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2021

Relatório - projeto de diversificação


curricular
Conceção e gestão de Projetos

Realizado por: Beatriz Costa e Matos Leonardo


Turma B, 2º ano
Docente: Amélia Veiga
Introdução

No âmbito da Unidade Curricular de Conceção e Gestão de Projetos, referente ao 2º ano da


licenciatura em Ciências da Educação, exercida na Faculdade de Psicologia e Ciências da
Educação da Universidade do Porto e lecionada pela docente Amélia Veiga, foi-nos
proposta a concretização de um relatório sobre o nosso projeto denominado “Projeto de
Diversificação Curricular” tendo como contexto o Agrupamento de Escolas de Ermesinde.

Com a nossa proposta, colocamos em causa o modo como as escolas e os professores são
capazes de construir respostas para enfrentar a grande diversidade de alunos que existe,
para tal é necessário que os mesmos tenham primeiramente, autonomia suficiente para
assumirem projetos curriculares capazes de desafiar os alunos a aprender do modo mais
correto para cada um deles.
Assim, com a realização deste projeto, pretendemos alcançar uma educação mais inclusiva,
e que albergue uma maior diversidade de atividades culturais, científicas, artísticas, entre
outras, que contribuem para o desenvolvimento integral dos alunos.
Deste modo, não se deve abdicar, nem da existência dos alunos, nas suas singularidades
cognitivas, culturais e experienciais, nem da existência do patrimônio cultural já construído,
o qual é decisivo para que estes ampliem a sua capacidade de pensar e agir no mundo e
sobre o mundo, condição necessária à transformação e empoderamento de si próprio.
Objetivo estratégico

● Promover um currículo diversificado e flexível que tenha em conta as especificidades


de cada aluno.

Objetivos estratégicos são a definição dos resultados que a realização de um projeto


pretende atingir dentro de um determinado período de tempo. São comumente utilizados
para definir todo o planeamento estratégico do projeto.

A escolha deste objetivo estratégico justifica-se pelo facto de partilharmos da opinião que o
sistema educativo é um sistema que nos trata como se fossemos todos iguais, como se
tivéssemos os mesmos interesses, a mesma velocidade de aprendizagem, um sistema em
que nos dizem exatamente o que fazer sem incentivar a autonomia e o controlo próprio das
nossas tarefas.

CONTEXTO - Agrupamento de Escolas de Ermesinde

Achamos bastante interessante criar este projeto enquanto estudantes do curso de Ciências
da Educação tendo em conta que o nosso projeto foca na diversificação curricular, onde
colocamos em causa o modo como as escolas, os professores, são capazes de construir
respostas para enfrentar a grande diversidade de alunos que existe, para tal era necessário
que os mesmos tivessem autonomia suficiente para assumirem projetos curriculares
capazes de desafiar os alunos a aprender e a crescer como pessoas mais inteligentes e
mais competentes, beneficiando do legado cultural que, hoje, têm ao seu dispor. Porém os
professores e as escolas “(...) vivem quotidianos profissionais marcados por tensões de
natureza diversa que os empurram para práticas curriculares quase sempre prisioneiras de
lógicas prescritivas e performativas, das quais dificilmente conseguem fugir”. (Figueiredo;
Leite; Fernandes, 2019).
Assim, pretendemos promover ainda mais com este projeto educativo, uma educação mais
inclusiva, e que albergue uma maior diversidade de atividades culturais, científicas,
artísticas, e desportivas, que contribuam para o desenvolvimento integral de crianças e
alunos.
Seguindo esta perspetiva não devemos abdicar, nem da existência dos alunos, nas suas
singularidades cognitivas, culturais e experienciais, nem da existência do patrimônio cultural
já construído, o qual é decisivo para que aqueles ampliem a sua capacidade de pensar e
agir no mundo, condição necessária à transformação e empoderamento de si próprio.

As estruturas de gestão do currículo necessárias para a efetivação plena da diversificação


