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CENTRO UNIVERSITÁRIO
ESTÁCIO DO CEARÁ
Fundações e Contenções
ENGENHARIA CIVIL
Professora:
Ana Laryssa Rocha Sabóia
Eng. Civil/Segurança do Trabalho
ana.saboia@estacio.br
INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS
• A elaboração de projetos geotécnicos em geral e de
fundações em particular exige, obviamente, um
conhecimento adequado dos solos.
• É necessário proceder-se a identificação e à classificação
das diversas camadas componentes do substrato a ser
analisado, assim como à avaliação das suas propriedades de
engenharia.
• A obtenção de amostras ou a utilização de algum outro
processo para a identificação e classificação dos solos exige
a execução de ensaios "in situ".
INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS
● Identificação e classificação
Horizonte O: camada orgânica
do solo – coleta de amostras superficial;
Horizonte A: formado de fragmentos
ou outro processo in situ; de rocha, matéria orgânica e húmus;
Tipos de sondagem:
3.Sondagens a trado;
Quantidade de furos:
B) Processos diretos:
A dimensão mínima do poço a ser aberto será de 1,10 m. A sua forma deverá
ser de preferência quadrada, empregando-se seção circular, quando houver
necessidade de maior segurança;
A trincheira deverá ter largura mínima de 1 metro e comprimento de acordo
com as necessidades de investigação.
3.1 POÇOS E TRINCHEIRAS
● Rápida e baratas;
Desvantagens:
● Marcar os pontos;
ABERTURA
ABERTURA
3.3 SPT
Roteiro de execução:
edifícios - Procedimento);
h=CxB
Onde: h = profundidade da sondagem
C = coeficiente que depende da carga média do edifício sobre o solo, isto é, o peso da
construção pela área de sua projeção
● Coordenadas do furo;
● Nível d'água;
● Nome do técnico;
● Dados do equipamento;
● Amostra → testemunho.
3.5 SONDAGENS ROTATIVAS
3.5 SONDAGENS ROTATIVAS
3.5 SONDAGENS ROTATIVAS
3.6 SONDAGENS MISTAS
Poropressão:
Método de execução:
Método de execução:
● Preparação do cone;
Além dos dados lidos em tempo real durante o ensaio (qc, fs e u),
podem-se obter através de correlações as seguintes propriedades:
Vantagens:
● Medição da poropressão;
Desvantagens:
engenheiro geotécnico.
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST
3.7 ENSAIO DE CONE – CPT – CONE PENETRATION TEST
3.8 ENSAIO DE PALHETA – VANE TEST
“O ensaio de palheta é
tradicionalmente empregado
na determinação da
resistência ao cisalhamento
não drenado, Su, das argilas
moles.”
3.8 ENSAIO DE PALHETA – VANE TEST
Para solos de alta permeabilidade, como no
caso das areias, a drenagem ocorre
rapidamente, dissipando o excesso de
poropressão tão logo o carregamento é
aplicado.
Para solos de baixa permeabilidade, como
no caso de argilas, é comum que quase
nenhuma dissipação ocorra durante a
aplicação da carga. Esta situação
caracteriza uma solicitação não drenada.
3.8 ENSAIO DE PALHETA – VANE TEST
Consiste na rotação a uma velocidade de rotação patrão de uma
palheta cruciforme em profundidades pré-definidas.
A medida do torque T versus a rotação permite a determinação da
resistência não drenada do solo.
3.8 ENSAIO DE PALHETA – VANE TEST
Vantagens
● Equipamento simples;
● Repitibilidade;
● Interpretação;
Desvantagens
● Extremamente lento;
Estimativa do
módulo de
elasticidade das
camadas de solo
prospectadas.
3.9 ENSAIO DILATOMÉTRICO - DMT
O teste consiste na cravação de ponteira metálica,
com interrupções desta cravação a cada 20 cm.
𝑁 N é o valor do SPT.
Argila siltosa: 𝜎𝑎𝑑𝑚 = Resultados: unidade kgf/cm²
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DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO SOLO EM
FUNÇÃO DO SPT
Valores mais precisos da resistência do solo podem ser obtidos usando
a tabela abaixo, fornecida pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas –
IPT. (Valores intermediários devem ser interpolados)
DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO SOLO EM
FUNÇÃO DO SPT
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Seja dada a sondagem a seguir.
Determinar a resistência do solo a 2 m
de profundidade, usando as fórmulas
empíricas e a tabela.
DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO SOLO EM
FUNÇÃO DO SPT
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
ou
𝑁 8
𝜎𝑎𝑑𝑚 = = ≅ 1,6 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚²
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DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA DO SOLO EM
FUNÇÃO DO SPT
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
2. Pela tabela:
Para argila e silte: 6 a 10 -> 1,5 a 3,0 kgf/cm²
Variação de golpes: 10 – 6 = 4
Variação da resistência: 3,0 – 1,5 = 1,5 kgf/cm²
Para cada golpe, nesse intervalos 1,5 / 4 =
0,375 kgf/cm²
Portanto, para N = 8
𝑞𝑐
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑀𝑃𝑎 , 𝑛𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑎𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎
10
𝑞𝑐
𝜎𝑎𝑑𝑚 = 𝑀𝑃𝑎 , 𝑛𝑜 𝑐𝑎𝑠𝑜 𝑑𝑒 𝑓𝑢𝑛𝑑𝑎çõ𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑎𝑟𝑒𝑖𝑎𝑠 1 MPa= 10 kgf/cm²
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EXERCÍCIOS
1. O que é fundação?