O contexto O Brasil está fazendo um esforço sistemático para aumentar a abrangência da Educação Superior (ES) O crescimento a médio e longo prazo só será possível com aumento de produtividade (fragilidade modelo atual)
Este aumento dependerá da qualificação dos seus recursos
humanos e de sua capacidade de inovação.
As atuais políticas propõem aumentar 50% do número de
matrículas de estudantes de educação superior Esta política determina importantes desafios às universidades brasileiras
As Universidades Federais receberão recursos, porém
deverão melhorar a sua eficiência (p.ex. +50% de alunos por professor). A mudança de paradigma educativo está na ordem do dia e todas elas criaram grupos internos para implementar as reformas necessárias. Para continuar sendo atrativas, as universidades estaduais e comunitárias não devem ser marginalizadas desta transformação. Estes desafios são similares aos que enfrentam as universidades de modo geral
CONSTATACÃO N° 1: As universidades prestam maior atenção
à qualidade da docência.
CONSTATACÃO N° 2: Coexistem estudantes mais
independentes com outros menos preparados academicamente e menos aptos para aprender.
CONSTATACÃO N° 3: A sustentabilidade das economias da
América Latina dependem da sua maior produtividade, e esta da quantidade e qualidade de seus recursos humanos. As universidades estão prestando mais atenção a qualidade da docência. Por quê? Os sistemas de avaliação institucional e de credenciamento de programas se generalizaram. Muitas universidades se propõem atrair mais estudantes internacionais (status, recursos, “driver del cambio”, …). Maior ênfase no currículo ao desenvolvimento de competências (transmissão pura de conhecimentos); poucas universidades foram capazes de implementar esta na decisão na prática. Estão surgindo novos “rankings internacionais” com enfoques em vários critérios, incluindo a educação como um dos utilizados para medir a qualidade e atratividade de uma instituição. Para interrnacionalizar-se, as universidades precisam flexibilizar seus curriculos.. A população estudantil é cada vez mais numerosa e diversa Estudantes menos preparados academicamente e menos capazes para aprender coexistem com outros mais independentes. Um grande número deles trabalha longas jornadas em empregos remunerados. Suas expectativas mudam: espera melhores serviços de apoio, melhor infraestrutura e maior probabilidade de ser empregado (ainda que esta seja uma profecia que se auto realiza: São os estudantes “consumidores mais exigentes?”). Estas questões deveriam conduzir a uma diferenciação dos percursos acadêmicos “. Estamos dispostos a arriscar que os índices de conclusão dos estudos piorem? A quantidade e qualidade de seus recursos humanos é o grande déficit da América Latina Nossos países devem decidir se competirão na economia mundial por custo, qualidade e ou inovação. Só a últimas opções contemplam uma base em muitos países (Brasil, Chile, …) se expandiu o número de matriculas no ensino secundário. Agora é a vez dos ensino superior. Que margem de melhoria da eficiência e eficácia têm as universidades? … medida esta pelo tempo e a taxa de graduação, o número de estudantes por professor, ou outros.
Da resposta a esta questão dependerá o futuro da legitimidade e
capacidade da educação superior competir com êxito com outros bens públicos (saúde, educação básica....) por financiamento.
“Os acadêmicos são intelectualmente as pessoas mais inovadoras, porém
culturalmente, as mais conservadoras” (Dan Neuman). A Chave está em reconhecer a natureza da mudança no paradigma de ensino e aprendizagem Para passar de uma atividade baseada no professor à uma atividade focada nas necessidades do estudante, devemos ser capazes de analisar e identificar, tanto em termos gerais como específicos, os objetivos associados com os programas de estudos oferecidos ... E prevenir as consequências de eventuais incongruências. O que buscamos? Quais são os resultados previstos pelo programa? Que elementos curriculares permitirão alcança-los com maior eficiência? Como podem ser medidos estes resultados? Como se podem organizar e implementar os programas de modo mais eficiente, sem prejudicar a criatividade nem impedir o surgimento de iniciativas? Esta tarefa é como o cubo de Rubik: fácil de dizer, porém difícil de fazer!