passam pela observância dos seguintes aspectos: Existência de uma liderança curricular
que promova a coordenação horizontal ou a um departamento e/ou conselho de grupo
disciplinar, o agrupamento flexível dos alunos, a conjugação do trabalho do professor, com
os serviços de apoio pedagógicos especializados com vista ao sucesso educativo do aluno,
articulação dos recursos e materiais curriculares, a construção de um projeto educativo de
escola, inserida numa comunidade ou território educativo.
Com essa proposta, não podemos afirmar que a diferenciação funcione como um recurso
de reforço da aprendizagem, devendo, pelo contrário, significar uma modificação
referencializada, em termos de objetivos, conteúdos, atividades e avaliação, de um projeto
curricular que se pretende ser direcionado ao sucesso dos alunos. Assim podemos com
este projeto homogeneizar as oportunidades de aprendizagem.
Com essas mudanças todas, perspectivamos efetuar uma proposta de construção de
projetos curriculares que tornem possível a (re) construção do currículo em face das
dificuldades observadas. Essa medida vai basear-se, com efeito, na desnormalização do
processo de ensino-aprendizagem, ou seja, na concepção, desenvolvimento e avaliação de
projetos curriculares ditados não pela situação de excepção, mas pelo imperativo de
garantir um sucesso qualificado a todos os alunos.
A nossa perspetiva é trazer, as questões do currículo comum e da cultura diferenciada, ou
da componente curricular nacional e das componentes curriculares regionais e locais, não
podem ser vistas como se de uma dicotomia se falasse ou trata-se, na tentativa de conciliar
os extremos. Pelo contrário, a decisão curricular envolve interação e torna-se num processo
dinâmico, sem a necessidade da existência de uma linha linear entre o nacional e o local.
Logo, podemos afirmar que perante a esses objetivos do sistema educativo, queremos
propor por exemplo:
❖ Transmissão de conhecimento
❖ Preparação para a vida profissional
❖ Formar para a vida em sociedade
Com o intuito de preparar uma escola que não discrimine cultural e pedagogicamente e que
favoreça a integração social dos alunos, contribuindo para a melhoria das suas
aprendizagens.
Na diversificação curricular, entretanto trouxemos aqui quatro pontos que desempenham um
papel fundamental nessa perspetiva.
● Igualdade
● Diversificação
● Homogeneização
● Desigualdade
Uma política curricular igual e diversificada, é a situação ideal em qualquer sistema
educativodemocrático que salvaguarde a existência de uma escola pública para todos os
alunos. A igualdade é reconhecida como factor de legitimação social da escola e a
diversificação é entendida como uma pluralidade de caminhos que diz não à discriminação
e à desigualdade.
Portanto, com este projeto pretendemos que seja atribuída uma maior autonomia aos
professores para que estes possam ter uma maior liberdade profissional, porém é preciso
ter em mente que uma “(...) maior autonomia e responsabilidade atribuídas aos professores
nas decisões curriculares coloca-os perante novos desafios e novos dilemas, tendo em
conta, por um lado, as múltiplas esferas em que repartem as actividades que têm de
cumprir e, por outro, as exigências com a qualidade da educação a instituir.” (Leite e
Fernandes, 2010). Em suma, o nosso projeto ambiciona, que um currículo alternativo, seja
aceite como solução para combater a desigualdade, sobretudo quando o aluno se encontra
nas fronteiras da exclusão social e do abandono escolar.

Análise swot

Utilizamos esta ferramenta, por um lado por ter uma ligação com o conceito de estratégia
que é importante para nós, também porque é o instrumento privilegiado que as escolas
utilizam para construir o seu projeto educativo e por essa razão, faz sentido tomarmos
contacto com esta abordagem para perceber como este instrumento tem sido mobilizado na
área da educação.
Então, a análise SWOT é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para auxiliar
pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças
relacionadas ao planejamento de projetos.

Forças: Características internas da organização em questão

Fraquezas: Características externas da organização em questão

Oportunidades: Forças positivas externas e independentes da organização, estão fora do


seu controle e podem favorecer a prossecução dos objetivos de um projeto.

Ameaças: Forças negativas externas e independentes da organização, estão fora do seu


controle e podem impedir a prossecução dos objetivos de um projeto.

Seguindo-se a análise SWOT que é uma técnica de planejamento estratégico utilizada para
auxiliar pessoas ou organizações a identificar forças, fraquezas, oportunidades, e ameaças
relacionadas ao planejamento de projetos, ou seja, com a análise swot fomos capazes de
identificar o que o Agrupamento de Escolas de Ermesinde tem de bom e de mau, para que
desse modo conseguíssemos perceber como iríamos planificar as nossas ações. No que
toca às ameaças e pontos fracos sentimos alguma dificuldade em encontrar factos que nos
remetesse para tal, porém conseguimos enumerar alguns.

Ameaças:

•Instabilidades legislativas do ministério da educação.


•Contexto econômico nacional e local desfavorável.
•Insuficiente investimento nacional e local na educação.
•Dificuldade em acompanhar a rápida evolução tecnológica.
•Oferta de transportes públicos insuficiente e não adaptada à rede escolar do agrupamento
(horários e localização geográfica).
•Utilização do programa CEI contratos, emprego inserção, do IEFP, para os assistentes
operacionais das escolas básicas, dado ter sido identificado como causa de instabilidade de
ação educativa devido a fatores, tais como: ausência de formação específica e rotatividade
por ano letivo com evidente perda de sucesso para a organização.
•Número de cursos profissionalizantes.

