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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA IEC
60079-10-2
Primeira edição
14.03.2013

Válida a partir de
14.04.2013

Atmosferas explosivas
Parte 10-2: Classificação de áreas — Atmosferas
de poeiras combustíveis
Explosive atmospheres
Part 10-2: Classification of areas — Combustible dust atmospheres
em 03/04/2013
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-04125-2

Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-10-2:2013
28 páginas

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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR IEC 60079-10-2:2013


em 03/04/2013

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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página

Prefácio Nacional ................................................................................................................................v


1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................2
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Classificação de área .........................................................................................................5
4.1 Generalidades.....................................................................................................................5
4.2 Procedimento de classificação de área para atmosferas de poeiras combustíveis ....6
5 Fontes de liberação............................................................................................................7
5.1 Generalidades.....................................................................................................................7
5.2 Confinamento de poeira ....................................................................................................7
5.3 Identificação e grau das fontes de liberação ...................................................................7
6 Zonas ...................................................................................................................................9
6.1 Generalidades.....................................................................................................................9
6.2 Zonas ...................................................................................................................................9
6.3 Extensão das zonas ...........................................................................................................9
6.3.1 Generalidades.....................................................................................................................9
6.3.2 Zona 20 ................................................................................................................................9
em 03/04/2013

6.3.3 Zona 21 ..............................................................................................................................10


6.3.4 Zona 22 ..............................................................................................................................10
7 Risco da camada de poeira .............................................................................................11
8 Documentação..................................................................................................................11
8.1 Generalidades...................................................................................................................11
8.2 Desenhos, folhas de dados e tabelas.............................................................................12
Bibliografia .........................................................................................................................................28

Figuras
Figura 1 – Identificação das Zonas nos desenhos.........................................................................13
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Figura A.1 – Estação de descarregamento de sacos no interior de um ambiente


sem ventilação de exaustão ............................................................................................16
Figura A.2 – Estação de esvaziamento de sacos com ventilação de extração ...........................17
Figura A.3 – Ciclone e filtro com saída limpa para o lado externo do ambiente .........................18
Figura A.4 – Tambor basculante no interior de um ambiente sem ventilação de exaustão .......19

Tabelas
Tabela 1 – Designação das Zonas conforme a presença de poeira ...............................................8
Tabela D.1 – Relação tradicional de EPL e Zonas
(sem avaliação adicional de risco) .................................................................................25
Tabela D.2 – Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição ...........................26

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Anexos
Anexo A (informativo) Aplicação da classificação de área .............................................................14
A.1 Exemplos de Zonas..........................................................................................................14
A.1.1 Zona 20 ..............................................................................................................................14
A.1.2 Zona 21 ..............................................................................................................................14
A.1.3 Zona 22 ..............................................................................................................................14
A.2 Estação de esvaziamento de sacos no interior de um ambiente sem ventilação
de extração .......................................................................................................................15
A.3 Estação de esvaziamento de sacos com ventilação de extração................................16
A.4 Ciclone e filtro com saída para o exterior do ambiente ................................................17
A.5 Tambor basculante dentro de um ambiente sem ventilação de exaustão ..................18
Anexo B (informativo) Risco de incêndio devido à ignição de uma camada de poeira ...............20
Anexo C (informativo) Limpeza ..........................................................................................................21
C.1 Observações de introdução ............................................................................................21
C.2 Níveis de limpeza .............................................................................................................21
Anexo D (informativo) Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo
os níveis de proteção de equipamento (EPL) para equipamentos “Ex” .....................23
D.1 Observações introdutórias ..............................................................................................23
D.2 Base histórica ...................................................................................................................23
em 03/04/2013

D.3 Generalidades...................................................................................................................24
D.3.1 Minas de carvão sujeitas a gás metano (Grupo I) .........................................................24
D.3.1.1 EPL Ma ..............................................................................................................................24
D.3.1.2 EPL Mb ..............................................................................................................................24
D.3.2 Gases (Grupo II) ...............................................................................................................24
D.3.2.1 EPL Ga...............................................................................................................................24
D.3.2.2 EPL Gb ..............................................................................................................................24
D.3.2.3 EPL Gc...............................................................................................................................25
D.3.3 Poeiras (Grupo III) ............................................................................................................25
D.3.3.1 EPL Da ...............................................................................................................................25
D.3.3.2 EPL Db...............................................................................................................................25
D.3.3.3 EPL Dc ...............................................................................................................................25
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D.4 Proteção proporcionada contra o risco de ignição ......................................................25


D.5 Implantação ......................................................................................................................27

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR IEC 60079-10-2 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela
Comissão de Estudo de Poeiras Combustíveis, Eletrostática, Selagem de Processo e tipo de Proteção
“s” (CE-03:031.06). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 17.09.2012
a 16.10.2012, com o número de Projeto 03:031.06-008.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-10-2:2008
Ed 1.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmosphere (IEC/TC 31),
Subcommittee Classification of Hazardous Areas and Installation Requirements (SC 31 J), conforme
em 03/04/2013

ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR IEC 61241-10:2008.

As mudanças técnicas mais significativas desta Edição com relação à primeira edição da
ABNT NBR IEC 61241-10 são as seguintes:

— Os riscos apresentados pelas poeiras combustíveis foram melhor esclarecidos

— Foram introduzidos os Grupos para as poeiras combustíveis

— Foi introduzido o Anexo D, explicando os níveis de proteção de equipamentos (EPL)

— A extensão usual de 1 m para Zona 22 além da Zona 21 foi elevada para 3 m


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A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que os equi-
pamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Como exemplos de regulamentos de órgãos
públicos, podem ser citadas as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e as
Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo os Requisitos de Avaliação da Conformidade
(RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições de gases e vapores
inflamáveis e poeiras combustíveis.

O Escopo desta Norma em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079 is concerned with the identification and classification of areas where
explosive dust atmospheres and combustible dust layers are present, in order to permit the proper
assessment of ignition sources in such areas.

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In this Standard, explosive dust atmospheres and combustible dust layers are treated separately. In
Clause 4, area classification for explosive dusts clouds is described, with dust layers acting as one of
the possible sources of release. In Clause 7, the hazard of dust layer ignition is described.

The examples in this Standard are based on a system of effective housekeeping being implemented
in the plant to prevent dust layers from accumulating. Where effective housekeeping is not present, the
area classification includes the possible formation of explosive dust clouds from dust layers.

The principles of this Standard can also be followed when combustible fibres or flyings may cause
a hazard.

This Standard is intended to be applied where there can be a risk due to the presence of explosive dust
atmospheres or combustible dust layers under normal atmospheric conditions.

It does not apply to

— underground mining areas,

— areas where a risk can arise due to the presence of hybrid mixtures,

— dusts of explosives that do not require atmospheric oxygen for combustion, or to pyrophoric
substances,
em 03/04/2013

— catastrophic failures which are beyond the concept of abnormality dealt with in this standard (see
Note 1),

— any risk arising from an emission of flammable or toxic gas from the dust.

This Standard does not take into account the effects of consequential damage following a fire or an
explosion.

NOTE 1 Catastrophic failure in this context is applied, for example, to the rupture of a storage silo or
a pneumatic conveyor.

NOTE 2 In any process plant, irrespective of size, there can be numerous sources of ignition apart from
those associated with equipment. Appropriate precautions will be necessary to ensure safety in this context,
but these are outside the scope of this Standard.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-10-2:2013

Atmosferas explosivas
Parte 10-2: Classificação de áreas — Atmosferas de poeiras combustíveis

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 é relacionada com a identificação e classificação de áreas onde
atmosferas explosivas de poeiras e camadas de poeiras combustíveis estão presentes, de forma a
permitir uma adequada avaliação das fontes de ignição em tais áreas.

Nesta Norma, atmosferas explosivas de poeiras e camadas de poeiras combustíveis são tratadas
separadamente. Na Seção 4, é descrita a classificação de áreas para nuvens de poeiras explosivas,
com as camadas de poeira atuando como uma das possíveis fontes de liberação. Na Seção 7 é
descrito o risco de ignição por camadas de poeiras.

