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h = teor de umidade
h1 = umidade dada pelo Speedy
ATENÇÃO
O teor de umidade deve ser multiplicado por 100, pois é dado em porcentagem.
ANOTAÇÕES
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O ensaio consiste em escavar um furo no subleito, base ou sub-base nos seguintes pro-
cedimentos:
• Obter peso e teor de umidade;
• Obter peso da areia que preenche a escavação com o auxílio do funil (pesagem ante-
rior e posterior do frasco com areia);
• Obter volume da escavação através do conhecimento do peso específico da areia
(pré-calibrada) e volume do funil; e
• Calcular o peso específico natural e aparente seco do material.
DIRETO DO CONCURSO
94. (CEBRASPE/TCE-RO/2013) O método do frasco de areia é utilizado em campo para
determinar o peso específico seco de compactação.
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COMENTÁRIO
Como visto, o peso específico seco de compactação pode ser determinado por meio do
método do frasco de areia em campo.
ESTUDOS GEOTÉCNICOS
Assim, na execução dos estudos geotécnicos para o Projeto de Pavimentação são feitos
os seguintes ensaios:
• Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de 2,0mm
(n°10) e de 0,075mm (n.200);
• Limite de Liquidez;
• Limite de plasticidade;
• Limite de Construção em casos especiais de materiais do subleito;
• Compactação;
• Massa específica Aparente “in situ”;
• Índice Suporte Califórnia (ISC); e
• Expansibilidade no caso de solos lateríticos.
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• Realização dos ensaios já citados nas amostras das diversas camadas de solo para
um posterior traçado dos perfis de solos. Para a identificação das diversas camadas de
solo, pela inspeção expedita no campo, são feitas sondagens no eixo e nos bordos
da estrada, devendo estas, de preferência, serem executadas a 3,50m do eixo. Os
furos de sondagem são realizados com trado ou pá e picareta.
É necessário ressaltar que o espaçamento máximo entre dois furos de sondagem no sen-
tido longitudinal é de 100m a 200m, tanto em corte como em aterro, devendo reduzir-se no
caso de grande variação de tipos de solos. Nos pontos de passagem de corte para aterro,
isto é, nos pontos em que a cota vermelha é igual a 0, devem ser realizados também furos
de sondagem.
A profundidade dos furos de sondagem será, de modo geral, de 0,60cm a 1,00m abaixo
do greide projetado para a regularização do subleito.
RELEMBRANDO
Como explicado em aulas anteriores, os últimos 60cm do subleito recebem um tratamento
especial no que tange à compactação da camada, que pode ser realizada em camadas de
20cm cada.
Furos adicionais de sondagem com profundidade de até 1,50m abaixo do greide proje-
tado para regularização poderão ser realizados próximos ao pé de talude de cortes, para
verificação do nível do lençol de água, de acordo com o Projeto de Drenagem, e da pro-
fundidade de camadas rochosas.
Em cada furo de sondagem devem ser anotadas as profundidades inicial e final de cada
camada, a presença e a cota do lençol de água, material com excesso de umidade, ocorrên-
cia de mica e matéria orgânica.
Os furos de sondagem devem ser numerados, identificados com o número de estaca do
trecho da estrada em questão, seguidos das letras E, C ou D, conforme estejam situados no
bordo esquerdo, eixo ou bordo direito. Deve ser anotado tambémo o tipo de seção: corte,
aterro, seção mista ou raspagem, com as respectivas iniciais C, A, SM, R.
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O estudo das ocorrências de Materiais para Pavimentação é feito em duas fases, com
base nos dados de geologia e pedologia da região, a saber:
• Prospecção Preliminar;
• Prospecção Definitiva: durante os trabalhos é feita também a localização das fontes
de abastecimentos de água.
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Coleta-se, em cada furo e para cada camada, uma amostra suficiente para o aten-
•
dimento dos ensaios desejados. Anota-se as cotas de mudança de camadas, ado-
tando-se uma denominação expedita que as caracterize. Assim, o material aparente
imprestável, constituinte da camada superficial, será identificado com o nome genérico
de capa ou expurgo. Os outros materiais próprios para o uso serão identificados pela
sua denominação corrente do lugar, como: cascalho, seixos etc.