•Perda de alunos que resulta da baixa natalidade, da emigração e da competitividade entre


os agrupamentos de ensino público.
Pontos fracos:

•Número insuficiente de assistentes operacionais

•Falta de formação dos assistentes operacionais colocados ao abrigo do programa de


inserção profissional do centro de emprego de Valongo (IEFP).
•Aumento da indisciplina, principalmente nos espaços exteriores, relacionado com o número
insuficiente de assistentes operacionais em todas as escolas do agrupamento.
•Deficiente comunicação e articulação de informação entre as escolas do agrupamento.
•Insuficiência da rede de transportes públicos dentro da área territorial do agrupamento.
•Localização dos serviços administrativos para todas as escolas do agrupamento.
•Desconhecimento de documentos estruturantes do agrupamento nomeadamente do
projeto educativo, pelo pessoal não docente das escolas básicas.
•Fraca participação ou representativa das associações de pais e encarregados de educação
na organização da escola, nomeadamente nas escolas básicas.
•Interdição de alguns espaços exteriores, por falta de funcionários, em todas as escolas
básicas.
•Delegação acentuada de alguns espaços e equipamentos escolares, nomeadamente
interior e exterior da escola DAFG.

Em relação aos pontos positivos do agrupamento, acabamos por conseguir identificar mais
facilmente, tendo em conta que este agrupamento é bem-conceituado e recentemente
obteve o Selo de conformidade EQAVET - Quadro de Referência Europeu de Garantia da
Qualidade para o Ensino e a Formação Profissionais - pela Agência Nacional para a
Qualificação e Ensino Profissional (ANQEP).

Oportunidades:

•Possibilidade de participação em programas de formação europeia.


•Possibilidade de alargamento da rede de parceiros.
•Fortalecimento da empregabilidade da região.
•Melhores condições físicas da escola sede do agrupamento(requalificação dos edifícios e
substituição de equipamentos).
•Possibilidade de garantir a permanência dos alunos na totalidade do seu percurso escolar.
•Reforço de autonomia das escolas (até 25%) da oferta curricular é da responsabilidade da
escola.
•Reforço dos recursos tecnológicos.

Forças:

•Competência técnica, especializada e estável do corpo docente.


•Pessoal não docente muito colaborativo e empenhado na vigilância dos alunos.
•Proximidade da escola à residência.
•Bom ambiente de trabalho entre grupo de pares, principalmente o do pessoal não docente.
•Boas condições dos espaços interiores e exteriores, condições exclusivas das escolas EB1
de Sampaio e EB1 da Bela.

•Bibliotecas bem equipadas e organizadas (exceção da escola EB1 da Gandra).

Objetivos operacionais

Os objetivos operacionais identificam o conteúdo do objetivo estratégico e orientam o


processo de planeamento das ações.

10.Proporcionar um maior envolvimento dos alunos no seu processo de formação,


fornecendo-lhes meios para estes terem poder de escolha.
20. Promover a constante participação de toda a comunidade educativa nas decisões da
escola;
30. Promover práticas pedagógicas inovadoras e criativas de flexibilização curricular.

Ações

A. Desenvolvimento de serviços de psicologia e orientação vocacional. Esta ação


direciona-se para que cada aluno tenha um acompanhamento especializado para perceber
o que é que o inspira a fazer profissionalmente.
B. Criação de espaços de partilha e diálogo entre alunos e professores. Esta ação
justifica-se pelo facto de ser necessário existir um currículo que tenha em conta as
especificidades de cada aluno, visto que, cada aluno tem a sua forma de pensar e aprender,
e por esse mesmo motivo não devem ser tratados como um todo homogêneo.
C. Realização de workshops e seminários que tenham como foco a diversificação
curricular. No sentido de sensibilizar os alunos para a aplicação deste projeto, para que
estes tenham a noção que a diversificação curricular concede diferentes processos e meios
de ensinar, de modo a que se criem condições nas quais todos se sintam reconhecidos,
respeitados e dispostos a aprender. Mas, que tenham também a noção que os professores
são pressionados, digamos assim, pelo ministério da educação, a dar bastante matéria em
pouco tempo com muitos alunos, grande carga horária e acabam por não ter meios para
dinamizar as aulas. Este último raciocínio, segue uma lógica de currículo top-down que
enfatiza “(...) modos de controle das escolas e do trabalho dos professores que lhes deixe
apenas o papel de cumprir o que pelos órgãos do Ministério é prescrito.” (Leite e
Fernandes, 2010).
D. Organização de trabalho colaborativo entre alunos. Para que cada aluno aprenda
com o outro, e a aprendizagem não seja apenas feita através de uma pedagogia
transmissiva, onde o professor é um mero transmissor do conhecimento e não há qualquer
partilha, entreajuda e diálogo entre os alunos.
E. Criação de novos modelos de avaliação mais ajustados às necessidades e
interesses dos alunos. Esta ação aponta para que todos os elementos do processo
educativo tenham o poder de decisão e o voto na matéria.

