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Por isso, muitas empresas vêm recorrendo a essa solução e obtendo excelentes
resultados. Ainda assim, vemos uma grande taxa de insucesso nesse tipo de empreitada.
Saiba mais:
Sistema ERP industrial: o que é, para que serve e quais seus benefícios.
Como definir ciclo de vida dos projetos da sua fábrica
Após a decisão é a hora da seleção e é nessa fase que se encontra o perigo. Alguns
especialistas entendem que as principais etapas para escolher um SIG são:
Identificação do problema;
Análise de processo;
Identificação de fornecedores;
Avaliação do pacote e necessidades de customização;
Seleção do pacote.
Com base nessa sugestão, já podemos tirar algumas conclusões, por exemplo:
Etapas da decisão:
Análise dos processos que devem ser conduzidos: Buscar sistemas ERPs sem
compreender quais as principais funcionalidades esperadas pode aumentar muito
o custo do projeto com customizações e tornar lento o retorno do investimento
feito.
Identificação dos fornecedores e avaliação do pacote: É preciso levar em conta
o acesso ao suporte, a aderência do sistema aos processos da empresa, a
possibilidade de integração com outros sistemas, a flexibilidade para
customizações, o tempo de mercado, as estimativas de custo do projeto e como
são os serviços voltados para implantação.
Seleção: Essa etapa é extremamente importante e, dependendo de como for
encaminhada, pode colocar todo o projeto de implantação em risco antes mesmo
de começar. De qualquer forma, a solução deve ser vista como um investimento e
para tal, normalmente é importante ter condições financeiras para suportá-
lo. Quanto menor for o caixa disponível para investimento menor e mais
simples deve ser o projeto.
Escolha dos fornecedores: Os pacotes comerciais possuem (ou deveriam
possuir) as melhores práticas do mercado. Porém, cada empresa desenvolve seu
sistema baseado em seus objetivos e visões. Por isso, é muito importante escolher
fornecedores que já tenham uma equipe de implantação diferenciada, com
conhecimento de processos e preparada para auxiliar a implantação do sistema.
Após a decisão, vem a implantação, que é uma fase na qual todas as mudanças ocorrem
e o novo sistema começa a ganhar vida.
Mudanças sem condução apropriada podem gerar transtornos graves para a organização,
mas sem dúvida a mudança em si se faz essencial para as indústrias que pretendem se
mantiver competitivas no mercado, pois é uma rotina que, quando bem implantada, deve
gerar aumento da eficiência nos processos e possibilitar maiores margens ou preços mais
competitivos.
Leitura complementar:
Por isso fica relativamente difícil definir uma data de início e uma data de fim exata para a
implantação. Mas é certo que após o fechamento da parceria, por muito tempo o
contratante e o contratado vão interagir e se ajudar para uma evolução constante.
Alguns especialistas entendem que as empresas só aprendem sobre o sistema e suas
potencialidades após o uso do mesmo. A falta de conhecimento da possibilidade de
uso do sistema é um dos principais problemas da implantação e o que vai ser
totalmente vencido na etapa de utilização. Sem dúvidas isso pode ser muito suavizado
quando a aprendizagem é bem gerenciada, com treinamentos contínuos por exemplo.
Também temos o lado negativo: se as reais potencialidades são encontradas nessa fase,
existe a possibilidade de que os reais problemas também sejam encontrados e, por isso,
reforço que a estratégia de entrega de resultados incrementais e constantes durante todo
o projeto me parece ser mais interessante que a do big-bang.
Portanto, após a finalização das principais etapas de implantação, deve ser mantido um
esforço constante para “colher os frutos” da implantação do ERP. O sucesso da
implantação dependente desse esforço contínuo e da correta condução da gestão
do ciclo de vida do projeto.
Veja também: Como escolher um ERP adequado para sua empresa (10 dicas práticas)
Ajuda de profissionais
A ajuda de especialistas no assunto torna mais simples as etapas do ciclo de vida de
implantação de sistemas.