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Válida a partir de
11.12.2011
Número de referência
ABNT NBR 8460:2011
39 páginas
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ..........................................................................................................2
4 Requisitos ...........................................................................................................................5
4.1 Materiais ..............................................................................................................................5
4.1.1 Corpo do recipiente ...........................................................................................................5
4.1.2 Flanges ................................................................................................................................5
4.1.3 Peças acessórias ...............................................................................................................5
4.2 Fabricação ..........................................................................................................................5
4.2.1 Corpo do recipiente ...........................................................................................................5
4.2.2 Flanges, luvas e conexões ................................................................................................5
4.2.3 Soldas..................................................................................................................................5
4.2.4 Tratamento térmico ............................................................................................................6
4.2.5 Roscas.................................................................................................................................6
4.2.6 Aberturas roscadas............................................................................................................7
4.2.7 Limpeza interna ..................................................................................................................7
em 18/05/2012
Figuras
Figura 1 – Instalação de enchimento com ar comprimido ............................................................16
Figura 2 – Tanque de ensaio (corte longitudinal) ...........................................................................16
Figura 3 – Camisa d’água .................................................................................................................19
Figura 4 – Ensaio sem camisa d’água .............................................................................................22
Figura 5 – Aparelhagem de ensaio de ruptura ...............................................................................23
Figura 6 – Aparelho para ensaio de dobramento guiado ..............................................................25
Figura 7 – Corpo-de-prova ensaiado ...............................................................................................25
Tabelas
Tabela 1 – Torque de aperto ................................................................................................................7
Tabela 2 – Fator de eficiência da solda ..........................................................................................11
Tabela 3 – Número de série ..............................................................................................................31
Tabela 4 – Massa máxima de GLP ...................................................................................................33
Tabela B.1 – Conversão de Densidade de GLP em estado líquido ...............................................38
em 18/05/2012
Impresso por UELBER AMORIM DE BRITO
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 8460 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Gases Combustíveis (ABNT/CB-09),
pela Comissão de Estudo de Recipientes Metálicos para Gases Combustíveis (CE-09:301.02). O
Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 04, de 25.04.2011 a 23.06.2011, com o
número de Projeto ABNT NBR 8460.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 8460:2008), a qual foi tecnica-
mente revisada.
em 18/05/2012
Scope
This Standard specifies the minimum exigible requirements, accesory parts and tests for projecting,
manufacturing, alteration and safety on filling of the transportable gas containers for liquified petroleum
gas (LPG) made of steel welded plates.
This Standard is applicable for all LPG containers, with volume capacity up to 500 l.
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1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis, peças acessórias e ensaios, para o projeto,
fabricação, alteração e segurança no enchimento dos recipientes transportáveis destinados ao
acondicionamento de gás liqüefeito de petróleo (GLP), construídos de chapas de aço soldadas por
fusão.
Esta Norma aplica-se a todos os recipientes para GLP, com capacidade volumétrica de 5,5 L até 500 L.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 7460:1984, Chapas finas de aço-carbono para fabricação de recipientes transportáveis
para gases liquefeitos de petróleo – Especificação
ABNT NBR 8094:1983, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa
salina.Metodo de ensaio
ABNT NBR 8614, Válvulas automáticas para recipientes transportáveis de aço para até 13 kg de gás
liquefeito de petróleo.
ABNT NBR 8469:2002, Roscas de fixação das válvulas dos recipientes transportáveis para GLP –
Dimensões – Padronização
ABNT NBR 8865: 2010, Recipientes transportáveis de aço para gás liquefeito de petróleo (GLP) –
Impresso por UELBER AMORIM DE BRITO
ABNT NBR 8866:2007, Recipientes transportáveis para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Seleção
visual das condições de uso
ABNT NBR 11707:1997, Recipiente transportável para gás liquefeito de petróleo (GLP) – Bujões-
fusíveis.
ABNT NBR 11708:1991, Vávulas de segurança para recipientes transportáveis para gases liquefeitos
de petróleo
ABNT NBR 12178:1992, Emprego de dispositivos de segurança nos recipientes transportáveis para
GLP – Procedimento
ABNT NBR 13794:1997, Registros para recipientes transportáveis de aço para 45 kg e 90 kg de gases
liquefeitos de petróleo – GLP
ABNT NBR 14536:2000, Registros para recipientes transportáveis de aço para 20 kg de gases
liquefeitos de petróleo – GLP
ABNT NBR 14804:2002, Válvula para recipientes de aço para 190 kg de gases liquefeitos de petróleo
(GLP)
ABNT NBR 15739:2009, Ensaios não destrutivos – Radiografia em juntas soldadas – Detecção de
descontinuidades
ABNT NBR ISO 6892:2002, Materiais metálicos – ensaio de tração à temperatura ambiente.
ABNT NBR NM ISO 6507-1, Materiais metálicos – Ensaio de dureza vickers – Parte 1: Método de
ensaio.
ASME Seção IX, Qualificaton standard for welding and brazing procedures, welders, brasers, and
weilding and brazing operators for component (qualificação do processo de soldagem)
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ASTM D 968/07, Standard test methods for abrasion resistence of organic coatings by failling abrasive
ASTM D2794-93(2004), Standard test method for resistance of organic coatings to the effects of rapid
deformation (Impact) CGA Pamphlet/ C3, Chapas de aço
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos definições.
3.1
adaptação de recipientes
inclusão de flanges, luvas e/ou dispositivos, de forma permanente, no corpo dos recipientes
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3.2
calotas do recipiente
partes do corpo do recipiente, que formam o fundo e o tampo deste
3.3
Componentes roscados
válvulas e dispositivos de segurança montados no recipiente, fabricados conforme ABNT NBR 14804,
8614, 13794, 11707, 11708, 14536 e tampões.
3.4
corpo do recipiente
parte do recipiente destinada a acondicionar o gás, formada pelas calotas superior e inferior, corpo
cilíndrico e flange
3.5
dispositivo de segurança
dispositivo destinado a aliviar a pressão no interior dos recipientes
3.5.1
válvula de segurança
dispositivo de segurança que é acionado quando a pressão interna do recipiente atinge um valor
predeterminado.
