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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

INSTITUTO DE QUÍMICA - CAMPUS ARARAQUARA


ENGENHARIA QUÍMICA

ANA LUIZA VICENTIN CASALECCHI


GIULIA THOMAZ FORNERETO
JULIA NUNES DA COSTA LEITE
LAURA MAGALHÃES CRUZATO
RAFAEL H. YAMASHITA YKEDA

MEDIÇÕES DAS PROPRIEDADES FÍSICAS DOS FLUIDOS


RELATÓRIO I

Araraquara

2023
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Viscosímetro de Hoppler............................................................................... 8


Figura 2. Copo Ford com escoamento de óleo mineral.............................................. 15
Figura 3.Calibração de nível do Viscosímetro Rotacional..........................................16
Figura 4. Viscosímetro Rotacional em funcionamento (30 rpm)................................ 16
Figura 5. Calibração de nível do Viscosímetro de Hoppler.........................................17
Figura 6. Queda esfera no viscosímetro de Hoppler................................................... 17
Figura 7. Viscosidade de óleo por temperatura........................................................... 19
Figura 8. Viscosidade de fluidos por temperatura.......................................................20

2
LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Diâmetros de cada giglê (mm).....................................................................10


Tabela 2. Equações do Copo de Ford para diferentes tamanhos de giglê....................11
Tabela 3. Faixa de viscosidade e t de fluxo para cada número do Copo de Ford........11
Tabela 4. Resultados obtidos no Viscosímetro Rotacional..........................................20
Tabela 5. Resultados obtidos no Densímetro...............................................................22

3
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 5
1.1 MECÂNICA DOS FLUIDOS........................................................................................... 5
1.2 FLUIDOS....................................................................................................................... 5
1.3 PROPRIEDADES DOS FLUIDOS............................................................................... 5
1.3.1 Massa Específica................................................................................................... 5
1.3.2 Peso Específico..................................................................................................... 5
1.3.3 Viscosidade............................................................................................................6
1.3.3.1 Viscosidade absoluta ou dinâmica......................................................................6
1.3.3.2 Viscosidade cinemática...................................................................................... 6
1.3.4 Massa Específica Relativa ....................................................................................6
1.3.5 Peso Específico Relativo ...................................................................................... 7
1.4 VISCOSÍMETROS........................................................................................................ 7
1.4.1 Viscosímetro De Hoppler...................................................................................... 7
1.4.2 Viscosímetro Rotacional........................................................................................9
1.4.3 Viscosímetro Copo Ford........................................................................................9
1.5 PICNÔMETROS..........................................................................................................11
1.6 DENSÍMETROS.......................................................................................................... 13
2 OBJETIVOS........................................................................................................................ 15
3 MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................................... 15
3.1 Copo Ford.....................................................................................................................15
3.2 Viscosímetro Rotacional...............................................................................................16
3.3 Viscosímetro de Hoppler.............................................................................................. 17
3.4 Densímetro................................................................................................................... 18
3.5 Picnômetro................................................................................................................... 18
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO........................................................................................ 18
4.1. Copo Ford....................................................................................................................18
4.1.1 Erros .................................................................................................................. 19
4.2. Viscosímetro rotacional...............................................................................................20
4.2.1 Erros................................................................................................................... 20
4.3. Viscosímetro de Hoppler............................................................................................. 21
4.3.1 Erros................................................................................................................... 21
4.4. Densímetro.................................................................................................................. 21
4.5. Picnômetro.................................................................................................................. 22
4.5.1 Erros................................................................................................................... 23
5 CONCLUSÃO..................................................................................................................... 23
6 REFERÊNCIAS.................................................................................................................. 24

4
1 INTRODUÇÃO

Neste relatório, exploraremos diversas propriedades físicas dos fluidos; discutindo


definições, métodos de mensuração e impactos dinâmicos. A compreensão destes conceitos é
essencial para o desenvolvimento de modelos eficientes, os quais propulsionam o avanço
tecnológico e científico.

1.1 MECÂNICA DOS FLUIDOS

A mecânica dos fluidos propõe-se a estudar o comportamento de líquidos e gases em


repouso e em movimento quando submetidos a diferentes condições de pressão, temperatura
e velocidade.

1.2 FLUIDOS

Fluido é uma substância que se deforma continuamente, quando submetida a uma


força tangencial constante qualquer ou, em outras palavras, fluido é uma substância que,
submetida a uma força tangencial constante, não atinge nova configuração de equilíbrio
estático. [1]

1.3 PROPRIEDADES DOS FLUIDOS

1.3.1 Massa Específica (ρ)


É definida como a massa por unidade de volume.

𝑚
ρ= 𝑉
(1)

1.3.2 Peso Específico (γ)


Em uma substância, é o seu peso por unidade de volume.

