Planejamento e Execução de Devolutiva em Avaliação

Psicológica

ENTREVISTA DE DEVOLUÇÃO Pode gerar maior comprometimento e

DEFINIÇÃO
Comunicação dos resultados da avaliação
psicológica, momento essencial no
processo avaliativo
É o ápice de todo o investimento
realizado, para todas as partes
interessadas, e deve apontar caminhos
que levem a alterações na vida dos
envolvidos.
OBJETIVOS
Sintetizar ou unir aspectos reparadores e
destrutivos mostrando que o presente e o
futuro funcionam como elementos de
reparação.
Reunir informações, organiza-las,
apresenta-las e discuti-las -> Reflexão.
Devolver ao paciente o que é dele.
Englobar todos os momentos vivenciados
durantes etapas anteriores do processo
avaliativo.
Produzir a integração desses momentos,
conduzir a um fechamento e abrir portas
para novos direcionamentos.
RAZÕES
Responder as questões trazidas pelo
paciente ou seus familiares.
Avaliar as reações frente aos resultados.
Realizar indicações terapêuticas
adequadas.
Encerramento e fechamento do processo
de avaliação.
colaboração com o processo.
“Momento de plantar sementes que
poderão germinar”.
PRA QUEM SE DESTINA?
Pessoa alvo do processo de avaliação:
criança, adolescente, adulto
dependente...
Responsáveis: pais, cuidadores...
Outras pessoas comtempladas: médicos,
equipe multidisciplinar, escola...
Nem sempre a pessoa alvo será a
primeira pessoa a receber a devolutiva,
pois quando se trata de criança ou
adolescente a devolutiva pode ser
realizada com os responsáveis.
ASPECTOS ÉTICOS NA ENTREVISTA DE
DEVOLUTIVA
Código de Ética de Psicologia
Art. 1º – São deveres fundamentais dos
psicólogos:
f) Fornecer, a quem de direito, na
prestação de serviços psicológicos,
informações concernentes ao trabalho a
ser realizado e ao seu objetivo
profissional;
g) Informar, a quem de direito, os
resultados decorrentes da prestação de
serviços psicológicos, transmitindo
somente o que for necessário para a
tomada de decisões que afetem o usuário
ou beneficiário;
h) Orientar a quem de direito sobre os
encaminhamentos apropriados, a partir
da prestação de serviços psicológicos, e
fornecer, sempre que solicitado, os
documentos pertinentes ao bom termo do
trabalho;
Art. 9º – É dever do psicólogo respeitar o
sigilo profissional a fim de proteger, por
meio da confidencialidade, a intimidade
das pessoas, grupos ou organizações, a
que tenha acesso no exercício
profissional.
Art. 10 – Nas situações em que se
configure conflito entre as exigências
decorrentes do disposto no Art. 9º e as
afirmações dos princípios fundamentais
deste Código, excetuando-se os casos
previstos em lei, o psicólogo poderá
decidir pela quebra de sigilo, baseando
sua decisão na busca do menor prejuízo.
TIPOS DE ENTREVISTA DE DEVOLUTIVA
Sistemática (prevista, seguindo uma
ordem, seguindo um roteiro).
Assistemática (vai acontecendo no
decorrer do processo, utilizada quando
houver necessidade).
Individual (com a pessoa alvo da
avaliação; ou responsáveis; ou médicos,
etc.)
Coletiva (com o grupo familiar).
PLANEJAMENTO DA ENTREVISTA DE
DEVOLUTIVA
1 revisão das informações obtidas;
2 referencial teórico;
3 esquematizar;
4 reservar horário significativo;
5 linguagem clara e acessível;
6 nortear a devolução a partir das
questões do avaliando e de sua família;
7 promova diálogo;
8 mencionar apenas o que for preciso;
9 fale do geral para o particular;
10 tirar o foco do sintoma;
11 abordar características comuns e
incomuns a fase de desenvolvimento;
12 utilizar dados da observação de
comportamento do avaliando durante o
psicodiagnóstico para explicitar as suas
facilidades e dificuldades;
13 pontuar sem acusação ou
culpabilização;
14 observar e esclarecer dúvidas ou
contradições;
15 discutir sobre os encaminhamentos
indicados.
REAÇÕES DURANTE A ENTREVISTA DE
DEVOLUTIVA
Devido aos apontamentos da entrevista,
talvez algumas pessoas não reajam de
maneira positiva.
Reações verbais e não verbais;
Resistências;
Surgimento de elementos novos;
Faltas sem justificativa.
As reações dizem muito sobre se será
necessário fazer outra sessão de
devolutiva para a pessoa melhor digerir o
processo.