3.5.2
plugue-fusível
dispositivo de segurança que é acionado quando a temperatura externa ao recipiente atinge um valor
predeterminado
3.6
empolamento
formação de bolha entre a chapa e a camada de tinta, provocada por oxidação
3.7
fundo do recipiente
região do recipiente compreendida pela parte elíptica da calota inferior
3.8
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3.9
inutilizado
recipiente que não atende aos requisitos desta Norma, devendo ser destruído conforme 8.12
3.10
lote de fabricação
conjunto de 1 000 recipientes no máximo, todos fabricados sob as mesmas condições, tratados termi-
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camente de maneira consecutiva e com chapa de características mecânicas e químicas que atendam
à ABNT NBR 7460
3.11
lote de tinta
quantidade de tinta a que se refere o certificado de qualidade do seu fornecedor
3.12
massa líquida
capacidade de GLP em massa, expressa em quilogramas, que o recipiente é projetado para conter
3.13
peças acessórias
partes fixadas direta ou indiretamente ao corpo do recipiente e destinadas à sua estabilização sobre
o solo, à facilidade de manuseio e transporte ou à proteção das válvulas e dispositivos de segurança
3.13.1
alça
peça acessória localizada na parte superior do recipiente, destinada a proteção da(s) válvula(s) e/ou
do dispositivo de segurança e a facilitar o manuseio e transporte do recipiente
3.13.2
base
peça acessória localizada na parte inferior do recipiente, destinada à sua estabilidade sobre o solo e
a evitar o contato do corpo do recipiente com o solo
3.14
penetrâmetro
dispositivo (arame ou placa furada) usado para determinar a qualidade da imagem na radiografia,
(também chamado de indicador da qualidade da imagem IQI)
3.15
pressão de serviço
pressão utilizada para o projeto do recipiente
3.16
recipientes transportáveis
recipientes com capacidade de até 500 L, que podem ser transportados manualmente ou por qualquer
outro meio
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3.17
segregado
recipiente reprovado que pode ou não ser retrabalhado
3.18
tampo do recipiente
região do recipiente compreendida pela parte elíptica da calota superior
3.19
tara do recipiente
massa do recipiente vazio, despressurizado e isento de resíduos, adicionada às massas de seus
acessórios
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3.20
transformação de recipientes
inserções de partes intermediárias ou calotas nos recipientes que podem alterar sua forma inicial
e/ou sua capacidade volumétrica, sendo, nestes casos, devendo ser classificados em nova capacidade
nominal
3.21
tratamento térmico
processo no qual o aço é submetido a um ou vários ciclos de aquecimento ou resfriamento para lhes
conferir certas propriedades
4 Requisitos
4.1 Materiais
As chapas utilizadas para fabricação do corpo de recipiente devem satisfazer a ABNT NBR 7460 e os
requisitos desta Norma.
4.1.2 Flanges
O material dos flanges deve ser aço, com soldabilidade compatível com o material do corpo do reci-
piente, devendo ser proveniente de processos de conformação e não de fundição.
As peças acessórias devem ser construídas com materiais que garantam o atendimento às finalidades
definidass em 3.13 e, quando fixadas por solda ao corpo do recipiente, devem ser de material com
soldabilidade compatível com ele.
4.2 Fabricação
4.2.1.1 O corpo do recipiente deve ser construído de preferência com duas peças estampadas em
forma de calotas, ligadas entre si por solda de fusão, situada num plano perpendicular ao eixo da parte
cilíndrica (solda circunferencial).
4.2.1.2 É admitida a construção do corpo do recipiente com três peças, sendo uma a parte cilíndrica
e as outras, duas calotas. A parte cilíndrica pode ser construída de chapa calandrada, fechada lon-
gitudinalmente por solda de fusão (solda longitudinal). As calotas devem ser ligadas ao cilindro por
solda de fusão.
4.2.1.3 As calotas devem ter a forma de um semielipsoide de revolução, sendo que seu maior raio
de curvatura não deve ser superior ao diâmetro da parte cilíndrica.
Deve ser aplicado na parte superior do corpo, em contato com o espaço de vapor do recipiente quando
em posição de descanso, no mínimo um flange/luva/conexão com orifício(s), destinado(s) a fixação
do(s) componente(s) roscado(s). O(s) flange(s)/luva(s)/conexão(ões) aplicado(s) deve(m) ser fixado(s)
ao corpo do recipiente mediante solda de fusão.
4.2.3 Soldas
4.2.3.1 Para construção dos recipientes desta Norma, são permitidos somente processos de solda
de fusão, devendo os cordões ter penetração total, com exceção das peças acessórias.
4.2.3.2 As soldas do corpo dos recipientes devem ser de topo, executadas com qualquer das seguin-
tes técnicas:
b) cobre-junta permanente do mesmo material do corpo, podendo ser uma tira ou anel, aplicado pelo
lado interno ou construído pelo rebaixamento de uma das chapas;
4.2.3.3 As soldas devem ser limpas e isentas de falhas, poros, trincas, bolhas, inclusões, mordedura
ou outros defeitos visíveis.
4.2.3.4 Nenhum recipiente com somente solda circunferencial pode ter mais que um reparo no cor-
dão, sendo permitida a recuperação total do cordão defeituoso e subsequentes ressoldagens, desde que:
a) seja efetuada previamente a remoção total do trecho de cordão defeituoso por processos
adequados;
b) cada extremidade do cordão de solda de reparo seja sobreposta ao cordão original de 20 mm.
Após reparos de solda não é necessário novo tratamento térmico, exceto para recipientes fabricados
com aço microligado, que deve atender a 4.2.4.1.
4.2.3.5 Toda soldagem deve ser efetuada com operadores e/ou soldadores de soldagem qualifica-
dos e com procedimentos de soldagem qualificados, ambos de acordo com a ASME seção IX ou CGA
Pamphlet C3.
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4.2.4.1 Os recipientes ou calotas, após as operações de repuxo, devem ser tratados termicamente.
Quando o recipiente for fabricado com aço microligado, cuja dureza do metal de solda depositado
ou da zona afetada termicamente apresente valor igual ou superior a 250 HV medido conforme
ABNT NBR NM ISO 6507-1, o tratamento térmico deverá ser feito após todas as operações de
soldagem.
4.2.4.2 Antes do ensaio de estanqueidade, os recipientes devem ser normalizados a uma tempe-
ratura entre 890 °C e 920 °C, ou sofrer alivio de tensões a uma temperatura entre 600 °C e 650 °C.
