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INSTRUMENTAÇÃO DO SUBSOLO
ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA GEOTÉCNICA,
FUNDAÇÕES E OBRAS DE TERRA
• Participação em aula;
• Teste.
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INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
MÉTODOS DIRETOS
4
INTRODUÇÃO
• O conhecimento das condições do subsolo é fundamental para
projetos de qualquer obra.
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INTRODUÇÃO
• US Army Corps of Enginners (2001) sugere que a investigação
geotécnica insuficiente e interpretação inadequada de
resultados contribuem para erros de projeto, atrasos no
cronograma executivo, custos associados a alterações
construtivas, necessidade de jazidas adicionais para materiais
de empréstimo, impactos ambientais, gastos em remediação
pós-construtiva, além de risco de colapso da estrutura e litígio
subsequente.
7
8
9
ABERTURA DE POÇO OU TRINCEIRA
• Permitem a observação da estratificação das camadas do solo;
• Permitem a tomada de amostras indeformadas para
caracterização do solo e determinação dos parâmetros de
resistência;
• Escavações manuais geralmente não escoradas;
• Até o encontro do nível d'água ou onde for estável.
• NBR 9604:2015 – Abertura de poço e trincheira de inspeção
em solo, com retirada de amostras deformadas e indeformadas
— Procedimento
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SONDAGEM À TRADO
• Sondagem a trado é um método de investigação de solos que
utiliza como instrumento o trado: um tipo de amostrador de solo
constituído por lâminas cortantes, que podem ser espiraladas
ou convexas. Tem por finalidade a coleta de amostras
deformadas, determinação da profundidade do nível d'água e
identificação dos horizontes do terreno.
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SONDAGEM À TRADO
• Perfurações executadas com trados manuais (existem boas
opções de trados mecânicos);
• Rápida e baratas;
• Não exige equipamentos e mão de obra especializada;
• Profundidade limitada à profundidade do nível d'água;
• Permite a retirada de amostras deformadas;
• NBR 9603:2015 – Sondagem a trado – Procedimento
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AMOSTRAGEM
Podem ser divididas em três tipos:
• Amostras não representativas: aquelas em que no processo de
extração há perda ou troca de constituintes minerais, além de
modificações da estrutura do solo. Não servem para ensaios de
laboratório, mas apenas para identificação expedita. EX.:
amostras lavadas, colhidas numa sondagem SPT (com circulação
de água);
13
AMOSTRAGEM
• Amostras representativas ou amolgadas: aquelas em que no
processo de extração são preservadas os constituintes minerais,
porem perde sua estrutura devido a extração. Estas amostras
servem para ensaios de laboratório onde não é fundamental a
preservação da estrutura do solo. EX.: Amostras colhidas numa
sondagem SPT (amostrador Raymond);
14
AMOSTRAGEM
• Amostras indeformadas: aquelas em que no processo de
extração são preservadas os constituintes minerais e, na medida
do possível, conservam a estrutura. São mantidos o peso
específico aparente e a umidade natural do solo. Cuidados
especiais são dados no manuseio e transporte. EX.: Amostra em
bloco indeformado 30x30x30cm;
15
AMOSTRAGEM
Características do amostrador afetando a qualidade da amostra
19
AMOSTRAGEM – Proteção e Vedação
20
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Sondagem a percussão é um método de
investigação de solo cujo avanço da
perfuração por meio de trado ou de lavagem,
sendo utilizada a cravação de um amostrador
para a medida de índices de resistência à
penetração, obtenção de amostras,
determinação do nível d'água e execução de
vários ensaios in situ. É possível, ainda, no
final do ensaio à penetração, medir o torque
para ruptura da amostra.
21
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
• Ensaio de penetração SPT (Standard Penetration Test) NBR
6484/2020 (Solo - Sondagens de simples reconhecimento com
SPT - Método de ensaio);
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Sondagem de simples reconhecimento - SPT
• N: abreviatura do índice de resistência à penetração do
SPT, cuja determinação se dá pelo número de golpes
correspondente à cravação de 30 cm do amostrador
padrão, após a cravação dos 15 cm;
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Sondagem de simples reconhecimento - SPT
• Critérios para paralisação da sondagem:
• avanço da sondagem até a profundidade na qual
tenham sido obtidos 10 metros de resultados
consecutivos indicando N iguais ou superiores a 25
golpes;
• avanço da sondagem até a profundidade na qual
tenham sido obtidos 8 metros de resultados
consecutivos indicando N iguais ou superiores a 30
golpes;
• avanço da sondagem até a profundidade na qual
tenham sido obtidos 6 metros de resultados
consecutivos indicando N iguais ou superiores a 35
golpes;
27
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
A cravação do amostrador-padrão é interrompida antes dos 45
cm de penetração sempre que ocorrer uma das seguintes
situações:
a) se em qualquer dos três segmentos de 15 cm, o número
de golpes ultrapassar 30;
b) se o amostrador-padrão não avançar durante a aplicação
de cinco golpes sucessivos do martelo.
