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11.11.2011
Número de referência
ABNT NBR IEC 61241-2-3:2011
17 páginas
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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da ISO no território brasileiro.
Impresso por ALBERTO SANTOS LUGO
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Sumário Página
A.1 Generalidades.....................................................................................................................7
A.2 Acionamento por centelha auxiliar utilizando um sistema de três eletrodos .............7
A.3 Acionamento por movimento de eletrodo .......................................................................7
A.4 Acionamento pelo aumento da tensão (circuito de carregamento em degraus) .........8
A.5 Acionamento por centelha auxiliar, utilizando um sistema normal de dois eletrodos
(acionamento por transformador no circuito de descarga) ...........................................9
Anexo B (informativo) Significado da energia mínima de ignição .................................................14
Anexo C (informativo) Bibliografia ....................................................................................................17
Figuras
Figura A.1 – Exemplo de relatório de ensaio..................................................................................10
Figura A.2 – Aparelhagem para determinação da energia mínima de ignição de poeiras
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Tabela
Tabela B.1 – Capacidades de ignição para vários tipos de descargas eletrostáticas ................14
Prefácio Nacional
A ABNT NBR IEC 61241, sob o título geral “Equipamentos elétricos para uso em presença de poeira
combustível”, tem previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 0: Requisitos gerais;
— Parte 1: Proteção por invólucros “tD”;
— Parte 2: Métodos de ensaio;
— Parte 2-1: Métodos para determinação da temperatura mínima de ignição de poeiras;
— Parte 2-2: Método para determinação da resistência elétrica de poeiras em camadas;
— Parte 2-3: Método para determinação da energia de mínima de ignição de misturas poeira
com ar;
— Parte 4: Tipo de proteção “pD”;
— Parte 11: Proteção por segurança intrínseca “iD”;
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IEC 1241-2, Electrical apparatus for use in the IEC 61241-2, Electrical apparatus for use in
the presence of combustible dust –
presence of combustible dust – Part 2: Test
Part 2: Test methods – Section 3: Method for
methods – Section 3: Method for determining
determining minimum ignition energy of dust/
minimum ignition energy of dust/air mixtures air mixtures
A aplicação desta parte da ABNT NBR IEC 61241 não dispensa o respeito aos regulamentos de
órgãos públicos que os equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Como exemplos
de regulamentos de órgãos públicos, podem ser citadas as Normas Regulamentadoras do Ministério
do Trabalho e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo os Requisitos
de Avaliação da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas
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Scope
This section of ABNT NBR IEC 61241-2 specifies a method of test to determine the minimum ignition
energy of a dust/air mixture by an electrically generated high-voltage d.c. spark. This test method
is intended to develop data to be used in deciding whether or not combustible dust/air mixtures
are considered to be ignitable with respect to electrical discharge. It is intended that the dust be tested
in a form (particle size, moisture content etc.) representing conditions of actual use so that assessment
of the hazard present can be made. Ignition energies determined by this method would be compared
with ignition energies of other dusts to assess the relative hazard with regard to ignition by an electrical
or electrostatic discharge, thereby permitting decisions to be made on the suitability of electrical
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The test method is not suitable for use with recognized explosives, gunpowder, dynamite, explosives
which do not require oxygen for combustion; pyrophoric substances, or substances or mixtures
of substances which may under some circumstances behave in a similar manner. Where any doubt
exists about the existence of a hazard due to explosive properties, an indication may be obtained
by placing a very small quantity of the dust in question on the heated surface of the apparatus
described in section 1 of the IEC 61241-2-1, heated to 400 °C.
NOTE Precautions should be taken to safeguard the health of personnel conducting the tests against
the risk of fire, explosion and/or the effects, including toxic effects, of combustion. Compliance with this national
standard does not itself confer immunity from legal obligations
Annex B of this section includes guidance on the significance of minimum ignition energy with respect
to electrostatic discharges.
1 Escopo
Esta seção da ABNT NBR IEC 61241-2 especifica um método de ensaio para determinar a energia
mínima de ignição das misturas de poeira com ar gerada por uma centelha de alta tensão contínua.
Este método de ensaio destina-se a fornecer os dados a serem utilizados para decidir se as misturas
poeira combustível com o ar devem ser consideradas inflamáveis por uma descarga elétrica.
