Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BRASILEIRA 8522
Segunda edição
21.04.2008
Válida a partir de
21.05.2008
1
-3
6
3
0
0
/
7
6
.1
0
0
.0
3
3
-
O
R
I
E
L
I
S
A
R
B
O Palavra-chave: Concreto.
E
L Descriptor: Concrete.
O
R
T
E ICS 91.100.30
P
-
o
vi
s
ul ISBN 978-85-07-00628-2
c
x
e
o
s
u
a
r
a Número de referência
p
r
al ABNT NBR 8522:2008
p
m
16 páginas
e
x
E © ABNT 2008
1
-3
6
3
0
0
/
7
6
.1
0
0
.0
3
3
-
O
R
I
E
L
I
S © ABNT 2008
A
R Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
B ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito pela ABNT.
O
E
L ABNT
O
R Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
T 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
E
P Tel.: + 55 21 3974-2300
-
o Fax: + 55 21 2220-1762
vi
s abnt@abnt.org.br
ul
c www.abnt.org.br
x
e
o Impresso no Brasil
s
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
Sumário Página
Prefácio....................................................................................................................................................................... iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1
4 Aparelhagem .................................................................................................................................................. 3
4.1 Máquina de ensaios....................................................................................................................................... 3
4.2 Medidores de deformação ............................................................................................................................ 3
4.2.1 Generalidades ................................................................................................................................................ 3
4.2.2 Medidores de deformação elétricos ............................................................................................................ 4
4.2.3 Medidores de deformação mecânicos (compressômetros)...................................................................... 4
4.3 Bases de medida ........................................................................................................................................... 6
4.4 Paquímetro ..................................................................................................................................................... 6
5 Corpos-de-prova do ensaio .......................................................................................................................... 7
5.1 Generalidades ................................................................................................................................................ 7
5.2 Preparação dos corpos-de-prova de ensaio .............................................................................................. 7
6 Procedimento do ensaio ............................................................................................................................... 7
6.1 Determinação da resistência à compressão (fc)......................................................................................... 7
6.2 Determinação do módulo de elasticidade (Eci)...........................................................................................7
6.2.1 Generalidades ................................................................................................................................................ 7
6.2.2 Aplicação da carga e leitura das deformações .......................................................................................... 8
6.2.3 Cálculo .......................................................................................................................................................... 11
6.2.4 Tolerância da dispersão e expressão do resultado ................................................................................. 11
7 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 11
7.1 Dados obrigatórios...................................................................................................................................... 11
1 7.2 Dados opcionais .......................................................................................................................................... 12
-3
6 8 Repetitividade e reprodutibilidade............................................................................................................. 12
3
0 8.1 Repetitividade .............................................................................................................................................. 12
0
/
7 8.2 Reprodutibilidade ........................................................................................................................................ 12
6
.1
0 Anexo A (informativo) Determinação do módulo de deformação a uma tensão e specificada e traçado do
0
.0 diagrama tensão-deformação .................................................................................................................... 13
3
3 A.1 Objetivo e aplicação .................................................................................................................................... 13
-
O A.2 Termos e definições .................................................................................................................................... 13
R
I
E
A.3 Determinação do módulo de deformação secante a uma tensão especificada ................................... 13
L
I A.3.1 Compatibilização de deformações lidas em bases de medida independentes .................................... 13
S
A A.3.2 Procedimento de ensaio ............................................................................................................................. 14
R
B A.3.3 Cálculo .......................................................................................................................................................... 15
O A.4 Traçado do diagrama tensão-deformação específica ............................................................................. 15
E
L A.4.1 Ensaio ........................................................................................................................................................... 15
O
R A.4.2 Traçado do diagrama .................................................................................................................................. 16
T
E
P
-
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 8522 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18),
pela Comissão de Estudo de Métodos de Ensaios de Concreto (CE-18:300.02). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 12, de 19.12.2007 a 18.02.2008, com o número de Projeto ABNT NBR 8522.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 8522:2003), a qual foi tecnicamente
revisada.
1
-3
6
3
0
0
/
7
6
.1
0
0
.0
3
3
-
O
R
I
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica um método para a determinação do módulo estático de elasticidade à compressão
do concreto endurecido, em corpos-de-prova cilíndricos que podem ser moldados ou extraídos da estrutura.
