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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA IEC
60079-27
Segunda edição
12.05.2010

Válida a partir de
12.06.2010

Atmosferas explosivas
Parte 27: Conceito de Fieldbus intrinsecamente
seguro (FISCO)
Explosive atmospheres
Part 27: Fieldbus intrinsically safe concept (FISCO)
em 03/04/2013
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-02070-7

Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-27:2010
10 páginas

© IEC 2008 - © ABNT 2010


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ABNT NBR IEC 60079-27:2010


em 03/04/2013

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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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Sumário Página

Prefácio N acional ...............................................................................................................................iv


1 Escopo ..................................................................................................................................1
2 Referências normativas ......................................................................................................1
3 Termos, defi nições e abreviações .....................................................................................2
3.1 Termos e definições ............................................................................................................2
3.2 Abreviações..........................................................................................................................2
4 Requisitos de equipamentos ..............................................................................................2
4.1 Geral ......................................................................................................................................2
4.2 Fontes de alimentação FISCO ............................................................................................2
4.2.1 Geral ......................................................................................................................................2
4.2.2 Requisitos adicionais para fontes de alimentação FISCO “ia” e “ib ...............................3
4.2.3 Requisitos adicionais para fontes de alimentação FISCO “ic”........................................3
4.3 Dispositivos de campo FISCO ............................................................................................3
4.3.1 Geral ......................................................................................................................................3
4.3.2 Requisitos adicionais para dispositivos de campo FISCO “ia” e “ib” ............................4
4.3.3 Requisito adicional para dispositivos de campo FISCO "ic" ..........................................4
4.4 Terminador ...........................................................................................................................4
em 03/04/2013

4.5 Equipamentos sim ples ........................................................................................................5


4.6 Marcação ..............................................................................................................................5
4.7 Exemplos de marcação .......................................................................................................5
5 Requisitos de sistema .........................................................................................................7
5.1 Geral ......................................................................................................................................7
5.2 Requisitos adicionais para sistemas FISCO “ic”..............................................................8
Anexo A (informativo) Sistema típico ..................................................................................................9
Bibliografia ........................................................................................................................................10

Figuras
Figura A.1 – Sistema típico.................................................................................................................9
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Tabelas
Tabela 1 – Avaliação da máxima corrente de saída para utilização com fontes retangulares
FISCO “ia” e “ib .................................................................................................................3
Tabela 2 – Avaliação da máxima corrente de saída para utilização com fontes retangulares
FISCO “ic”..........................................................................................................................3

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR IEC 60079-27 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Equipamentos para atmosfera explosiva com tipo de proteção por intrínseca Ex “i”, Sistemas
Ex “i”, “Fieldbus” Ex “i” (FISCO) e proteção de equipamentos e sistemas de transmissão utilizando radiação
óptica (CE-03:031.04). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 18.02.2010
a 19.03.2010, com o número de Projeto ABNT NBR IEC 60079-27.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-27:2008
(Edição 2.0), que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres
em 03/04/2013

(IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-27:2006), a qual foi
tecnicamente revisada.

A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que os
equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Podem ser citadas como exemplos
de regulamentos de órgãos públicos as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo o Regulamento de Avaliação
da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições de
gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:


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Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079 contains the details of apparatus, systems and installation practice
for use with the Fieldbus Intrinsically Safe Concept (FISCO). It is based on the concepts of Manchester
encoded, bus powered systems designed in accordance with IEC 61158-2 which is the physical layer
standard for Fieldbus installations.

The constructional and installation requirements of FISCO apparatus and systems are determined
by ABNT NBR IEC 60079-11, ABNT NBR IEC 60079-14, and ABNT NBR IEC 60079-25, except
as modified by this standard. Part of a Fieldbus device may be protected by any of the methods of
explosion protection listed in ABNT NBR IEC 60079-0, appropriate to the zone of intended use. In
these circumstances, the requirements of this standard apply only to that part of the apparatus directly
connected to the intrinsically safe trunk or spurs.