• Faz-se a amarração dos furos de sondagem, anotando-se as distâncias aproximadas
entre os mesmos e a posição da ocorrência em relação à rodovia em estudo.
Uma ocorrência será considerada satisfatória para a prospecção definitiva quando os
materiais coletados e ensaiados quanto a:
• Granulometria por peneiramento com lavagem do material na peneira de 2,0 mm
(n.10) e de 0,075 mm (n.200).
• Limite de Liquidez - LL.
• Limite de plasticidade - LP.
• Equivalente de Areia.
• Compactação.
• Índice Suporte Califórnia – ISC; ou pelo menos, parte dos materiais existentes satisfi-
zerem as especificações vigentes, ou quando houver a possibilidade de correção, por
mistura, com materiais de outras ocorrências.
10m
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ATENÇÃO
Tem-se, aqui, uma diferença entre a base convencional e a base estabilizada granulome-
tricamente. Na base convencional o CBR é de 80%, ao passo que na base estabilizada
granulometricamente o CBR é igual a 60%. Todavia, a expansibilidade entre as duas bases
permanece a mesma, isto é, 0,5%.
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COMPOSIÇÃO GRANULOMÉTRICA
• Fração que passa na peneira n.40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual
a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando esses limites forem ultra-
passados, o equivalente de areia deverá ser maior que 30%.
15m
ATENÇÃO
A fração que passa na peneira n.40 é a fração ligante.
ATENÇÃO
A fração que passa na peneira n. 200 é a fração fina, que possui tamanho menor que
0,075 mm. Além desta, há também a fração retida, que também passa na peneira n.200 e
compreende o agregado do solo.
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Equipamento
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para a execução de base granular:
motoniveladora pesada, com escarificador; carro tanque distribuidor de água; rolos compac-
tadores tipo pé-de-carneiro, liso, liso-vibratório e pneumático; grade de discos; pulvi-mistura-
dor e central de mistura.
ATENÇÃO
Todos esses equipamentos serão abordados em aulas posteriores.
Execução
A execução da base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento
ou secagem dos materiais realizados na pista ou em central de mistura, bem como o espa-
lhamento, a compactação e o acabamento na pista devidamente preparada na largura dese-
jada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.
Deve-se levar em consideração as seguintes informações:
• Quando houver necessidade de se executar camada de base com espessura final
superior a 20cm, estas serão subdivididas em camadas parciais.
• A espessura mínima de qualquer camada de base será de 10cm, após a compactação.
DIRETO DO CONCURSO
1. (DIRENS/AERONÁUTICA/EAGS/2019) Assinale a alternativa que contém um procedi-
mento que visa à estabilização de um solo pela simples adequação da distribuição das
diversas porções de diâmetro dos grãos.
a. Solo estabilizado solo-cimento.
b. Solo estabilizado por brita graduada.
c. Solo estabilizado granulometricamente.
d. Solo estabilizado por macadame hidráulico.
COMENTÁRIO
a) O procedimento da estabilização do solo ocorre por meio de ligante (cimento).
b) Não se vale da distribuição dos grãos para estabilizar o solo.
c) A estabilização do solo ocorre por meio da adequada distribuição dos grãos.
d) Não se vale da distribuição dos grãos para estabilizar o solo.
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SOLO CIMENTO
A estabilização química de solos com cimento Portland pode se dar de duas formas dis-
tintas a depender do objetivo:
• No caso de objetivar-se um enrijecimento significativo do solo, empregam-se percen-
tuais em massa em geral acima de 5% e denomina-se esta mistura de solo-ci-
mento (DNER-ES 305 DNER, 1997f);
• No caso de melhoria parcial das propriedades, principalmente trabalhabilidade con-
jugada com certo aumento de capacidade de suporte, empregam-se percentuais
baixos, da ordem de 3%, denominando-se neste caso a mistura de solo melho-
rado com cimento (DNER-ES 304 DNER, 1997e).
O solo, para ser estabilizado com cimento de forma econômica, deve ter certa propor-
ção de areia, pois, caso tenha um percentual muito alto de argila, pode exigir um teor muito
elevado de cimento e ficar demasiadamente oneroso, além de apresentar muita retração. A
faixa viável é de aproximadamente 5% a 9% de cimento em relação à massa total.