O recipiente ou calota deve ser aquecido por um tempo suficiente até que todos os pontos da chapa
atinjam a temperatura estabelecida e nela permaneçam o tempo suficiente para que se promova o tra-
tamento térmico, sendo resfriado ao ar, até atingir 200°C. A partir de 200 °C, o resfriamento pode ser
completado ao ar ou por outros meios tecnicamente viáveis, desde que se assegure o cumprimento
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O produtor deve ter sistema de controle que assegure que a temperatura do recipiente ou calota,
imediatamente antes do resfriamento alternativo, seja de no máximo 200 °C.
O produtor deve ter um sistema de controle que assegure que a temperatura do recipiente ou da calota
no tratamento térmico não ultrapasse o estabelecido em 4.2.4.2, não podendo ser considerados como
sistema de controle os ensaios mecânicos ou hidrostáticos.
4.2.4.3 O processo utilizado no tratamento térmico deve garantir que qualquer recipiente de um mes-
mo lote esteja sujeito às mesmas condições de tratamento, devendo ser comprovado graficamente.
4.2.5 Roscas
4.2.5.1 As roscas devem apresentar-se limpas, com os filetes regulares, sem falhas ou rebarbas,
e devem ser verificadas com os calibradores correspondentes ao seu padrão.
4.2.5.2 A montagem dos componentes roscados deve atender ao torque de aperto e à quantidade
de filetes expostos conforme Tabela. O torque deve ser alcançado somente através do atrito entre os
filetes, não sendo permitida montagem da rosca até o final.
Antes da montagem dos componentes roscados, os recipientes devem estar secos e limpos
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internamente.
4.2.8 Acabamento
4.2.8.1 Os recipientes, após o tratamento térmico, devem ser decapados mecanicamente, de forma
que todos os pontos da superfície do metal fiquem isentos de oxidação, cascas de laminação, carepas
ou outras impurezas quaisquer.
4.2.8.2 Os recipientes devem apresentar suas superfícies externas isentas de ondulações, riscos de
ferramentas ou outras imperfeições que prejudiquem a segurança e/ou a aparência.
4.2.8.3 Os recipientes na operação que segue a decapagem devem receber um tratamento superfi-
cial que propicie proteção catódica ou outro revestimento contra corrosão cuja camada total seja de no
mínimo 30 μm. Os recipientes assim tratados devem ser submetidos aos ensaios previstos em 4.5.9
a 4.5.12.
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4.2.8.4 A válvula e o dispositivo de segurança devem estar livres internamente de tintas, graxas,
detritos ou corpos estranhos, e corretamente instalados, conforme 4.2.5.2.
4.2.8.5 As peças acessórias dos recipientes não devem ter ângulos vivos ou partes contundentes
que possam acarretar danos físicos durante o manuseio.
4.3 Espessura
4.3.1 Parede dos recipientes
4.3.1.1 O cálculo de espessura da parede do recipiente é baseado no princípio que a tensão nessa
parede, quando o recipiente é submetido à pressão de trabalho, não pode exceder o menor dos se-
guintes valores:
b) 250 MPa .
2P (1, 30 D 2 + 0, 4 d 2 )
σr =
E (D 2 − d 2 )
onde :
4.3.1.2 A espessura da parede não pode ser inferior a 2 mm para recipiente com diâmetro igual ou
superior a 120 mm.
4.3.2.1 Os flanges e as luvas de conexões devem ser dimensionados de forma que sua espessura
supere, em qualquer ponto, a espessura mínima calculada da parede do corpo do recipiente.
4.3.2.2 A menor área admitida para a menor seção transversal do flange, num plano que contenha o
eixo longitudinal do recipiente, deve ser calculada pela seguinte equação:
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A = 2 ⋅ e ⋅ da
onde:
O comprimento da área roscada do flange deve ser fixado levando-se em consideração o número de
fios de rosca exigidos, nos respectivos padrões, para a fixação das válvulas, conforme 4.2.5 e 4.2.6.
4.4 Documentação
4.4.1 Deve ser entregue pelo fabricante ao comprador a seguinte documentação, referente a cada
fornecimento de recipiente, quando solicitada:
b) registro de execução, pelo fabricante, dos ensaios físicos, hidrostáticos, radiográficos e de tinta,
com os resultados obtidos;
4.4.2 O fabricante deve guardar em seu poder uma cópia dos documentos mencionados em 4.4.1,
por um período mínimo de 15 anos.
4.4.3 No caso de ensaios radiográficos, as radiografias ou filmes devem ser arquivados por no míni-
mo cinco anos.
4.5 Ensaios
É utilizado como procedimento normal de fabricação em todos os recipientes e é realizado por pressão
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hidráulica mínima de 3,4 MPa conforme 5.1, ou com pressão pneumática de 1,7 MPa, usando a
aparelhagem, procedimento e resultado de 5.2, verificando se há vazamento em todo o recipiente.
É utilizado como procedimento normal de fabricação em todos os recipientes, sendo que as uniões
roscadas não podem apresentar vazamentos; caso contrário, as uniões roscadas devem ser reproces-
sadas e novamente ensaiadas conforme 5.2.
4.5.3.1 As amostras para ensaios de expansão volumétrica devem ser coletadas após o tratamento
térmico, e antes do ensaio hidrostático, se este foi o método empregado para o ensaio de estanquei-
dade.
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4.5.3.2 Os corpos de prova retirados segundo 5.3.1 devem ser ensaiados conforme 5.3.3, a uma
pressão hidrostática correspondente a pelo menos duas vezes a pressão de serviço, isto é, a 3,40 MPa,
mantida pelo menos durante 1 min. Após alívio dessa pressão, a expansão, volumétrica permanente
não deve exceder 10 % da expansão total.
4.5.3.3 Se, durante a execução do ensaio, a pressão não puder ser mantida por falha da aparelha-
gem, o ensaio deve ser repetido com a pressão acrescida de 10 %, sobre a maior pressão alcançada,
limitando-se o acréscimo a 0,70 MPa.
4.5.3.4 O recipiente não deve ter sido submetido a pressão superior a 3,0 MPa, antes do ensaio de
expansão volumétrica.
4.5.4.1 Os corpos-de-prova retirados segundo 5.3.1 devem ser ensaiados conforme 5.4.3, aplicando-se
uma pressão hidrostática crescente contínua, até a ruptura total.
c) 6,80 MPa, para os recipientes construídos com soldas longitudinais quando o tubo com solda
longitudinal for construído com aço microligado, que atenda à ABNT NBR 7460 GL4, podendo,
opcionalmente, utilizar nas calotas chapa de aço que atenda à ABNT NBR 7460, graus GL1 ou
GL2, e nesta opção usar os cálculos de 4.