Os exemplos apresentados nesta Norma são baseados na implantação de sistemas efetivos de


limpeza na planta, de forma a evitar que camadas de poeiras sejam acumuladas. Quando a efetividade
da limpeza não for presente, a classificação de áreas inclui a possibilidade de formação de nuvens de
poeiras explosivas a partir das camadas de poeiras.

Os princípios desta Norma podem ser também seguidos quando fibras combustíveis ou materiais
em 03/04/2013

particulados puderem causar um risco.

Esta Norma é destinada a ser aplicada quando puder haver o risco devido à presença de atmosferas
explosivas de poeiras ou camadas de poeiras combustíveis sob condições atmosféricas normais.

Esta Norma não é aplicável a

— áreas de minas subterrâneas;

— áreas onde o risco pode ser gerado pela presença de misturas híbridas,

— poeiras de explosivos que não requeiram o oxigênio da atmosfera para a combustão ou de subs-
tâncias pirofóricas,
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— falhas catastróficas que estejam além do conceito de anormalidade abrangidos por esta Norma
(ver Nota 1),

— qualquer risco gerado a partir da emissão de gases inflamáveis ou tóxicos, a partir da poeira.

Esta Norma não leva em consideração os efeitos dos danos decorrentes após um incêndio ou uma
explosão.

NOTA 1 Falha catastrófica, neste contexto, é aplicada, por exemplo, para a ruptura de um silo de
armazenamento ou um condutor pneumático.

NOTA 2 Em qualquer planta de processo, independentemente do seu porte, podem existir diversas fontes
de ignição além daquelas associadas com os equipamentos. Precauções apropriadas serão necessárias
para garantir a segurança neste contexto, mas estão além do escopo desta Norma.

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2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR IEC 60079-0 e os
seguintes.

NOTA Definições adicionais aplicáveis a atmosferas explosivas podem ser encontradas na


ABNT NBR IEC 60050-426.

3.1
área
região ou espaço tridimensional

3.2
condições atmosféricas
em 03/04/2013

(condições circunvizinhas)
condições que incluem variações na pressão e temperatura acima e abaixo dos níveis de referência de
101,3 kPa (1 013 mbar) e 20 °C (293 K), assegurando que as variações tenham um efeito desprezível
sobre as propriedades explosivas de uma poeira combustível

3.3
mistura híbrida
mistura de substâncias inflamáveis em diferentes estados físicos, com o ar

NOTA Um exemplo de mistura híbrida é uma mistura de metano, poeira de carvão e ar.

3.4
poeira
termo genérico que inclui as poeiras e partículas combustíveis em suspensão
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3.5
poeira combustível
pequenas partículas sólidas, de tamanho nominal de 500 µm ou menor, que podem estar suspensas
no ar, que se depositam sob o efeito de seu próprio peso, e que podem queimar ou se incandescer
no ar, podendo formar misturas explosivas com o ar sob condições normais de temperatura e pressão

NOTA 1 Esta definição pode também incluir poeira e partículas, como definido na ISO 4225.

NOTA 2 O termo “partículas sólidas” é destinado a especificar partículas na fase sólida e não nas fases de
gás, vapor ou líquida, mas não exclui partículas ocas.

3.6
atmosfera explosiva de poeira
mistura com o ar, sob condições atmosféricas, de substâncias combustíveis na forma de poeira, fibras
ou partículas em suspensão, as quais, após a ignição, permitem uma propagação autossustentada

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3.7
poeira condutiva
poeira combustível com resistividade elétrica igual ou menor que 103 Ω.m

3.8
poeira não condutiva
poeira combustível com resistividade elétrica maior que 103 Ω.m
3.9
combustíveis em suspensão
partículas sólidas, incluindo fibras, com tamanho nominal maior que 500 µm, que podem estar suspensas
no ar e que se depositam sob o efeito de seu próprio peso, e que podem queimar ou se incandescer
no ar, podendo formar misturas explosivas com o ar sob condições normais de temperatura e pressão
NOTA Exemplos de fibras e partículas em suspensão incluem seda artificial, algodão (incluindo refugo de
algodão e sobras de algodão), sisal, juta, cânhamo, fibra de coco, estopa e sobras de paina.

3.10
área classificada (poeira)
área na qual a poeira combustível está presente na forma de uma nuvem, ou pode-se esperar que
esteja presente, em quantidades tais que requeiram precauções especiais para construção, instalação
e utilização de equipamentos

NOTA 1 Áreas classificadas são divididas em zonas com base na frequência e duração da ocorrência
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da atmosfera explosiva de poeira (ver 6.2 e 6.3).

NOTA 2 O potencial de formação de uma nuvem de poeira combustível a partir de uma camada de poeira
também necessita ser considerada.

3.11
área não classificada (poeira)
área na qual não se espera que a poeira combustível, na forma de uma nuvem, esteja presente, em
quantidades tais que requeiram precauções especiais para construção, instalação e utilização de
equipamentos

3.12
contenção de poeira
compartimentos dos equipamentos de processo, destinados a manipular, processar, transportar
ou armazenar materiais em seu interior, de forma a evitar a liberação de poeira combustível para a
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atmosfera ao seu redor

3.13
fonte de liberação de poeira
ponto ou local a partir do qual a poeira combustível pode ser liberada para a atmosfera

NOTA Esta pode ser a partir da contenção de poeira ou de uma camada de poeira.

3.14
grau de liberação contínua
liberação que é contínua ou que se espera que ocorra frequentemente ou por longos períodos

NOTA BRASILEIRA A Seção 03-27 da ABNT NBR IEC 60050-426 define grau de liberação contínua
onde uma nuvem de poeira pode existir continuamente, ou pode ser prevista para permanecer durante
longos períodos ou por curtos períodos frequentes.

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3.15
grau de liberação primária
liberação que pode-se esperar que ocorra periodicamente ou eventualmente durante operação normal

3.16
grau de liberação secundária
liberação que não se espera que ocorra em condições normais e, se ocorrer, espera-se que seja
somente de modo não frequente e por curto período de tempo

3.17
extensão de zona
distância, em qualquer direção, a partir da fonte de liberação até o ponto onde o risco associado com
a liberação é considerado extinto

3.18
operação normal
operação do equipamento em conformidade com a sua especificação de projeto elétrico e mecânico
e utilizado dentro dos limites especificados pelo fabricante

NOTA Liberações menores de poeiras, que podem formar uma nuvem de poeira ou uma camada
de poeira (por exemplo, liberações de filtros), podem ser considerada parte de uma operação normal.

3.19
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operação anormal
falhas relacionadas ao processo, que ocorrem de modo não frequente

3.20
equipamento (para atmosferas explosivas)
termo genérico que inclui equipamentos, acessórios, dispositivos, componentes e aqueles utilizados
como parte de, ou em conexão com, uma instalação elétrica em uma atmosfera explosiva

3.21
temperatura de ignição de uma camada de poeira
menor temperatura de uma superfície quente na qual ocorre a ignição de uma camada de poeira
de espessura especificada sobre esta superfície quente

NOTA A temperatura de ignição de uma camada de poeira pode ser determinada pelo método de ensaio
fornecido na IEC 61241-2-1.
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3.22
temperatura de ignição de uma nuvem de poeira
menor temperatura da parede interna quente de um forno na qual ocorre a ignição de uma nuvem
de poeira no ar contida dentro do forno

NOTA A temperatura de ignição de uma nuvem de poeira pode ser determinada pelo método de ensaio
fornecido na IEC 61241-2-1.

3.23
prontuário das instalações
conjunto de documentos mostrando a conformidade de instalações e equipamentos elétricos

NOTA Requisitos para o “prontuário das instalações” são fornecidos na ABNT NBR IEC 60079-14.

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4 Classificação de área
4.1 Generalidades

Esta Norma adota o conceito, similar ao aplicado para gases e vapores inflamáveis, de utilização
de classificação de área para realizar uma avaliação da probabilidade de ocorrência de uma atmosfera
de poeira explosiva.

Poeiras formam uma atmosfera explosiva somente em concentrações dentro da faixa de explosividade.
Uma nuvem com uma alta concentração pode não ser explosiva, no entanto o risco existe se a
concentração diminuir, entrando na faixa de explosividade. Dependendo das circunstâncias, nem toda
fonte de liberação necessariamente produz uma atmosfera explosiva de poeira.

