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AGREGADOS

Tecnologia do concreto PULO DO GATO


‹ Composição granulométrica
‹ Quantidade de água no traço
AGREGADOS PARA
CONCRETO As duas estão ligadas diretamente aos
ensaios dos agregados.

$ >>> qualidade da informação usada para


definir o traço

Prof. Dr. Claudio Sbrighi Neto 1


2

AGREGADOS - DEFINIÇÃO
AGREGADOS
‹ Material granular
Preconceito >> Resistente como rocha
‹ Sem morfologia definida
>>Pedra é Pedra
‹ Com dimensões, características e
Quantidade de material alterado muda
completamente o desempenho propriedades adequadas à engenharia
Impurezas civil

3 4

IMPORTÂNCIA TRAÇO DE UM CONCRETO Fck:


35 MPa

 Técnica Kg/m3 Massa (%) Volume (%)


Cimento 395 17,2 12,6
Resistência
Areia 690 30 1
30,1 28 8
28,8
Durabilidade Brita 1020 44,4 39,6
Água 190 8,3 19,0
Total 2295 100 100
 Econômica
5 6
CONCRETO ESTIMATIVA DO CONSUMO
DE AGREGADOS NO MUNDO
‹6 bilhões de toneladas de concreto

 Agregados ‹ 4,5 bilhões de toneladas de


agregados (concreto)
60 - 80% do volume
‹7 bilhões de toneladas de agregados
(incluindo as argamassas)
Fonte: Universidade da Califórnia -
7 8

9 10

11 12
13 14

ESTIMATIVA DE CONSUMO
DE AGREGADOS NO BRASIL
‹ 260 milhões de toneladas
de agregados

‹2 bilhões de reais/ano

15 16

CONSUMO DE AREIA NA
NATUREZA DAS BRITAS REGIÃO METROPOLITADA DE
SÃO PAULO
‹ Granito/Gnaisse 85%  Areia leito de rio(Rio Paraíba)

‹ Calcários 10%  Areia cava submersa(Barueri)

‹ Basaltos 5%  Areia cava seca (Região Metropolitana - Terciárias)

 Areia Tipo Pó de Pedra (Região Metropolitana ) 18%


18%

Fonte: ANEPAC

17 18
AREIA ROSA CLASSIFICAÇÃO GERAL
BACIA DO PARANÁ: BOFETE, DOS AGREGADOS
DESCALVADO
QUEBRA DO PARADIGMA Origem
AREIA GROSSA É PARA CONCRETO
Dimensões

AREIA FINA É PARA ARGAMASSA


Massa unitária

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CLASSIFICAÇÃO QUANTO QUANTO À DIMENSÃO


À ORIGEM
 Naturais aqueles usados tal como
encontrados na natureza.
Ex. areia de rio, seixo rolado  Fíler < 0,075mm
 Britados aqueles
l que necessitam
it d
de
 Miúdo 0,075 a 4,8mm
tratamento (britagem) antes do uso.
Ex. pedra britada
 Graúdo 4,8 a 152mm
 Artificiais aqueles originados de pro-
pro-
cessos industriais Ex. argila expandida
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CLASSIFICAÇÃO COMERCIAL PROPRIEDADES FÍSICAS

Brita 0 4,8 a 9,5mm


Distribuição granulométrica
Brita 1 9,5 a 19,0mm
Massa unitária
Brita 2 19 0 a 25
19,0 25,0mm
0mm
Massa específica real
Brita 3 25,0 a 38,0mm
Umidade e absorção
Brita 4 38,0 a 76,0mm
Inchamento da areia
Brita 5 >76,0mm
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ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DISTRIBUIÇÃO
GRANULOMÉTRICA ÓTIMA

‹ Determinação
da distribuição dos É aquela que corresponde, para uma
tamanhos dos grãos do agregado mesma consistência e relação
água/cimento a um consumo mínimo
água/cimento,
‹ Feita por peneiramento
de cimento
‹ Resulta: dimensão máxima Dmáx
módulo de finura MF Equivale à granulometria contínua