4.5.4.4 O recipiente deve ter um aumento de volume, após a ruptura, como segue:
a) L > D – acima de 10 %;
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b) L < D – acima de 15 %.
onde:
4.5.4.5 Somente deve ser aceita uma ruptura na solda circunferencial se esta ocorrer em consequ-
ência da ruptura da chapa do recipiente.
De cada recipiente retirado conforme 5.3.1, já submetido ao tratamento térmico, são preparados e
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ensaiados corpos-de-prova de cada uma das partes que compõem o recipiente, excetuando-se o
flange e os acessórios. Os corpos-de-prova devem ser retirados de local distante mais de 20 mm de
qualquer cordão de solda, apresentando os seguintes resultados:
c) alongamento de 18 % mínimo.
4.5.6.1 Em cada recipiente retirado conforme 5.3.1, já submetido ao tratamento térmico de alívio de
tensão ou normalizado, deve ser preparado e ensaiado, para cada cordão de solda, um corpo de prova
de dimensões segundo a ABNT NBR ISO 6892. O corpo-de-prova deve ser retirado perpendicular-
mente ao cordão de solda, situando-se este no meio do corpo de prova.
4.5.6.2 Os corpos de prova contendo os cordões de solda devem ser submetidos ao ensaio de tra-
ção conforme a ABNT NBR ISO 6892, devendo ser aceitos quando a ruptura dos corpos de prova se
der fora do cordão de solda.
4.5.7.1 De cada recipiente amostrado conforme 5.3.1, já submetido ao tratamento térmico para
alívio de tensões ou normalizado, deve-se ensaiar um corpo-de-prova para cada cordão de solda.
Para soldas circunferenciais, o corpo-de-prova deve ser retirado a 5 mm após o terminal de solda.
Deve ser feito ensaio de dobramento apenas da raiz da solda, conforme 5.7.
Caso um único recipiente não seja suficiente para se obterem os corpos de prova necessários, con-
forme 4.5.5 a 4.5.7, devem ser utilizados dois ou mais recipientes.
4.5.7.2 O cordão de solda do corpo-de-prova, após ter sido submetido ao ensaio transversal de
dobramento, conforme 5.7, não deve apresentar defeito com dimensão superior a 3,2 mm na superfície
convexa do corpo de prova.
4.5.8.1 Em todo o início de fabricação, os cinco primeiros recipientes, com soldas longitudinais,
devem ser radiografados, com a finalidade de liberar a produção. Estas radiografias não precisam ser
arquivadas com os documentos de inspeção do lote.
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4.5.8.2 O procedimento de 4.5.8.1 deve ser repetido sempre que houver um intervalo na operação
de solda maior que 4 h.
1 Todos
0,9 Um recipiente em cada 50 fabricados
0,7 Sem radiografia
4.5.8.4 Os recipientes com solda longitudinal devem ser radiografados em no mínimo 150 mm de
comprimento da solda longitudinal e no mínimo em 50 mm de cada lado da interseção desta com a
solda circunferencial.
4.5.8.6 Devem ser consideradas inaceitáveis as soldas que apresentarem na radiografia os seguin-
tes tipos de descontinuidades:
e) inclusão de tungstênio, dependendo da forma, deve ser tratada como uma inclusão de escória
alongada ou como uma porosidade;
1) indicações arredondadas são definidas como aquelas menores que três vezes a largura,
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podendo ser circulares, elípticas ou cônicas. Todas as outras indicações devem ser tratadas
como indicado em a) a d);
4) indicações não relevantes são aquelas de tamanho tal que não necessitem ser consideradas
na avaliação quanto à aceitação ou rejeição. Indicações com tamanho menor que 1/10 T podem
ser consideradas não relevantes, exceto quando avaliando agrupamentos de porosidades
aleatoriamente distribuídas (clusters), conforme f.3);
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O ensaio de resistência à abrasão deve ser realizado pelo fabricante para cada lote de tinta, com os
resultados apresentados mediante certificado. O ensaio seguidos deve ser realizado em corpo de prova
de chapa plana de aço, de espessura mínima de 2 mm, que deve estar preparada com a condição
de acabamento final proposta para o recipiente. Para realização do ensaio devem ser seguidos os
procedimentos descritos na ASTM-D968, Método A, complementados pelo critério descrito em 5.9.
4.5.10.1 O ensaio da resistência ao choque por impacto conforme descrito em 5.10, deve ser feito
com uma massa de 1 kg, com extremidade esférica, de diâmetro igual a 23 mm, solta de uma altura
mínima de 500 mm sobre a superfície pintada, não podendo aparecer trincas a olho nu ou desplaca-
mento da película. Este ensaio deve ser feito em uma placa com espessura máxima de 1 mm, pintada
com o conjunto primer e esmalte na espessura especificada. Para realização do ensaio deve ser seguido
o procedimento descrito na ASTM D 2794. Este ensaio deve ser realizado pelo fabricante a cada lote
de tinta, com os resultados apresentados mediante certificado.
Este ensaio deve ser realizado conforme 5.11 e deve ser feito sob os seguintes critérios:
a) no caso de um lote de produção ser fabricado com mais de um lote de tinta, deve ser ensaiado no
mínimo um recipiente de cada lote de tinta utilizado;
b) no caso de um lote de tinta ser utilizado em mais de um lote de produção, deve ser ensaiado no
mínimo um recipiente de cada lote de recipientes produzido.
4.5.12.1 O sistema de revestimento anticorrosivo utilizado deve ser garantido pelo fabricante do sis-
tema por um período mínimo de 300 h, comprovado em certificado a cada desenvolvimento de tinta
ou modificação da tinta, devendo ser executado em chapa de aço com especificação e tratamento
superficial similar ao produto final.
4.5.12.2 Deve ser realizado em um recipiente por no mínimo 30 h para assegurar o processo de apli-
cação ou no mínimo uma vez ao ano. Quando se tratar de recipientes que não caibam no equipamento
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de ensaio, deve ser realizado em recipientes inteiros para 13 kg de GLP ou serem usadas partes do
recipiente contendo alça e base para efetuar o ensaio, desde que estas partes pertençam a recipientes
pintados no mesmo lote e que o processo de pintura utilizado seja o mesmo.