28
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
29
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
30
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
• De acordo com a norma, os sistemas manual e mecanizado,
não necessariamente fornecerão os mesmo resultados do
índice de resistência;
31
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
ENERGIA
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Variabilidade nos ensaios
SPT
CPT-M
CPT
VST
DMT
PMT
SBPM
0 10 20 30 40 50 60
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Sondagem de simples reconhecimento - SPT
35
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
São Paulo - SP
36
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
37
Sondagem com medida de SPT
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Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Correlações:
“ As correlações baseadas no SPT são malditas,
porém necessárias. Ainda assim, pelo uso
indevido da metodologia, há ocasiões em que me
arrependo de tê-las publicado.”
Dirceu Velloso, 1998
39
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
– Estimativa de parâmetros com base no SPT – confiável?
40
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Correlações:
41
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Correlações:
42
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Método estatístico de Aoki e Velloso (1975)
• Esse método foi originalmente concebido mediante
correlações entre os resultados dos ensaios de
penetração estática (cone) e dinâmica (SPT). A teoria
para a estimativa da capacidade de carga de estacas é
fundamentada no ensaio de penetração estática; porém,
por meio da utilização do coeficiente K, torna-se possível
o uso direto dos resultados de ensaios SPT em tal
abordagem (coeficiente K é o coeficiente de conversão
da resistência da ponta do cone para NSPT). O
coeficiente α expressa a relação entre as resistências de
ponta e lateral do ensaio de penetração estática,
segundo Vargas (1977).
43
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Método estatístico de Aoki e Velloso (1975)
Onde:
• αp é a área de ponta da estaca;
• P, o perímetro da estaca;
• ΔL, a espessura de cada camada de solo (m);
• NSPT,P, o NSPT próximo à ponta da estaca;
• e NSPT,M, o NSPT médio para cada ΔL.
Os coeficientes K e α são variáveis dependentes do tipo de solo, assumindo diferentes valores
segundo suas características granulométricas (originalmente obtidos a partir de correlações
com resultados de ensaios de cone). Os valores são apresentados na Tab. 2.10. F1 e F2 são
os coeficientes de correção das resistências de ponta e lateral, respectivamente, levando-se
em conta os diferentes comportamentos entre a estaca (protótipo) e o cone estático (modelo),
cujos valores são apresentados na Tab. 2.11.
44
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Método estatístico de Aoki e Velloso (1975)
45
Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Método estatístico de Aoki e Velloso (1975)
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Sondagem de simples reconhecimento - SPT
• Empresa confiável ?
• NA confiável ?
• O que fazer ?
• Fiscalização das sondagens
• Exigir guardar as amostras
• Reclassificação
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Sondagem de simples reconhecimento - SPT
Fatores que influenciam no valor do Nspt
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Sondagem rotativa
Consiste no uso de um conjunto motomecanizado projetado
para obtenção de amostras contínuas de materiais rochosos
através de ação perfurante dada for forças de penetração e
rotação.
Empregadas quando a sondagem de simples
reconhecimento atinge estrato rochoso, matacões ou solos
impenetráveis a percussão.
Obtenção de amostras testemunhos de sondagem.
Ensaios de permeabilidade in situ ensaios de perda
d’água.
50
Sondagem rotativa
• Diâmetros das sondagens mais utilizados
Sistemas: padrão DCDMA ou padrão métrico
- EW 37,71 21,46
- AW 48,00 30,10
- BW 59,94 42,04
- NW 75,64 54,73
86 mm 86,02 72,00
- HW 99,23 76,20
• Equipamentos
Principais componentes sonda rotativa, bomba d’água, hastes, barriletes,
coroas e tubos de revestimento.
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Sondagem rotativa
Sonda rotativa manual, mecânica ou hidráulica.
• Motor diesel, a gasolina ou elétrico;
• Guincho tambor onde á enrolado cabo de aço, dotado de embreagem e freio.
Usado no manejo das hastes e revestimento e na remoção dos testemunhos;
• Cabeçote de perfuração faz girar a coluna de perfuração e exerce pressão sobre a
ferramenta de corte.
• Hastes tubos (1,5 a 6 m) ligados por niples. Transmite movimentos de rotação e
penetração à ferramenta de corte. Conduz água para refrigeração e limpeza do furo.