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DIMENSÃO MÁXIMA Dmáx ANÁLISE GRANULOMÉTRICA


DE UMA BRITA
P e n eira M a ssa P orc en tag em
AB N T (m m ) (g ) R etid a Ac um ulad a
É a abertura da peneira à qual 25 0 0 0
19 150 3 3
corresponde uma porcentagem 12,5 2800 56 59
9 5
9,5 750 15 74
retida acumulada igual ou 6,3 1200 24 98
4,8 100 2 100
imediatamente inferior a 5% 2,4 0 0 100
1,2 0 0 100
0,6 0 0 100
0,3 0 0 100
0,15 0 0 100
<0,15 0 0 100
T O T AL 5000 100 677
27 28
1 ,2

D 19 0

MÓDULO DE FINURA (MF) PENEIRAS ABNT


(NBR 7211/91)
SÉRIE NORMAL SÉRIE INTERMEDIÁRIA
76mm
É a soma das porcentagens 64mm
38mm
50mm
retidas acumuladas nas peneiras 19
19mm
32mm
normal,, dividida por 100
da série normal 9,5mm 25mm
4,8mm
. 12,5mm
.
0,150mm
6,3mm
29 30
ANÁLISE GRANULOMÉTRICA REQUISITOS BÁSICOS
DE UMA AREIA
Peneira Massa Porcentagem retida
‹ Granulometria e forma
ABNT (g)
(mm) INDIVID. ACUMUL. INTERM.
afetam a trabalhabilidade, o
6,3 0 0 - 0
4,8
4 8 28 3 3 - g
consumo de cimento e de água
2,4 100 10 13 -
1,2 190 19 32 -
0,6 215 21 53 -
‹ Abrasão Los Angeles
0,3 287 29 82 -
0,15 150 15 97 - < 50%
<0,15 30 3 - 100
TOTAL 1000 * 280
31 32
= 4 8mm

REQUISITOS BÁSICOS REQUISITOS DE QUALIDADE DOS


AGREGADOS
‹ Densidade
 Resistência aos esforços mecânicos
afeta a massa específica do concreto
‹ Absorção  Ausência de substâncias nocivas
interfere na água de amassamento do
 Ausência de impurezas orgânicas
concreto (trabalhabilidade)
 Estabilidade mineral
‹ Resistência à compressão
igual ou maior à da pasta de cimento  Morfologia do grãos

33 34

UMIDADE DOS AGREGADOS UMIDADE DOS AGREGADOS

H(umidade) = MH - MS . 100 (%)


MS

MS = 100 . MH MS = K . MH
100 + h

Aumento da umidade traz


aumento da relação a/c
35 36
ABSORÇÃO DO AGREGADO MASSA ESPECÍFICA REAL
Ab(absorção) = Msss - Ms . 100 (%)
Ms
MASSA DE AGREGADO
Quanto maior a absorção menor a VOLUME SÓLIDO
relação a/c

Para agregados normais, absorção é


menor ou igual a 2%
importante na dosagem

37 38

MASSA UNITÁRIA MASSAS UNITÁRIAS E ESPECÍFICA


MÉDIAS DE AGREGADOS
MASSA DE AGREGADO
VOLUME UNITÁRIO MATERIAL MASSA MASSA UNITÁRIA
ESPECÍFICA (kg/m3)
3
((kg/m
g ) SOLTA COMPACTADA
importante na transformação do traço de
massa para volume
AREIA 2650 1470 1670
NBR 7251-
7251- estado solto (obra)
NBR 7810 - estado compactado (dosagem) BRITA 1 2700 1430 1490

BRITA 2 2680 1380 1430


39 40

FORMA DO GRÃO

‹ Grau de arredondamento

‹ Grau
G de
d esfericidade
f i id d

‹ NBR 7809: MAIOR DIMENSÃO


MENOR DIMENSÃO

41 42
SUBSTÂNCIAS NOCIVAS
MAIS COMUNS

‹ Torrões de argila Quando não se


Grãos arredondados Grãos angulosos desagregam durante a
mistura são agregados
frágeis. Quando se
pulverizam, dificultam a
aderência