4.5.12.3 Não é permitido oxidação nas junções da alça e da base com o corpo do recipiente.
4.6.1 Os recipientes podem ser inspecionados, durante a sua fabricação, por representantes do
comprador, visando à verificação do atendimento de todas as condições desta Norma ou das especi-
ficações do comprador.
4.6.2 O representante do comprador tem autoridade para segregar parte ou todo o lote, sempre que
comprovar, em cada caso, o não atendimento a qualquer das condições desta Norma.
4.7.2 Quando o recipiente for representativo de um lote, a sua reprovação por não atender às condi-
ções específicas desta Norma implica a reprovação de todo o lote.
4.7.3 No lote reprovado é permitido que o fabricante realize retrabalho(s) para corrigir as discrepân-
cias encontradas nos resultados dos ensaios previstos nesta Norma.
4.7.3.1 O lote deve ser submetido, após retrabalho(s), a todos os ensaios especificados nesta Norma,
respectivo a reprovação.
4.7.4 Quando no ensaio de ruptura um corpo-de-prova não atender a 4.5.4, é permitido que o fabri-
cante realize ensaios adicionais em cinco recipientes, retirados ao acaso do mesmo lote.
Se qualquer um dos cinco recipientes for reprovado, conforme 5.4, todo lote é reprovado, devendo ser
retrabalhado ou inutilizado na presença do representante do cliente.
em 18/05/2012
No caso de resultado insatisfatório em qualquer dos cinco recipientes examinados, todas as unidades
do lote podem ser submetidas a ensaio radiográfico, sendo aceitos os exemplares que forem aprovados.
4.7.6 Se, em qualquer dos ensaios de pintura do recipiente previstos na Seção 5, o resultado for
insatisfatório, o lote é reprovado. Neste caso, é permitido ao fabricante repintar todo o lote, refazendo
todas as operações do processo de pintura e ensaios.
4.7.7 Para os ensaios de dobramento do cordão de solda e resistência à tração da solda, quando
houver reprovação por não atendimento de 4.5.6 e 4.5.7, novos corpos de prova devem ser feitos,
provenientes de cinco outros recipientes. Em caso de resultados insatisfatórios em qualquer um dos
cinco recipientes examinados, o lote é reprovado.
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5 Métodos de ensaio
5.1 Estanqueidade por processo hidrostático
5.1.1 Aparelhagem
A aparelhagem é a seguinte:
5.1.2 Procedimento
d) ocorrência de vazamento visível ao longo dos cordões de solda de fixação da alça e da base ao
corpo e/ou nele próprio.
5.1.3 Resultados
São considerados insatisfatórios todos os recipientes que apresentarem qualquer tipo de vazamento,
independentemente do seu grau de intensidade ou localização. É permitido ao produtor submeter os
em 18/05/2012
que não satisfizerem esta exigência aos reparos previstos nesta Norma. Tais recipientes devem ser
novamente ensaiados e apresentar resultados satisfatórios; caso contrário, devem rejeitados.
5.2.1 Aparelhagem
A aparelhagem é a seguinte:
a) para ensaios de vedação de união roscada: compressor de ar capaz de aplicar uma pressão de
no mínimo 0,70 MPa (ver Figura 1);
Válvula
direcional Válvula reguladora
de pressão
Válvula de bloqueio
Manômetro
Mangueira
Compressor
Recipiente
em ensaio
Nível de água
Iluminação
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Recipiente em ensaio
5.2.2 Procedimento
5.2.2.1 O recipiente é ensaiado após completar a montagem definitiva das válvulas e dispositivos de
segurança, apresentando-se em condições normais de utilização.
5.2.2.2 Conectar o recipiente à linha e injetar ar até atingir uma pressão de no mínimo 0,70 MPa,
permanecendo pressurizado pelo menos por 1 min.
d) no corpo da válvula.
NOTA Este ensaio pode ser efetuado com aplicação de espuma de água e sabão nas uniões roscadas,
aguardando o tempo do ensaio.
em 18/05/2012
5.2.2.4 Conectar o recipiente à linha e injetar ar ate atingir uma pressão de no mínimo 1,70 MPa.
a) solda longitudinal;
b) solda circunferencial;
O tempo da imersão deste ensaio deve ser de no mínimo 30 s, quando este ensaio destina-se a verificar
a estanqueidade do recipiente. Para recipientes acima de 250 L, este ensaio deve ser hidrostático.
5.2.3 Resultados
São considerados insatisfatórios todos os recipientes que apresentarem qualquer tipo de vazamento
independentemente do seu grau de intensidade e localização.
De cada lote deve ser retirado ao acaso um recipiente que é representativo do lote de produção. Este
recipiente, para ensaio de expansão volumétrica não pode ter sido submetido a uma pressão acima
de 3,0 MPa.
5.3.2 Processo
Este ensaio pode ser feito por processo de camisa d’água ou pelo processo sem camisa d’água.
Em qualquer processo escolhido, os manômetros devem permitir a leitura com exatidão de até 3 % e os
tubos graduados devem permitir a leitura com exatidão até 1,0 cm3. Para recipientes com capacidade
volumétrica acima de 250 L, podem-se utilizar tubos graduados com exatidão até 40 cm3.
5.3.3.1 Aparelhagem
Entrada de água
Tubo de graduação
Manômetro
Mangueira
em 18/05/2012
Bomba manual
Tubo
Recipiente
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Válvula
5.3.3.2 Procedimento
5.3.3.2.1 Para realizar a prova de pressão hidrostática, deve-se encher completamente com água o
recipiente representativo, tomando-se todas as cautelas necessárias para evitar a retenção de bolsas
de ar. Fazer o mesmo com o tanque de prova.
5.3.3.2.2 Imergir o recipiente no tanque de prova e verificar se o tanque está completamente cheio,
utilizando para isto a válvula colocada na parte superior deste.
5.3.3.2.3 Em seguida fechar todas as aberturas, exceto as de ligação com a bomba, o manômetro e
o tubo graduado. Aplicar uma pressão hidrostática de 0,980 MPa no recipiente, a fim de extrair todo o
ar no recipiente, e verificar os possíveis vazamentos.
5.3.3.2.4 Feito isto, aliviar esta pressão e colocar o tubo graduado no ponto exato da prova. A pres-
são no recipiente deve ser elevada de maneira progressiva e contínua até atingir o valor da pressão de
prova de 3,40 MPa. Atingido este valor, esperar 1 min, observando-se no tubo graduado a expansão
total do recipiente, dada pela coluna d’água.
