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UNIVERSIDADE UNOPAR

SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA

PEDAGOGIA - LICENCIATURA

ANDREIA APARECIDA RODRIGUES

Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e Espaços


Não Escolares

Belo Horizonte
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2022

ANDREIA APARECIDA RODRIGUES

Estágio Curricular Obrigatório III: Gestão Educacional e Espaços


Não Escolares

Estágio Curricular Obrigatório à UNOPAR, como


requisito parcial à conclusão do Curso de pedagogia
5º semestre. Docente supervisor: Prof. Lilian Amaral
da Silva Souza.

Belo Horizonte
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2022
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...............................................................................................04

2.0. RELATO DAS LEITURAS OBRIGATORIAS...…....................................... 05

2.1. RELATO DA ANALISE DO REGIMENTO ESCOLAR……...................…. 06


2.2. RELATO DAS ENTREVISTAS COM EQUIPE DIRETIVA…………...….....
10
2.3. RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO….…11

2.4. RELATO DA OBSERVAÇÃO DA ROTINA DO


SUPERVISOR/ORIENTADOR..........................................................................12

2.5. PLANO DE AÇÃO.......................................................................................15

2.6. VALIDAÇÃO DO RELATORIO...................................................................15

3.0. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................…… 16


4.0. REFERÊNCIA...............................................….......................................…17
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1- INTRODUÇÃO.

O presente trabalho tem como finalidade apresentar uma reflexão sobre


a gestão da educação nos espaços não escolares, com base na vivência no
estágio supervisionado do curso de Pedagogia.
Na formação dos professores e gestores há um compromisso com as
políticas públicas para a educação, este compromisso pressupõe um amplo
comprometimento desses profissionais para com as diferentes instituições de
ensino, tanto escolar quanto não escolar, as quais prezam pelas melhorias nos
índices de real inclusão social e a implementação de ações que possam levar
aos alunos educação de qualidade, Dessa forma o princípio básico da docência
remete a gestão, que conforme a Resolução 01/2006, implica em
planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação, assim
como em produção e difusão do conhecimento nos mais diversos espaços
sociais.
Meu propósito deste estudo não foi questionar se o pedagogo deve ou
não atuar em outros espaços que não seja o ambiente escolar, pois esta é uma
necessidade do mundo globalizado que clama por profissionais capacitados e
polivalentes para enfrentar as mudanças com tamanha rapidez. A priori, o
objetivo foi refletir sobre as possibilidades e desafios do gestor da educação no
espaço não escolar. Contudo, foi possível concluir que a gestão da educação
no espaço não escolar é de grande importância, com um profissional
capacitado e que seja conhecedor e investigador do campo educativo social e
que preze pelas possibilidades em meio aos desafios existentes na profissão.

2.0 Relato das Leituras Obrigatórias.

Dessa forma, as aprendizagens que esta experiência me possibilitou,


preciso destacar como relevante que, além de ser possível sim realizar
pesquisa no estágio e vivenciar o estágio como pesquisa, é possível evidenciar
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reflexões consideráveis que resultam da busca pelo diferencial no espaço que


foi vivenciado.
O presente artigo pretende apresentar as possibilidades de atuação do
egresso de Pedagogia, bem como permitir alguns esclarecimentos que se
fazem necessários, de modo preliminar, sobre a temática de formação do
pedagogo, O Parecer CNE/CP 5/2005 (CONSELHO NACIONAL DE
EDUCAÇÃO, 2006) dispõe que pela graduação de licenciatura. Diante do que
foi lido sobre o parecer 5/2005, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais
para o curso de Pedagogia, a seguir serão apresentados os principais aspectos
do curso, como foi seu processo de implantação nas universidades e qual a
área de atuação dos graduandos no mesmo.
Após a Lei n. 5.540 de 1968, a faculdade de Pedagogia ganha novos
espaços de atuação. Segundo o Parecer do Conselho Nacional de Educação, o
objetivo central do curso de Pedagogia hoje é:

[...] a formação de profissionais capazes em exercer a docência


na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
nas disciplinas pedagógicas para a formação de professores,
assim como para a participação no planejamento, gestão e
avaliação de estabelecimentos de ensino, de sistemas
educativos escolares, bem como organização e
desenvolvimento de programas não escolares (CONSELHO
NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 2005, p.5).