𝐺
γ= 𝑉
(2)

5
Na qual G é o peso e V, o volume.

1.3.3 Viscosidade (µ)


É a propriedade associada à resistência que o fluido oferece à deformação por
cisalhamento. De outra maneira, pode-se dizer que a viscosidade corresponde ao atrito
interno nos fluidos devido, basicamente, às interações intermoleculares, sendo, em geral,
função da temperatura [2]. Ou seja, é a propriedade que indica a maior ou a menor
dificuldade de o fluido escoar (escorrer) [1]. Medida por poise (P), que equivale a 1
dina.s/cm2.

1.3.3.1 Viscosidade absoluta ou dinâmica (µ)


A lei de Newton para a viscosidade estabelece uma relação direta entre a tensão de
cisalhamento e o gradiente de velocidade. Isso resulta na introdução de um coeficiente de
proporção na equação, representado como μ, que é conhecido como viscosidade dinâmica ou
absoluta. Essa relação é representada por:
𝑑𝑣
τ= µ 𝑑𝑦
(3)
Isolando μ, temos:
τ
µ= 𝑑𝑣 (4)
𝑑𝑡

Unidade de medida no SI: N.s /m2.

1.3.3.2 Viscosidade cinemática (ν)


A viscosidade cinemática é o quociente entre a viscosidade dinâmica e a massa
específica:
µ
𝑣= ρ
(5)
Unidade de medida no SI: m2/s.

1.3.4 Massa Específica Relativa (ρ𝑟)

A massa específica relativa, ou densidade relativa, é uma constante expressa pela


razão de um determinado fluido por outro. Por exemplo:

6
ρ𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜 γ𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜
ρ𝑟 = ρá𝑔𝑢𝑎
= γá𝑔𝑢𝑎
(6)

1.3.5 Peso Específico Relativo (γ𝑟)

É a relação entre o peso específico do líquido e o peso da água em condições padrão.


Será adotado que:
3 3
γá𝑔𝑢𝑎 = 1000 𝑘𝑔𝑓/𝑚 ≃ 10000 𝑁/𝑚

Como a massa específica e o peso específico diferem por uma constante, conclui-se
que a massa específica relativa e o peso específico coincidem [1].

1.4 VISCOSÍMETROS
Os viscosímetros são instrumentos capazes de medir a viscosidade de um líquido ou a
resistência de um fluido ao fluxo. Existem diferentes modelos deste dispositivo, como
descritos nos tópicos seguintes.

1.4.1 Viscosímetro De Hoppler


O viscosímetro de Hoppler é um dispositivo bastante prático que foi desenvolvido na
Alemanha e envolve a medida da viscosidade pela medida do tempo que uma esfera demora
para cair dentro do líquido [3].
Este equipamento consiste em um tubo interno encamisado onde a substância que se
deseja medir a viscosidade é colocada. Esse tubo contém três marcações ao longo de sua
extensão para fixar a medida percorrida por uma esfera colocada em seu interior (Figura 1).
Além disso, o equipamento rotaciona em torno de um eixo central, fazendo com que haja
mudança de sentido do escoamento. Ao redor do tubo, na parte externa, água proveniente de
um banho termostático mantém a temperatura da substância. Possui ainda um nível de bolha
que deve ser ajustado antes do início do experimento [4].

7
Figura 1 - Viscosímetro de Hoppler

Fonte: Roteiro [4].

Ele consiste em um dos modelos mais simples para determinação da viscosidade de


um fluido. A bola usada alcança uma velocidade limite quando a aceleração é compensada
pelo atrito do fluido sobre a bola, fazendo-se, então, a medição do tempo. É mais empregado
para fluidos muito viscosos, como óleos, polímeros, entre outros [5].
A lei de Stokes pode ser utilizada para calcular a viscosidade do fluido, baseada na
velocidade terminal, que é atingida quando as forças de arrasto (para cima) se igualam às
forças gravitacionais (para baixo) [5]. A Lei de Stokes é geralmente aplicada para o
escoamento de um fluido viscoso incompressível em torno de uma esfera para número de
Reynolds menor que 1, em que a influência da força viscosa (chamada de Farraste) sobre o
movimento da esfera vale:
𝐹𝑎𝑟𝑟𝑎𝑠𝑡𝑒 = 6π𝑟µ𝑣𝑒𝑠𝑓 (7)

Sendo r o raio da esfera, μ a viscosidade dinâmica e vesf a velocidade do escoamento


da esfera ao longo do fluido. Pode-se encontrar a velocidade de uma esfera caindo em um
fluido que está em repouso somando-se o empuxo à força de arraste e o igualando a seu peso,
chegando na expressão da Lei de Stokes: [6]

2
2𝑟
µ= 9𝑣𝑒𝑠𝑓
(γ𝑒𝑠𝑓 − γ𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜) (8)

8
Em que γ𝑒𝑠𝑓 é o peso específico da esfera e γ𝑓𝑙𝑢𝑖𝑑𝑜, do fluido.

1.4.2 Viscosímetro Rotacional


O viscosímetro rotacional é utilizado nas indústrias de óleo, síntese de polímeros,
ceras e tintas e cosméticos. A medição da viscosidade é feita a partir da introdução de um
aparelho rotativo, chamado de fuso, no fluido. Esse aparelho mede a viscosidade de um
fluido com base na quantidade de energia (torque) necessária para fazer o fuso girar, ou seja,
depende apenas da tensão de cisalhamento interna da substância [7].
Um dos tipos desse aparelho é o viscosímetro rotacional de cilindro concêntrico, seu
funcionamento segue a mesma linha de um simples, porém um dos cilindros gira em torno de
um eixo e o outro é fixo. Da mesma forma, aplica-se uma taxa de cisalhamento no fluido e
mede-se a tensão de cisalhamento ou o contrário, aplica-se uma tensão e mede-se a taxa de
cisalhamento.
Para isso, a taxa de cisalhamento é relacionada à velocidade angular (w) e o raio, de
𝑑𝑤
forma γ = 𝑟 𝑑𝑟 . Enquanto isso, a tensão de cisalhamento é relacionada ao torque (G) na

𝐺
expressão σ = 2 [8].
2π𝑟

1.4.3 Viscosímetro Copo Ford


O Viscosímetro Copo Ford é um dispositivo muito utilizado em indústrias
petroquímicas, químicas e fins didáticos devido a seu fácil manuseio para medir a viscosidade
um fluido. O viscosímetro consiste em um recipiente normalmente feito de alumínio com um
pequeno orifício metálico (giglê) de bronze polido montado em um tripé que deve ter seu
nível ajustado.
Os orifícios são cuidadosamente perfurados, polidos e calibrados para uma máxima
precisão, são 5 diâmetros padronizados e numerados de 1 até 5. Por isso deve-se tomar
cuidado com a substância que vai ser medida , pois a mesma não pode reagir com o material
do equipamento.
Durante a medição, o recipiente é preenchido completamente com o fluido que se
deseja medir a viscosidade, que escoa pelo orifício. Dessa forma, se mede o tempo de
escoamento do líquido que passa pelo giglê. O tempo de escoamento é em função do
diâmetro do orifício e da viscosidade do fluido. [9]

9
O diâmetro de cada giglê (em mm) foi compilado na tabela a seguir:

Tabela 1. Diâmetros de cada giglê (mm)

Número do Copo de
Diâmetro
Ford

1 1,90 [5]

2 2,527 [6]

3 3,404 [6]

4 4,115 [6]

5 5,20 [5]

FONTE: NBR 5849 (1984) e CORTEZ (2020) [10],[11].

O princípio de funcionamento do Copo de Ford se baseia na equação de Poiseuille,


que depois de algumas considerações, aproximações e integração é possível chegar na
seguinte equação: [4]
𝑡
ν= 𝐶.𝑙𝑛(ℎ𝑓/ℎ𝑜)
(9)

O fabricante do Copo de Ford propõe uma equação que aproxima o tempo de


esvaziamento do líquido no copo com a viscosidade.

ν = 𝐴 . ∆𝑡 + 𝐵 (10)

As constantes A e B são definidas experimentalmente pelo fabricante e dependem do


número do Copo de Ford (diâmetro). A variável (t) é tempo dado em segundos, viscosidade
cinemática (ν) em mm²/s ou centistoke (cSt). [4]

As equações com as constantes A e B substituídas foram compiladas na tabela a


seguir:

10
Tabela 2. Equações do Copo de Ford para diferentes tamanhos de giglê.

Número do Copo de Ford Equação v(cSt) e t(s)

1 ν = 0,49 t + 17,15

2 ν = 1,44 t + 25,92

3 ν = 2,31 t + 17,92

4 ν = 3,85 t + 17,29

5 ν = 12,1 t + 24,2

FONTE: Roteiro [4].

Ao realizar as medições deve-se considerar a faixa de utilização, pois os valores de A


e B são para uma temperatura restrita de 25 ºC. Além disso, cada número do Copo de Ford
possui uma faixa de viscosidade e tempo de fluxo de acordo com a tabela a seguir:

Tabela 3. Faixa de viscosidade e tempo de fluxo para cada número do Copo de Ford.

Número do Copo de Ford Faixa de viscosidade (cSt) Tempo de fluxo t(s)

1 10 - 35 55 - 100

2 25 - 120 40 - 100

3 49 - 220 20 - 100

4 70 - 370 20 - 100

5 200 - 1200 20 - 100

FONTE: Roteiro [4].