5.3.3.2.5 A expansão volumétrica residual não deve exceder 10 % da expansão total. Em seguida
retirar a pressão e ler no tubo graduado a expansão residual dada pela coluna d’água. Se durante a
execução do ensaio a pressão não puder ser mantida por falha da aparelhagem, o ensaio deve ser
repetido com a pressão acrescida de 10 % sobre a maior pressão alcançada, limitando-se o acréscimo
a 0,70 MPa.
em 18/05/2012
5.3.3.3 Resultados
Os resultados devem ser anotados em certificado, no qual o lote representativo esteja perfeitamente
identificado.
5.3.4.1 Aparelhagem
Os equipamentos para este ensaio devem ser montados conforme o esquema da Figura 4 e devem
estar conectados a um sistema de alimentação de água com altura superior à dos equipamentos.
Deverá ser montado de maneira tal que todo ar possa ser eliminado e também que permita determinar
com precisão o volume de água que é usado para elevar a pressão do cilindro já cheio de água, como
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também o volume de água que sai do recipiente após o alívio da pressão interna do cilindro.
No caso de recipientes acima de 250 L, pode ser necessário agregar ao tubo de vidro outros tubos
para se obter o volume de água necessário para a expansão, podendo-se usar como alternativa,
no lugar de se adicionar outros tubos, a adição de volumes conhecidos de água, com uma bureta.
Se a bomba usada for de simples efeito, o pistão deve estar na posição inferior quando se anotam os
níveis de água.
5.3.4.2 Procedimento
5.3.4.2.1 Encher completamente com água o recipiente e determinar a massa de água requerida.
5.3.4.2.3 Encher a bomba d’água e todo o sistema com água, abrindo as válvulas D, E e H
5.3.4.2.4 Para eliminar o ar do sistema, fechar a válvula G, aumentar a pressão do sistema até 10 %
da pressão de ensaio, abrir a válvula G para eliminar o ar e retirar a pressão do sistema.
5.3.4.2.5 Continuar enchendo o sistema com água até que o nível de água no tubo de vidro M esteja
a uma distância predeterminada do extremo superior do tubo. Fechar a válvula D e marcar o nível de
água com a ajuda do indicador P, deixando as válvulas E e H abertas. Registrar o nível.
5.3.4.2.6 Elevar a pressão do sistema até que o manômetro de verificação K registre 3,4 MPa,
segurar a bomba e fechar a válvula H. Manter a pressão por 1 min, não podendo haver variação do
nível de água ou queda de pressão. Se houver variação do nível de água, é indicativo de vazamento
e, se houver uma queda de pressão sem que se tenha vazamento, é indicativo de que o cilindro está
expandindo sob pressão.
5.3.4.2.7 Registrar a queda do nível de água no tubo de vidro. Não havendo vazamento, a água dre-
nada do tubo de vidro corresponde à água bombeada no recipiente para alcançar a pressão de ensaio.
Esta diferença de nível de água é a expansão total.
5.3.4.2.8 Abrir a válvula H lentamente para aliviar a pressão no recipiente, deixando voltar a água
liberada para o tubo de vidro. A diferença entre o nível de água que retornou para o tubo de vidro e a
marcada pelo indicador P indicará a expansão permanente.
em 18/05/2012
NOTA Neste ensaio é desprezado o efeito da compressibilidade da água, por esta ser muito baixa na
pressão de ensaio.
5.3.4.3 Resultados
Os resultados devem ser registrados em certificados que identifiquem perfeitamente o lote representado.
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P
C
M
G
em 18/05/2012
E H
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A − Serpentina
C − Reservatório de água
D − Válvula
E − Válvula
G − Válvula
H − Válvula
K − Manômetro
M − Tubo de vidro graduado
N − Nível final de água
P − Indicador
5.4 Ruptura
5.4.2 Aparelhagem
A aparelhagem para realização do ensaio de ruptura deve ser conforme componentes descritos na
Figura 5, na qual o recipiente é conectado para o ensaio.
Manômetro
Tubo
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Válvula
Reservatório
intermediário
Conexão para
mangueira
Bomba motorizada
Mangueira
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Tubo
Reservatório de água
Recipiente
Cabine de prova
5.4.3 Procedimento
5.4.3.1 Para realizar o ensaio de ruptura, encher completamente com água o recipiente. Tomar todas
as cautelas necessárias para evitar a retenção de bolsas de ar.
5.4.4 Resultados
Os resultados devem atender ao descrito em 4.5.4 e ser registrados em certificados que identifiquem
perfeitamente o lote representado.
Os ensaios devem ser executados conforme prescrito na ABNT NBR ISO 6892. O resultado deve ser
registrado em certificado que identifique perfeitamente o lote representado.
Os ensaios devem ser executados conforme prescrito na ABNT NBR ISO 6892. O resultado deve ser
registrado em certificado que identifique perfeitamente o lote representado.
em 18/05/2012
NOTA Quando o ensaio de dobramento for feito em corpo-de-prova cujo cobre-junta tenha espessura
superior a 5 mm, este poderá ser removido.
O corpo-de-prova deve ser preparado conforme 5.7.1.1, sendo removido o excesso de solda dos dois
lados (face e raiz) do corpo de prova.
5.7.2 Aparelho
O aparelho para realização deste ensaio é o indicado na Figura 6 (cujas dimensões são apenas
indicativas).
5.7.3 Procedimento
5.7.3.1 Colocar o corpo-de-prova no aparelho de modo que a raiz da solda fique voltada para o lado
externo do aparelho, fixá-lo e dobrá-lo lentamente, conforme Figura 7.
5.7.3.2 Após o ensaio, quando for com cobre-junta permanente, o cobre-junta deve ser removido,
conforme indicado na Figura 7, para se proceder à análise de solda.
5.7.4 Resultados
Os resultados devem ser registrados em certificados que identifiquem perfeitamente o lote representado.
300
38
25 50 13 43 13
13
18
25
16
75
41
32
35
39
13
M12 (típico) 53 53
13 18 18 70 18 13
Corpo-de-prova
t
Amostra após
ensaio
A B
Corpo-de-prova dobrado
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C D
2t
2t
t Remover o excesso t
de solda da face
Corpo-de-prova
Remover após
Remover após
o ensaio
o ensaio
5.8.1.1 Materiais
5.8.1.2 Soldas
Todas as juntas soldadas a serem radiografadas devem ser preparadas. Soldas onduladas ou defeitos
na superfície da solda, interna ou externamente, devem ser removidos por processos mecânicos
compatíveis.