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NOTE 1 Certification to the FISCO requirements does not prevent apparatus also being certified and
marked to ABNT NBR IEC 60079-11 in the conventional manner so that they may be used in other systems.
Some apparatus certified before this standard was published but not necessarily complying with the electrical
parameters of this standard may be marked “Suitable for FISCO systems”. This apparatus may be accepted
in a FISCO system, if the comparison of the electrical parameters Uo, Io, Po, with Ui, Ii, Pi, demonstrate
compatibility with the remainder of the system, and all the other requirements of this standard are met.

NOTE 2 A typical system is illustrated in Annex A.

NOTE 3 Generally, “ic” FISCO systems are intended for use in zone 2 locations. FISCO systems are
predominantly intended for use in zone 1 and 2 locations, but may enter zone 0 locations if specifically
permitted to do so by the documentation.

NOTE 4 Edition 1 of this standard introduced the FNICO concept to cover the use of Fieldbus concepts
in zone 2 utilizing the energy-limited [nL] concept. This standard substitutes the “ic” concept for the energy-
limited concept, but permits the continued use of FNICO and nL apparatus.
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Atmosferas explosivas
Parte 27: Conceito de Fieldbus intrinsecamente seguro (FISCO)

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 contém detalhes dos equipamentos, sistemas e práticas
de instalação para utilização com o conceito de Fieldbus intrinsecamente seguro (FISCO). Esta Norma
é baseada em conceitos da codificação Manchester e projetos de sistemas de barramentos alimentados
de acordo com a IEC 61158-2, que é a Norma de meio físico para instalações em Fieldbus.

Os requisitos de construção e instalação dos equipamentos e sistema FISCO são determinados


pelas ABNT NBR IEC 60079-11, ABNT NBR IEC 60079-14 e ABNT NBR IEC 60079-25, exceto
quando modificados por esta Norma. Parte do dispositivo Fieldbus pode ser protegida por qualquer
tipo de proteção listada na ABNT NBR IEC 60079-0, apropriado para a zona na qual o dispositivo
é utilizado. Nestas circunstâncias, os requisitos desta Norma são aplicáveis somente para aquela
parte do dispositivo diretamente conectado ao tronco ou derivações intrinsecamente seguras.

NOTA 1 A certificação dos requisitos FISCO não elimina a necessidade do equipamento também ser certificado
e marcado na maneira convencional, de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11, de forma que podem ser
utilizados em outros sistemas. Alguns equipamentos certificados antes desta Norma ser publicada, mas que
não necessariamente atendem aos parâmetros elétricos desta Norma podem ser marcados como ‘Apropriados
para sistema FISCO‘. Estes equipamentos podem ser aceitos em sistema FISCO, se a comparação
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dos parâmetros elétricos Uo, Io, Po, com Ui, Ii, Pi, demonstrar compatibilidade com o restante do sistema e
todos os outros requisitos desta Norma forem atendidos.

NOTA 2 Um sistema típico é ilustrado no Anexo A

NOTA 3 Geralmente, sistema FISCO “ic” é previsto para uso em zona 2. Sistema FISCO é predominantemente
previsto para uso em zonas 1 e 2, mas pode ser utilizado em zona 0, se especificamente permitido pela documentação.

NOTA 4 A Edição 1 desta Norma introduziu o conceito FNICO para cobrir o uso de redes de campo em zona 2,
utilizando o conceito de limitação de energia [nL]. Esta Norma substitui o conceito “ic” pelo conceito de limitação
de energia, mas permite a continuação da utilização de equipamentos FNICO e nL.