Poeiras que não são removidas por extração mecânica ou ventilação assentam-se a uma taxa que
depende de propriedades como tamanho das partículas, na forma de camadas ou acumulações. Deve
ser levado em conta que uma diluída ou pequena fonte de liberação contínua, ao longo do tempo,
é capaz de produzir uma camada de poeira potencialmente perigosa.

Os perigos apresentados pelas poeiras combustíveis são os seguintes:

— formação de uma nuvem de poeira de qualquer fonte de liberação, incluindo camada ou acúmulo,
constituindo uma atmosfera explosiva de poeira (ver Seção 5);
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— formação de camadas de poeira que não são susceptíveis a formação de nuvens de poeira, mas
podem inflamar devido ao autoaquecimento ou exposição a superfícies quentes ou fluxo térmico
e provocar um incêndio ou sobreaquecimento do equipamento. A camada de poeira em brasa
pode também atuar como uma fonte de ignição para uma atmosfera explosiva (ver Seção 7).

Uma vez que nuvens de poeira e camadas de poeira possam existir, convém que qualquer fonte de
ignição seja evitada.

Subsequentemente à conclusão da classificação de área, uma avaliação de risco pode ser realizada
para avaliar se as consequências da ignição de uma atmosfera explosiva requerem a instalação ou
utilização de equipamentos com um maior nível de proteção de equipamento (EPL) ou justificam a
instalação ou utilização de equipamentos com um menor nível de proteção de equipamento do que
o normalmente exigido. Os requisitos para o EPL podem ser registrados, conforme apropriado, nos
desenhos de classificação de área, para permitir uma avaliação adequada das fontes de ignição.
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NOTA 1 Se isto não puder ser realizado, convém que medidas sejam tomadas para reduzir a probabilidade
da poeira e/ou das fontes de ignição, para que a probabilidade desta coincidência seja pequena para ser
aceitável.

NOTA 2 Em alguns casos, onde o risco de explosão não puder ser completamente evitado, pode ser
necessário o emprego de algum meio de proteção da explosão, como alívio da explosão ou supressão da
explosão.

NOTA 3 Nesta Norma, atmosferas de poeiras explosivas e camadas de poeira são tratadas separadamente.
Nesta seção, é descrita a classificação de área par a nuvens de poeiras combustíveis, com camadas de
poeiras agindo como uma das possíveis fontes de liberação. O risco de ignição da camada de poeiras está
descrito na Seção 7.

NOTA 4 Informações adicionais sobre EPL são dadas no Anexo D.

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4.2 Procedimento de classificação de área para atmosferas de poeiras combustíveis

A classificação de área é baseada em inúmeros fatores e pode necessitar de informações de entrada


sobre o número de fontes. Estes fatores incluem:

• Se a poeira é combustível ou não. As características de inflamabilidade da poeira podem ser


confirmadas por ensaios laboratoriais, realizados de acordo com a futura IEC 60079-20-2.

NOTA BRASILEIRA A IEC 60079-20-2 irá cancelar e substituir a IEC 61241-2-1, indicada nas Seções
3.21 e 3.22.

• Características do material para o processo a ser avaliado. Convém que estas sejam obtidas
de um especialista no processo.

• A natureza da liberação de itens particulares da planta. Conhecimentos de engenharia


especializada podem ser requeridos para esta informação.

• Regimes de operação e manutenção para a planta, incluindo limpeza.

• Outras informações sobre equipamentos e segurança.

É necessária estreita cooperação de especialistas em segurança e equipamentos. Embora as definições


para zonas considerem somente o risco de nuvem, as camadas que podem ser movimentadas
em 03/04/2013

e formar uma nuvem devem também ser consideradas. O procedimento para a identificação das zonas
é o seguinte.

a) O primeiro passo é identificar quando o material é inflamável e, para o propósito de avaliação das
fontes de ignição, determinar as características do material, como tamanho das partículas, teor de
umidade, mínima temperatura de ignição e resistividade elétrica da nuvem e da camada de poeira
e o apropriado grupo de poeira. Grupo IIIA para fibras combustíveis, Grupo IIIB para poeiras não
condutoras ou Grupo IIIC para poeiras condutoras.

b) O segundo passo é identificar onde pode existir confinamento de poeira ou fontes de liberação
de poeira, de acordo com a Seção 5. Pode ser necessária a consulta dos diagramas das linhas
do processo e dos desenhos da disposição da planta. Convém que este passo inclua a identificação
da possibilidade da formação de camadas de poeira, de acordo com a Seção 7.
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c) O terceiro passo é determinar a probabilidade da poeira ser liberada pelas fontes e, desta forma,
a probabilidade de existirem atmosferas explosivas de poeira em várias partes da instalação,
de acordo com 5.3.

Somente depois destes passos as zonas e suas extensões podem ser definidas. As decisões sobre os
tipos e extensões das zonas e a presença de camadas de poeira devem ser documentadas; geralmente
isto é feito em um desenho de classificação de área. Estes documentos são utilizados posteriormente
como base para avaliação das fontes de ignição.

Convém que as razões para as decisões tomadas sejam registradas nas notas do estudo de
classificação de área, de forma a facilitar o entendimento em futuras revisões da classificação de área.
Revisões na classificação de área devem ser realizadas quando ocorrerem alterações de processo ou
dos materiais do processo, ou se a emissão de poeira se tornar mais comum devido à deterioração da
planta. Espera-se que uma revisão seja feita junto com o comissionamento de uma planta ou processo
e após o comissionamento, de forma periódica.

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Por esta Norma abranger uma grande variedade de circunstâncias, nenhuma identificação exata
das medidas necessárias pode ser dada para cada caso individual. Portanto, é importante que
o procedimento recomendado seja realizado por pessoal que tenha conhecimento dos princípios
de classificação de área, do material utilizado no processo, da planta envolvida e de seu funcionamento.

5 Fontes de liberação
5.1 Generalidades
Atmosferas de poeiras combustíveis são formadas por fontes de liberação de poeira. Uma fonte de
liberação de poeira é um ponto ou um local, no qual a poeira pode ser liberada ou levantada, de modo
que uma atmosfera explosiva de poeira possa ser formada. Esta definição inclui camadas de poeira
capazes de serem dispersas de maneira a formar uma nuvem de poeira.

Dependendo das circustâncias, nem toda fonte de liberação produz uma atmosfera explosiva de poeira.
Por outro lado, uma fonte de liberação contínua, diluída ou pequena, pode produzir uma camada
de poeira potencialmente perigosa.

As condições, que possam formar uma atmosfera explosiva de poeira ou criar camadas de poeira,
precisam ser identificadas em cada equipamento, etapas de processo ou outras situações esperadas
em plantas. É necessário considerar separadamente o interior e o exterior de um confinamento
de poeira.
em 03/04/2013

5.2 Confinamento de poeira


Dentro de um confinamento, como parte do processo, nuvens de poeira podem se formar internamente
porém a poeira não é liberada para a atmosfera externa. Estas nuvens podem estar presentes
continuamente, por longos períodos ou por curtos períodos. A frequência de seu aparecimento
depende do ciclo do processo. O equipamento deve ser estudado para operação normal, operação
anormal e nas condições de partida e desligamento, para que a incidência de nuvem e presença
de camada possam ser identificadas e os resultados incluídos no protuário da instalação. Quando
espessas camadas são formadas, convém que estas sejam anotadas (ver Seção 7 para camadas
de poeira).
NOTA Os requisitos para um “prontuário da instalação” são apresentados na ABNT NBR IEC 60079-14.

5.3 Identificação e grau das fontes de liberação


Externamente ao confinamento de poeira, muitos fatores podem influenciar a classificação da área:
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internamente ao confinamento de poeira, onde são utilizadas pressões maiores que a pressão
atmosférica, a poeira pode ser facilmente liberada do equipamento, por exemplo, em uma transferência
por pressão pneumática positiva; no caso de pressões negativas, a probabilidade de formação de
áreas externas ao equipamento com poeiras é muito baixa; o tamanho da partícula de poeira, teor de
umidade e, quando aplicável, fatores como a velocidade de transporte, a taxa de extração de poeira
e a altura de queda podem influenciar o potencial da taxa de liberação. Uma vez que o potencial do
processo para liberação é conhecido, cada fonte de liberação deve ser identificada e o seu grau ou
graus de liberação determinados.