• Barriletes tubos destinados a receber o testemunho. Principais tipos:
- barrilete simples um único tubo. O testemunho é sujeito a ação erosiva do fluído
de circulação. Uso: rochas brandas de excelente qualidade;
- barrilete duplo-rígido dois tubos que tem igual movimento de giro. O fluído
circula entre os dois tubos. Uso: rochas de boa qualidade;
- barrilete duplo-livre dois tubos. O tubo interno é estacionário. Uso: quando se
pretende recuperar também o material de preenchimento de fraturas;
- barrilete de tubo interno removível o tubo interno é retirado por dentro da coluna
de perfuração (sem retira-la). Permite alta recuperação de material. Uso: sondagens
especiais profundas.
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Sondagem rotativa
• Coroas
• Componentes matriz de aço, corpo da coroa, saídas d’água e diamantes (ou
vídia).
• matriz elemento de fixação dos diamantes;
• corpo da coroa elemento de ligação da coroa com os elementos superiores;
• saídas d’água espaços deixados na coroa para saída da água de
refrigeração;
• diamantes (industriais) cravados ou impregnados na coroa. Para rochas
brandas usam-se coroas de vídia (pastilhas de tungstênio impregnadas na
matriz).
• Revestimentos
• Quando as paredes do furo são instáveis. Resistentes tubos de aço de parede
fina;
• Sistema de circulação de água
• Destinado a refrigeração da coroa, expulsão dos detritos e adicional estabilidade
das paredes por pressão hidrostática.
Composição conjunto motor bomba, tanque e mangueiras.
53
Sondagem rotativa Coroa (vídia)
Caixa de testemunhos
55
Sondagem rotativa
• Operação de sondagem
- A sonda é instalada sobre plataforma ancorada no terreno;
- O conjunto (hastes, barrilete e coroa) é acionado junto com o sistema de
circulação d’água.
Operação de manobra ciclos sucessivos de corte e retirada dos
testemunhos. O comprimento da manobra de perfuração é função do comprimento
do barrilete (1,5 a 5 m) e da qualidade do material perfurado.
Recomendação: comprimento da manobra > 95% do avanço.
- Ao final da manobra o barrilete é retirado do furo e os testemunhos
cuidadosamente removidos;
- Os testemunhos são dispostos nas caixas de testemunhos e medidos após
arrumação que recomponha a disposição no barrilete.
- Devem ser destacados trechos de baixa recuperação, trechos com água ou
lama (rochas calcáreas e basálticas) e problemas com a operação do barrilete;
- Os furos quando não aproveitados como piezômetros devem ser
totalmente preenchidos com calda de cimento e areia. 56
Sondagem rotativa
• Recuperação dos testemunhos
57
Sondagem rotativa
• Recuperação dos testemunhos
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Sondagem rotativa
Qualificação do maciço rochoso em função do RQD:
0 - 25 muito fraco
25 - 50 fraco
50 - 75 regular
75 - 90 bom
90 - 100 excelente
60
Sondagem rotativa
• Sondagem rotativa com amostragem integral
61
Vane Test ou Ensaio de Palheta
O ensaio de palheta (vane test) é tradicionalmente
empregado na determinação da resistência ao
cisalhamento não drenada (Su) de depósitos de argilas
moles. Esse ensaio, sendo passível de interpretação
analítica, assumindo-se a hipótese de superfície de
ruptura cilíndrica, serve de referência a outras técnicas e
metodologias cuja interpretação requer a adoção de
correlações semiempíricas. Complementarmente, busca-
se obter informações quanto à história de tensões do
solo indicada pelo perfil da razão de pré-adensamento
(OCR).
O ensaio de palheta foi desenvolvido na Suécia, em 1919, por John Olsson
(Flodin; Broms, 1981). No Brasil, o ensaio foi introduzido em 1949 pelo Instituto de
Pesquisa Tecnológica de São Paulo (IPT) e pela Geotécnica S. A., do Rio de
Janeiro, sendo que os primeiros estudos sistemáticos sobre o assunto datam das
décadas de 1970 e 1980 (Costa Filho; Werneck; Collet, 1977; Ortigão; Collet,
1987; Ortigão, 1988). Em outubro de 1989, o ensaio foi normalizado pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) – MB 3122: Solo - Ensaios de
palheta in situ - Método de ensaio – e registrado no INMETRO como NBR 10905. 62
Vane Test ou Ensaio de Palheta
O ensaio consiste na cravação de uma palheta de seção cruciforme que, quando
cravada em argilas saturadas de consistência mole a rija, é submetida a um torque
necessário para cisalhar o solo por rotação em condições não drenadas.
É necessário, portanto, o conhecimento prévio da natureza do solo onde será
realizado o ensaio, não só para avaliar sua aplicabilidade, como para,
posteriormente, interpretar adequadamente os resultados. Embora o ensaio possa
ser executado em argilas com resistências de até 200 kPa, a palheta especificada
na Norma Brasileira apresenta desempenho satisfatório em argilas com
resistências inferiores a 50 kPa.