2 Referências normativas
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Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais

ABNT NBR IEC 60079-11, Atmosferas explosivas – Parte 11: Proteção de equipamento por segurança
intrínseca “i”

ABNT NBR IEC 60079-14, Atmosferas explosivas – Parte 14: Projeto, seleção e montagem de instalações
elétricas

ABNT NBR IEC 60079-15, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 15: Construção,
ensaio e marcação de equipamentos elétricos com tipo de proteção “n”

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ABNT NBR IEC 60079-25, Equipamentos elétricos para atmosferas explosivas – Parte 25: Sistemas
Intrinsecamente Seguros

IEC 61158-2, Industrial communication networks - Fieldbus specifications – Part 2: Physical layer
specification and service definition

3 Termos, de finições e abreviações


3.1 Termos e definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR IEC 60079-0
e ABNT NBR IEC 60079-11, e os seguintes:

NOTA Definições adicionais aplicáveis a atmosferas explosivas podem ser encontradas na


ABNT NBR IEC 60050-426.

3.2 Abreviações

FISCO conceito Fieldbus intrinsecamente seguro

FNICO conceito Fieldbus não-acendível


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4 Requisitos de equipamentos
4.1 Geral

Equipamentos devem ser construídos em conformidade com ABNT NBR IEC 60079-11, exceto quando
modificado por esta Norma.

A documentação do equipamento deve confirmar que cada equipamento é apropriado para a utilização
em um sistema FISCO de acordo com esta Norma.

4.2 Fontes de alimentação FISCO

4.2.1 Geral
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A fonte de alimentação deve ser com limitação resistiva ou ter uma característica de saída trapezoidal
ou retangular. A máxima tensão de saída, Uo, não deve ultrapassar 17,5 V nem ser menor que 14 V
sob condições especificadas na ABNT NBR IEC 60079-11 para o respectivo nível de proteção.

A máxima capacitância interna desprotegida Ci e indutância Li, não deve ser maior que 5 nF e 10 µH,
respectivamente.

A saída da fonte de alimentação pode ser conectada ao terra.

Nenhuma especificação dos parâmetros internos Li e Ci ou máximos parâmetros externos Lo e Co


é requerida no certificado e na marcação.

A determinação dos parâmetros de saída da fonte de alimentação deve levar em conta a possibilidade
de abertura, curto-circuito e aterramento da fiação de campo conectada aos terminais de campo do
equipamento.

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4.2.2 Requisitos adicionais para fontes de alimentação FISCO “ia” e “ib

A máxima corrente de saída Io para qualquer fonte de alimentação FISCO “ia” ou “ib” deve ser determinada
em conformidade com ABNT NBR IEC 60079-11, mas não deve exceder 380 mA. Para fontes retangulares
a Tabela 1 pode ser utilizada para avaliação.

Tabela 1 – Avaliação da máxima corrente de saída para utilização com fontes retangulares
FISCO “ia” e “ib

Uo Corrente permitida, para IIC Corrente permitida, para IIB


(incluindo fator de segurança 1,5) (incluindo fator de segurança 1,5)
V mA mA
14 183 380
15 133 354
16 103 288
17 81 240
17,5 75 213
NOTA Os dois primeiros valores para IIB são derivados de 5,32 W.

A potência máxima de saída Po não deve exceder 5,32 W.


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4.2.3 Requisitos adicionais para fontes de alimentação FISCO “ic”

A máxima corrente de saída Io para uma fonte de alimentação FISCO “ic” deve ser determinada
em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-11. Para fontes retangulares FISCO “ic” a Tabela 2
pode ser usada para avaliação.

Tabela 2 – Avaliação da máxima corrente de saída para utilização com fontes retangulares
FISCO “ic”

Uo
Corrente permitida, para IIC Corrente permitida, para IIB
mA mA
V
14 274 570
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15 199 531
16 154 432
17 121 360
17,5 112 319

NOTA A máxima potência de saída Po das fontes de alimentação FISCO “ic” não é limitada a 5,32 W.