Este é o módulo a ser determinado em ensaio, conforme estabelece a ABNT NBR 6118.
1.2 O Anexo A informa como determinar o módulo de deformação secante e traçar o diagrama
tensão-deformação do concreto nos casos em que essas informações forem solicitadas.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
3.4
deformação específica
grandeza adimensional que expressa a variação de comprimento da base de medida de um corpo-de-prova em
relação ao seu comprimento inicial ( = L/L)
3.5
módulo de deformação secante (Ecs)
propriedade do concreto cujo valor numérico é o coeficiente angular da reta secante ao diagrama
tensão-deformação específica, passando pelos seus pontos A e B correspondentes (Figura 1), respectivamente,
à tensão a e à tensão considerada no ensaio
1
-3
6 Figura 1 — Representação esquemática do módulo de deformação secante (Ecs)
3
0
0
/
7 3.6
6
.1 módulo de elasticidade ou módulo de deformação tangente inicial (Eci)1
)
0
0
.0 módulo de elasticidade ou módulo de deformação tangente à origem ou inicial, que é considerado equivalente ao
3
3 módulo de deformação secante ou cordal entre a e 30 % fc (ver 6.2), para o carregamento estabelecido neste
-
O
método de ensaio (Figura 2)
R
I
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
a
r
a 1)
p O módulo de elasticidade pode ser considerado um módulo de deformação, quando se trabalha com o material no regime
r
al elástico.
p
m
e
x
E
4 Aparelhagem
A máquina de ensaios deve atender aos valores máximos admissíveis para classe 1 ou melhor, estabelecidos na
ABNT NBR NM ISO 7500-1 e cumprir com os requisitos estabelecidos em 3.1 da ABNT NBR 5739:2007.
Deve ser capaz de aplicar a força ou deformação específica indicada na razão especificada e mantê-la ao nível
1
-3
requerido.
6
3
0
0
/
NOTA A ABNT NBR NM ISO 7500-1 estabelece que a calibração deve ser realizada no intervalo de 20 % a 100 % da
7 capacidade nominal da escala da máquina utilizada. Para melhor exatidão do ensaio, convém calibrar o intervalo inferior a 20 %
6
.1 da capacidade nominal da escala utilizada e aplicar o fator de correção, quando necessário, ao ponto correspondente
0
0 a 0,5 MPa.
.0
3
3
-
4.2 Medidores de deformação
O
R
I
E
L
I 4.2.1 Generalidades
S
A
R
B Os instrumentos para medir as deformações devem ser elétricos ou mecânicos, conforme 4.2.2 e 4.2.3
O respectivamente, e devem possibilitar a realização do ensaio sem interferência dos operadores.
E
L
O
R NOTA Podem ser utilizados outros equipamentos, desde que seja possível comprovar a sua eficiência no atendimento
T aos requisitos desta Norma.
E
P
-
o Medidores de deformação de bases dependentes não devem ser utilizados na determinação do módulo de
vi
s deformação secante (Anexo A), para tensões fora do intervalo estabelecido em A.3.2.
ul
c
x
e
o
s
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
Os medidores de deformação elétricos resistivos são constituídos por uma liga de metal-filme estabilizada.
Estes medidores de deformação podem ser colados na superfície do corpo-de-prova, embutidos no seu interior
ou fixados externamente.
NOTA Os medidores de deformação elétricos resistivos tipo strain gages são ajustados para medir diretamente as
deformações específicas.
O medidor de deformação elétrico indutivo funciona como um transformador diferencial de tensão que se baseia
no princípio da variação da indutância mútua de um transformador.
Os medidores de deformação elétricos devem ter resolução mínima de 0,001 mm e atender aos valores máximos
admissíveis para classe 1 ou melhor estabelecidos na ABNT NBR 14480, e devem ser calibrados em intervalos
não superiores a 12 meses ou após reparos ou ajustes.