Rede PERT

A B C D E

10 20 30
Metas

•Maior envolvimento dos alunos nos seus processos de aprendizagem.


•Aumento de oportunidades educativas mais abrangentes e diversificadas.
•Alcançar novos processos que estimulem a interação da escola com a comunidade e
ofereçam condições aos alunos para organizarem os seus saberes, as suas experiências de
vida, mas também adquirirem saberes relacionados com as experiências dos outros.

Relativamente aos resultados e impactos, tivemos dificuldades em distinguir os diferentes


conceitos e aquilo que pretendemos colocar em cada um deles. Com a ajuda da docente e
dos colegas acabamos por perceber melhor aquilo que os resultados e os impactos
requerem.

Por um lado, os resultados estão relacionados com o público alvo, com aquilo que muda
naquelas pessoas. Porque é que os resultados são esperados? Porque há uma
intencionalidade, ou seja, nós definimos os objetivos estratégicos e operacionais,
desenvolvemos as ações com uma determinada intenção. Os resultados são expectáveis
porque os vamos medir em termos de graus de eficiência e eficácia. Eu podemos esperar
que o nosso projeto tenha estes resultados abaixo referidos porque fizemos a análise
SWOT e sabemos que recursos é que temos, que forças e fraquezas e sabemos qual é o
número de recursos que temos que alocar a cada atividade para obter aquele determinado
resultado, por essa mesma razão é que é esperado.

Resultados:
•Melhoria dos resultados escolares.
•Maior participação dos alunos no seu processo educativo.
•Um maior grau de satisfação dos elementos da ação educativa.
Por outro lado, um impacto é o que se espera alcançar, a ideia impacto está muito mais
ligada com aquilo que é desejável. Quando falamos do desejável, falamos de um lapso de
tempo de longo prazo que nós não sabemos quantificar, mas é aquilo que o projeto deseja
alcançar, em termos de mudanças fundamentais dos sistemas. Não podemos ser tão vagos
quanto dizer que um projeto deseja ter impacto na inclusão social como um todo. Um
projeto não pode ter um impacto de inclusão social num todo, porque ele é desenhado para
apenas determinado contexto.

Impactos:
•Mais oportunidades de sucesso educativo.
•Menor abandono escolar.
•Maior inclusão dos diferentes alunos.
Reflexão crítica

Para finalizar este relatório foi-nos proposta a realização de uma reflexão crítica acerca dos
resultados expectáveis do projeto.
Partilhamos da opinião que o nosso projeto contribuiu para a mudança social do nosso
público-alvo na medida em que houve uma maior consciencialização da diferença não só
cultural, mas dos diferentes ritmos de aprendizagem e especificidades de cada um.
Achamos que as ações proporcionadas ao nosso público-alvo, foram bem pensadas e
organizadas entre nós, contudo não é fácil instalar um projeto de diversificação curricular,
por causa das medidas prescritas pelo ministério da educação e pela falta de autonomia
concedida aos professores e até mesmo às escolas.
Assim, com o nosso projeto pretendemos ajudar a desenvolver o potencial de cada aluno,
mas em contrapartida observamos que nem todos estão preparados para receber este
projeto como uma mudança geradora de oportunidades e aprendizagens significativas para
todos os envolvidos no processo. Tencionamos proporcionar mudanças no modo operante
do sistema de ensino em determinadas escolas do nosso contexto e fazer com que este
mesmo projeto seja alargado de modo a gerar que todos que não conseguem enquadrar-se
no modelo fixo possam ver este modelo como recurso.
Os pontos críticos são as medidas prescritas pelo ministério que, como já referi, acabam por
proporcionar uma lógica top-down onde defendem modos de controlo das escolas e do
trabalho dos professores, e também a falta de material e de recurso humano para
trabalharmos em outras zonas de difícil acesso.
Em conclusão, achamos, enquanto grupo, que o nosso projeto, embora de difícil
implementação, pode apelar à diversidade e pode ser um bom recurso para os diferentes
alunos que não poderão ser identificados como um todo homogêneo e também para todos
os membros do processo educativo fornecendo-lhes uma “(…) autonomia, pretendendo ver
a solução numa descentralização e numa maior capacitação das escolas e dos professores”
(BOLÍVAR, 1999).
Bibliografia:

Figueiredo C.Leite C.Fernandes P. Educação e Pesquisa (2019)


Leite C. M. F.Fernandes P. Educação (2010)
BOLÍVAR, António. O lugar da escola na política curricular actual, para além da
reestruturação e da descentralização. In: SARMENTO, Manuel Jacinto (Org.). Autonomia da
escola. Politicas e práticas. Porto: Edições ASA, 1999. p. 157-190.

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