65
Vane Test ou Ensaio de Palheta
• ASTM D2573/15 “Standard Test Method for Field Vane Shear
Test in Cohesive Soil”;
• ABNT NBR 10905/1989 – “Solo – Ensaios de palheta em situ”;
• Ensaios de palheta tipo A: Sem execução de pré-furo e resultam
em valores mais confiáveis.
• Ensaios de palheta tipo B: Executado no interior de uma
perfuração previa.
• Os ensaios devem ser realizados a cada metro em toda camada
argilosa.
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Vane Test ou Ensaio de Palheta
Haste
Sapata de proteção
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Vane Test ou Ensaio de Palheta
Palheta Elétrica Palheta Manual
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Vane Test ou Ensaio de Palheta
Palheta é
cravada por Torquímetro
Hastes prensagem
no fundo
do pré-furo
Palheta é
descida no
fundo de
um pré-furo
H = altura
da palheta
D = largura da palheta
e = espessura da palheta
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Vane Test ou Ensaio de Palheta
Cálculo do ensaio:
6 𝑇𝑚á𝑥 𝑆𝑢
𝑆𝑢 = 3 ; 𝑆𝑡 =
7 𝜋𝐷 𝑆𝑢𝑟
Principais hipóteses assumidas:
• Ensaio não drenado;
• Superfície de ruptura é um cilindro de mesmas
dimensões da palheta
• Solo isotrópico e distribuição uniforme de tensões;
• Desprezado o amolgamento no entorno da palheta. Tmáx= Tv+Th
72
Vane Test ou Ensaio de Palheta
20 Su (kPa)
18
0 5 10 15 20
2,0m 0
16 2,5m
Su intacto (kPa)
Profundidade (m)
14 3,0m
3,5m Su intacto
2
12 4,5m Su amolgado
10 5,0m 3
8,0m
8 4
6 5
4 6
2 7
0
8
0 10 20 30 40 50
9
Ângulo de rotação da palheta (graus)
Pode ser avaliado através das amostras retiradas com tubo shelby ou
do amostrador do SPT. Interessante avaliar o teor de matéria orgânica.
74
Vane Test ou Ensaio de Palheta
Resistência ao cisalhamento:
correção dos resultados do ensaio de palheta proposta por Bjerrum (1973):
1.2
1.1
IP
1.0 1 0,5 log
20 su (projeto) su (palheta)
0.9
0.8
0.7
0.6
0 20 40 60 80 100 120
Índice de Plasticidade, IP (%)
Su (kPa)
Rio de Janeiro - RJ
Recife - PE 76
Vane Test ou Ensaio de Palheta
77
Vane Test ou Ensaio de Palheta
78
Ensaio pressiométrico
O termo pressiômetro foi usado
pioneiramente pelo engenheiro francês
Louis Ménard em 1955, para definir “um
elemento de forma cilíndrica projetado
para aplicar uma pressão uniforme nas
paredes de um furo de sondagem,
através de uma membrana flexível,
promovendo a consequente expansão
de uma cavidade cilíndrica na massa de
solo”. Modernamente, o equipamento é
reconhecido como ferramenta rotineira
de investigação geotécnica, sendo
particularmente útil na determinação do
comportamento tensão-deformação de
solos in situ.
79
Ensaio pressiométrico
Empregado na determinação “in situ” de características de deformabilidade e
resistência dos solos.
É executada uma prova de carga horizontal no solo através de uma sonda
dilatável introduzida num furo de sondagem de mesmo diâmetro. A sonda é dilatada
pela injeção d’água ou CO2 sob pressão crescente.
- Equipamento
Tubulações
81
Ensaio pressiométrico
É fundamental o controle da relação entre o diâmetro do furo (df) e o diâmetro
da sonda (ds) quando da realização do pré-furo. Recomendam-se valores de df/ds
inferiores a 1,15, por causa das limitações de expansão da sonda pressiométrica.
Onde:
a) reservatório de água;
b) piston rígido para aplicação de
pressão na água e controle de
volume injetado;
c) acionamento;
d) manômetro;
e) sonda pressiométrica com
célula única.
82
Ensaio pressiométrico
Autoperfurante - Selfboring pressuremeter SBPM
BOREMAC Pressuremeter
(volumetric, hydraulic, mono-cellular probe)
83
Ensaio pressiométrico
Autoperfurante - Selfboring pressuremeter SBPM
84
Ensaio pressiométrico
Autoperfurante - Selfboring pressuremeter SBPM
85
Ensaio pressiométrico
Autoperfurante - Selfboring pressuremeter SBPM
86
Ensaio pressiométrico
• Modelagem numérica
87
Ensaio pressiométrico
ASTM (2020). ASTM D4719 - 20 Standard Test Methods for Prebored
Pressuremeter Testing in Soils.