Grãos subangulosos Grãos subarredondados pasta/agregado..


pasta/agregado
43 44

Teores Máximos Admissíveis SUBSTÂNCIAS NOCIVAS


de Torrões de Argila MAIS COMUNS
Agregados miúdos..........................1,5%
‹ Materiais ‹ Manchas
Agregados graúdos carbonosos escuras no
 em concreto onde a aparência é
importante..............................................1,0%
concreto.
 em concreto submetido a desgaste
Podem provocar
superficial...............................................2,0% queda de
 nos demais concretos...........................3,0% resistência.
NBR 7211 45 46

TEORES MÁXIMOS SUBSTÂNCIAS NOCIVAS


ADMISSÍVEIS DE MATERIAIS MAIS COMUNS
CARBONOSOS
‹ Materiais Dificultam a aderência
 Em concreto onde a aparência é pulverulentos pasta/agregado..
pasta/agregado
(<0,075mm) P
Provocam queda
d da
d
importante................................0,5%
resistência

‹ Impurezas orgânicas Interferem na hidratação


 Nos demais concretos............1,0% (podendo até inibir) do
cimento.. Mais comum
cimento
NBR 7211 em areias naturais
47 48
PRESENÇA DE MATÉRIA
PRESENÇA DE AÇÚCAR
ORGÂNICA

49 50

TEORES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS AGREGADOS


DE MATERIAL PULVERULENTO CALCÁRIOS X GRANÍTICOS
‹Desgaste
Discutiremos na apresentação da
Norma NBR 7211
‹Resistência ao fogo

‹Durabilidade a meios ácidos

‹Aderência pasta
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INSTABILIDADE DE QUÍMICA REATIVIDADE


ÁLCALI-AGREGADO
‹ Reatividade Álcali-Agregado
Condições Agregado reativo
‹ Expansão por Hidratação para Álcalis (sódio e potássio)
ocorrência Umidade
‹ Oxidação de Pirita - Fontes de sulfatos

53 54
MECANISMO DA REAÇÃO AGREGADOS
TIPOS DE REAÇÃO
REATIVOS
Quartzo Tensionado Álcali-silicato
Opala
Calcedônia
Agregado Álcalis Gel de silicato Cristobalita
Álcali-Silica
+ do cálcico Tridimita
silicoso cimento alcalino Vidros Vulcânicos

Cálcários Dolomíticos
Álcali-Carbonato
Argilosos
55 56

MECANISMO DA REAÇÃO

Agregado Álcalis Gel de silicato


+ do cálcico
silicoso cimento alcalino

57 58

59 60
61 62

Obras com Problemas Agregados Reativos em


PREVENÇÃO DA EXPANSÃO
Obras em Andamento
‹ Barragem de Moxotó
‹ Túneis da Ecovias
‹ Metrô de São Paulo ‹ Cimento com baixo álcalis < 3 kg/m3 concreto
‹ AUTOBAN
‹ Barragem de Joanes

‹ Ampliação de Tucuruí ‹ Cimento com adições de Escória e Pozolana


‹ Barragem de Paulo
Afonso CP III - CP IV

63 64

CENÁRIOS FUTUROS

‹Agregados de entulho
de construção

‹Agregados de Escória

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ESCÓRIA

‹ Resfriada lentamente Agregado Graúdo

‹ Escória de Aciaria Agregado Graúdo


(envelhecimento ao ar)

‹ Escória granulada de Agregado miúdo


alto forno

67 68

NÃO HÁ NA CONSTRUÇÃO CIVIL,

A CURTO/MÉDIO PRAZO

NENHUM SUBSTITUTO VIÁVEL


Á

TÉCNICA E ECONOMICAMENTE

PARA OS AGREGADOS NATURAIS


69

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