Os graus de liberação são como a seguir:

— grau de liberação contínuo:

onde uma nuvem de poeira está presente continuamente, é prevista para permanecer durante
longos períodos ou por curtos períodos frequentes;

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— grau de liberação primário:

liberação que pode-se esperar que ocorra periodicamente ou eventualmente durante a operação
normal. Por exemplo, nas circunvizinhanças em torno de uma área de envasamento ou
esvaziamento;

— grau de liberação secundário:

liberação que não se espera que ocorra em operação normal e, se ocorrer, é esperado que ocorra
por curtos períodos ou com pouca frequência. Por exemplo, uma planta que opera com poeira
onde depósitos destas estão presentes.

Considerações de falhas maiores ou catastróficas nas plantas não são necessárias na avaliação das
fontes de liberação potenciais. Por exemplo, convém que alguns dos itens não sejam considerados
fontes de liberação durante operação normal e anormal; estes incluem:

— vasos de pressão: a estrutura principal do reservatório, incluindo bocais e janelas de inspeção


fechados;

— tubulações, dutos e calhas sem juntas;

— juntas flangeadas ou de válvulas, desde que, no seu projeto e construção, considerações


adequadas tenham sido adotadas para prevenir a liberação de poeira.
em 03/04/2013

Com base na probabilidade da formação de atmosfera explosiva de poeira, as áreas podem ser desig-
nadas de acordo com a Tabela 1.

Tabela 1 – Designação das Zonas conforme a presença de poeira


Designação das Zonas para áreas
Presença de poeira
de nuvens de poeira
Grau de liberação contínuo 20
Grau de liberação primário 21
Grau de liberação secundário 22

NOTA 1 Alguns silos podem ser cheios ou esvaziados apenas raramente. O interior pode ser classificado
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

como Zona 21. Equipamentos no interior do silo podem ser utilizados somente quando o silo estiver sendo
enchido ou esvaziado. A avaliação das fontes de ignição necessita levar em consideração que espera-se que
a nuvem de poeira esteja presente quando o equipamento estiver em operação.

NOTA 2 No evento raro de um grande recipiente de poeira transbordar, isto pode causar uma espessa
camada de poeira. Se qualquer espessa camada de poeira for formada desta maneira e removida rapidamente
ou o equipamento for isolado, pode não ser necessário classificar a área como Zona 22. É esperado que esta
possibilidade tenha sido identificada e registrada no estudo, junto com procedimentos de controle adequados.

NOTA 3 Muitos produtos como grãos e açúcar contêm uma pequena quantidade de poeira misturada com
uma grande quantidade de material granulado. Convém que o risco de o produto ser aquecido e a incandes-
cência iniciada sejam considerados, mesmo se nenhuma explosão de poeira for possível no local. Material
granulado incandescente pode ser transportado através do processo criando o risco de uma explosão em
outro local.

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6 Zonas

6.1 Generalidades

Áreas classificada para atmosfera explosiva de poeira são divididas em Zonas, que são identificadas
de acordo com a frequência e a duração da ocorrência de uma atmosfera explosiva de poeira. Alguns
exemplos de Zonas são fornecidos no Anexo A.

6.2 Zonas

Camadas, deposições e acumulações de poeira devem ser consideradas como “qualquer outra fonte”
que pode gerar uma atmosfera explosiva de poeira.

Zona 20

Local no qual uma atmosfera explosiva de poeira, na forma de nuvem de poeira no ar, está presente
continuamente, por longos períodos ou frequentemente.

Zona 21

Local no qual uma atmosfera explosiva de poeira, na forma de nuvem de poeira no ar, pode
eventualmente ocorrer em condições normais de operação.
em 03/04/2013

Zona 22

Local no qual uma atmosfera explosiva de poeira, na forma de nuvem de poeira no ar, não é provável
ocorrer sob condições normais de operação, mas, se ocorrer, irá persistir somente por um curto
período de tempo.

6.3 Extensão das zonas

6.3.1 Generalidades

A extensão de uma zona para atmosfera explosiva de poeira é definida como a distância em qualquer
direção a partir da borda de uma fonte de liberação de poeira até o ponto onde o risco associado
a essa Zona é considerado como não existente. Atmosfera explosiva de poeira gerada por uma nuvem
de poeira pode ser normalmente considerada desprezível se a concentração de poeira estiver com
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

uma margem de segurança adequada em relação ao limite inferior de explosividade necessário para
formar uma atmosfera explosiva de poeira. Considerações necessitam ser feitas ao fato de que poeira
fina pode ser carregada de uma fonte de liberação pelo movimento do ar no interior de um ambiente.
Quando a classificação de área gerar pequenas áreas não classificadas entre áreas classificadas,
é necessário estender a classificação para toda a região.

6.3.2 Zona 20

A extensão da Zona 20 inclui o interior de dutos, equipamentos de produção e manuseio nos quais
a atmosfera explosiva de poeira está presente continuamente, por longos períodos ou frequentemente.

Se uma atmosfera explosiva de poeira estiver continuamente presente externamente ao local de con-
tenção de poeira, é necessária a classificação de área como Zona 20.

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6.3.3 Zona 21

Geralmente a extensão da Zona 21 pode ser definida através da avaliação das fontes de liberação
de grau primário em relação ao ambiente, gerando uma atmosfera explosiva de poeira.

A extensão da Zona 21 é como a seguir:

— no interior de alguns equipamentos de manuseio de poeira nos quais uma atmosfera explosiva
de poeira é provável de ocorrer;

— a área externa do equipamento, gerada por uma liberação de grau primário depende de vários
parâmetros da poeira, como quantidade de poeira, taxa de vazão, tamanho da partícula e teor
de umidade do produto. É recomendado que esta zona permaneça limitada. Considerações
necessitam ser adotadas para a fonte de liberação, com base nas principais condições
de liberação para determinar uma extensão apropriada da zona. Para áreas externas aos
ambientes (ar livre), o limite da Zona 21 pode ser alterado devido aos efeitos climáticos, como
vento, chuva etc.;

NOTA 1 Em relação à Zona 21, a distância de 1 m em torno da fonte de liberação é geralmente considerada
suficiente (com uma extensão vertical para o solo ou para um nível de um piso sólido).

— quando a propagação de poeira é limitada por estruturas mecânicas (paredes etc.), suas
superfícies podem ser aceitas como o limite da Zona.
em 03/04/2013

Considerações práticas podem tornar aceitável que toda a área sob consideração seja classificada
como Zona 21.

Uma Zona 21 localizada no interior de um ambiente, não completamente limitada por estruturas
mecânicas (por exemplo, um vaso com uma abertura para entrada), geralmente é circundada por uma
Zona 22.

NOTA 2 Se as camadas de poeira forem encontradas acumuladas externamente à Zona 21 original, então
esta classificação de área pode ser estendida (podendo se tornar uma Zona 22), levando em consideração
a extensão da camada e qualquer distúrbio nela que possa ocasionar uma nuvem de poeira.

6.3.4 Zona 22

Geralmente a extensão da Zona 22 pode ser definida através da avaliação das fontes de liberação
de grau secundário em relação ao ambiente, gerando uma atmosfera explosiva de poeira.
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

A extensão da Zona 22 é como a seguir:

— a área externa do equipamento, gerada por uma liberação de grau secundário depende
de vários parâmetros da poeira, como quantidade de poeira, taxa de vazão, tamanho da
partícula e teor de umidade do produto. Considerações necessitam ser adotadas para a fonte
de liberação, com base nas principais condições de liberação para determinar uma extensão
apropriada da Zona. Para áreas externas aos ambientes (ar livre), o limite da Zona 22 pode
ser alterado devido aos efeitos climáticos, como vento, chuva etc.;

NOTA 1 Em relação à Zona 22, a distância de 3 m, adjacente externamente à Zona 21, em torno da fonte
de liberação, é geralmente suficiente (com uma extensão vertical para o solo ou para um nível de um piso
sólido).