4.3 Dispositivos de campo FISCO

4.3.1 Geral

Estes requisitos se aplicam a outros equipamentos que não sejam fontes de alimentação, terminadores
e equipamentos simples conectadas ao barramento intrinsecamente seguro, se instalados dentro
ou fora da área classificada.

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Adicionalmente às seções relevantes da ABNT NBR IEC 60079-11, terminais portáteis devem atender
aos requisitos de terminais de campo.

Os requisitos são os seguintes:

a) os dispositivos de campo devem ter um parâmetro de tensão de entrada mínimo de Ui: 17,5 V;

b) a máxima capacitância interna não protegida Ci de cada dispositivo de campo não deve exceder 5 nF;

c) os terminais de barramento devem ser isolados do terra de acordo com a ABNT NBR IEC 60079-11;

d) os terminais de barramento dos dispositivos de campo com alimentação separada devem ser
isolados galvanicamente de outras fontes em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-11,
de forma a assegurar que estes terminais permaneçam passivos, evitando-se múltiplos
aterramentos do barramento;

e) sob condições normais ou de falha conforme especificado na ABNT NBR IEC 60079-11,
os terminais do barramento devem permanecer passivos, ou seja, os terminais não devem ser
fonte de energia para o sistema, exceto para uma corrente de fuga máxima de 50 µA;

f) aos dispositivos de campo deve ser atribuído um nível de proteção e ser adequado ao grupo IIC
em conformidade com ABNT NBR IEC 60079-11.
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g) dispositivos de campo a serem instalados em áreas classificadas devem ter classe de temperatura
em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-11.

4.3.2 Requisitos adicionais para dispositivos de campo FISCO “ia” e “ib”

Os requisitos adicionais para dispositivos de campo FISCO “ia” e “ib” são os seguintes:

a) os dispositivos de campo devem ter os parâmetros de entrada mínimos de Ii = 380 mA e Pi = 5,32 W

b) os dispositivos de campo devem ter uma indutância interna Li máxima de 10 µH.

4.3.3 Requisito adicional para dispositivos de campo FISCO "ic"

O requisito adicional para equipamento de campo FISCO "ic" é que eles devem ter uma indutância
interna Li máxima de 20 µH.
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4.4 Terminador

Os terminadores de linha necessários ao sistema devem ser compostos por uma combinação resistor-
capacitor que apresente em seus terminais um circuito equivalente a um resistor de 90  em série
com um capacitor de no máximo 2,2 µF (incluindo tolerâncias).

NOTA 1 IEC 61158-2 especifica os valores de componentes necessários por razões operacionais.

O terminador deve

a) ter atribuído um nível de proteção e ser adequado ao grupo IIC;

b) ter um parâmetro de tensão de entrada Ui mínimo de 17,5 V;

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NOTA 2 Se os componentes capacitivos forem considerados passíveis de provocar um curto-circuito, então


a potência nominal necessária dos resistores é 5,1 W e a classe de temperatura deve ser determinada com uma
dissipação de potência de 3,4 W.

c) ser isolado do terra em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-11;

d) ter uma indutância máxima interna não protegida Li menor que 10 µH;

e) terminadores a serem instalados em área classificada devem ter classe de temperatura


em conformidade com a ABNT NBR IEC 60079-11.

Os terminadores podem ser incorporados nos dispositivos de campo ou nas fontes de alimentação.

NOTA 3 Para fins de avaliação de segurança é considerado que a capacitância efetiva (Ci) do terminador
não afeta a segurança intrínseca do sistema.

4.5 Equipamentos simples

Os requisitos dos equipamentos simples utilizados em um sistema intrinsecamente seguro devem


atender à ABNT NBR IEC60079-11. A capacitância e indutância de equipamentos simples devem ser
conhecidas de forma que o requisito de sistema em 5.1 possa ser avaliado. A indutância e capacitância
total de cada equipamento simples conectado a um sistema FISCO não devem ser maiores que 10 µH
e 5 nF, respectivamente.
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NOTA Recomenda-se tomar cuidado na classificação de temperatura de equipamentos simples nos sistemas “ia”
ou “ib”, visto que a máxima potência disponível pode ser tão alta quanto 5,32 W. A classificação de temperatura
de um sistema “ic” é realizada em operação normal.