Ainda diante dos documentos sobre o curso de Pedagogia evidencia-se


que deveria ter caráter de graduação e que seria ao mesmo tempo uma
licenciatura e um bacharelado, como apresenta o trecho:

O curso de Pedagogia, porque forma o profissional de


educação para atuar no ensino, na organização e gestão de
sistemas, unidades e projetos educacionais e na produção e
difusão do conhecimento, em diversas áreas da educação, é,
ao mesmo tempo, uma Licenciatura e um Bacharelado
(BRASIL, 2002, p. 4).

Em conformidade com Libâneo (2001), os vastos campos de atuação do


pedagogo vão desde a construção civil, órgãos municipais, estaduais e
federais, escolas, hotéis, ONGs, instituições de capacitação profissional,
assessoria de empresas, museus, hospitais entre outros.
Dentro dessa ótica, Milan (2007, p. 33) trata que o turismo pedagógico:
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uma forma de propor ao aluno uma participação ativa no


processo de construção do conhecimento, pois oferece meios
para que ele possa tornar-se um cidadão criativo, dinâmico e
interessado em atuar, de forma efetiva, na comunidade,
contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais
consciente em todos os níveis.

Diante disso, esta pesquisa constatou que formação dos cursos de


Pedagogia, de forma geral, não aborda as diversas possibilidades de atuação.
Contudo o gestor educacional no espaço não escolar deve estar aberto às
novas aprendizagens como a de tomar decisões sobre os problemas da
organização da educação, das formas de gestão, da organização e prática na
sala de aula e fora dela, dentre outras; conhecer, informar-se e dominar o
conteúdo das discussões para ser um participante atuante e crítico; dominar
métodos e procedimentos de pesquisa, bem como, as modalidades e
instrumentos de avaliação do sistema de ensino, da organização e da
aprendizagem; elaborar plano, com metas e ações educativas e sociais.

2.1 Relato da Análise do Regimento Escolar.

1. Regimento Escolar.

a) Onde a escola se situa?


- Nome: Núcleo Educacional Piu Pui Ltda.
- Endereço: Rua Alzira Maria Ferreira Nº 06, Belo Horizonte/MG
- CEP: 31530-150
- Telefone: 3452-1471
- CGC: 08.298.513/0001-32
b) Sua missão?
- Um espaço de convivência, de encontro e descoberta, feito com afeto e
atenção às diferenças e necessidades específicas de cada um. O convívio na
diversidade é um presente para todos e a base para a formação de pessoas
livres, solidárias e de cidadãos construtores de um mundo renovado pela
atitude fraterna e democrática com celebração da vida, as descobertas do
mundo, dos outros, do conhecimento, cheia de alegria e criatividade, lugar em
que nós descobrimos como pessoas complexas, felizes e voltadas à liberdade.
c) Suas finalidades educativas?
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- É inegável a importância de se discutir as finalidades educativas escolares no


âmbito dos sistemas de ensino, seus aspectos políticos e conceituais, dando
destaque ao seu papel na definição das políticas educacionais, do currículo e
da atuação docente dos professores. Presume-se que compreender as
relações entre essas noções é requisito para melhor situar a atuação dos
professores no desenvolvimento do currículo e na aprendizagem dos alunos.
d) perfil da comunidade?
- Participação de todos os setores da escola no processo educativo, através de
reflexão-ação, com o compromisso da comunidade do Núcleo Educacional PIU
PIU em assumir o processo histórico como agente – sujeito, onde cada um seja
educando e educador ao mesmo tempo, desenvolvendo um espírito crítico,
responsável e consciente de todos os educandos, transformando-os em
cidadãos autônomos.
e) A característica de seus alunos e a identidade do aluno que quer
Formar?
- A importância das escolas de educação infantil proporcionar um espaço rico
em atividades pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento das capacidades
da criança, cabendo ao professor compreender que a cultura, por diferentes
formas de mediação, pode ser apropriada pela criança, contribuindo para a sua
formação como pessoa completa. Promovendo a formação e o
desenvolvimento humano global dos alunos, para que sejam capazes de
construir uma sociedade mais justa, ética, democrática, responsável, inclusiva,
sustentável e solidária.
- Horário de funcionamento (maternal ao 2º período):
- A escola funciona com Educação Infantil no horário de 07:00hrs às 17:00hrs.