1.5 PICNÔMETROS
Os picnômetros, instrumentos de medição de densidade, desempenham um papel
crucial em várias áreas científicas e industriais. Seu nome deriva do grego "pýknos", que
significa denso, e "metron", que significa medida. Essencialmente, um picnômetro é um
recipiente de volume conhecido utilizado para determinar a densidade de líquidos e sólidos
com elevada precisão [12].

11
O principal propósito dos picnômetros é medir a densidade de substâncias, que é
definida como a massa por unidade de volume. A densidade é uma propriedade física
intrínseca de uma substância e pode ser utilizada para identificar materiais desconhecidos,
controlar a qualidade de produtos em processos industriais e entender as propriedades dos
materiais em diversas áreas científicas, como química, física, geologia e engenharia [13].

O picnômetro é um frasco de vidro ou outro material resistente, com uma tampa


hermética que impede a evaporação do líquido testado. Para determinar a densidade de um
líquido ou sólido, o picnômetro é primeiramente pesado estando vazio. Em seguida, é
preenchido com o líquido em questão até um nível específico e novamente pesado. A
diferença de massa entre o picnômetro vazio e o picnômetro com o líquido fornece a massa
do líquido. Conhecendo o volume do picnômetro (geralmente determinado com alta
precisão), é possível calcular a densidade da substância através da equação: [13]

𝑀𝑎𝑠𝑠𝑎
𝐷𝑒𝑛𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
(11)

A faixa de utilização dos picnômetros é bastante ampla. Eles são frequentemente


empregados para medir a densidade de líquidos e sólidos em situações que exigem alta
precisão, como laboratórios de pesquisa, controle de qualidade em indústrias químicas,
farmacêuticas e alimentícias. Os picnômetros podem lidar com uma ampla variedade de
substâncias, desde líquidos aquosos até solventes orgânicos e sólidos granulares [13].

Além da equação básica de densidade mencionada acima, o uso de picnômetros pode


envolver algumas considerações adicionais. Por exemplo, a temperatura do líquido pode
afetar sua densidade, e, portanto, é comum realizar medições a uma temperatura específica e
corrigir os resultados para a temperatura padrão. Essa correção é realizada usando a equação
de dilatação térmica, que varia de acordo com o material, podendo ser a de dilatação linear,
superficial ou volumétrica [14].

As fórmulas das dilatações são:

Dilatação linear:

ΔL = α ⋅ L0 ⋅ ΔT (12)

12
Dilatação superficial:

ΔA = 2α ⋅ A0 ⋅ ΔT (13)

Dilatação volumétrica:

ΔV = 3α ⋅ V0 ⋅ ΔT (14)

1.6 DENSÍMETROS
O densímetro é um dispositivo que fornece informações sobre a densidade de líquidos
sem requerer o uso de uma balança, seguindo os princípios delineados por Arquimedes.
A operação do densímetro é baseada no conceito de flutuação. No caso de um objeto
flutuante, é atendida a condição onde a força peso (P) é igual ao empuxo (I), resultando no
cancelamento do peso aparente do objeto flutuante (a diferença entre o peso P e a intensidade
I do empuxo). Ao dividir a equação P = I pela aceleração da gravidade (g), podemos inferir
que a massa do objeto em flutuação é igual à massa do líquido deslocado. O projeto do
densímetro visa alcançar o equilíbrio quando o metacentro está posicionado acima do centro
de massa.
O densímetro deve flutuar em um estado de equilíbrio estável nos líquidos cujas
densidades desejamos medir [15].
Durante o equilíbrio, o empuxo I gerado pelo deslocamento do fluido deve
exatamente contrabalançar a força peso P do densímetro, que é composta pelo peso do bulbo
(Pb) e o peso da haste (Ph), relacionados às suas massas individuais (mb e mh) e à aceleração
da gravidade (g), conforme a seguinte relação:
P = Pb + Ph = (mb + mh)g (15)

O empuxo é calculado pelo produto do volume de líquido deslocado (VL) pela


densidade do líquido (ρ𝐿) e pela aceleração da gravidade (g):

I = V L . ρ𝐿 . g (16)

O volume VL de líquido deslocado corresponde exatamente ao volume submerso do


objeto, que engloba o volume do bulbo (Vb) e o volume da porção submersa da haste (Vh):
VL = Vb + Vh (17)

13
Assim, podemos expressar:
(mb + mh)g = (Vb + Vh).ρ𝐿.g (18)

A escala de densidade está intimamente ligada à altura h da porção da haste que está
submersa, não ao seu volume. Portanto, o volume da haste em um densímetro deve ser
descrito em termos da área da sua seção transversal (Ath) e da altura submersa h:
Vh = Ath.h (19)