89
Ensaio pressiométrico
Obtenção dos módulos de deformação para as análises numéricas
91
Ensaio pressiométrico
Obtenção dos módulos de deformação para as análises numéricas
A partir dos dados de pressão e volume da cavidade colhidos durante o
ensaio é possível plotar a curva de pressão vs deformação específica (εc),
onde:
Onde:
92
Ensaio pressiométrico
Obtenção dos módulos de deformação para as análises numéricas
93
Ensaio pressiométrico
Obtenção dos módulos de deformação para as análises numéricas
G =272 MPa
15000
10000
kPa
5000
e (%) 94
Ensaio pressiométrico
Obtenção de outros parâmetros como e
N º º G MPa
0 20 40 60 0 10 20 30 40 50 0 10 20
0 0 0 0 20 40
0
5 5 5 5
10 10 10 10
Prof (m)
15 15 15 15
20 20 20 20
25 25 25 25
30 30 30 30
96
Ensaio pressiométrico
97
Ensaio CPT ou CPTu
Os ensaios de cone e piezocone,
conhecidos pelas siglas CPT (cone
penetration test) e CPTU (piezocone
penetration test), respectivamente,
caracterizam-se internacionalmente
como uma das mais importantes
ferramentas de prospecção
geotécnica. Resultados de ensaios
podem ser utilizados para a
determinação estratigráfica de perfis
de solos, a determinação de
propriedades dos materiais
prospectados, particularmente em
depósitos de argilas moles, e a
previsão da capacidade de carga de
fundações.
98
Ensaio CPT ou CPTu
99
Ensaio CPT ou CPTu
Equipamentos e procedimentos
101
Ensaio CPTu
Posição do elemento filtrante
102
Ensaio CPTu
Tipo do elemento filtrante
103
Ensaio CPTu
fs
u2
qc
104
Ensaio CPTu
Cone elétrico com 60º
Cabo para o
de ápice: computador
= 36 mm (10 cm2) ou
= 44 mm (15 cm2) 1. Saturação das cavidades da
ponta do cone e instalação do anel
poroso pré-saturado.
2. Leitura dos transdutores da
ponta, da luva de atrito, de poro-
pressão e do inclinômetro.
Razão de atrito
Hastes ( = 36 mm)
= fs/qc
Inclinômetro
105
Ensaio CPTu
106
Ensaio CPTu
107
Ensaio CPTu
Pagani TG63 -150 - 150kN
108
Ensaio CPTu
Correção da área de ponta
AN
qt = qc + (1-a). u2
a = AN / AT
AN
AT
109
Ensaio CPTu
Correção da área de ponta
1-a
AN
0.8
a=
AT 1-a
qc 1
0.4
(MPa)
0
0 0.4 0.8
u (MPa)
110
Ensaio CPTu
Tipos de cone
Subtração Células separadas
Subtração
Tração (fs)
Compressão
Compressão qt
Mais robusta
fs mais acurado 111
Ensaio CPTu
Razão de atrito
FR = fS / qc
Du positivo em argilas
(mas negativo em
argilas muito
sobreadensadas)
Profundidade (m)
Du = 0 - u = uo
(hidrostática) em areia
pura (pode haver algum
Du em areia siltosa)
}
Argila
mole
114
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados
Tipo de solo: gráficos de Robertson e Campanella
Su =(qt-svo) / Nkt
117
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados
118
Caso 1 – Resultados de CPTu e Vane
Resultados das Ilhas de investigações geotécnicas
CPTu Vane
Su(proj) x Profundidade
Su x Profundidade
10 0 500 1000 1500 2000 2500 0 20 40 60 0 0200 400
10 600 20 800 1000
30 40 0 10 20 30 40
0.0 0.0 0.0 0.0 0.0
prof. X u1_Ilha 1 Ilha 1_Nkt=15 Ilha 1_Nkt=15
1.0 prof. X qT_Ilha 1 1.0 prof. X fs_Ilha 1 1.0 1.0 1.0
prof. X u2_Ilha 1 Ilha 1_Su_Vane Ilha 1_Su(proj)_Vane
5.0
Profundidade (m)
5.0 5.0 5.0 5.0
Su ~ 22 kPa Su(proj) ~ 15 kPa
6.0 6.0 6.0 6.0 6.0
O CR 0,305 q t s v 0 / s v0
'
qt u2
OCR 0,53
sv0
'
Módulo oedométrico: Kulhawy e Mayne (1990)
E oed 8,25 q t s v 0
120
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados – ensaio de dissipação
Cálculo de ch – ensaio de
dissipação na Barra da Tijuca
121
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados – ensaio de dissipação
s1
Dilatação
DV
Du
s3
Contração
s1
DV
s3
Du
122
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados – ensaio de dissipação
Cálculo de ch – ensaio de dissipação, RJ
123
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados – ensaio de dissipação
T *
rc
2
Ir
Ch
t
Obtenção
ch → t50
rc = raio do piezocone;
Ir = índice de rigidez da argila Robertson et al. (1992)
Ir = G/ Su = 3Eu/ Su
124
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados – ensaio de dissipação
Belém
Aracajú
Rio de Janeiro
Santos
Santa Catarina
125
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados – ensaio de dissipação
Vários autores discutem uma correção que serve para trazer os valores para a argila
normalmente adensada e também considerar fluxo vertical.