4.6 Marcação

Cada equipamento, com exceção dos equipamentos simples, deve ser marcado com a palavra
“FISCO”, seguido pela indicação de sua função, por exemplo: fonte de alimentação, dispositivo
de campo ou terminador. Adicionalmente, cada equipamento deve ser marcado de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-11, exceto quando modificado por esta Norma. Por exemplo, o nome e o
endereço do fabricante podem também estar marcados.

Quando o equipamento possui dupla marcação, de modo que possa ser utilizado em ambos
os casos, sistema FISCO e sistema intrinsecamente seguro convencional, cuidados devem ser
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tomados para diferenciar a marcação do sistema FISCO da marcação do sistema intrinsecamente


seguro convencional.

Para fontes de alimentação FISCO, os parâmetros de saída Uo, Io, Co, Lo, Po e Lo/Ro não necessitam
ser marcados. Para dispositivos de campo ou terminadores FISCO, os parâmetros de entradas Ui, Ii,
Ci, Li, Pi e Li/Ri não necessitam ser marcados.

4.7 Exemplos de marcação

a) Fonte de alimentação

Fonte de alimentação FISCO

Um = 250 V

[Ex ia] IIC

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John Jones Ltd

SW99 2AJ UK

Tipo: DRG OOI

– 20 °C  Ta  + 50 °C

PTB Nr 01A 2341

Nº de Série: 014321

b) Dispositivo de campo

Dispositivo de campo FISCO

Ex ia IIC T4

Paul McGregor plc

GL 99 1JA UK

Tipo: RWS 001


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– 20 °C  Ta  + 60 °C

c) Terminador

Terminador FISCO

Ex ia IIC T4

James Bond plc

MK45 6BY UK

Tipo MI5 007

BAS 01 A 4321
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Nº de Série: 012345

d) Dispositivo de campo com dupla marcação

A McTavish plc

GL 98 1BA UK

Tipo RWS 002

– 20 °C  Ta  + 60 °C

INERIS 02 A 2345

Nº de Série: 060128

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---------------

Dispositivo de campo FISCO

Ex ia IIC T6

---------------

Ui = 28 V

Ci = 3 nF

Ii = 200 mA

Li = 10 µH

Pi = 1,2 W

5 Requisitos de sistema
5.1 Geral
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Um sistema usual é ilustrado no Anexo A.

O cabo utilizado no sistema deve atender aos seguintes parâmetros:

a) resistência de “loop” Rc: de 15 /km a 150 /km;

b) indutância de “loop” Lc: de 0,4 mH/km a 1 mH/ km;

c) capacitância do par Cc: de 45 nF/km a 200 nF/km;

d) máximo comprimento do cabo de derivação (spur cable): 60 m para IIC e IIB;

e) máximo comprimento do cabo tronco (trunk cable), incluindo a soma de todos os cabos de
derivação: 1 km para IIC e 5 km para IIB.
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Quando o cabo utilizado atende a esta Norma, nenhum requisito adicional referente aos parâmetros
do cabo é necessário.

NOTA 1 Os requisitos de construção e instalação de cabos individuais e multicabos com mais de um circuito
intrinsecamente seguro estão considerados na ABNT NBR IEC60079-14. O Anexo C desta Norma também
apresenta orientações para determinação dos parâmetros do cabo.

Quando um sistema compreende

a) uma fonte de alimentação,


b) até 32 dispositivos de campo, e
c) até dois terminadores,
todos atendendo aos requisitos desta Norma combinado com um cabo conforme as especificações
acima, então o sistema é considerado adequadamente seguro.