A massa da haste pode ser descrita em função da sua densidade (ρℎ) e da altura

submersa h:
mh = ρℎ.h (20)

O volume do bulbo também pode ser expresso em termos da sua massa (mb) e
densidade (ρ𝑏): [13]

𝑚𝑏
𝑉𝑏 = ρ𝑏
(21)

Desse modo, a equação que define o equilíbrio é a seguinte:

(𝑚𝑏 + ρℎ. ℎ)𝑔 = ( 𝑚𝑏


ρ𝑏+ 𝐴𝑡ℎ.ℎ )
ρ𝐿. 𝑔 (22)

Isolando h, a porção submersa da haste, obtemos:

ℎ = 𝑚𝑏
( )ρ𝑏−1
ρ𝐿

(23)
(ρℎ−𝐴𝑡ℎ.ρ𝐿)

Substituindo mb = ρ𝑏.Vb na expressão, chegamos à forma final:

ℎ = 𝑉𝑏
( ) ρ𝑏
ρ𝐿−1
(24)
( 𝐴𝑡ℎ − ρℎ
ρ𝐿 )

14
Desta maneira, torna-se possível estabelecer uma relação entre a densidade do líquido
e a parte do objeto acima da superfície líquida, resultando na criação de uma escala de
densidades [13].

2 OBJETIVOS
Determinar experimentalmente a viscosidade dos fluidos (glicerina, óleo mineral
20W50, lava roupa líquido) e densidade (glicerina pura e produto da produção de biodiesel,
óleo mineral 20W50, água, óleo vegetal e cerveja), utilizando diversas metodologias e
instrumentos diferentes e comparar com os valores da literatura.

3 MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 Copo Ford
Foram utilizados 3 Copos Ford de números diferentes para determinar
experimentalmente a viscosidade cinemática de cada fluído testado. O copo número 5 para
glicerina, número 4 para óleo mineral e número 3 para lava-roupas líquido. A temperatura do
laboratório foi verificada em 25,5 ºC.
Os fluidos foram colocados dentro do copo utilizando o dedo para tampar orifício até
completar totalmente o recipiente. Uma régua metálica foi utilizada para retirar o excesso de
líquido e retirar bolhas de ar. Após esse procedimento o dedo é retirado do orifício , e o
tempo cronometrado desde o começo do escoamento até perceber-se uma descontinuidade no
mesmo. Um béquer é posicionado abaixo do orifício para recuperar o fluido.
Esse procedimento foi repetido três vezes para cada fluido.

Figura 2. Copo Ford com escoamento de óleo mineral

FONTE: Próprios autores

15
3.2 Viscosímetro Rotacional
Foi utilizado o Viscosímetro Rotacional Digital da marca Marte (modelo MVD-5). O
nível do equipamento foi calibrado e o spindle número 2 foi escolhido de acordo com a
densidade esperada da glicerina e as informações declaradas pela fabricante. Um béquer com
glicerina a 25,7 ºC foi posicionado no aparelho em contato com o spindle.

Figura 3.Calibração de nível do Viscosímetro Rotacional

FONTE: Próprios autores

O aparelho foi configurado para uma frequência de giro de 6 rpm e o resultado da


viscosidade dinâmica (mPa.s) foi anotado junto com o resultado do medidor de porcentagem
(utilizado para estimar se o spindle e a velocidade de rotação estão corretas, devendo mostrar
um valor de 20% até 90%).
O aparelho foi configurado mais 2 vezes com frequências de giro de 12 e 30 rpm, e os
resultados foram anotados.

Figura 4. Viscosímetro Rotacional em funcionamento (30 rpm).

FONTE: Próprios autores

16
3.3 Viscosímetro de Hoppler
Foi anotado os dados da esfera (diâmetro, massa e constante k) que já estava
posicionada dentro do viscosímetro. O tubo interno foi preenchido com glicerina e a
temperatura estabilizada a 25º C utilizando um banho termostático e calibrou-se o nível do
instrumento.

Figura 5. Calibração de nível do Viscosímetro de Hoppler.

FONTE: Próprios autores

O equipamento é girado de forma que a esfera comece a se mover para o fundo. O


cronômetro é iniciado a partir do momento que a esfera passa completamente pela primeira
marcação do equipamento e pausado no momento que passa completamente pela segunda
marcação. O procedimento foi repetido três vezes.

Figura 6. Queda esfera no viscosímetro de Hoppler.

FONTE: Próprios autores

17
3.4 Densímetro
Provetas foram preenchidas com glicerina pura, glicerina, produto da produção de
biodiesel, cerveja, água, óleo mineral e óleo vegetal. O densímetro limpo e seco foi colocado
em cada proveta e a leitura foi realizada com a proveta na altura dos olhos. Os resultados de
cada fluido foram anotados.