É necessário que a poeira seja ensaiada de forma (granulometria, teor de umidade etc.) a representar
suas condições de emprego, de tal maneira que a estimativa do risco presente possa ser feita.
As energias de ignição determinadas por este método poderiam ser comparadas com as energias
de ignição de outras poeiras para avaliar o risco relativo em relação à ignição por uma descarga elétrica
ou eletrostática, permitindo assim que sejam tomadas decisões sobre a adequação de equipamentos
elétricos para instalação em áreas onde poeiras combustíveis estão presentes.
O método de ensaio não é adequado para utilização com explosivos reconhecidos, como pólvora,
dinamite, explosivos que não necessitam de oxigênio para a combustão, substâncias pirofóricas
ou substâncias ou misturas de substâncias que podem, em algumas circunstâncias, se comportar
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de maneira semelhante. Quando houver alguma dúvida sobre a existência de um risco devido
às propriedades explosivas, a indicação pode ser obtida através da colocação de uma quantidade
muito pequena de poeira em questão sobre a superfície aquecida a 400 °C do dispositivo descrito
na seção 1 da IEC 61241-2-1.
NOTA Recomenda-se que precauções sejam tomadas para preservar a saúde do pessoal encarregado
dos ensaios contra o risco de incêndio, explosão e/ou seus efeitos, incluindo efeitos tóxicos da combustão.
A conformidade com esta Norma não exime do cumprimento das obrigações legais aplicáveis.
O Anexo B desta seção inclui orientações sobre a interpretação da energia mínima de ignição no que
diz respeito a descargas eletrostáticas.
2 Referências normativas
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Os seguintes documentos normativos contêm disposições que, ao serem citadas neste documento,
constituem disposições para esta seção da ABNT NBR IEC 61241-2. No momento da publicação,
as edições indicadas estavam em vigor. Todos os documentos normativos estão sujeitos a revisão e as
partes dos acordos com base nesta secção da ABNT NBR IEC 61241-2 são encorajadas a investigar
a possibilidade de aplicarem as edições mais recentes dos documentos normativos indicados abaixo.
Os membros do IEC e ISO mantêm registros atualizados das Normas Internacionais em vigor.
3 Definições
Para os efeitos desta seção da ABNT NBR IEC 61241-2, aplicam-se as definições
da ABNT NBR IEC 60050-426 e as seguintes.
3.1 poeira: Pequenas partículas sólidas que podem se depositar sob ação de seu próprio peso,
mas que podem permanecer suspensas no ar por algum tempo.
NOTA Esta definição inclui o que está definido na ISO 4225 como “poeira” e “grão”.
NOTA 1 Misturas de poeiras combustíveis no ar são inflamáveis somente entre certos limites
de concentração.
NOTA 2 Poeiras combustíveis são capazes de ser inflamadas por fontes de ignição externa e continuam
a queimar a temperaturas ambientes, mas elas só se inflamam espontaneamente acima da temperatura
mínima de ignição.
em 20/08/2013
3.3 centelha de descarga: Descarga elétrica transitória que ocorre entre dois condutores
que estão em diferentes potenciais. Uma centelha é uma descarga discreta que preenche a lacuna
entre os condutores sob a forma de um canal único de ionização.
3.4 energia mínima de ignição (de uma mistura poeira combustível com o ar): Menor energia
de ignição (medida pelo procedimento desta norma) que é capaz de inflamar a mistura de poeira
com ar mais sensível com uma combustão sustentada.
— um aumento de pressão de pelo menos 0,2 bar acima de qualquer pressão introduzida
pela centelha de ignição for medido em um vaso fechado (por exemplo, esfera de 20 L); ou
— uma chama que se propaga pelo menos 6 cm de distância da posição da centelha for observada
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3.6 tempo de atraso da ignição: Intervalo de tempo entre a dispersão da poeira e a ocorrência
da centelha de descarga.
