto à equipe de profissionais que
atendem a criança é de extrema importância no desenvolvimento
psicomotor, cognitivo e social, buscando um acompanhamento
para dar continuidade no seu cotidiano. O apoio, e a participação
da família como filho, os professores e equipe técnica amenizará
a deficiência, pois a técnica desenvolvida em sala de aula ajudará
no aprendizado da criança. Segundo Fonseca (1995), os pais
devem ser envolvidos no processo de integração, visto que são
os primeiros agentes de intervenção educacional, é
recomendável que eles sejam vistos como co-terapêutas, como
primeiros educadores por excelência. É necessário haver o
envolvimento da família com os profissionais que desenvolvem
atividades e técnicas para que a criança desenvolva sua
capacidade facilitando a continuidade do trabalho desenvolvido
em sala de aula e no âmbito familiar, promovendo benfeitores
para criança e toda família. É comum a família ter resistência
para algumas atividades, pois incomodam a criança e a fazem
chorar, mas essas são atividades que darão resultados na
estimulação.
Quando os pais estão sendo trabalhados para aceitação do filho
com problema, o envolvimento e participação dele na entidade
ou escola são automáticos. Passa a existir um interesse parte
deles, pois a instituição estará também servindo para diminuir-
lhes os conflitos internos. (ACAPE, p.26, 1989).
Entretanto toda atividade desenvolvida com a criança descerá
ser bem explicada e clara quando à importância dos benefícios
e do incômodo que poderá existir na realização de algumas
atividades, assim poderá evitar maiores aborrecimentos e mal
entendido entre professor, equipe técnica e a família.
A ESTIMULAÇÃO NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
É de extrema importância que os educadores principalmente da
Educação infantil se fundamentem acerca do desenvolvimento
das necessidades do aluno portador de deficiência, para que
possa dar ênfase ao seu desenvolvimento, como também,
identificar os prejuízos para a deficiência mental pode causar ao
seu portador em diferentes fases do desenvolvimento infantil. Tal
conhecimento possibilitará através de específicas diminuírem
sua deficiência, possibilitando a inclusão desse aluno no
meio social, ampliando suas possibilidades de desenvolvimento
global.
As inexistências de disciplinas que focalizem as deficiências,
seus comprometimentos e possíveis intervenções pedagógicas
prejudicam na formação do profissional despreparado para
atender as diferentes necessidades dos alunos, principalmente
quando estes necessitam de adaptações curriculares e um
trabalho de estimulação precoce, como é o caso do deficiente
mental. A não estimulação comprometerá ainda mais sua defa-
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-sagem na aprendizagem e a possibilidade de um
desenvolvimento cognitivo, psíquico, afetivo, sensório-motor e
social condizente com suas potencialidades. O professor deve
buscar sempre mais conhecimento para se capacitar
enfrentando os desafios.
FUNCIONAMENTO INTELECTUAL
GLOBAL INFERIOR À MÉDIA
FORMULAÇÃO E
CONCRETIZAÇÃO DE PLANOS DE
INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA
O Psicólogo tem ao seu dispor um leque diversificado de
estratégias de intervenção, cuja aplicação é realizada de acordo
com a especificidade do caso (grau de Deficiência Mental, idade,
a presença de doença mental associada, etc). Analisemos
sucintamente algumas destas técnicas.
TERAPIA COMPORTAMENTAL E
TERAPIA COGNITIVO-
COMPORTAMENTAL
OUTRAS ESTRATÉGIAS
Ludoterapia
Aconselhamento
CAPÍTULO 2
TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA-
TEA
CAPÍTULO 3
ESTIMULAÇÃO MOTORA
CAPÍTULO 4
ESTIMULAÇÃO DA COMUNICAÇÃO
CAPÍTULO 5
ESTIMULAÇÃO DA AUDIÇÃO
CAPÍTULO 6
ESTIMULAÇÃO TATIL
Estrutura do material:
• Uma caixa
• Macarrão e cereais
• Diversos brinquedos
• Como trabalhar:
• Coloque numa caixa o macarrão
ou cereais e ponha diversos
brinquedos nessa caixa, nomeia os
brinquedos e peça seu aprendente
para pega-lós.
Estrutura do material:
• Um recipiente médio ou grande
• Bexigas
• Cereais de diversas texturas
• Como trabalhar:
• Coloque nas bexigas os cereais,
feche os balões e ponha no
recipiente. Você irá trabalhar a
função tátil
Estrutura do material:
• Como trabalhar:
• Coloque água e o sabão na
espuma e faça com a criança
manuseie de várias formas.
Estrutura do material:
• Um recipiente médio
• Areia
• Brinquedos de borracha
• Como trabalhar:
• Coloque a areia no recipiente
com água e os brinquedos
Estrutura do material:
• Uma caixa
• Arroz, feijão e alpiste
• Como trabalhar:
• Junte tudo na caixa e peça a
criança para manusear e explique a
ela a diferença de cada um.
ANEXO 2
JOGOS PARA AUTISTAS
Atividades para autistas ( 2 a 4
anos)
• Brincadeiras
• Esconde-esconde
• Pega-pega
• Bola ao cesto
• Disco
• Amarelinha
• Túnel
• Encaixes
• Montagens
• Pescaria
Objetivando:
• Consciência corporal
• Vínculo afetivo
• Intencionalidade da ação
• Compartilhamento
• Funcionalidade manual
• Compreensão de instrução
• Início de compreensão de regras
Com um tempo, podem ser inseridos jogos que
trabalhem mais especificamente as operações
mentais:
▪ Comparação
▪ Classificação
▪ Seriação
▪ Associação
▪ Discriminação
DICAS:
• Formas e cores
• Categorias- opostos
• Criativos
◦ Bingos
◦ Memórias ( S´match)
PARA MAIORES
◦ Exploração ampla da capacidade visual
para o desenvolvimento do raciocínio:
◦ Jogos com desafios gradativos
◦ Jogos que exigem
◦ Jogos que exigem poder de decisão
◦ Jogos que envolvem escolha
NOME DE JOGOS:
◦ Colour code – análise e síntese
◦ Faça a fase – análise e síntese
◦ Cartoon – análise e síntese
◦ Doodle dice – análise e síntese
◦ Swish – análise e síntese
◦ Jogos booble – raciocínio lógico
◦ Cara a cara – raciocínio lógico
◦ Sudoku – raciocínio lógico
◦ Chocolate fix – raciocínio lógico
◦ Logix – raciocínio lógico
◦ Blink – rapidez
◦ Wahac – a – mole – rapidez
◦ Lince cartas – rapidez
◦ Melocoton – rapidez
◦ Story clubes – desenvolvimento da
linguagem
◦ View máster – desenvolvimento da
linguagem
◦ História sem fim – desenvolvimento da
linguagem
◦ Fiche a ficha – raciocínio matemático
◦ Pass the pings – raciocínio matemático
◦ Boogle slan – jogos com palavras
◦ Vira letras – jogos com palavras
◦ Loto de letras – jogos com palavras
ORIENTAÇÃO PARA APLICAÇÃO
DOS JOGOS
Apresento o material
Solicitar Que a criança fale a palavra “cócegas” para pedir que o adulto faça
cócegas nela
O papel do terapeuta: O adulto veste máscara, age e fala como bob esponja
(ou personagem favorito ) – enquanto brinca de fazer bolhas de sabão com a
criança.
Solicitar: A criança poderá ajudar o adulto a preparar o menino desenhando
em cartaz um cartaz para ir a aula, prendendo figuras no cartaz. Ao fazer isso, o
terapeuta faz bolhas de sabão para ela.
A&E
Digital
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