— quando a propagação de poeira é limitada por estruturas mecânicas (paredes etc.), suas
superfícies podem ser aceitas como o limite da Zona.

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Considerações práticas podem tornar aceitável que toda a área sob consideração seja classificada
como Zona 22.

NOTA 2 Se as camadas de poeira forem encontradas acumuladas externamente à Zona 22 original, então
esta classificação de área pode ser estendida, levando em consideração a extensão da camada e qualquer
distúrbio nela que possa ocasionar uma nuvem de poeira.

7 Risco da camada de poeira

No interior de confinamentos, onde poeiras são manipuladas ou processadas, as camadas de poeiras


com espessura não controlada frequentemente não podem ser evitadas, uma vez que estas fazem
parte do processo.

Externamente aos confinamentos, a espessura das camadas de poeira necessita ser controlada por
limpeza e o nível de limpeza deve ser conhecido para o propósito de classificação de áreas. É essencial
ajustar a natureza do sistema de limpeza com o gerenciamento da planta. O efeito da limpeza sobre
as camadas de poeira é discutido no Anexo C.

Informações sobre o efeito de superfícies quentes com as camadas de poeiras são apresentadas
no Anexo B.
em 03/04/2013

8 Documentação

8.1 Generalidades

A classificação de área deve ser documentada, assim como os diversos passos adotados para esta.

Todas as informações pertinentes utilizadas devem ser relacionadas. Exemplos de tais informações
incluem:

a) recomendações dos códigos e normas aplicáveis,

b) avaliação da dispersão de poeira a partir de todas as fontes de liberação,


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c) parâmetros do processo que influenciam a formação de atmosferas explosivas de poeiras e de


camadas de poeiras,

d) parâmetros operacionais e de manutenção,

e) procedimentos de limpeza.

Os resultados do estudo de classificação de áreas e de qualquer alteração posterior a este devem ser
incluídos no prontuário da instalação.

As propriedades utilizadas para a classificação de áreas com relação a todos os materiais de processo
utilizados na planta devem ser relacionadas. As informações necessitam incluir dados como:

— temperaturas de ignição das nuvens de poeira,

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— temperaturas de ignição das camadas de poeira,

— energia mínima de ignição de uma nuvem de poeira,

— grupo da poeira,

— limites de explosividade,

— resistividade elétrica,

— nível de umidade,

— tamanho da partícula.

8.2 Desenhos, folhas de dados e tabelas

Os documentos de classificação de área podem ser em meio físico ou eletrônico e necessitam


incluir desenhos de plantas e de elevações, que mostrem tanto o tipo como a extensão das Zonas,
a extensão e a espessura permitida das camadas de poeiras, a temperatura mínima de ignição da
nuvem de poeira e da camada de poeira. Os documentos necessitam incluir outras informações
pertinentes, como:

a) a localização e a identificação das fontes de liberação. Para plantas ou áreas de processo


em 03/04/2013

de grande porte e complexas, pode ser útil itemizar ou numerar as fontes de liberação de forma
a facilitar a referência cruzada entre as folhas de dados da classificação de área e os desenhos;

b) informações sobre procedimentos de limpeza e outras medidas preventivas para a obtenção


da classificação de área elaborada;

c) métodos de manutenção e de revisão periódica da classificação de área, bem como procedimentos


para a revisão, quando ocorre mudança dos materiais de processo, procedimentos e equipamentos;

d) lista de distribuição da classificação de área;

e) as razões para as decisões tomadas para estabelecer o tipo e a extensão das Zonas e a extensão
das camadas de poeira.
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

A simbologia recomendada de classificação de áreas é mostrada na Figura 1. Uma legenda da


simbologia deve ser indicada em cada desenho.

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Zona 20

Zona 21

Zona 22
em 03/04/2013

IEC 575/04

Figura 1 – Identificação das Zonas nos desenhos


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Anexo A
(informativo)

Aplicação da classificação de área

A.1 Exemplos de Zonas

A.1.1 Zona 20

Exemplos de locais que podem gerar uma Zona 20:

— locais no interior de contenções de poeira;

— coletores de carga, silos, ciclones e filtros etc.;

— sistemas de transporte de poeira, exceto algumas partes de correias e esteiras transportadoras


etc.;

— agitadores, moinhos, secadores, equipamentos de ensacamento etc.


em 03/04/2013

A.1.2 Zona 21

Exemplos de locais que podem gerar uma Zona 21:

— áreas externas a locais de contenção de poeiras e dentro de locais circunvizinhos às portas


de acesso, de ambientes com atmosferas explosivas de poeira interna, sujeitas a remoções
frequentes ou aberturas para fins operacionais;

— áreas externas a locais de contenção de poeira e próximas a pontos de enchimento ou


esvaziamento, pontos de amostragem, estações de transbordo de caminhões, pontos de
transbordo por correias etc., onde não existam medidas aplicadas para prevenir a formação
de atmosferas explosivas de poeira;
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

— áreas externas a locais de contenção de poeira onde acumulem poeiras e onde, devido
a operações do processo, a camada de poeira pode ser perturbada e formar atmosferas
explosivas de poeira;

— áreas dentro de locais de contenção de poeira onde nuvens de poeira explosivas são provávels
de ocorrer (mas nunca continuamente, por longos períodos ou frequentemente), como silos
(se enchidos ou esvaziados eventualmente) e o lado de retenção dos filtros (se existirem
longos intervalos entre as limpezas).

A.1.3 Zona 22

Exemplos de locais que podem gerar uma Zona 22:

— saídas de respiros de filtros tipo bolsa que, no caso de mau funcionamento, podem gerar
atmosferas explosivas de poeira;

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— locais próximos a equipamentos abertos em intervalos não frequentes ou locais próximos


a equipamentos que, pela experiência, podem facilmente gerar liberações onde a poeira
possa ser soprada, por exemplo, equipamentos pneumáticos ou conexões flexíveis que
podem ser facilmente danificadas etc.;

— estocagem de sacos contento produtos em forma de poeira. Danos aos sacos podem
acontecer durante o manuseio, causando emissão de poeira;

— áreas que geralmente são classificadas como Zona 21 podem se tornar Zona 22 quando
medidas de proteção, incluindo ventilação por exaustão, são adotadas para prevenir
a formação de atmosfera explosiva de poeira. Estas medidas necessitam ser adotadas no
entorno dos pontos de enchimentos ou esvaziamento (dos sacos), correias de alimentação,
pontos de amostragem, estações de transbordo de caminhões, pontos de transbordo por
correias etc.;

— àreas onde camadas de poeira controláveis são formadas e são susceptíveis à perturbação
e criação de uma atmosfera explosiva de poeira. Esta área é designada como não classificada
somente se a camada for removida por limpeza antes que a atmosfera explosiva de poeira
possa ser formada. Este é o maior objetivo de um bom processo de limpeza.

A.2 Estação de esvaziamento de sacos no interior de um ambiente sem


em 03/04/2013

ventilação de extração

Neste exemplo, sacos são frequentemente esvaziados manualmente em um funil que a partir do qual
o conteúdo é distribuído pneumaticamente em alguma outra parte da planta. Parte do funil é normal-
mente preenchido com produto.

Zona 20 Dentro do funil, devido à presença frequente, ou até mesmo contínua, de atmosfera de
poeira combustível.

Zona 21 A abertura de entrada é uma fonte com um grau primário de liberação. Consequentemente,
uma Zona 21 é definida na região ao redor desta abertura, estendida desde a extremidade
da abertura de entrada até o piso.

NOTA 1 Se houver acúmulo de camadas de poeira, então uma classificação adicional pode ser requerida,
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

levando em conta a extensão da camada e qualquer distúrbio desta que produza uma nuvem de poeira, em
conjunto com o nível de limpeza (ver Anexo C). Se existir movimento de ar durante a descarga dos sacos
que possa ocasionalmente carregar a nuvem de poeira para fora da Zona 21, então uma Zona 22 pode ser
requerida de acordo com 6.3.3.