2. Organização da escola.
- Horários: 07:00hrs às 17:00hrs.
- Turnos: matutino e vespertino.
- Número de alunos: 88 corpos discente.
- Distribuição de séries e turmas: período matutino e vespertino, maternal ao 2º
período, turmas A, B, C e D.

3. Formas de tratamento e ações para problemas disciplinares, normas de


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convivência, tratamento a ser dispensado aos pais, etc.


- Em cada sala de aula há uma norma pendurada, pois cada professor tem
autonomia para tomar as atitudes nas salas, se o caso se torna mais alarmante
é encaminhado à diretoria, solicita a apresentação dos pais, e se necessário
envia para o Conselho Tutelar.

4. Organização administrativa:
- A Educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho, fixado na Constituição Federal e de acordo
com a LDB, Lei nº 9394/96, Leis Federais nº 1114 de 16/05/05, nº 11274 de
06/02/06 e Resolução CNE nº3 de 03/08/05.
a) Detalhar quais as funções da direção:
A direção escolar é a figura central de uma instituição de ensino.
- Cuidar dos relacionamentos para garantir o sucesso da escola no presente e
no futuro! Ele tem a missão de estabelecer bons relacionamentos e de envolver
todos os grupos envolvidos nesse ambiente.
- Como você busca ter estes bons relacionamentos? É fundamental saber
orientar, ouvir e motivar os colaboradores. Quando for a hora de chamar a
atenção de alguém, é necessário muito cuidado, para que entendam o recado
e não levem para o jeito pessoal. Boas tecnologias também podem te ajudar a
melhorar a qualidade dos relacionamentos.
- Entender bem o que pensa o seu público. Se sua escola quer ir além e se
destacar em relação às outras, é importante conhecer a fundo o perfil dos pais
e comunidade.
- Acompanhar e orientar os processos pedagógicos. O diretor pode sempre
procurar oportunidades de melhora nos processos de ensino e de atendimento
aos pais. Aliando a tecnologia, a produtividade dos colaboradores pode
aumentar bastante. Com isso, os colaboradores podem gerar mais valor para
os alunos e também para os responsáveis.
- Mobilizar e engajar os pais e responsáveis. Os bons relacionamentos criados
por um diretor também servem para que ele seja capaz de mobilizar a família
para estabelecer uma parceria de verdade.
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- Um bom diretor escolar se preocupa com os detalhes. Ter uma boa equipe
faz toda diferença, e aí entram também as habilidades de liderança. Um bom
líder é aquele que cria as condições para que os colaboradores exerçam o
melhor do seu potencial.
- Tenha um bom atendimento escolar. O atendimento é parte fundamental de
cada negócio, em uma escola, não seria diferente. Por conta dos novos meios
de comunicação, as pessoas se acostumaram com uma nova forma de se
comunicar.
Um diretor escolar capaz de ser um bom líder e gestor faz toda diferença nos
resultados de uma escola. Há diversas evidências que comprovam que um dos
principais fatores que refletem o sucesso de uma escola é a competência do
gestor.
b) Gestão pedagógica e do Conselho Escolar:
- Gestão e Conselho define em gerir a escola nos campos pedagógico,
administrativo e financeiro, orientando assim os caminhos que a escola deve
traçar para favorecer o alcance dos resultados, por isso, essas pessoas devem
fazer parte da escola, ajudando na tomada de decisões por meio do órgão que
chamamos de conselho de classe.

5. Plano, proposta ou forma de avaliação da instituição.


- A avaliação Institucional mostra a qualidade dos elementos de ensino através
de seus professores e dos resultados das competências do aluno. Avaliar é
estar acompanhando o processo das estruturas escolares materiais humanos,
físicos e sociais. É realizada de forma contínua, cumulativa e sistemática na
escola, com o objetivo de diagnosticar a situação de aprendizagem de cada
aluno, em relação à programação curricular.

6. Plano de ação da escola: metas, ações a serem alcançadas.


- Plano de Ação escolar para a Educação Infantil é importante para que todos
os agentes envolvidos na educação – professores, aluno, coordenadores,
família – possam acompanhar o andamento dos trabalhos desenvolvidos no
decorrer do tempo. Metas em diversas escalas. Para que os grandes objetivos
sejam alcançados, por vezes ações intermediárias são necessárias, a
realização de uma viagem de final de ano para um zoológico é um grande
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objetivo, e para isso são necessárias ações intermediárias, como a


aprendizagem prévia sobre os animais (tipos, alimentação, reprodução, onde
vivem), a arrecadação de dinheiro para viagem (festas, rifas, vaquinhas), a
produção de um roteiro de viagem (quem irá junto, qual o caminho, quanto
tempo), dentre muitos outros detalhes que são previstos em um planejamento
prévio.