Nenhuma irregularidade que possa prejudicar ou confundir-se com o defeito real a ser detectado deve
permanecer. Também a superfície da solda deve harmonizar-se perfeitamente com a superfície da
chapa. O acabamento final do cordão de reforço deve ser uniforme, com altura não superior a 1,6 mm.
As juntas de topo soldadas de ambos os lados podem ser radiografadas, assim como as juntas de topo
soldadas de um lado só, isto é, não é necessária a remoção do reforço interno, pois este não deve
interferir com a interpretação do resultado da radiografia.
As marcas de identificação devem ser colocadas adjacentes às soldas e suas localizações devem
ser feitas cuidadosa e externamente ao recipiente. Tal cuidado deve ser tomado para que os defeitos
constatados na radiografia possam ser localizados corretamente.
O controle do back scattering deve ser feito colocando-se um símbolo característico (de preferência
letra B com 3 mm de espessura), atrás do chassi contendo o filme. Se a imagem do símbolo aparecer na
radiografia, isso demonstra que a proteção contra o Back Scattering foi insuficiente e que precauções
adicionais devem ser tomadas.
5.8.13 Penumbra
5.8.14 Procedimento
5.8.15 Resultados
Os resultados devem ser registrados em relatórios conforme Anexo A e anexados ao certificado que
identifique perfeitamente o lote representado.
5.9.1 Princípio
O acabamento superficial final avaliado deve possuir no mínimo espessura de 30 µm e ser representativo
das condições do processo de aplicação.
5.9.2 Aparelhagem
A aparelhagem é a seguinte:
a) chapa plana de aço com espessura mínima de 2 mm, com acabamento superficial aplicado em
condições similares à do processo do fabricante do recipiente;
b) equipamento específico para teste de abrasão de acordo com a ASTM D-968, método A;
Os corpos-de-prova devem ter espessura conhecida com tamanho de (100 × 150) mm.
O ensaio deve ser realizado na temperatura ambiente e em local protegido de ações do vento.
5.9.5 Procedimento
O ensaio deve ser realizado com carga de 12 L de material abrasivo caindo por gravidade, conduzido
por um tubo-guia do equipamento até incidir na superfície do corpo-de-prova em ensaio posicionado
a 45° do fluxo.
5.9.6 Resultado
superficial final, independentemente da camada inicial. Em nenhum caso a superfície do aço pode
ficar exposta.
O resultado do ensaio deve ser registrado em certificado que identifique o lote do produto e dos
recipientes representados.
b) condições de aplicação;
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d) espessura final, em microns, após o ensaio na região afetada pelo atrito com o material abrasivo;
5.10.1 Princípio
O ensaio consiste em submeter a placa ao choque de uma queda livre direcionada e determinar se a
queda provoca rachadura ou descolagem da película.
A película da pintura examinada deve estar sobre a face do corpo-de-prova em contato com a massa
no momento do impacto.
5.10.2 Aparelhagem
A aparelhagem é a seguinte:
c) um tubo vertical guiando a queda da massa, com uma fresta longitudinal, munido de uma gradua-
ção e de um dispositivo que permita manter a massa a uma altura desejada, antes de sua queda;
d) um braço que mantenha o tubo em posição vertical e permita regular sua altura em função da
espessura do corpo-de-prova, de modo a se conhecer a altura da queda com precisão de ± 1 mm.
Utilizar amostras de chapas de aço de espessura conhecida (de no máximo 2,5 mm) e de superfície
suficiente para realizar um ensaio significativo (ao menos igual a 50 mm × 50 mm). As características
do metal, as dimensões da amostra e, em particular, sua espessura devem constar no relatório do
ensaio.
secagem da película devem ser correspondentes ao emprego do produto a ser examinado e devem
ser indicadas no relatório de ensaio.
A espessura da película deve ser igual à praticada, não podendo ser inferior a 30 μm, com precisão
igual a ± 10 % ou ± 5 mm, segundo o menor desses valores.
5.10.6 Procedimento
Regular o tubo a um nível tal que a graduação da fresta do tubo corresponda à altura da queda.
Assegurar-se de que o tubo esteja na vertical. Colocar o corpo-de-prova sobre a placa de base, com
o lado a examinar voltado para cima.
Deixar a massa de 1 kg cair de uma altura mínima de 500 mm, sobre o corpo de prova e observar,
após quedas sucessivas em três pontos diferentes, o aparecimento de alguma rachadura ou
desplacamento. Em caso de resultado insatisfatório, pode ser repetido o ensaio em apenas mais
um corpo de prova. Reincidindo a reprovação, a tinta desse lote não poderá ser utilizada dentro das
mesmas características.
5.10.7 Resultados
A resistência ao choque por impacto de uma massa se exprime neste ensaio pela inexistência de
trincas ou desplacamento. Este resultado deve ser registrado em certificado que identifique o lote de
tinta com os recipientes representados.
d) espessura da película pintada, em micrômetros, com exatidão igual ao menor dos seguintes
valores: ± 10 % ou 5 μm, e o número de camadas;
O relatório deve indicar também todos os detalhes de operação não previstos nesta Norma, capazes
de influenciar os resultados, assim como os incidentes eventuais que possam ter influenciado esses
resultados.
5.11.1 Aparelhagem
O ensaio deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR 11003. Opcionalmente é permitido o uso de
dispositivo de corte de lâmina de aço para o método B da referida norma.
NOTA Para efeito de ensaio de tinta, é considerado lote o lote de produção pintado com a quantidade de
tinta de um mesmo fornecedor e garantido por um mesmo certificado de qualidade e nota fiscal.
5.11.2 Procedimento
avaliado.
5.11.3 Resultado
Os ensaios devem ser executados conforme prescrito na ABNT NBR 8094 e seu resultado deve ser
registrado em certificado que identifique o lote de tinta com o lote de recipientes representado.
6 Marcação
6.1 Corpo do recipiente
6.1.1 A marcação, em recipientes até 250 L, deve ser feita obrigatoriamente em alto relevo, com
exceção do número de série.
Esta gravação em alto relevo é opcional para recipientes com capacidade volumétrica acima de 250 L.
6.1.2 O campo para marcação do ano de fabricação do recipiente deve possuir espaço suficiente
para no mínimo dois dígitos, referentes à dezena do ano de fabricação.