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1 1

2 2

4
4

5
IEC 576/04

Legenda

1 Zona 21, ver 6.3.3


2 Zona 20, ver 6.3.2
3 piso
4 funil de descarga de sacos
5 para o processo
em 03/04/2013

NOTA 2 As dimensões relativas são apenas ilustrativas. Na prática, outras distâncias podem ser requeridas.

NOTA 3 Medidas adicionais, como válvula de alívio de explosão ou isolamento de explosão, etc., podem
ser necessárias, mas estão além do escopo desta Norma, não sendo desta forma apresentados.

Figura A.1 – Estação de descarregamento de sacos no interior de um ambiente


sem ventilação de exaustão

A.3 Estação de esvaziamento de sacos com ventilação de extração

Este exemplo é similar ao exemplo dado em A.1, mas neste caso o sistema possui ventilação de
extração. Deste modo, a poeira pode ser mantida no sistema, tanto quanto possível.
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Zona 20 Dentro do funil, devido à presença frequente, ou até mesmo contínua, de atmosfera de
poeira combustível.

Zona 22 A abertura de entrada é uma fonte com um grau secundário de liberação. Não existe
escape de poeira em circunstâncias normais devido ao sistema de extração de poeira.
Em um sistema de extração bem projetado, qualquer liberação de poeira será succionada
para o interior. Consequentemente, somente uma Zona 22 é definida ao redor da abertura
de entrada, estendendo alguma distância entre a extremidade da abertura de inspeção
até o piso. A extensão exata da área Zona 22 necessita ser determinada com base nas
características da poeira e do processo.

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6
1 2

2
1

4 4

5
IEC 577/04

Legenda

1 zona 22; ver 6.3.4


2 zona 20; ver 6.3.2
3 piso
4 funil de descarga de saco
em 03/04/2013

5 para o processo
6 para extração dentro da contenção

NOTA 1 As dimensões relativas são apenas ilustrativas. Na prática, outras distâncias podem ser requeridas.
NOTA 2 Medidas adicionais, como válvula de alívio de explosão ou isolamento de explosão etc., podem ser
necessárias, mas estão além do escopo desta Norma, não sendo desta forma apresentadas.

Figura A.2 – Estação de esvaziamento de sacos com ventilação de extração

A.4 Ciclone e filtro com saída para o exterior do ambiente


Neste exemplo, o ciclone e o filtro são parte do sistema de extração por sucção. O produto extraído
passa através de uma válvula rotativa continuamente operada e cai em um silo fechado. A quantidade
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de produto fino é muito pequena e, portanto, o intervalo de autolimpeza é grande. Por esta razão,
somente ocasionalmente o interior contém uma nuvem inflamável em operação normal. O ventilador
de extração na unidade filtrante sopra o ar extraído para fora.
Zona 20 Dentro do ciclone, devido à presença frequente, ou até mesmo contínua, de atmosfera de
poeira combustível.
Zona 21 Existe uma Zona 21 no lado sujo do filtro somente se pequenas quantidades de poeira não
forem coletadas pelo ciclone em operação normal. Se não for o caso, o lado sujo do filtro
é Zona 20.
Zona 22 O lado limpo do filtro pode conter uma nuvem inflamável de poeira se o elementro filtrante
falhar. Isto se aplica ao interior do filtro, a jusante do elemento filtrante, no duto de extração
e em torno da descarga do duto de extração. A Zona 22 estende-se de uma distância
em torno do duto de saída até o chão (não apresentada na figura). A extensão exata da
área da Zona 22 necessita ser determinada com base nas características da poeira e do
processo.

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NOTA 1 Se a camada de poeira se acumular no exterior do equipamento na planta, então uma classificação
adicional pode ser requerida, levando em consideração a extensão da camada e qualquer distúrbio na camada
que produza uma nuvem. O efeito das condições externas pode ser levado em consideração, como, por exemplo,
vento, chuva ou umidade que possam evitar o acúmulo de camadas de poeira.

1 10

2
9
6

6
3 9

7 4
4 7
11

5 8 IEC 578/04

Legenda

1 zona 22; ver 6.3.4 7 filtro


em 03/04/2013

2 zona 20; ver 6.3.2 8 para os vasos de finos

3 piso 9 ventilador de extração

4 ciclone 10 para a saída

5 para o silo do produto 11 zona 21; ver 6.3.3

6 entrada

NOTA 2 As dimensões relativas são somente para ilustração. Na prática, outras distâncias podem ser
requeridas.

NOTA 3 Medidas adicionais, como dispositivos de alívio para uma explosão ou isolação da explosão etc.,
podem ser necessárias, mas estão além do escopo desta Norma, não sendo desta forma apresentadas.

Figura A.3 – Ciclone e filtro com saída limpa para o lado externo do ambiente
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A.5 Tambor basculante dentro de um ambiente sem ventilação de exaustão


Neste exemplo, tambores de 200 L de poeira são esvaziados em um funil e transportados por uma
rosca transportadora para uma sala adjacente. Um tambor cheio é posicionado na plataforma e
a tampa é removida. Cilindros hidráulicos prendem o tambor à válvula tipo diafragma, a qual está
fechada. A tampa do funil é aberta e o carregador do tambor é rotacionado para posicionar a válvula
tipo diafragma no topo do funil. A válvula tipo diafragma é aberta e a poeira é transportada pela rosca
transportadora durante um período de tempo até o tambor ficar vazio.

Quando um novo tambor é requerido, a válvula tipo diafragma é fechada. O carregador do tambor
é rotacionado de volta à sua posição original e a tampa do funil é fechada. Os cilindros hidráulicos
liberam o tampor e a sua tampa é recolocada antes do tambor ser removido.

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Zona 20 O interior do tambor, do funil e da rosca transportadora contém, frequentemente e por


longos períodos, nuvens de poeira e, portanto, é classificado como zona 20.

Zona 21 Liberações de poeira na forma de nuvens ocorrem quando a tampa do tambor e a tampa
do funil são removidas e quando a válvula tipo diafragma é colocada ou removida do topo
do funil. Consequentemente, a zona 21 é definida por uma determinada distância em torno
do topo do tambor, do funil e em torno da válvula tipo diafragma. A extensão exata da
área da zona 21 necessita ser determinada com base nas características da poeira e do
processo.

Zona 22 O restante da sala é uma zona 22, devido à possibilidade de derrame acidental e distúrbio
de grandes quantidades de poeira.

8
10
10 3 11
1 3
9

7 7
5

1 5 1
4 4
em 03/04/2013

2
2 2
6 1 9 6

12 8 11
12
IEC 579/04

Legenda

1 zona 20; ver 6.3.2 7 tampa do funil

2 zona 21; ver 6.3.3 8 plataforma do tambor

3 zona 22; ver 6.3.4 9 cilindros hidráulicos

4 funil 10 parede

5 válvula tipo diafragma 11 tambor


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6 rosca transportadora 12 piso

NOTA 1 As dimensões relativas são somente para ilustração. Na prática, outras distâncias podem ser
requeridas.

NOTA 2 Medidas adicionais, como dispositivos de alívio para uma explosão ou isolação da explosão etc.,
podem ser necessárias, mas estão além do escopo desta Norma, não sendo desta forma apresentadas.

Figura A.4 – Tambor basculante no interior de um ambiente sem ventilação de exaustão

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Anexo B
(informativo)

Risco de incêndio devido à ignição de uma camada de poeira

O risco de incêndio é baseado na possibilidade de que uma camada de poeira possa entrar em ignição
por uma superfície aquecida ou pelo fluxo de calor a partir de um equipamento. A medida apropriada
para controlar este risco é a limitação da temperatura das superfícies em contato com as camadas de
poeira ou a limitação da energia liberada pelos equipamentos que estão sendo considerados.

Para a aplicação e instalação de equipamentos elétricos, detalhes são apresentados na


ABNT NBR IEC 60079-14. Esta informação também pode ser utilizada para quaisquer outras superfí-
cies aquecidas.
em 03/04/2013
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Anexo C
(informativo)

Limpeza

C.1 Observações de introdução


A classificação de área nesta Norma é baseada na definição de Zonas. Quaisquer riscos apresentados
pelas camadas de poeira necessitam ser considerados separadamente das nuvens de poeira.