7. Maneira como o Diretor promove a participação da comunidade na gestão da


escola.
- Gestão Democrática na Escola: Utilizar espaços como a reunião de pais e
mestres e o conselho escolar para fazer uma primeira discussão sobre o tema
ou projeto a ser abordado. Inserir a atividade nos processos pedagógicos
cotidianos da unidade educacional a articulá-la ao Projeto Político Pedagógico
da escola, com a finalidade também de melhorar o ensino ofertado pelas
escolas, esse tipo de gestão tem papel fundamental na vida acadêmica dos
alunos.

2.2 Relato das Entrevistas com Equipe Diretiva.

1. Nome completo do entrevistado.


- Fernanda Cruz.
2. Curso de graduação e ano de conclusão.
- Licenciatura em pedagogia – 2017.
3. Tem curso de especialização? Nome do curso de especialização.
- Sim pós graduação – Educação Especial Inclusiva
4. Tempo de experiência escolar.
- 5 anos.
5. Tempo de experiência na função.
- 3 anos.
6. Participa de cursos de capacitação ou formação continuada? Citar os últimos
cursos realizados.
- Sim - Alfabetização e Letramento, Educação Especial e Educação Híbrida
7. Qual sua percepção sobre o ambiente escolar em que trabalha?
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- O ambiente escolar é acolhedor, com a participação de alunos, equipe


pedagógica e comunidade, se tornando prazeroso o ensinar e aprender.
8. Como é a rotina de trabalho na escola no seu âmbito de atuação?
- A rotina começa como um “combinado”. Aos poucos, os alunos conseguem
mapear o funcionamento do dia: hora das atividades, hora de lazer, hora da
refeição, entre outras. Dessa maneira, eles se tornam cada vez mais capazes
de organizar por si mesmos as tarefas ao longo do tempo que têm disponível.
9. Como foi elaborado o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola? Foi em
ação conjunta?
- Elaborado de maneira colaborativa, auxiliar alunos em suas dificuldades,
colocando em prática intervenções pedagógicas para suprir suas
necessidades.
10. A escola desenvolve projetos, junto aos professores, para avanço na
aprendizagem dos alunos?
- Sim, com preparação dos professores e alunos, e nesta perspectiva para
desenvolver e organização de um planejamento escolar mais eficiente e
imparcial.
11. Como são organizados e como funcionam os conselhos de classe?
- De forma democrática e participativa, em reunião na qual participam os
professores, o orientador educacional, o coordenador pedagógico e o diretor.
Incluem também um representante dos pais e um dos alunos.
12. A escola preocupa-se com a gestão democrática e com a participação da
comunidade?
- Sim, Gestão Democrática com maiores benefícios para a educação.
13. Há a participação dos pais no ambiente escolar? De que maneira?
- Sim, com reunião regulares.
14. Há na escola um Conselho Escolar?
- Sim, com democracia e transparência.
15. Se sim, como é composto? Como é a atuação do Conselho Escolar? Com
que frequência se reúne?
- São constituídos por pais, representantes de alunos, professores,
funcionários, membros da comunidade e diretores de escola.
- Têm funções deliberativas, consultivas e mobilizadoras, fundamentais para a
gestão democrática das escolas públicas.
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- Se reunir com periodicidade, com reuniões mensais.

2.3 Relato da Observação da Organização e Supervisão.

* Dados gerais.
1. Horários de Funcionamento da Escola.
- Matutino e vespertino, com entrada dos alunos as 7:00hs saída as 12:00hs e
13:00hs saída as 17:00hs, Funcionamento total 6:00hs as 18:00hs.
2. Número de alunos matriculados na escola.
- Alunos da escola: 88.
3. Número de turmas e séries em cada período (matutino, vespertino) e número
médio de alunos por turma/série.
- 5 turmas cada período entre agrupamento de maternal ao 2º periodo, 16
media de aluno.
4. Número de funcionários administrativos e de serviços gerais (limpeza,
merenda e manutenção).
- Inspetor de alunos 01, servente 01, vigia 01, zelador 01, porteiro 01.
5. Número de professores por disciplina que leciona em cada período.
- Professor 05.
6. Número de pedagogos em cada período.
- Pedagogo 06.
7. Organização da equipe diretiva, se possui diretores auxiliares ou apenas
direção geral, e os períodos atendidos.
- Diretor 01, período integral.