4 Aparelhagem de ensaio
4.1 Circuito gerador de centelha
O Anexo A descreve algumas formas adequadas de circuitos; todas elas devem possuir as seguintes
características. O apresentado a seguir trata apenas do circuito:
— indutância do circuito de descarga: 1 mH a 2 mH, exceto quando os dados forem utilizados para
a avaliação dos riscos eletrostáticos, quando a indutância do circuito de descarga não pode
exceder 25 μH;
— diâmetro e forma do eletrodo: 2,0 mm ± 0,5 mm. Eletrodos com pontas arredondadas podem ser
utilizados para reduzir o efeito corona que pode ocorrer com eletrodos pontiagudos, e que pode
dar valores incorretos de energia de centelha. Se eletrodos pontiagudos forem utilizados, o efeito
corona deve ser cuidadosamente considerado;
NOTA Usualmente, uma resistência mínima entre eletrodos de 1012 Ω é necessária para uma energia
mínima de ignição de 1 mJ e de 1010 Ω para uma energia mínima de ignição de 100 mJ.
Para os ensaios comparativos as amostras devem ser preparadas por um método consistente,
que objetive manter a distribuição do tamanho das partículas e o teor de umidade.
NOTA Quando os tamanhos das partículas do material não forem conhecidos, recomenda-se
que os ensaios sejam realizados em partículas de tamanhos menores que 63 μm.
A energia mínima de ignição diminui com a redução do tamanho da partícula. Recomenda-se verificar
se os tamanhos das partículas da amostra são representativos do material mais fino que possa estar
presente na planta. Recomenda-se que os ensaios sejam realizados em partículas de tamanhos
menores que 63 μm.
6 Procedimento
6.1 Breve descrição
W = 0,5.C.U2
onde
NOTA 1 Em centelhamentos com energia acima de 100 mJ, a resistência da centelha pode tornar-se
tão pequena que a resistência do circuito torna-se significante em comparação à resistência da centelha,
particularmente quando o circuito contém uma bobina de indutância da ordem de 1 mH. Nesses casos,
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∫
W = l (t ) U (t )dt
onde
NOTA 2 Outras informações relativas ao cálculo das energias da centelha estão contidas no anexo A.
— aerodinâmica da mistura de poeira com ar (por exemplo, atraso no tempo de ignição, pressão de
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dispersão);
— concentração de poeira;
— capacitância do capacitor;
Para limitar os custos dos ensaios, todos os dispositivos utilizam eletrodos compostos de um material
específico, com dimensões padronizadas e um espaçamento mínimo entre os eletrodos. A resistência
ôhmica do circuito de descarga deve ser mantida tão baixa quanto possível (ver Seção 4).
Iniciando com uma centelha de energia que seguramente cause a ignição da poeira sendo testada,
a concentração e os parâmetros de dispersão da poeira (por exemplo, atraso do tempo de ignição
e pressão de dispersão) são ajustados para estabelecer a nuvem de poeira mais inflamável. Utilizando
as condições ótimas para a ignição, a energia da centelha é sucessivamente reduzida pela metade,
ajustando a capacitância do capacitor e/ou a tensão com a qual é carregado, até que não ocorra
ignição em 20 ensaios sucessivos.
NOTA Quando os ensaios forem realizados utilizando-se a esfera de 20 L, o atraso no tempo para ignição
é de 120 ms.
A energia mínima de ignição, Wmin, situa-se entre a maior energia, W1, em que a ignição não ocorre
em 20 tentativas sucessivas para inflamar a mistura de poeira com ar, e a energia mais baixa, W2,
em que a ignição ocorre dentro de 20 tentativas sucessivas.
6.2 Calibração
A calibração para os ensaios deve ser realizada com três poeiras de referência, que devem ter sido
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Os parâmetros de dispersão da poeira, incluindo o atraso no tempo de ignição, para cada amostra,
devem ser registrados.
Sempre que o ensaio for realizado em conformidade com esta Norma, o relatório de ensaio deve
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— pré-tratamento da amostra;
— acionamento (disparo);
— vaso de explosão;
6.3.3 Resultados
Anexo A
(informativo)
A.1 Generalidades
As seções A.2, A.3, A.4 e A.5 contêm descrições de quatro modelos de circuitos geradores de centelha
adequados para utilização neste ensaio. Com qualquer um destes modelos, é possível utilizar diferentes
vasos de explosão, desde que a dispersão da poeira seja otimizada e sejam tomadas precauções
adequadas, a fim de evitar os efeitos secundários do fenômeno de carregamento eletrostático que
ocorre em vasos relativamente grandes durante a dispersão da poeira. Estes fenômenos incluem
carregamento/descarregamento do capacitor.