Três riscos são apresentados pelas camadas de poeira:

1) Uma explosão primária dentro de um ambiente pode originar nuvens de poeira a partir de camadas
de poeira e causar explosões secundárias mais destrutivas que o evento primário. As camadas de
poeiras necessitam sempre ser controladas para reduzir o risco.

2) O fluxo de calor do equipamento no qual a camada de poeira se acumula, o qual pode ser um
processo lento, pode causar a ignição das camadas de poeiras.
em 03/04/2013

3) Uma camada de poeira pode se tornar uma nuvem e pode se inflamar e causar uma explosão.

Estes riscos dependem das propriedades da poeira e da espessura das camadas de poeira, que são
influenciadas pelo tipo de limpeza. A probabilidade de uma camada provocar um incêndio pode ser
controlada pela correta seleção do equipamento e da efetividade da limpeza.

C.2 Níveis de limpeza


Somente a frequência da limpeza não é suficiente para assegurar se uma camada contém poeira
suficiente para controlar estes riscos. A taxa de deposição da poeira possui diferentes efeitos, por
exemplo, um grau secundário de liberação com alta taxa de deposição pode criar uma camada
de poeira que apresente risco muito mais rapidamente que um grau primário com uma baixa taxa
de deposição. Ambos, a frequência de limpeza e a efetividade da limpeza, são importantes.
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Desta forma, a presença e a duração da camada de poeira dependem de:

— grau do liberação da fonte de poeira,

— taxa na qual a poeira é depositada, e

— efetividade da limpeza.

Três níveis de limpeza podem ser descritos.

Bom: As camadas de poeira são mantidas em camadas desprezíveis ou não existentes,


independentemente do grau de liberação. Neste caso, o risco de ocorrência de explosão das nuvens
de poeira a partir das camadas de poeiras e o risco de incêndio devido às camadas de poeira devem
ter sido eliminados.

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Regular: As camadas de poeira não são desprezíveis, mas são de curta duração (menos que uma
troca de turno). A poeira é removida antes que qualquer incêndio possa iniciar.

Pobre: As camadas de poeira não são desprezíveis e persistem por mais de uma troca de turno.
O risco de incêndio pode ser significativo e necessita ser controlado pela seleção de equipamentos
de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-14.

Uma limpeza pobre e condições que possam criar nuvens de poeira de camadas necessitam ser
evitadas. Quaisquer condições que possam criar uma nuvem de poeira (por exemplo, alguém entrando
na sala) devem ser consideradas na classificação de área.

NOTA 1 Quando um nível de limpeza planejado não é mantido, riscos adicionais de incêndio e explosão
são criados. Alguns equipamentos podem não estar mais adequados.

NOTA 2 Mudanças no estado da camada de poeira, como absorção de umidade, podem impossibilitar a
formação de nuvens de poeira. Neste caso, não existe risco de explosão secundária, mas o risco de incêndio
pode continuar o mesmo.
em 03/04/2013
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Anexo D
(informativo)

Introdução de um método alternativo de avaliação de risco incluindo os


níveis de proteção de equipamento (EPL) para equipamentos “Ex”

D.1 Observações introdutórias


Este Anexo fornece uma explanação do conceito do método de avaliação de risco, incluindo os níveis
de proteção de equipamento (Equipment Protection Level – EPL). Estes EPL são introduzidos para
permitir uma abordagem alternativa dos correntes métodos de seleção de equipamentos Ex.

D.2 Base histórica


Historicamente, tem sido reconhecido que nem todos os tipos de proteção fornecem o mesmo nível
de proteção contra a possibilidade da ocorrência de uma condição de ignição. A Norma de instalação,
ABNT NBR IEC 60079-14 estabelece tipos específicos de proteção para Zonas especificas sobre
bases estatísticas que quanto mais provável ou frequente a ocorrência de uma atmosfera explosiva,
em 03/04/2013

maior o nível de segurança requerida contra a possibilidade de uma fonte de ignição estar ativa.

As áreas classificadas (com a exceção normal de minas de carvão) são divididas em Zonas,
de acordo com o grau de risco. O grau de risco é definido de acordo com a probabilidade de ocorrência
de atmosferas explosivas. Geralmente não são levadas em consideração as consequências potenciais
de uma explosão, nem outros fatores, como a toxicidade dos materiais. Uma real avaliação de risco
deve considerar todos estes fatores.

A aceitação de equipamentos em cada tipo de zona é historicamente baseada nos tipos de proteção.
Em alguns casos, o tipo de proteção pode ser dividido em diferentes níveis de proteção que novamente
e historicamente são correlacionados a zonas. Por exemplo, segurança intrínseca é dividida em níveis
de proteção “ia” e “ib”. A norma de encapsulamento ‘m’ inclui dois níveis de proteção “ma” e “mb”.

Até então, a norma de seleção de equipamentos tem apresentado uma sólida ligação entre o tipo de
proteção do equipamento e a zona na qual o equipamento pode ser utilizado. Como mencionado acima,
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em nenhuma parte do sistema da IEC de proteção contra explosão são levadas em consideração as
consequências potenciais de uma explosão, caso esta ocorra.

Entretanto, operadores de plantas de processo frequentemente tomam decisões intuitivas na extensão


(ou restrição) de suas zonas, de forma a compensar esta omissão. Um exemplo típico é a instalação
de um equipamento de navegação do “Tipo zona 1” em áreas do tipo zona 2, em plataformas de
produção offshore, de forma que o equipamento de navegação possa permanecer funcional mesmo
na presença de uma liberação de gás prolongada, totalmente imprevista. Por outro lado, é razoável
para o proprietário de uma estação de bombeamento remota, pequena e bem segura, acionar
a bomba com um motor do “Tipo zona 2”, mesmo em zona 1, se a quantidade total de gás disponível
para a explosão for pequena e o risco para a vida e para a propriedade decorrente de tal explosão
puder ser desconsiderado.

A situação tornou-se mais complexa com a publicação da primeira edição da ABNT NBR IEC 60079-26,
a qual introduziu requisitos adicionais a serem aplicados a equipamentos destinados a serem utilizados
em zona 0. Antes disto, “Ex ia” era considerada a única técnica aceitável em zona 0.

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Tem sido reconhecido que são benéficas a identificação e a marcação de todos os produtos de
acordo com seu risco inerente de ignição. Esta abordagem pode tornar a seleção de equipamentos
mais simplificada e possibilitar a habilidade para uma melhor aplicação da abordagem de avaliação
de risco, quando apropriado.

D.3 Generalidades
A abordagem de avaliação do risco para a aceitação de equipamentos Ex tem sido introduzida como
um método alternativo para a atual abordagem prescritiva e relativamente inflexível, relacionando
equipamentos a zonas. Para facilitar isto, um sistema de níveis de proteção de equipamentos tem sido
introduzido para claramente indicar o risco de ignição inerente do equipamento, independentemente
do tipo de proteção que for utilizado.

O sistema de designação destes níveis de proteção de equipamentos é o seguinte.

D.3.1 Minas de carvão sujeitas a gás metano (Grupo I)

D.3.1.1 EPL Ma

Equipamentos para a instalação em uma mina de carvão sujeita a gás metano, possuindo um nível de
proteção “muito alto”, que possuam segurança suficiente, de forma que seja improvável tornarem-se
uma fonte de ignição em operação normal, durante falhas esperadas ou durante falhas raras, mesmo
em 03/04/2013

quando deixados energizados na presença de um vazamento de gás.

NOTA Tipicamente, circuitos de comunicação e equipamentos de detecção de gás são construídos para
atender aos requisitos Ma, como, por exemplo, circuitos de telefone “Ex ia”.

D.3.1.2 EPL Mb

Equipamentos para a instalação em uma mina de carvão sujeitas a gás metano, possuindo um nível
de proteção “alto”, que possuam segurança suficiente, de forma que seja improvável tornarem-se uma
fonte de ignição em operação normal ou durante falhas esperadas no período de tempo entre haver
um vazamento de gás e o equipamento ser desenergizado.