* Organização da secretaria
1. Quantidade de funcionários que atuam na secretaria da escola.
- Secretária de administração escolar 01, auxiliar administrativo 01.
2. Divisão de tarefas – como está organizado o trabalho na secretaria (lançamento de
notas e frequência; documentação escolar; históricos escolares etc.)
- Secretária de administração escolar 01.
3. Atendimento ao público – horário de funcionamento da secretaria, média de
atendimentos diários e períodos de maior demanda de atendimento.
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- Auxiliar administrativo 01, horário matutino, em média 5 atendimentos diários.

4. Sistema utilizado na escola (tecnologia informatizada para lançamento dos


registros escolares).
- Planilha do Excel.
5. Organização do arquivo morto – prazo de arquivamento de documentação
escolar; local de arquivamento. Diâmetro aproximado e disposição da
documentação – estantes, caixas, pastas).
- 3 meses, em estante de metal com gavetas de correr, armazenados em
pastas apropriadas.
6. Dados sobre o/a secretário/a geral: tempo de atuação na escola; como
assumiu a função; principais atividades que desenvolve na escola.
- 2 anos, de secretariado escolar, como responsabilidade organizar,
sistematizar, registrar e documentar todos os processos que ocorrem na
instituição de ensino.
7. Papel da secretaria no funcionamento da escola.
- Papel de gestor administrativo da instituição, tomar decisões importantes,
receber a comunidade entre outras atribuições.

* Organização dos serviços de limpeza e manutenção


1. Quantidade de funcionários responsáveis pela limpeza e manutenção da
escola.
- Servente 01, vigia 01, zelador 01.
2. Rotina dos funcionários com os serviços de limpeza diária e eventual, e a
manutenção dos espaços.
- Objeto de limpeza diária escolar, entre cadeiras, pisos, janelas etc, os
serviços de controle integrado, garantindo suporte para atender a eventuais
necessidades para manutenção.

* Organização da alimentação escolar


1. Informar se a escola possui cozinha e refeitório e se oferece merenda para
os alunos.
- Sim, possui local adequado ao lanche.
2. Número de funcionários responsáveis pela produção da merenda escolar.
- Merendeira 01.
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3. Organização das tarefas na produção da merenda escolar.


- Organizar filas, na compra da merenda.
4. Origem dos gêneros alimentícios recebidos para produção da merenda
escolar.
- Tem em seu núcleo lanchonete, com suporte adequado aos alunos.
5. Verificar se, além dos alimentos recebidos, a escola recebe recursos
financeiros para comprar alimentos perecíveis.
- Não.
6. Informar como é organizado o cardápio da alimentação escolar (Existe
acompanhamento nutricional? Quem determina o que deve ser servido aos
alunos?).
- Não temos cardápio.
7. Rotina diária da alimentação escolar (horário da merenda, média de alunos
que consomem o alimento oferecido, recursos materiais – copos, pratos,
talheres).
- Cada aluno e responsável pela sua merenda.

* Organização dos recursos e ações pedagógicas


1. Materiais pedagógicos disponíveis na escola (livros didáticos, vídeos, CDs,
acervo bibliográfico, periódicos, materiais esportivos).
- Biblioteca 01, sala de vídeo 01, material esportivo diversificado.
2. Verificar como os recursos pedagógicos disponíveis na escola são utilizados
pelos professores e alunos (solicite apoio do supervisor / orientador ou
pedagogo para esta atividade).
- Sim, cada turma tem seu horário de programação de uso.
3. Como acontece o acompanhamento das atividades pedagógicas pelo
supervisor / orientador ou pedagogo da escola (solicite apoio do supervisor /
orientador ou pedagogo para esta atividade).
- O professor regente fica responsável por sua turma.
4. Verificar se existe uma rotina de acompanhamento pedagógico dos
professores por parte do supervisor / orientador ou pedagogo da escola, com
que frequência e como acontece esta atividade.
- Acompanhamento pedagógico feito por parte do Professor-coordenador.
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5. Verificar se existe uma rotina de acompanhamento pedagógico do aluno e