(e.g. Campanella & Robertson , 1988, Campanella & Howie, 2008, Schnaid 2002).
Recomendações de Campanella e Howie (2008) recomendam reduzir os valores de
ch do ensaio em cerca de seis vezes.
126
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados – ensaio de dissipação
Finalmente, os valores medidos de Ch (NA) podem ser convertidos em Cv (NA),
para fins de comparação com ensaios de adensamento, por meio da expressão:
127
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados – ensaio de dissipação
128
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados
Onde:
= recalque (m);
M = Módulo unidimensional (kPa);
H = espessura da camada (m);
Dsv = sobrecarga (kPa);
129
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados
Em relação aos parâmetros de deformabilidade da argila mole, o módulo oedométrico
pode ser obtido através da seguinte equação:
𝑀𝐶𝑃𝑇 = 𝑎. (𝑞𝑡 − 𝜎𝑣 ) para Ic>2.20
ou
𝑀𝐶𝑃𝑇 = 𝑞𝑡 − 𝜎𝑣 . 0.0188 . 100.55𝐼𝑐+1.68 para Ic≤2.20
Onde:
Ic = índice de classificação SBT (Robertson, 2010);
a = 14 para Qtn > 14;
a = Qtn para Qtn ≤ 14;
qt – Resistência de ponta corrigida;
𝜎𝑣 – Tensão vertical.
130
Ensaio CPTu
Interpretação de resultados
Variação de qc e fs com a profundidade;
Identificação do tipo de solo:
Tipo de solo Variação de qc e fs com a profundidade
solos homogêneos qc constante e fs
areia compacta qc e resistência total rapidamente
Argila de consist. média qc lentamente e resistência total rapidamente
aterro solto qc e fs baixas
solos com pedregulhos variações erráticas e bruscas de qc e fs
Segundo Begeman (1965) desde ensaios com cone com camisa de atrito
Tipo de solo fs/qc (%)
areia fina a grossa 1,2 - 1,6
areia siltosa 1,6 - 2,2
areia silto-argilosa 2,2 - 4,0
argila > 4,0
Relações entre qc e o Nspt: (Costa Nunes)
Tipo de solo qc/Nspt
argila a silte argiloso 3,5
argila arenosa e silto-arenosa 2,0
silte arenoso 3,5
Areia argilosa 6,0
areia 10,0 131
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT
132
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT
133
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT
134
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT
135
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT – normalização de parâmetros
Ponta 𝑞𝑡 −𝜎𝑣0
𝑄𝑡 =
𝜎′𝑣0
𝑓𝑠 −𝜎𝑣0
Atrito
𝐹𝑟 = %
𝑞𝑡 −𝜎𝑣0
Du
Poropressão Bq
qt s v 0
136
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT – normalização de parâmetros
Normalized Classification Chart
1000
7 8
j' 9
vo
100
2 organic material
6
3 clay to silty clay
4 clayey silt to silty clay
Normalized Cone Resistance
1
3
2
1 Robertson (2009)
0.1 1 10
fs
Normalized Friction Ratio q-t s x 100%
137
vo
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT – normalização de parâmetros
138
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT – normalização de parâmetros
n≤1 Argilas n = 1
Areias 0.5 > n < 1
139
Ensaio CPTu
Software para interpretação - CPeT-IT
140
Ensaio CPTu
Problemas comuns em ensaios - cavitação
Cavitação
141
Ensaio CPTu
142
Ensaio CPTu
– Cones equipados com outros sensores:
143
Ensaio CPTu
– Piezocone sísmico:
Mede o tempo de deslocamento, e a partir deste, a velocidade de propagação da onda de
cisalhamento Vs:
Osciloscópio
Disparador
Carga estática
Go = .(Vs)2
Martelo
Placa de aço
Ondas
de
Geofones 1m
cisalha-
mento
146
Dilatômetro
147
Dilatômetro
Aplicações
• Resistência (Su) e deformabilidade (M);
• Cálculo de recalques;
• Controle de compactação;
• Controle de melhoria solo;
• Estratigrafia;
• História de tensões.