3.5 Picnômetro
Foram utilizados dois picnômetros, uma para medir a densidade da glicerina e outro
para medir a densidade do óleo mineral. Os picnômetros estavam vazios, limpos e secos e
suas massas anotadas.
Ambos foram preenchidos até transbordar, rapidamente tampados para evitar a
formação de bolhas, pesados e suas massas também anotadas.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 Copo Ford


Para o copo de número 3, que utilizou-se lava-roupas líquido, foram medidos os
tempos de: t1= 81,29s; t2= 82,08s ; t3= 83,90s e, então, calculado uma média aritmética de
tmd=84,42s.
Com as constantes e a equação (10), definida pelo fabricante, é possível calcular a
viscosidade para este fluido, sendo A= 2,31 e B= 17,92 e utilizando a tabela 2 como
referência:
𝑣3 = 2, 31 · 84, 42 + 17, 92 → 𝑣3 = 212,93 cSt = 2,13 St ou 2,19 P.

Os mesmos cálculos podem ser realizados para as outras numerações de copos, ou


seja, para o copo de número 4, que foi utilizado para o óleo mineral, foram obtidos os valores
de tempo de t1= 55,09s ; t2= 55,01s ; t3= 54,98s e a média entre eles de tmd= 55,03s.
Para este copo, as constantes são A= 3,85 e B= 17,29. Então, o cálculo da
viscosidade será:
ν4 = 3, 85 · 55, 03 + 17, 29 → ν4 = 229,15 cSt = 2,29 St ou 2,10P.

De forma análoga, é possível calcular a viscosidade da glicerina feita no copo 5.


Foram obtidos os seguintes valores de tempo: t1= 33,60s; t2= 33,15s; t3= 33,08s, e a média
aritmética de tmd= 33,28s.

18
Segundo o fabricante, as constantes a serem utilizadas são A= 12,1 e B= 24,2. Então,
aplicando na fórmula para viscosidade também retirada da tabela 2, obtém-se:
ν5 = 12, 1 · 33, 28 + 24, 2 → ν5 = 426,89 cSt = 4,27 St.

Neste caso, a viscosidade foi dada em termos de stokes, ou seja, da viscosidade


cinemática do fluido, e para transformá-la em viscosidade absoluta é necessário utilizar a
equação µ = ν · ρ para os três fluidos.
Então, para o lava-roupas tem-se:
μ = 2, 13 · 1, 03 → μ = 2,19 P = 219,39 cP.
Para o óleo mineral:
μ = 2, 29 · 0, 919 → μ = 2,10 P = 210,45 cP.
E, para a glicerina:
μ = 4, 27 · 1, 26 → μ = 5,38P = 538,02 cP.

4.1.1 Erros
Encontrou-se os valores teóricos de viscosidade para estes fluidos, sendo 2,00 P,
aproximadamente 2,20 P (figura 7) e aproximadamente 6,00 P (figura 8), respectivamente. E
foi possível calcular o erro percentual através da fórmula:
(𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑥𝑝−𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜)
%𝐸 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
· 100% (25)

Em que foi obtido %Elava-roupas = 9,5%, %Eóleo = 4,5% e %Eglicerina = 10,3%.

Figura 7. Viscosidade de óleo por temperatura

FONTE: Viscosidade dos óleos lubrificantes [16]

19
Figura 8. Viscosidade de fluidos por temperatura

FONTE: Introdução à mecânica dos fluidos [17]

4.2 Viscosímetro rotacional


Foi utilizado o spindle 2 para a glicerina à temperatura de 25,6°C e os valores válidos
para as viscosidades devem apresentar porcentagem entre 20% e 90%. Caso apresente
porcentagem superior ou inferior, o equipamento apita e não mostra uma viscosidade correta,
como foi o caso do RPM em 60.

Tabela 4. Resultados obtidos no Viscosímetro Rotacional

RPM 6 12 30 60

μexp 848,8 833,8 856,4 520,7

% 17 33,4 85,6 104


FONTE: Autoral

4.2.1 Erros
Foi encontrado o valor teórico de 1000 mPa·s para a viscosidade absoluta da
glicerina, então calculando os erros para cada um dos RPM, a partir da equação (25), temos:
RPM 6 - erro de 15,12%
RPM 12 - erro de 16,62%
RPM 30 - erro de 14,36%
RPM 60 - erro de 47,93%

20
4.3 Viscosímetro de Hoppler
Do próprio equipamento foram retirados os dados de diâmetro (d=15mm ) e massa
(m=14,3506g) da esfera e a constante k (k= 1,2 mPa/cm³g). Com esses valores, foi possível
calcular o volume e a densidade da esfera, respectivamente:

3 3
4π𝑟 4π(0,0075𝑚) −6 3
𝑉= 3
→ 𝑉= 3
→ 𝑉 = 1, 77 · 10 𝑚

𝑚 0,0143506 𝑘𝑔 3 3
ρ𝑒𝑠𝑓 = 𝑉
→ ρ𝑒𝑠𝑓 = −6 3 → ρ𝑒𝑠𝑓 = 8107, 68𝑘𝑔/𝑚 = 8, 11 𝑔/𝑐𝑚
1,77·10 𝑚

Além disso, mediu-se os valores de tempo para a altura percorrida pela esfera, t1=
52,84s; t2= 52,53s; t3= 53,06s e chegou-se à média dos tempos tmd= 52,81s. Foi pesquisada a
densidade da glicerina, encontrando ρL = 1 261 Kg/m3 = 1,26 g/cm3. [18]
Com estes dados, é possível calcular a viscosidade do fluido com a equação:

µ = 𝑘 · 𝑡(ρ𝑠 − ρ𝐿) → µ = 1, 2 · 52, 81(8, 11 − 1, 26) → µ = 434, 1 𝑚𝑃𝑎 · 𝑠

4.3.1 Erros
Como visto no viscosímetro de copo Ford, a densidade da glicerina é
aproximadamente 6,00P [17]. É possível converter esse valor para mPa.s para o cálculo de
erros, sendo 1cP = 1 mPa.s, logo, aproximadamente 600mPa.s.
O erro então será estimado também pela equação (25):
(𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑥𝑝−𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜) (434,1−600)
%𝐸 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜
· 100% → %𝐸 = 600
· 100% → %𝐸 = 27, 6%

4.4 Densímetro
Usando alguns densímetros e provetas de diferentes tamanhos a uma temperatura de
25,6°C foi possível observar a densidade da glicerina, glicerina bruta, água, cerveja e óleo de
soja.
Cada densímetro era para um líquido específico e foram medidas as seguintes
densidades:

21
Tabela 5. Resultados obtidos no Densímetro

Fluidos Água Glicerina Glicerina Bruta Cerveja Óleo de soja

ρ𝑒𝑥𝑝 1 1,25 1,07 1,09 1,07

ρ𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑎 1 1,26 1,248 1,01 0,91

Erro % 0 0,8% 14,3% 7,3% 17,6%

FONTE: Autoral

4.5 Picnômetro
Os picnômetros foram utilizados para medir a densidade de líquidos a partir do
volume do frasco e a massa pesada. Ambos foram utilizados para medir a densidade do óleo
mineral, a primeira vez, utilizando o picnômetro 1, obteve-se os dados de: mvazio = 39,8179g;
mcheio= 89,2935g; V = 50mL = 50cm3.
Logo, a massa apenas do óleo pode ser calculada pela diferença da massa do
picnômetro vazio e cheio:
móleo,1 = mcheio,1 - mvazio,1 = 89,2935 - 39,8179 → móleo,1 = 49,4756g

E, com esse resultado, obtém-se a densidade:


𝑚 49,4756 3
ρó𝑙𝑒𝑜 = 𝑉
→ ρó𝑙𝑒𝑜,1 = 50
→ ρó𝑙𝑒𝑜,1 = 0, 99𝑔/𝑐𝑚

Analogamente, é possível calcular a densidade pela segunda vez do óleo mineral,


realizado no picnômetro 2. Os dados foram: mvazio = 36,9507g; mcheio = 83,8346g; v = 50mL =
50cm3.
Logo, a massa pode ser calculada da mesma forma e será
móleo,2 = mcheio,2 - mvazio,2 = 83,8346 - 36,9507 → móleo,2 = 46,8739g

E, com esses valores, calcula-se a densidade:


46,8739 3
ρó𝑙𝑒𝑜,2 = 50
→ ρó𝑙𝑒𝑜,2 = 0, 94𝑔/𝑐𝑚

22
4.5.1 Erros
Para este fluido, achou-se um valor teórico de 0,92 g/cm3 e, como o valor obtido
experimentalmente médio foi de 0,96 g/cm3, é possível calcular o erro percentual:
(0,96−0,92)
%𝐸 = 0,92
· 100% → %𝐸 = 4, 35%

5 CONCLUSÃO

Conclui-se que os experimentos realizados cumpriram seu objetivo de realizar


medições de densidade e viscosidade com erros relativamente baixos.
As medições realizadas no copo de Ford tiveram o menor erro relativo (na faixa de
10%). Sendo a origem do erro sendo possivelmente a temperatura do fluído que deveria estar
a 25 ºC mas estava um variando entre 25,5 ºC e 25,7ºC além de possíveis erros durante a
cronometragem.
A temperatura variando acima de 25 ºC pode ter afetado as medições do viscosímetro
rotacional, onde as medidas nas faixas entre 20% a 90% recomendadas tiveram um erro
relativo entre 14% a 17%.
Erros de cronometragem podem ser atribuídos ao erro relativo de 27,6% do
viscosímetro de Hoppler, equipamento que teve o maior erro relativo durante a execução do
experimento.
Os valores de densidade encontrados por meio do densímetro foram bem satisfatórios
com alguns erros abaixo de 1%. Erros maiores podem ter sido ocasionados a erros de leitura
como efeito paralaxe e possivelmente adulteração de fluido residual de densímetros molhados
de experimentos anteriores.
A densidade encontrada pelo picnômetro se demonstrou muito satisfatória, uma vez
que foi obtido um erro relativo menor que 5%.