4.2.3.1 Generalidades
O compressômetro com bases dependentes é constituído por dois anéis (ou duas garras), um dos quais
rigidamente fixado ao corpo-de-prova (anel B da Figura 3) e o outro fixado em dois pontos diametralmente opostos,
de modo que se tenha rotação livre (anel C da Figura 3). Deve ser empregada uma haste pivô (haste A da Figura 3)
com o intuito de manter constante a distância entre os anéis. Essa haste deve estar localizada em um ponto da
1 circunferência formada pelo anel C, na metade da distância entre os dois pontos de fixação.
-3
6
3
0
0
/
7
6
.1
0
0
.0
3
3
-
O
R
I
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
vi
s
ul
c Figura 3 — Compressômetro com bases dependentes
x
e
o
s A medição do deslocamento deve ser feita por um relógio comparador, com resolução mínima de 0,001 mm,
u
a
r localizado em um ponto oposto à haste A.
a
p
r
al NOTA Podem ser utilizados medidores elétricos adaptados ao compressômetro.
p
m
e
x
E
O relógio comparador deve ser calibrado em intervalos não superiores a 12 meses. O erro relativo máximo não
deve ser superior a 1 %.
1
-3
6
3
0 onde:
0
/
7
6
.1 d é o deslocamento devido à deformação do corpo-de-prova;
0
0
.0 r é o deslocamento devido à rotação do anel C sobre haste pivô A;
3
3
-
a é a localização do relógio comparador;
O
R
I
E b é a posição dos pontos de fixação do anel C no corpo-de-prova;
L
I
S
A c é a posição da haste pivô A;
R
B
O D é o deslocamento total medido pelo relógio comparador;
E
L
O er é a distância entre a haste pivô A e o plano vertical que passa pelos pontos de fixação do anel C;
R
T
E ed é a distância entre o ponto de fixação do do relógio comparador e o plano vertical que passa pelos pontos de fixação do
P
- anel C;
o
vi
s
ul Figura 4 — Esquema de leitura do compressômetro com bases dependentes
c
x
e
o
s
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
O deslocamento real sofrido pela base de medida do corpo-de-prova (d) é obtido pela equação:
D er
d
er ed
Para o caso particular das distâncias ed e er serem iguais, o deslocamento real sofrido pelo corpo-de-prova
corresponde ao deslocamento lido no relógio comparador (D) multiplicado por 0,5.
O compressômetro com bases independentes é constituído por dois anéis (ou duas garras), ambos rigidamente
fixados ao corpo-de-prova (Figura 5). Devem ser utilizados no mínimo dois relógios comparadores fixados, neste
caso, diametralmente opostos.
5 Corpos-de-prova do ensaio
5.1 Generalidades
Os corpos-de-prova a serem ensaiados devem ser cilíndricos, com 150 mm de diâmetro e 300 mm de altura.
Alternativamente, outros corpos-de-prova que cumpram de forma geral com os requisitos das ABNT NBR 5738
e ABNT NBR 7680 podem ser utilizados, sempre que a proporção comprimento/diâmetro atender à condição:
1,98 < L/d < 2,02. Para corpos-de-prova moldados, o diâmetro, d, deve ser maior que quatro vezes a dimensão
máxima característica do agregado graúdo do concreto.
Os corpos-de-prova devem ser moldados e armazenados de acordo com a ABNT NBR 5738. Os testemunhos
de estruturas devem ser preparados para o ensaio de acordo com a ABNT NBR 7680.
As dimensões de corpos-de-prova moldados e de t estemunhos extraídos devem ser medidas e deve ser verificada
a conformidade com a relação L/d indicada em 5.1. O diâmetro deve ser a média, expressa em décimos de
milímetro, de duas determinações, efetuadas com exatidão de 0,1 mm, realizadas em duas direções
aproximadamente ortogonais no terço central do corpo-de-prova. A altura deve ser a média, expressa em décimos
de milímetro, de duas determinações efetuadas com exatidão de 0,1 mm, realizadas em duas geratrizes
aproximadamente opostas do corpo-de-prova.
Caso sejam empregados outros procedimentos para o armazenamento, como no caso de testemunhos extraídos,
o fato deve constar claramente no relatório do ensaio.