NOTA Tipicamente, os equipamentos para o Grupo I são construídos para atender aos requisitos Mb - por
exemplo, motores e conjuntos de manobra Ex d.
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D.3.2 Gases (Grupo II)

D.3.2.1 EPL Ga

Equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “muito alto”,
os quais não sejam uma fonte de ignição em condição normal de operação, durante falhas esperadas
ou durante falhas raras.

D.3.2.2 EPL Gb

Equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “alto”, que não
sejam uma fonte de ignição em operação normal ou durante falhas esperadas.

NOTA A maioria dos conceitos de proteção normalizados trazem os equipamentos para dentro deste
nível de proteção de equipamento.

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D.3.2.3 EPL Gc
Equipamentos para atmosferas explosivas de gás, possuindo um nível de proteção “elevado”, que
não sejam uma fonte de ignição em operação normal e que possuam alguma proteção adicional
para assegurar que estes permaneçam inativos como uma fonte de ignição, no caso de ocorrências
regulares esperadas (por exemplo, falha de uma lâmpada).
NOTA Tipicamente, estes equipamentos são do tipo Ex n.

D.3.3 Poeiras (Grupo III)


D.3.3.1 EPL Da
Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “muito alto”,
que não sejam uma fonte de ignição em operação normal, durante falhas esperadas ou durante falhas
raras.
D.3.3.2 EPL Db
Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “alto”, que
não sejam uma fonte de ignição em operação normal ou durante falhas esperadas.
D.3.3.3 EPL Dc
Equipamentos para atmosferas de poeiras combustíveis, possuindo um nível de proteção “elevado”,
que não sejam uma fonte de ignição em operação normal e que possuam alguma proteção adicional
em 03/04/2013

para assegurar que estes permaneçam inativos como uma fonte de ignição no caso de ocorrências
regulares esperadas (por exemplo, a falha de uma lâmpada).
Para a maioria das situações, com consequências potenciais típicas, a partir de uma explosão
resultante, é previsto que a seguinte tabela seja aplicada para utilização de equipamentos em Zonas
(isto não é diretamente aplicável para minas de carvão sujeitas a gás metano, uma vez que o conceito
de Zonas não é geralmente aplicado). Ver Tabela D.1.

Tabela D.1 – Relação tradicional de EPL e Zonas


(sem avaliação adicional de risco)

Nível de proteção de equipamento Zona


Ga 0
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Gb 1
Gc 2
Da 20
Db 21
Dc 22

D.4 Proteção proporcionada contra o risco de ignição


Os vários níveis de proteção de equipamentos devem ser capazes de funcionar em conformidade
com os parâmetros operacionais estabelecidos pelo fabricante para aquele nível de proteção.
Ver Tabela D.2.

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Tabela D.2 – Descrição da proteção proporcionada contra o risco de ignição

Nível de proteção
Proteção do equipamento Desempenho da proteção Condições de operação
proporcionada
Grupo
Dois meios de proteção
Equipamento continua
Ma ou segurança independentes,
funcionando quando a
Muito alta mesmo quando duas falhas
atmosfera explosiva está
ocorrem, independente-mente
Grupo I presente
uma da outra

Dois meios de proteção


Ga ou segurança independentes,
Equipamento continua
Muito alta mesmo quando duas falhas
funcionando em Zonas 0, 1 e 2
ocorrem, independentemente
Grupo II uma da outra

Dois meios de proteção


Da ou segurança independentes, Equipamento continua
Muito alta mesmo quando duas falhas funcionando em Zonas 20, 21
ocorrem, independentemente e 22
Grupo III uma da outra
em 03/04/2013

Mb Adequado para operação Equipamento desenergizado


Alta normal e severas condições quando atmosfera explosiva
Grupo I operacionais estiver presente

Gb Adequado para operação normal


e com distúrbios de ocorrência
Equipamento continua
Alta frequente ou equipamento onde
funcionando em Zonas 1 e 2
falhas são normalmente levadas
Grupo II em consideração

Db
Adequado para operação normal
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e com distúrbios de ocorrência


Equipamento continua
Alta frequente ou equipamento onde
funcionando em Zonas 21 e 22
Grupo III falhas são normalmente levadas
em consideração

Gc Equipamento continua
Elevada Adequado para operação normal
funcionando em Zona 2
Grupo II
Dc Equipamento continua
Elevada Adequado para operação normal
Grupo III funcionando em Zona 22

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D.5 Implantação
A segunda edição da ABNT NBR IEC 60079-14 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-14)
introduz o conceito dos EPL, de forma a permitir um sistema de “avaliação de risco” como um método
alternativo para a seleção de equipamentos.

NOTA BRASILEIRA A IEC 61241-14 foi cancelada e substituída pela IEC 60079-14 em 25.06.2010,
de acordo com o documento 31J/174/RR do TC-31 da IEC.

A marcação adicional e a correlação dos tipos de proteção existentes estão sendo introduzidas nas
revisões das seguintes Normas:

• ABNT NBR IEC 60079-0 (incluindo os requisitos anteriores da ABNT NBR IEC 61241-0)

• ABNT NBR IEC 60079-1

• ABNT NBR IEC 60079-2 (incluindo os requisitos anteriores da ABNT NBR IEC 61241-4)

• ABNT NBR IEC 60079-5

• ABNT NBR IEC 60079-6

• ABNT NBR IEC 60079-7


em 03/04/2013

• ABNT NBR IEC 60079-11 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-11)

• ABNT NBR IEC 60079-15

• ABNT NBR IEC 60079-18 (incluindo os requisitos anteriores da IEC 61241-18)

• ABNT NBR IEC 60079-26

• ABNT NBR IEC 60079-28

Para os tipos de proteção para atmosferas explosivas de gás, os EPL requerem uma marcação
adicional. Para atmosferas explosivas de poeiras, o sistema atual de marcação das Zonas sobre
os equipamentos está sendo substituído pela marcação dos EPL.
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Bibliografia

[1] ABNT NBR IEC 60050-426, Vocabulário Eletrotécnico Internacional (IEV) – Parte 426:
Equipamentos para atmosferas explosivas

[2] ABNT NBR IEC 60079-1, Atmosferas explosivas – Parte 1: Proteção de equipamento por invólucro
à prova de explosão “d”

[3] ABNT NBR IEC 60079-2, Atmosferas explosivas – Parte 2: Proteção de equipamento por invólucro
pressurizado “p”

[4] ABNT NBR IEC 60079-5, Atmosferas explosivas – Parte 5: Proteção de equipamento por imersão
em areia “q”

[5] ABNT NBR IEC 60079-6, Atmosferas explosivas – Parte 6: Proteção de equipamento por imersão
em óleo “o”

[6] ABNT NBR IEC 60079-7, Atmosferas explosivas – Parte 7: Proteção de equipamento por
segurança aumentada “e”

[7] ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamento por
segurança intrínseca “i”
em 03/04/2013

[8] ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de
instalações elétricas

[9] ABNT NBR IEC 60079-15, Atmosferas explosivas – Parte 15: Proteção de equipamento por tipo
de proteção “n”

[10] ABNT NBR IEC 60079-18, Atmosferas explosivas – Parte 18: Proteção de equipamento por
encapsulamento “m”

[11] ABNT NBR IEC 60079-26, Atmosferas explosivas – Parte 26: Equipamentos com nível de proteção
de equipamento (EPL) Ga

[12] ABNT NBR IEC 60079-28, Atmosferas explosivas – Parte 28: Proteção de equipamentos e de
sistemas de transmissão utilizando radiação óptica
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

[13] ABNT NBR IEC 60079-31, Atmosferas explosivas – Parte 31: Proteção de equipamentos contra
ignição de poeira por invólucros “t”

[14] IEC 61241-2-1, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 2: Test
methods – Section 1: Methods for determining the minimum ignition temperatures of dust

[15] IEC 61241-4, Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust – Part 4: Type of
protection “pD”

[16] ISO/IEC 80079-20-2, Explosive atmospheres – Part 20-2: Material characteristics – Combustible
dusts test methods 1

[17] ISO 4225:1994, Air quality – General aspects – Vocabulary

1 Em elaboração.

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