O solo-cimento deve ser feito de preferência em usina, mas também pode ser mistu-
rado em pista, no caso de vias debaixo volume de tráfego. Deve ser compactado imedia-
tamente após a mistura e a distribuição em pista devido à rapidez da reação de hidratação
do cimento.
Solo-cimento
Material proveniente de mistura de solo, cimento e água em usina central ou na pista –
em proporções previamente determinadas por processo próprio de dosagem em laboratório,
de forma a apresentar determinadas características de resistência e durabilidade.
Base de solo-cimento
Camada de base obtida mediante a utilização de solo-cimento devidamente compactado
e submetido à adequado processo de cura.
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Solo
Os solos empregados na execução de base de solo-cimento devem ser os provenientes
de ocorrências de materiais, devendo apresentar as seguintes características:
20m
Procedimentos
• A mistura do solo na central deve sofrer um processo de pulverização.
• Ao final deste processo deve ser exigido que, no mínimo, 80% em peso do material
esteja reduzido a partículas de diâmetro inferior a 4,8 mm (peneira n.4).
• O tempo decorrido entre a mistura pronta na central e o início da compactação não
deve ser superior a 1 hora.
• A operação de compactação deve ser conduzida de modo que a espessura a ser com-
pactada na fase final, pelos rolos pneumáticos ou lisos, seja a maior possível,
nunca menor que 10 cm, após compactação.
• O grau de compactação deve ser, no mínimo, 100% em relação à massa especí-
fica aparente seca máxima.
• Os trechos terminados podem ser abertos ao tráfego, transcorrido o período de sete
dias de cura, e uma vez verificado que a superfície endureceu suficientemente.
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MISTURA NA PISTA
ATENÇÃO
Nota-se que a mesma porcentagem de redução e a mesma peneira usada na mistura em
usina central é utilizada na pulverização e homogeneização do solo na mistura na pista.
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Umedecimento
• A adição de água deve ser feita progressivamente, não sendo aconselhável que em
cada passada do carro-tanque o teor de umidade do solo aumente mais de 2%. A cada
aplicação de água, deve-se proceder à operação de revolvimento para evitar acúmulo
na superfície.
• Esta operação deve ser feita sem interrupção e a incorporação completa da quanti-
dade total de água deve estar terminada, no máximo, dentro de três horas.
• Terminada a incorporação de água, pode ser tolerada na mistura a umidade compreen-
dida entre 0,9 a 1,1 vezes a determinada para o trecho, no ensaio de compactação.
25m
DIRETO DO CONCURSO
2. (IBFC/SMASDH/CUIABÁ/2019) As bases e sub-bases de pavimentações podem
ser rígidas ou flexíveis. Quanto aos exemplos do tipo flexíveis, assinale a alternativa
incorreta.
a. Granulares ou solo estabilizado: constituídas por camadas de solos, seixos, areias,
pedregulhos, escória, britas de rochas ou pela mistura de dois ou mais desses materiais
b. Macadame hidráulico e a seco: formado por uma camada de pedra britada e gradu-
ada que, após a sua compactação, é preenchida com pó de pedra por irrigação ou
varredura. Quando não se utiliza água para o preenchimento dos vazios, tem-se o
macadame a seco
c. Bases e sub-bases por aproveitamento: quando se utilizam revestimentos poliédri-
cos, paralelepípedos e outros. São muito difundida sem repavimentação urbana ou
restauração rodoviária
d. Solo-cimento: quando o solo recebe uma mistura de cimento com a intenção de
melhorar as suas características físicas.
COMENTÁRIO
O solo-cimento é do tipo semirrígido.
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COMENTÁRIO
a) A mistura para a base pode ser feita tanto na usina quanto na própria pista.
b) Deve-se proceder à pulverização em 80% e à redução das partículas a 4,8 mm, tanto na
usina quanto na pista.
c) Não é possível executar a base de pavimento em dias de chuva.
d) As amostras não são indeformadas.
e) É necessário ao solo-cimento um período de cura.
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GABARITO
94. C
1. c
2. d
3. a
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Pedro Murga Veloso Pinto.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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