6 Procedimento do ensaio
A resistência à compressão do concreto deve ser determinada em dois corpos-de-prova similares, prefe rivelmente
1 do mesmo tamanho e forma dos que serão utilizados para determinar o módulo de elasticidade, provenientes da
-3
6 mesma betonada, preparados e curados sob as mesmas condições e de acordo com o que estabelece a
3
0 ABNT NBR 5738, devendo ser ensaiados à compressão de acordo com a ABNT NBR 5739.
0
/
7
6
.1 NOTA 1 Se não houver corpos-de-prova da mesma betonada, a resistência à compressão pode ser estimada e esse fato
0
0 deve ser registrado no relatório do ensaio, mencionando quais as bases adotadas para essa estimativa.
.0
3
3
- NOTA 2 Quando a determinação do módulo de elasticidade for realizada em testemunhos extraídos de estruturas de
O concreto, convém que o ensaio de resistência à compressão seja realizado em testemunhos provenientes do mesmo elemento
R
I estrutural. Não sendo possível o total atendimento a esta recomendação, o fato deve ser registrado no relatório de ensaios.
E
L
I
S
A NOTA 3 Quando o ensaio for realizado a uma tensão especificada pelo projetista, pode-se prescindir da determinação
R prévia da resistência à compressão, desde que o valor da tensão especificada seja de até 0,4 fck e a resistência à compressão
B
O fc,ef obtida ao final do ensaio seja igual ou superior ao fck especificado.
E
L
O
R 6.2 Determinação do módulo de elasticidade (Eci)
T
E
P
-
o
6.2.1 Generalidades
vi
s
ul
c Para cada determinação do módulo de elasticidade devem ser ensaiados três corpos-de-prova.
x
e
o
s
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
O corpo-de-prova devidamente instrumentado deve ser centralizado nos pratos da máquina de ensaios de acordo
com a ABNT NBR 5739. O corpo-de-prova deve permanecer centrado geometricamente, com seu eixo coincidindo
com o eixo de aplicação de carga.
a) Etapa 1
Carregar o corpo-de-prova até a força correspondente à tensão do limite superior (b) e mantê-la neste nível
por 60 s.
NOTA A tensão b corresponde a 30 % da tensão de ruptura (fc) obtida através do ensaio de resistência à compressão
determinada conforme 6.1 ou outra tensão especificada em projeto (ver n ota 3 de 6.1).
Em seguida, descarregar o corpo-de-prova até uma força próxima de zero ou a primeira marcação correspondente
a uma divisão da escala analógica. O prato superior da máquina de ensaios não deve perder o contato com o topo
do corpo-de-prova.
b) Etapa 2
Carregar o corpo-de-prova até a força correspondente à tensão de 0,5 MPa (a) e mantê-la neste nível por 60 s.
Em seguida, carregar o corpo-de-prova até a força correspondente à tensão do limite superior (b) e manter
a força neste nível por 60 s.
Descarregar o corpo-de-prova até uma força próxima de zero ou a primeira marcação correspondente a uma
1 divisão da escala analógica. O prato superior da máquina de ensaio não deve perder o contato com o topo do
-3 corpo-de-prova.
6
3
0
0
/
7 c) Etapa 3
6
.1
0
0 Esta etapa deve ser conduzida conforme prescrições para a etapa 2.
.0
3
3
- d) Etapa 4
O
R
I
E Carregar o corpo-de-prova até a força correspondente à tensão de 0,5 MPa (a) e mantê-la neste nível por 60 s.
L
I
S Registrar as deformações lidas, a, tomadas em no máximo 30 s.
A
R
B Em seguida, carregar o corpo-de-prova até a força correspondente à tensão do limite superior (b) e mantê-la
O
E neste nível por 60 s. Registrar as deformações lidas, b, tomadas em no máximo 30 s.
L
O
R Após a leitura das deformações, liberar a instrumentação, se necessário, e carregar o corpo-de-prova na mesma
T
E taxa de velocidade utilizada durante as etapas até que se produza a ruptura, obtendo-se a resistência efetiva (fc,ef).