• Resultados secundários: , E, G
148
Dilatômetro
Cable
14 mm
P0
Flexible
membrane Flexible
membrane
95 mm
149
Dilatômetro
Cravação
DMT
Pré-furo
150
Dilatômetro
Calibração Fio terra
DMT
151
Dilatômetro
Execução
É executada a expansão de uma membrana circular de aço muito fino
situada lateralmente a uma lâmina de aço inoxidável.
- Equipamento
• Lâmina dilatométrica;
• Sistema de cravação;
• Unidade de controle de pressão;
• Cabo elétrico/pneumático;
• Sistema de calibração;
• Unidade de pressão.
152
Dilatômetro
Execução
a) Cravação da lâmina dilatométrica verticalmente no interior da massa
de solo (sistema hidráulico de cravação) à velocidade de 2 a 4 cm/s;
b) A cada 20 cm é interrompida a penetração e expandida membrana;
c) Registra-se:
Po = pressão necessária para deslocamento de 0,05mm da membrana
– correspondente a tensão horizontal in situ
P1 = Pressão necessária para deslocamento de 1,10mm da
membrana – (P1 – Po) é relacionado ao módulo de elasticidade do solo;
P2 = pressão interna durante a despressurização quando a membrana
retorna a posição de Po – relacionado ao excesso de poropressão pela
cravação da lâmina.
obs: são necessárias correções aos registros.
ASTM D6635 - 15 Standard Test Method for Performing the Flat Plate
Dilatometer
153
Dilatômetro
Execução
154
Dilatômetro
Execução
155
Dilatômetro
Partes da lâmina
Membrana de aço
Cilindro
Disco sensor
Cilindro de fibra
+ -
gas
156
Dilatômetro
Execução
157
Dilatômetro
Execução
Índices dilatométricos:
- Módulo dilatométrico:
- Índice de material:
KD = (Po – uo)/s´v
158
Dilatômetro
Resultados típicos
p p
p1
p1
p0 p0
z
z
Areia
p1 p0 Argila
ID
p0 u 0
159
Dilatômetro
Resultado típico – Argila Mole São Luis-MA
ID KD S u (kP a) M (MP a)
0.1 1.0 10.0 0 5 10 15 20 25 30 0 10 20 30 0 2 4 6 8 10
0 0 0 0
2 2 2 2
Depth (m)
4 4 4 4
6 6 6 6
8 8 8 8
KD = 2
C lay S ilt
10 10 10 10
0.6 1.8
160
Dilatômetro
Resultado típico – Argila porosa Brasília - DF
ID KD Su (kPa) ’ M (MPa)
0.1 1 10 0 2 4 6 0 10 20 30 40 50 20 25 30 35 40 45 20 40 60 80 100
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Clay Silt Sand
161
Dilatômetro
Dúvidas de interpretação
162
Dilatômetro
Dúvidas de interpretação
163
Dilatômetro
Dúvidas de interpretação
164
Dilatômetro
Dúvidas de interpretação
• Pode-se estimar módulos a partir de ED ?
• Não, a recomendação é
E 0.8 M
165
Dilatômetro
Vantagens do ensaio: Desvantagens do ensaio:
166
Interpretação de ensaios em ilhas de investigação
Exemplo
s'v0 (kPa) CLASSIFI- wn (%) Su (kPa) qT , u (kPa) ENSAIOS DE ADENSAMENTO
SP 9B 0 20 40 60 0
80 CAÇÃO 0 100 200 300 400 500 5 10 15 20 0 500 1000 s'vm cv x 10-8
e0 (kPa) Cc (m 2/s)
0.3 m camada vegetal
166
Silte areno 11.30 11 5.58 1.46
P/45 argiloso
P/7m
Silte areno 49
2.24 30 1.16 3.41
argiloso
48
2/35 Silte areno 1.95 30 0.86 1.71
argiloso
10m
2/35
Argila siltosa
muito mole
5 a mole
P/90 310
argila turfosa turfa 15.18 0.494 2.20
muito mole
cinza escura
P/80
ch = 1.82 x 10-7 m2/s
P/80 69
Argila muito
argila orgânica 5.77 0.473 0.5
mole cinza
escura
P/70
2
10m
16 Piezocone
Nkt = 12.7
areia fina e
21 média wn Palheta
argilosa Sondagens
medte Turfa
compacta Ensaios
13 de laboratório
PZ36
argila arenosa
6 média a dura IP qT
cinza SHELBY wP wL
= 4" wn ucone
22 168
15m
Geofísica
- Métodos geofísicos
Permitem determinar a distribuição em profundidade de parâmetros físicos
dos terrenos: velocidade de propagação de ondas acústicas, resistividade elétrica,
contrastes de densidade e campo magnético da Terra guardam estreitas
relações com algumas características geológico-geotécnicas do subsolo.