como acontece (baixa frequência; notas baixas; dificuldades de aprendizagem;
indisciplina etc.)
- Acompanhado diariamente a cada avalição pelo professor regente.
6. Verificar como acontece o acompanhamento das atividades pedagógicas
pela equipe diretiva – como o diretor acompanha as ações do supervisor /
orientador ou pedagogo, e também a atuação dos docentes (solicite apoio ao
diretor da escola para realização desta atividade).
- Com aulas de reforços, e acompanhamento frequente de tarefas.
7. Atuação do diretor da escola nas ações pedagógicas e supervisão do
trabalho da equipe pedagógica e dos docentes.
- O diretor, envolver sua equipe de professores, coordenadores, orientadores e
funcionários no planejamento e execução das tarefas.

2.4 Relato da Observação da Rotina do Supervisor/Orientador.

• Qual o tipo de reunião analisada?


- Reunião com pais e mestre.
• Quem são os membros que fazem parte da reunião?
- Professores, coordenador e pais.
• Quais os assuntos discutidos?
- Discutir o desenvolvimento do aluno.
• Quais os objetivos da reunião?
- Diagnosticar e melhorar a aprendizagem de cada aluno.
• Quem conduz as discussões?
- O professor.
• Quais estratégias são usadas para tentar resolver as situações?
- Trabalho em conjunto pais e mestres.

 ATA da reunião escolar.


• Título:
- Pais e mestre.
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• Data, horário e local: escritos por extenso, acrescenta-se no começo do texto,


a data, a hora e o lugar em que a reunião ocorreu.
- 22/09 Diogo, horário 15:00hs, Núcleo Educacional Piu Pui Ltda.
• Participantes:
- Professores, coordenadores e pais.
• Finalidade:
- Discutir o desenvolvimento do aluno.
• Presidência:
- Professor regente.
• Discussão:
- O desenvolvimento e progresso do aluno.
• Encerramento: texto padrão com identificação do responsável pela redação
da ata.
ATA DA REUNIÃO PEDAGÓGICA. Aos cinco dias do mês de setembro
do ano de dois mil e vinte dois, às dezessete horas, reuniram nas
dependências do Núcleo Educacional Piu Pui Ltda, professoras Ana Júlia, Kelli
Teles, Fernanda Cruz, Sandra Regina, Jéssica Fernanda, e também o diretor,
Tânia Cristina, juntamente com os pais, para discutir a evolução dos alunos. A
reunião foi conduzida, professora Fernanda Cruz, que iniciou contextualizando
a necessidade de planejar atividades de recuperação e solicitou aos
professores que apresentassem sugestões. Foi discutido junto ao pai
responsável pelo aluno formas de acompanhar e incentivar o aprendizado.
Assim traçando um planejamento dentro e fora da sala de aula um
acompanhamento pedagógico, para recuperação do aluno.

2.5 Plano de Ação.

Avaliação, Estagiaria de gestão.


Núcleo Educacional Piu Pui Ltda.
Diretora: Tania Cristina de Carvalho.
Alunos 88.

É importante que os pais e responsáveis sintam-se acolhidos pela


equipe pedagógica e tenham canais de comunicação efetivos com a escola.
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Eles devem ser incluídos não só quando for preciso resolver alguma questão
do aluno, mas em diversos momentos da rotina escolar. Quando as famílias
têm uma imagem positiva da escola, elas expressam isso nas suas relações
pessoais e sociais ao participarem do cotidiano escolar, os pais podem falar
sobre isso no bairro e construir novas parcerias entre a gestão e a comunidade.
Situação problema, seria importante que as avaliações acontecessem
periodicamente, para entender melhor a dificuldade de cada aluno.
Os problemas da avaliação são, na realidade problemas do sistema
educacional, já que o uso que se faz da avaliação é reflexo de uma filosofia
educacional. Meditar sobre esses problemas é muito relevante, porque a partir
de resultados da avaliação escolar, decisões educacionais e sociais são
tomadas, e muitas destas irão influir diretamente sobre os alunos. A
desconsideração da avaliação como elemento de ensino e de aprendizagem
faz com que, muitas vezes, sejam realizadas verificações apenas para lançar
uma nota, classificar alunos, e assim por diante, dessa forma a avaliação deixa
de fornecer informação úteis para melhorar a qualidade do processo.
Portanto oferecer avaliação periódica tem a diagnosticar a dificuldade
enfrentada por cada aluno, tornando assim uma ferramenta eficiente para
auxiliar no processo educacional. Diante do exposto, o docente ao analisar os
resultados do rendimento escolar dos alunos, obtém informações sobre o
desenvolvimento do seu próprio trabalho, sendo assim, a avaliação escolar é
um processo que deve ocorrer nos mais diferentes momentos do trabalho,
visando sempre diagnosticar e superar dificuldades, corrigir falhas.
Criar avaliação em grupo e individual periodicamente, onde seria
possível diagnosticar qual a dificuldade do aprendizado, trazendo o foco na
recuperação e sanando a dificuldade encontrada pelo aluno.
Recursos: Material impresso, apresentar gincanas com elaboração de
perguntas e respostas, sugerir jogos entre salas, introduzir filmes e data show,
afim de promover a aprendizagem com qualidade e explosiva.
Sendo assim, as escolas podem traçar seu próprio caminho envolvendo
professores, alunos, funcionários, pais e comunidade próxima que participem
ativamente da aprendizagem e desenvolvimento do aluno.