P
-
o
vi Se fc,ef diferir de fc em mais de 20 %, os resultados do corpo-de-prova devem ser descartados.
s
ul
c
x
e
o
s
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
Descarregar o corpo-de-prova até uma força próxima de zero ou a primeira marcação correspondente a uma
divisão da escala analógica. O prato superior da máquina de ensaio não deve perder o contato com o topo do
corpo-de-prova. Zerar o medidor de deformação.
c) Etapa 3
d) Etapa 4
Em seguida, carregar o corpo-de-prova até a força correspondente a tensão do limite superior (b) e manter a
força neste nível por 60 s. Registrar as deformações lidas, b, tomadas em no máximo 30 s.
Após a leitura das deformações, liberar a instrumentação, se necessário, e carregar o corpo-de-prova na mesma
taxa de velocidade utilizada durante as etapas até que se produza a ruptura, obtendo-se a resistência efetiva (fc,ef).
1
-3
6
3
0
0
/
7
6
.1
0
0
.0
3
3
-
O
R
I
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
vi
s
ul
c
x
e Figura 7 — Representação esquemática do ca rregamento para a determinação do módulo
o
s de elasticidade – Metodologia B — Deformação a fixa
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
6.2.3 Cálculo
3 b 0,5 3
Eci 10 10
b a
onde:
b é a tensão maior, em megapascals; (b = 0,3 fc ) ou outra tensão especificada em projeto, conforme nota
3 de 6.1;
b é a deformação específica média, conforme 3.4 ( = L/L), dos corpos-de-prova sob a tensão maior;
a é a deformação específica média dos corpos-de-prova sob a tensão básica (0,5 MPa).
3 b a 3
Eci 10 10
6
b 50 10
onde:
b é a tensão maior, em megapascals; (b =0,3 fc ) ou outra tensão especificada em projeto, conforme nota 3
1 de 6.1;
-3
6
3 a
-6
é a tensão básica correspondente à deformação específica 50 x 10 , expressa em megapascals (MPa);
0
0
/
7
6
.1 b é a deformação específica média dos corpos-de-prova sob a tensão maior.
0
0
.0
3 6.2.4 Tolerância da dispersão e expressão do resultado
3
-
O
R
I A dispersão máxima entre uma medida individual () e a média das deformações ( ) não deve ser superior a
E
L
I 5 % dessa média.
S
A
R Quando a dispersão máxima for superior a 5 %, o valor discrepante deve ser desconsiderado e uma nova média
B
O deve ser calculada. Se a dispersão ainda for superior a 5 % os resultados devem ser descartados.
E
L
O
R Os resultados devem ser expressos com três algarismos significativos, em gigapascals.
T
E
P
-
o
v
s
i 7 Relatório do ensaio
ul
c
x
e 7.1 Dados obrigatórios
o
s
u
a
r Devem constar obrigatoriamente no relatório do ensaio os seguintes dados:
a
p
r
al a) identificação do corpo-de-prova ou testemunho;
p
m
e
x
E
e) condições do corpo-de-prova ou testemunho no momento de seu recebimento para ensaio e seu tratamento
superficial;
g) data do ensaio;
h) tipo dos instrumentos de medição utilizados, quantidade e comprimento das bases de medida;
j) resistência à compressão de cada corpo-de-prova ensaiado para det erminar o módulo de elasticidade;
m) valor obtido para o módulo de elasticidade do concreto ensaiado, calculado de acordo com 6.2.3 e expresso
como em 6.2.4.
Anexo A
(informativo)
A.1.1 O conhecimento do módulo de elasticidade do concreto, cujo valor numérico corresponde ao módulo de
deformação tangente inicial, como proposto nesta Norma, possibilita o atendimento às exigências do projeto
estrutural, tendo em vista a possibilidade de inferir o módulo de deformação em tensões usuais de projeto por
meio de aproximações previstas nas normas técnicas.
A.1.2 Em casos especiais pode ser necessária a determinação do módulo de deformação a uma tensão
especificada ou até mesmo o conhecimento da deformação do concreto, quando submetido a um carregamento
crescente. Assim, este Anexo estabelece a metodologia recomendável quando se desejar determinar o módulo de
deformação do concreto a uma tensão especificada, bem como dá as diretrizes consideradas adequadas ao
traçado do diagrama tensão-deformação do concreto.