169
Geofísica
Métodos geoelétricos
Os materiais apresentam de conduzir corrente
elétrica; condutividade elétrica, ou seu inverso,
resistividade elétrica. Diferentes solos e rochas
apresentam valores contrastantes nos valores
das resistividades e, apesar da grande
variabilidade desta capacidade, os diferentes
materiais podem ser identificados por esta
propriedade que fundamenta o método
eletrorresistivo.
O principal mecanismo de condução elétrica pelos materiais da subsuperfície é,
sem dúvida, a condução iônica, ou eletrolítica. Neste mecanismo, o fluxo da
corrente ocorre através de íons presentes nos fluidos intersticiais nos poros dos
solos e rochas.
170
Geofísica
Métodos geoelétricos
A resistividade aparente é o parâmetro físico fornecido pelo método da
eletrorresistividade. Seu princípio é baseado na passagem pelo solo de uma
corrente elétrica contínua de intensidade I, transmitida por um par de eletrodos
denominados A e B, ligado a um emissor E (baterias ou grupo-gerador). Mede-
se a diferença de potencial V entre outros dois eletrodos denominados M e N,
conforme ilustra a Figura abaixo.
171
Geofísica
Métodos geoelétricos
A resistividade aparente (ρa) é dada pela seguinte equação:
172
Geofísica
Métodos geoelétricos
Sondagem Elétrica Vertical (SEV)
Esta técnica consiste na execução de uma série de medidas de resistividade aparentes
efetuadas com o mesmo tipo de arranjo eletródico, porém com separação crescente
entre eletrodos de emissão e de recepção.
À medida que se incrementa a distância entre os eletrodos de corrente A e B, o volume
total da subsuperfície incluída na medida também aumenta, o que permite se atingir
profundidades maiores. Desta forma, os resultados obtidos com as medidas estarão
estritamente ligados às variações da resistividade com a profundidade.
173
Geofísica
Métodos geoelétricos
Sondagem Elétrica Vertical (SEV)
Esta técnica consiste na execução de uma série de medidas de resistividade aparentes
efetuadas com o mesmo tipo de arranjo eletródico, porém com separação crescente
entre eletrodos de emissão e de recepção.
À medida que se incrementa a distância entre os eletrodos de corrente A e B, o volume
total da subsuperfície incluída na medida também aumenta, o que permite se atingir
profundidades maiores. Desta forma, os resultados obtidos com as medidas estarão
estritamente ligados às variações da resistividade com a profundidade.
174
Geofísica
Métodos geoelétricos
175
Geofísica
Métodos sísmicos
- refração;
- reflexão;
- crosshole e tomografia;
- perfilagem sísmica contínua, sonografia e ecobatimetria para áreas
submersas.
176
Geofísica
Métodos sísmicos
177
Geofísica
Métodos sísmicos
MASW (Multichannel Analysis of Surface Waves)
O uso de MASW possibilita a obteção do módulo de distorção inicial do solo (G0 ou
Gmax), considerado o parâmetro mais importante na caracterização dinâmica de solos e
rochas.
Os ensaios que se baseiam na propagação das ondas volumétricas têm tido vasta
utilização na caracterização preliminar do subsolo, sendo que, entre as técnicas de uso
deondas superficiais, o MASW apresenta-se como a mais empregada para fins
geotécnicos.
178
Geofísica
Métodos sísmicos
MASW (Multichannel Analysis of Surface Waves)
Após tratamento usando um algoritmo de inversão, obtém-se a velocidade da onda de
corte (Vs) em função da profundidade, isto é, o perfil sísmico do solo. A partir de Vs
obtém-se G0 através da relação simples: G0=ρVs2. (ρ = massa específica do material
dada em kg/m³).
onde:
Vp = velocidade de propagação da onda longitudinal
(m/s);
Vs = velocidade de propagação da onda transversal
(m/s);
= massa específica do material (kg/m3);
n= coeficiente de Poisson (adimensional);
G= módulo de cisalhamento ou módulo de rigidez (Pa);
E = módulo de elasticidade ou módulo de Young (Pa).
179
Geofísica
Métodos sísmicos
MASW (Multichannel Analysis of Surface Waves)
180
Geofísica
Métodos sísmicos
MASW (Multichannel Analysis of Surface Waves)
181
Geofísica
Métodos sísmicos
GPR - Ground Penetrating Radar GEORADAR
182
DÚVIDAS?