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6 REFERÊNCIAS

[1] BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. São Paulo, SP: Pearson, 2008.

[2] LIVI, Celso P. Fundamentos de Fenômenos de Transporte - Um Texto para Cursos


Básicos, 2ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN, 2012. E-book. ISBN
978-85-216-2145-4. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2145-4/. Acesso em: 28 ago.
2023.

[3] ChemTalk. Medida de viscosidade usando um viscosímetro Hoppler. Youtube, 04 de


fevereiro de 2019. Disponível em: https://youtu.be/7BS3O_i1Fng. Acesso em: 15 de agosto
de ,2023.

[4] ALBINI, Geisa; COSTA, Maria A. Aula Prática 1 - Medidores de Densidade e


Viscosidade. Araraquara, 2023.

[5] FONTANA, Éliton. Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos. Disponível


em: https://fontana.paginas.ufsc.br/files/2018/08/viscosimetros_newtoniano.pdf. Acesso em
15 de agosto de 2023.

[6] COELHO, Pedro. Lei de Stokes - Estudo da Viscosidade na Mecânica dos Fluidos.
Disponível em: https://www.engquimicasantossp.com.br/2013/10/lei-de-stokes.html. Acesso
em: 15 de agosto de 2023.

[7] O que é um viscosímetro rotacional e suas aplicações. - SPLABOR - Equipamentos


para Laboratórios. Disponível em:
https://www.splabor.com.br/blog/viscosimetros-2/o-que-e-um-viscosimetro-rotacional-e-suas
-aplicacoes/.

[8] FERREIRA, E. E. et al. Reologia de suspensões minerais: uma revisão. Rem: Revista
Escola de Minas, v. 58, n. 1, p. 83–87, mar. 2005.

[9] Viscosímetro - Copo Ford: Determinação da viscosidade de fluidos [RE-UPLOAD


CORRIGIDO]. Disponível em:

24
https://www.youtube.com/watch?v=S6K24sYEXRE&ab_channel=CanalQu%C3%ADmicaE
xperimental. Acesso em: 09 ago. 2023.

[10] ABNT NBR 5849 - Determinação de Viscosidade Pelo Copo Ford PDF | PDF.
Disponível em:
https://pt.scribd.com/document/399102659/ABNT-NBR-5849-Determinacao-de-Viscosidade-
pelo-Copo-Ford-pdf. Acesso em: 09 ago. 2023.

[11] PRÁTICA, A.; GILBERTO, G.; CORTEZ. Determinação do coeficiente de


viscosidade em líquidos -Método de Stokes. [s.l: s.n.]. Disponível em:
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840841/LOQ4060/AULA%20%20PRATICA
%2002.pdf.

[12] HARRIS, D. C.; JAIRO BORDINHÃO. Análise química quantitativa. Rio De Janeiro:
Ltc, 2008.

[13] SKOOG, D. A.; HOLLER, J. F.; CROUCH, S. R. Princípios de Análise Instrumental.


Boston, Ma: Cengage Learning, 2018.

[14] WALKER, J.; HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Halliday & Resnick fundamentos da
física. Hoboken, Nj: Wiley, 2014.

‌[15] Oliveira, B. M., Melo Filho, J. M., & Afonso, J. C. (2013). A densidade e a evolução
do densímetro. Revista Brasileira de Ensino de Física, 35(1), 1-10.

[16] CHIARELLO, Taise Gusatti. TODT, Pietra. Viscosidade Dos Óleos Lubrificantes.
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 04, Ed. 01, Vol. 01, pp.
05-22 . Janeiro de 2019. ISSN:2448-0959.

[17] FOX, Robert W.; MCDONALD, Alan T.; PRITCHARD, Philip J.; MICHTELL, John W.
Introdução à Mecânica dos Fluidos, 9ª edição. [Digite o Local da Editora]: Grupo GEN,
2018. E-book. ISBN 9788521635000. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521635000/. Acesso em: 29 ago. 2023.

[18] Propriedade dos fluidos. Disponível em:


https://www.if.ufrj.br/~bertu/fis2/hidrostatica/tabela_LIQ.html. Acesso em: 22 ago. 2023.

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