2.6 Validação do Relatório.


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20

3.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Acredito que, as experiências da vida de cada um, tanto pessoais,


quanto profissionais, acabam determinando seu desempenho e comportamento
dentro das organizações, marcando assim, o olhar que pude ter em relação à
gestão no espaço não escolar vivenciado.
Analisando as perspectivas de execução do trabalho entre educação
formal e educação não formal, espaço escolar e espaço não escolar, supõem
que ambos sinalizam a importância da cooperação e da complementaridade na
busca de uma educação mais justa e mais democrática. Sabe-se, então, que a
educação não formal está compõe diferentes âmbitos, racionalidades, políticas
e pedagógicas em disputa, exigindo, com isso, educadores e gestores capazes
e socialmente comprometidos com a reflexão e ideias emancipatórias.
Portanto, com a prática vivenciada e o olhar direcionado ao gestor da
educação no espaço não escolar, nessa pesquisa, pude não apenas reviver a
prática, mas me fazer compreendera grande importância do gestor educacional
nos espaços não escolares, com paradigma fundamentado no trabalho
democrático e participativo entre os membros das instituições, em contribuição
às mudanças necessárias para uma vida digna de seus agentes participantes.
Finalizo com uma frase à qual também me incentivou na pesquisa pela
temática e que acredito ser o que constantemente devemos almejar: “um
amanhã sobre o qual não possuímos certezas, mas que sabemos
possibilidades” CORTELLA (2002).

4.0 REFERÊNCIAS.

BAHIA. Documento curricular referencial da Bahia para educação infantil e


Ensino fundamental / Secretaria da Educação do Estado da Bahia. Rio de
Janeiro: FGV Editora, 2019. Disponível em: Acesso em: 03/09/22.
21

BOLIVAR, A. (Dir.). Profissão professor: o itinerário profissional e a construção


da escola. Bauru, SP: EDUSC, 2002. Acesso em: 03/09/22.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação 9.394/96. Disponível em


<http://portal.mec.gov.br > Acesso em: 05/09/22.

CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro? Das promessas às incertezas. Porto


Alegre: Artmed, 2006. Acesso em: 05/09/22.

CARVALHO, Alexandre Filordi de; GALLO, Silvio Donizete de Oliveira.


Defender a escola do dispositivo pedagógico: o lugar do experimentum scholae
na busca de outro equipamento coletivo. ETD - Educação Temática Digital, v.
19, n. 4, p. 622, 6 out. 2017. Acesso em: 03/09/22.

DAYRELL, Juarez. A escola como espaço sócio-cultural. In: DAYRELL, Juarez


(Org.). Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Editora da
UFMG, 2001. Acesso em: 05/09/22.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários a práticas


educativa: são Paulo: paz e terra, 1996, coleção leitura. Acesso em 08/09/22.

FREIRE, Paulo.Pedagogia da autonomia:saberes necessários à prática


educativa.SãoPaulo:Paze Terra. 1997.Acesso 04/09/22.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 8. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.Acesso 08/09/22.

WALLON, H. Psicologia e educação da criança. Lisboa: Vega, 1979. Acesso


em 05/09/22

LIBÂNEO, José Carlos. Didático- são Paulo: Cortez, 1994. Coleção magistério,
série formação do professor. Acesso em 04/09/22.
22

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5 ed.


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