O componente essencial é o centelhador com três eletrodos. Os dois eletrodos que formam
o espaçamento principal (1) possuem diâmetro de 3,2 mm, e suas extremidades são reduzidas para
um diâmetro de 2,0 mm ao longo de um comprimento de 20 mm. A extremidade livre do eletrodo
auxiliar (2) é angulada na direção do espaçamento principal, e o comprimento desta parte angulada
é de 20 mm. Este arranjo de eletrodos é instalado em um tubo Hartmann aberto no topo e também
é adequado para instalação em outros vasos de explosão.
é colocado na posição. O capacitor de ensaio C (20 pF a 10 000 pF), que armazena a energia de
ignição, é carregado por meio da unidade de carregamento de alta tensão UCAT através da resistência
de carregamento R, a qual limita a corrente de carga em 1 mA. As tentativas de inflamar a mistura de
poeira com ar são iniciadas por meio do dispositivo de controle DC. O início de cada tentativa envolve,
em primeiro lugar, o acionamento do dispositivo que dispersa a poeira em suspensão, seguido, após
um determinado intervalo de tempo, pela centelha auxiliar e, com isto, é efetuado o acionamento
da descarga da centelha principal pelo capacitor de ensaio.
A energia do circuito auxiliar é limitada a não mais de um décimo da energia do circuito principal de
descarga.
Limitadores de politetrafluoretileno (PTFE) (2) são colocados nos dois suportes dos eletrodos no tubo
Hartmann de abertura no topo (1). Estes limitadores são perfurados, a fim de receber os eletrodos
(3), de forma a possibilitar o ajuste em diferentes posições. Um dos eletrodos, que está no potencial
de terra, é conectado ao parafuso do micrômetro (4). O batente do micrômetro é reduzido e fixado
ao tubo Hartmann modificado. O outro eletrodo, no qual a alta tensão é aplicada, é ligado à haste
de acionamento de um pistão pneumático controlável de duplo acionamento (6) (diâmetro nominal
do pistão: 35 mm; pressão operacional: 600 kPa), que tem um curso de trabalho de 10 mm, sendo
a conexão realizada através de uma peça isolante de PTFE (5). O eletrodo de alta tensão é conectado
eletricamente a um capacitor (7), com um valor entre 26 pF e 311 μF. A tensão a que este capacitor
é carregado, é indicada por meio de um voltímetro eletrostático (8). Depois de desconectar o gerador
de alta tensão (9) do circuito do capacitor, o ar é liberado eletropneumaticamente do vaso de pressão
(10) no qual é armazenado sob pressão, de maneira a formar uma mistura de poeira com o ar por
dispersão da poeira em suspensão. Após um retardo, que é definido com o auxílio de um dispositivo
de tempo (11), o eletrodo de alta tensão que está na posição definida pelo comprimento do interstício
de centelhamento recebe a descarga da energia armazenada no capacitor, liberando-a no interstício
de centelhamento.
O circuito de carregamento em degraus é um dos métodos mais simples para a produção de centelhas
com energia conhecida, necessárias para determinar a energia mínima de ignição das misturas
de poeira com ar.
Uma fonte de alta tensão c.c. eleva lentamente o potencial do capacitor até ocorrer uma centelha.
O ciclo é então repetido, gerando uma série de centelhas, todas com a mesma energia. Um resistor de
limitação de corrente com um valor entre 108 Ω e 109 Ω faz parte do circuito. O potencial no capacitor
é medido por um voltímetro eletrostático em série com um resistor de desacoplamento de valor entre
108 Ω e 109 Ω. Centelhas de qualquer nível de energia a partir de 1 mJ podem ser prontamente
produzidas utilizando-se este circuito, variando o valor do capacitor e, se necessário, a tensão
de descarga.
Os ajustes para as centelhas com a energia requerida são determinados antes que qualquer poeira
seja colocada na câmara de ignição. Um capacitor de valor apropriado é escolhido e uma tensão
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Os primeiros ensaios geralmente são realizados com uma centelha de alta energia, tipicamente
de 500 mJ. Se ocorrer uma ignição, a energia da centelha é então reduzida em degraus, e o ensaio
é repetido até não ocorrer ignição, conforme descrito em 6.1.