A.1.3 Procedimentos não previstos neste Anexo seguem o descrito no corpo desta Norma.
Para os efeitos deste Anexo, além das definições constantes na Seção 3, aplicam-se também os seguintes termos
e definições.
1 A.2.1
-3
6 diagrama tensão-deformação
3
0 representação gráfica da relação tensão-deformação específica, em ensaio de compressão axial simples (ver A.4)
0
/
7
6
.1
0
0
.0 A.3 Determinação do módulo de deformação secante a uma tensão especificada
3
3
-
O A.3.1 Compatibilização de deformações lidas em bases de medida independentes
R
I
E
L
I
S
O procedimento para a compatibilização das deformações lidas em bases de medida independentes é o seguinte:
A
R
B a) colocar os corpos-de-prova em posição centrada nos pratos da máquina de ensaios (centragem visual);
O
E
L
O b) aplicar uma carga de até (no máximo) 20 % da carga prevista de ruptura;
R
T
E c) verificar as deformações registradas pelos medidores;
P
-
o
vi d) caso a diferença entre as deformações lidas nesses medidores seja maior que 20 % da maior das deformações
s
ul lidas, descarregar o corpo-de-prova e proceder ao ajuste mais correto da centragem, girando o corpo-de-prova;
c
x
e
o e) aplicar novamente uma carga de no máximo 20 % da carga prevista de ruptura e novamente verificar as
s
u
a deformações registradas pelos medidores;
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E
f) repetir esse procedimento de carregar, ler as deformações, descarregar e girar o corpo-de-prova, até que a
diferença entre as deformações lidas não seja maior do que 20 % da maior deformação, quando terá sido
concluída a compatibilização das bases de medida.
Quando o ensaio for realizado em tensão compreendida no intervalo 0,3 fc a 0,5 fc, as bases de medida podem ser
dependentes e pode ser dispensada a compatibilização das bases de medida.
Uma vez ajustado o corpo-de-prova à máquina de ensaio e, se necessário, feita a compatibilização de deformação
das bases de medida, aplicar um carregamento crescente à velocidade especificada em 6.2.2, com pausas de 60 s
nas tensões de 0,5 MPa e n, para leitura das respectivas deformações em no máximo 30 s.
Prosseguir o carregamento à velocidade especificada para obter a resistência efetiva (fc,ef). Essa resistência não
deve diferir de fc em mais de 20 % para o ensaio ser válido (ver Figura A.1).
NOTA Convém que o tempo de carregamento durante o ensaio não ultrapasse 15 min, tendo em vista evitar interferência
no resultado do ensaio pelo efeito Rüsh.
1
-3
6
3
0
0
/
7
6
.1
0
0
.0
3
3
-
O
R
I
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u Figura A.1 — Representação esquemática do carregamento para a determinação
a
r
a do módulo de deformação secante a uma tensão indicada n
p
r
al
p
m
e
x
E
A.3.3 Cálculo
O módulo de deformação secante, Ecs, a uma tensão indicada n, em gigapascals, é dado pela equação:
3 n a 3
Ecs 10 10
n a
onde:
O módulo de deformação secante a uma tensão indicada n pode também ser obtido diretamente do diagrama
tensão-deformação (ver A.4).
A.4.1 Ensaio
Uma vez ajustado o corpo-de-prova à máquina de ensaio (6.2.2), compatibilizar as bases de medida (A.3.1) e
aplicar um carregamento crescente à velocidade especificada em 6.2.2, com pausas de 60 s nas tensões
indicadas, para as seguintes leituras de deformação:
Traçar o diagrama tensão-deformação específica, representando os resultados médios das deformações medidas
no eixo das abscissas e as tensões correspondentes no eixo das ordenadas.
1
-3
6
3
0
0
/
7
6
.1
0
0
.0
3
3
- Figura A.2 — Representação esquemática do c arregamento para o traçado do diagrama
O
R tensão-deformação
I
E
L
I
S
A
R
B
O
E
L
O
R
T
E
P
-
o
vi
s
ul
c
x
e
o
s
u
a
r
a
p
r
al
p
m
e
x
E