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A categoria de proteção (“ia”, “ib” ou “ic”) de um sistema é determinada pelo menor nível de proteção
dos equipamentos utilizados. A documentação do sistema deve registrar o nível de proteção adotado.

Subsistemas de um sistema podem ter diferentes níveis de proteção, sendo isto justificado pela avaliação
e registro na documentação. Por exemplo, uma derivação ”ia” pode ser criada a partir de um cabo-tronco
“ib”, pela inserção de uma interface certificada.

O(s) terminador(es) deve(m) estar situado(s) na(s) extremidade(s) do cabo tronco. A fonte de alimentação
deve ser posicionada a menos de 60 m de uma das extremidades do cabo-tronco. Quando a fonte
de alimentação é conectada via uma derivação, então o comprimento da derivação é limitado a 60 m.

NOTA 2 O número de dispositivos de campo que pode ser conectado a uma derivação é restrito por condições
operacionais e requisitos desta Norma, que restringe em 32 o número máximo de dispositivos em um sistema.

Caixas de conexões e/ou distribuidores podem ser adicionados ao sistema sem modificar a avaliação de
segurança. Outros tipos de equipamentos simples, compatíveis com a ABNT NBR IEC 60079-11, podem
ser conectados a uma sistema FISCO, desde que a indutância e capacitância de cada equipamento
simples sejam inferiores a 10 µH and 5 nF respectivamente, e o número total de equipamentos simples
mais os dispositivos de campo não exceda 32.

A documentação do sistema pode ser simplificada para uma lista de equipamentos junto com a
documentação relevante dos equipamentos utilizados. A documentação deve identificar claramente
o nível de proteção de cada parte do sistema.
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O grupo da fonte de alimentação determina o grupo do sistema.

A classificação de temperatura de cada equipamento deve ser determinada e registrada na documentação


do sistema. É também necessário confirmar que a máxima temperatura ambiente permitida para cada
equipamento seja compatível com aquela da sua localização pretendida.

5.2 Requisitos adicionais para sistemas FISCO “ic”

Equipamentos projetados e aprovados para os requisitos FNICO da primeira edição desta Norma
podem ser usados em um sistema FISCO “ic”.

Dispositivos de campo, terminadores e outros dispositivos auxiliares que atendam aos requisitos de
segurança intrínseca, mesmo não sendo equipamentos FISCO de acordo com esta Norma, podem
ser utilizados com uma fonte de alimentação FISCO em um sistema FISCO “ic”, desde que eles
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possuam o parâmetro de entrada Ui superior a 17,5 V e os parâmetros internos de Li e Ci inferiores a


20 µH e 5 nF, respectivamente.

Similarmente, equipamentos que não sejam aprovados como FISCO, mas construídos de acordo com
os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-15, como equipamentos de energia limitada “nL”, e possuindo
parâmetros de entrada Ui superior a 17,5 V e os parâmetros internos de Li e Ci inferiores a 20 µH
e 5 nF, respectivamente, podem ser utilizados em um sistema FISCO “ic”.

Quando um equipamento FNICO, ou de segurança intrínseca ou de energia limitada é utilizado em um


sistema FISCO “ic”, recomenda-se indicá-lo no seu ponto de instalação. Uma etiqueta da planta com
os dizeres “sistema FISCO “ic”” é um modo aceitável de satisfazer este requisito.

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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

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Anexo A
(informativo)

Sistema típico

A Figura A.1 mostra um sistema típico.


em 03/04/2013

Legenda

1 Terminador 5 Dispositivo de campo


2 Fonte de alimentação 6 Tronco
3 Dados 7 Derivação
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

4 Terminal portátil

Figura A.1 – Sistema típico

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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR IEC 60079-27:2010

Bibliografia

IEC 60050-426, International Electrotechnical Vocabulary (IEV) – Chapter 426: Electrical apparatus for
explosive atmospheres

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em 03/04/2013
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO

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