Este circuito não pode ser utilizado para ensaios sem indutância. C é o capacitor de descarga, com
tensão inicial de U. Com uma série de capacitores, iniciando em 40 pF, com intervalos decrescentes
com fator de 10, e de valores decrescentes de tensão, iniciando em 1 000 V, onde valores de 400 V
a 500 V é o nível mínimo encontrado na prática. Desta forma, será possível obter uma ampla faixa de
0,5CU². O início da centelha de descarga no momento desejado, que é essencial se for necessária
a sincronização da centelha de descarga com a formação de uma nuvem de poeira momentânea,
é realizado por meio de um circuito de acionamento no qual o capacitor CTr, um interruptor S e o primário
do transformador de acionamento T, são os componentes essenciais. Ao acionar o interruptor, um
pulso de alta tensão, de aproximadamente 15 kV de pico, é induzido no secundário do transformador,
causando a ruptura do dielétrico no interstício de centelhamento G, e consequentemente a descarga
do capacitor principal C. A experiência tem mostrado que é muito difícil reduzir a energia de entrada
no interstício para valores abaixo de 2 mJ a 5 mJ. Por esta razão, este princípio de acionamento
é aplicável apenas para centelhas com energia acima de 5 mJ.
de 1 mH a 2 mH.
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Energia mínima de ignição de uma mistura de poeira com ar, medida de acordo com
ABNT NBR IEC 61241-2-3
1) Características do produto
2) Dispositivo de ensaio
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disparo: .....................................................................................................................
Resultado:
CA DC
(2)
(1)
V M
Reservatório de
ar comprimido
L
Ar comprimido
VM
C
R
UCAT
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CA circuito auxiliar
C capacitor de ensaio
DC dispositivo de controle
UCAT unidade de carregamento
M manômetro
L indutância
VM válvula magnética
R resistência de carregamento
V válvula de corte
Fonte principal
(1)
(2) (4)
(9) (5)
(6) (3)
(8) V (7)
U
(10)
(11)
Câmara de
ignição
Resistor
limitador de
corrente
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Fonte de Indutância
Resistor de
tensão Capacitor desacoplamento 1 mH
CC
Voltímetro
eletrostático
3
C T
C
Tr
G
C capacitor principal
CTr capacitor no circuito de disparo
D diodo
S interruptor
T transformador
G interstício de centelhamento
V voltímetro
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Anexo B
(informativo)
Embora não esteja no escopo desta norma especificar limites ou precauções de segurança em função
dos valores medidos das energias mínimas de ignição, é oportuno dar algumas orientações sobre o
significado dos valores medidos em relação à segurança das instalações industriais.
— centelha
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As descrições detalhadas dessas descargas e suas ocorrências podem ser encontradas na literatura
[11]. As capacidades de ignição são indicadas na tabela abaixo em relação à energia mínima de
ignição medida por este método.
Centelhas são o tipo mais potente de descarga eletrostática, e são capazes de ignitar uma grande
variedade de misturas inflamáveis. A precaução básica contra a ocorrência de descargas acendíveis é
garantir que todas as partes condutoras da instalação e dos equipamentos, assim como os materiais
condutores estejam seguramente aterrados.
A fim de prover uma ampla margem de segurança e permitir variações da resistência ao longo do
tempo, uma resistência à terra menor que 108 Ω é recomendada para partes condutoras.
O valor máximo seguro da resistência elétrica (R) entre uma parte condutora e a terra pode ser
determinada a partir da máxima corrente de carga eletrostática (I) no sistema.
É bem conhecido que centelhas que ocorrem com 100 V ou menos não causam ignição, principalmente
porque o interstício que deve ser atravessado é muito menor que a distância para sua extinção.
Utilizando a lei de Ohm e uma tensão máxima de 100 V, o máximo valor seguro para a resistência
é dado por:
R = 100 V / I
A máxima corrente de carga para a maioria dos tipos de operação é de 10-6 A e, portanto a máxima
resistência de aterramento segura para estes casos é de 1×108 Ω. Em operações com muita energia
envolvida, as correntes de carga podem alcançar 104 A. Em tais casos, a máxima resistência segura
deve ser de 1×106 Ω.