6.2.1 O campo para marcação do número do lote de fabricação deve possuir espaço suficiente para
seis dígitos, conforme Tabela 3 e estar localizado:
a) nos recipientes P5, P7, P8, P13 e P45 – no flange, em baixo relevo, com altura mínima do dígito
de 5 mm;
b) nos recipientes P2 – no flange em baixo relevo, com altura mínima do dígito de 4 mm;
c) nos demais recipientes – na alça, em baixo relevo, com altura mínima do dígito de 6 mm.
em 18/05/2012
A gravação deve ser feita por fabricante, cliente, ano e tipo de recipiente (P2, P5, etc.)
De Até Significado
ETC
NOTA Cada letra identifica uma nova numeração a partir de 1 milhão de recipientes, ou seja:
a) 000 001 a 999 999 – de 1 a 999 999 recipientes;
b) A00 001 a A99 999 – de 1 000 001 a 1 099 999 recipientes;
c) B00 001 a B99 999 – de 100 001 a 1 199 999 recipientes;
d) C00 001 a C99 999 – de 1 200 001 a 1 299 999.
6.2.2 Cada fabricante deve controlar o lote na entrada do forno, que pode ser o número de série ou
outro meio qualquer de identificação.
6.2.3 Ao se utilizar a alternativa de número de série, a gravação deste deve ser acordada com a
distribuidora, de forma a identificar facilmente o lote de fabricação.
d) as soldas devem ser do mesmo tipo e processo das de fabricação do recipiente, atendendo
a 4.2.3.
em 18/05/2012
7.3.3 Deve ser verificada a legibilidade de todas as marcações existentes nas alças dos recipientes.
No caso de alteração do valor da tara, capacidade volumétrica e da massa líquida de produto, os reci-
pientes devem ser remarcados e os valores anteriores devem ser eliminados.
de requalificação de acordo com a ABNT NBR 8865 e receber a respectiva placa de identificação.
8 Segurança
Esta seção se aplica a todos os recipientes transportáveis, quaisquer que sejam seus formatos,
materiais de construção e modalidades de aplicação e uso.
8.2 Alça
Os recipientes transportáveis acima de 5,5 L devem ter alças que protejam suas válvulas e/ou
dispositivos de segurança de impactos diretos, durante seu transporte e manuseio. As alças devem
ser parte integrante dos recipientes ou fixadas a um elemento que seja parte integrante do recipiente.
Nos recipientes que não possuam alça, o flange deve proteger a válvula.
8.3 Bases
Os recipientes devem ter bases integrantes ou fixadas a um elemento que seja parte integrante do
recipiente, que permitem assentamento estável em plano nivelado.
Os recipientes devem ter suas superfícies externas tratadas por processos que os preservem de
oxidação.
8.5.1 Os recipientes com capacidade volumétrica superior a 7 L, devem ser obrigatoriamente pro-
vidos de um dispositivo de segurança dimensionado em conformidade com as ABNT NBR 11707,
ABNT NBR 11708 e/ou ABNT NBR 12178.
8.5.2 Os dispositivos de segurança devem ter sua via de admissão em comunicação direta com o
espaço de vapor do recipiente.
8.6.1 A massa máxima de GLP que um recipiente pode armazenar é estabelecida por uma porcenta-
gem de massa máxima de água, a 4 °C e 101,3 Pa, que o recipiente possa conter. Essa porcentagem
varia com a densidade do GLP na fase líquida e é dada na Tabela 4.
8.6.2 Para recipientes transportáveis de aço para GLP com capacidade volumétrica de 5,5 L até 7 L,
o enchimento máximo permitido é de 2 kg.
0,506 a 0,515 43
0,516 a 0,520 44
0,521 a 0,530 45
0,531 a 0,540 46
0,541 a 0,550 47
0,551 a 0,555 48
0,556 a 0,565 49
0,566 a 0,570 50
0,571 a 0,580 51
NOTA Para a conversão das densidades do GLP a 60 o F/60 o F em densidades a 20 °C / 4 °C, ver Anexo B.
8.8 Vazamentos
Sempre que um recipiente apresentar vazamento, sua utilização é sustada até que sejam feitos os
reparos necessários.
8.9 Reparos
Eventuais reparos do recipiente e seus acessórios são admitidos nos casos em que fiquem asseguradas
as condições previstas nesta Norma. Em qualquer caso, os reparos deverm ser executados após
decantação do GLP, lavagem do interior do recipiente ou outro método de limpeza que garanta a
segurança do processo.
Por ocasião de cada enchimento, o recipiente é examinado visualmente, a fim de se verificarem suas
condições de uso, conforme ABNT NBR 8866.
em 18/05/2012
Os recipientes devem ser submetidos a inspeções periódicas, conforme ABNT NBR 8865.
8.12 Inutilização
Os recipientes sucateados devem ser destruídos por corte, puncionamento ou qualquer outro processo
que impossibilite sua reutilização.
8.13 Inscrição
a) identificação do fabricante;
c) ano de fabricação;
e) marca de conformidade;
8.13.2 As inscrições são feitas no corpo do recipiente, podendo, optativamente ser feitas nas partes
acessórias integrantes nas alíneas b),f),g),h),i) e j) de 8.13.1.
Nos recipientes com capacidade volumétrica acima de 250L, o descrito em 8.13.1- d) pode ser gravado
no corpo por processo de pintura ou etiqueta adesiva. As demais gravações devem ser feitas na alça.
8.13.3 Qualquer inscrição gravada no corpo do recipiente deve ser executada de maneira a não pre-
judicar as características físicas de resistência dos materiais empregados.
8.13.4 Para recipientes transportáveis de aço para GLP, com capacidade até 7 L, a tara de 8.13.1 h)
deve ser gravada em alto relevo, com duas casas após a vírgula, no corpo do recipiente, com a palavra
” tara” antes do seu valor numérico.
em 18/05/2012
Impresso por UELBER AMORIM DE BRITO
Anexo A
(normativo)
2) Número e título desta Norma ou procedimento elaborado conforme esta Norma : _______________________
8) Croquis anexo Nº ____________________ de posição dos defeitos relativos aos “location markers”
Aprovado Reprovado
___________________________ ______________________
Impresso por UELBER AMORIM DE BRITO
Fabricante Inspetor
Anexo B
(normativo)
Conversão de Densidade