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Nos casos em que não seja possível prover o aterramento adequado, a mínima energia de ignição
pode ser utilizada para determinar se o aterramento é essencial. A partir dos dados da taxa de
carregamento, da capacitância elétrica, da duração da operação e da resistência à corrente de fuga,
é possível determinar a máxima quantidade de energia que pode ser armazenada. Esta pode ser
comparada com a mais baixa das energias mínimas de ignição entre todos os materiais existentes
na planta. Opcionalmente, se o máximo potencial que puder ocorrer for limitado por um interstício fixo
e estreito através do qual qualquer centelha possa passar (por exemplo, em alguma máquina rotativa
como válvulas rotativas), cálculos similares podem ser feitos e comparados com a energia mínima de
ignição medida. Em todos estes casos é essencial que a mais baixa energia mínima de ignição entre
os materiais manuseados ou processados seja utilizada nas comparações.
A análise e o controle de outros tipos de descarga exigem conhecimento especializado, mas orientações
gerais podem ser encontradas na literatura [11].
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Investigações experimentais em um grande número de poeiras, utilizando outras fontes de ignição além
de centelhas elétricas, indicam que a ordem de inflamabilidade de nuvens de poeira, obtidas através
da presente metodologia de teste para a energia mínima de ignição, também é válida para outros
tipos de fontes de ignição. Diferenças nas características da liberação de energia são responsáveis
pelas diferenças na quantidade total de energia necessária para inflamar uma dada mistura através
de várias fontes de ignição. Um exemplo bem conhecido do problema de tirar conclusões com base
somente em uma comparação dos valores totais de energia é a tentativa de determinar a capacidade
de ignitar nuvens de poeira através das descargas do tipo leque. Experimentos anteriores mostraram
que descargas em leque podem inflamar misturas explosivas de gás que possuem energias mínimas
de ignição por centelhas de 4 mJ. Porém, até o momento não foi possível demonstrar que nuvens de
poeira com energias mínimas de ignição por centelha de valores consideravelmente menores que 4
mJ, possam ser inflamadas por descargas do tipo leque. Uma razão para isso pode ser o fato de que
nos casos de descargas em leque o tempo da descarga é diferente.
A determinação das energias absolutas necessárias para inflamar nuvens de poeira é possível no
que se refere a ignições por centelhas elétricas, considerando que o método de medição satisfaça
os requisitos previamente comentados. A princípio, a distribuição espacial e temporal da energia na
descarga constitui as características básicas da inflamabilidade de qualquer descarga. Porém, uma
energia equivalente pode ser atribuída a uma descarga através da comparação da energia de uma
descarga por centelha que forneça a mesma inflamabilidade da descarga sob estudo.
Anexo C
(informativo)
Bibliografia
[1] Ritter, K., Mechanisch erzeugte Funken als Zündquellen. VDI-Berichte 494, VDI- Verlag,
Düsseldorf, 1984.
[2] Ritter, K., Die Zündwirksamkeit mechanisch erzeugter Funken gegenüber Gas /Luftund Staub /
Luft-Gemischen. Dissertation TH Karlsruhe, 1984.
[4] Pellmont, G., Explosions- und Zündverhalten von hybriden Gemischen aus brennbaren Stäuben
und Brenngasen. Diss. ETH Zürich, No. 6498, 1979.
[5] Bartknecht, W., Untersuchung des Explosions- und Zündverhaltens brennbarer Stäube und
hybrider Gemische. Schriftenreihe „Humanisierung des Arbeitslebens“, Vol. 64, VDI-Verlag,
Düsseldorf, 1985.
em 20/08/2013
[7] Field, P., Dust Explosions Handbook of Powder Technology, volume 4. Elsevier Amsterdam, 1982.
[8] Eckhoff, R.K., Dust Explosions in the Process Industries, section 5.3, pp. 411-426. Butterworth-
Heinemann, Oxford, 1991.
[9] Alvestad, B., An electric spark generator for determination of minimum ignition energies for dust
clouds. Chr. Michelsen Institute Research Report No. 803301-3, November 1980.
[10] Berthold, W. (Hrsg), Bestimmung der Mindestzündenergie von Staub /Luft-Gemischen. VDI
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[11] Luettgens, G., Glor, M., Understanding et Controlling Static Electricity. Expert Verlag, Ehningen
bei Böblingen, 1989.