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NORMA ABNT NBR
BRASILEIRA ISO
7240-5
 Primeira edição
03.11.2008

Válida a partir de
03.12.2008

Sistemas de detecção e alarme de incêndio


Parte 5: Detectores de temperatura pontuais
Fire detection and alarm systems
Part 5: Point-type heat detectors

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   O Palavras-chave: Incêndio. Alarme e detecção de incêndio.
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   L Descriptors: Fire. Fire detection and alarm.
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ICS 13.220.20
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   l ISBN 978-85-07-01074-6 
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   E © ISO 2003 - © ABNT 2008

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   I Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
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   S único representante da ISO no território brasileiro.
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Sumário Página 

Prefácio Nacional ....................................................................................................................................................... iv  

Introdução ................................................................................................................................................................... v
 

1 Escopo ............................................................................................................................................................1
 

2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1  

3 Termos e definições ...................................................................................................................................... 1  

4 Requisitos gerais ........................................................................................................................................... 2  

4.1 Generalidades ................................................................................................................................................2  

4.2 Classificação ..................................................................................................................................................2  

4.2.1 Classes gerais................................................................................................................................................ 2  

4.2.2 Detectores com sufixo R e S ........................................................................................................................ 3  

4.3 Posição dos elementos sensíveis à temperatura ...................................................................................... 3  

4.4 Indicação de alarme individual .................................................................................................................... 3  

4.5 Conexão de dispositivos auxiliares ............................................................................................................. 3  

4.6 Monitoração de detectores removíveis ....................................................................................................... 3  

4.7 Ajustes do fabricante .................................................................................................................................... 3  

4.8 Ajuste local do comportamento de resposta do detector .........................................................................3  

4.9 Marcação ........................................................................................................................................................ 4 

4.10 Dados ..............................................................................................................................................................4


 

4.11 Requisitos para detectores controlados por software  .............................................................................. 4  

5 Ensaios ...........................................................................................................................................................6
 

5.1 Generalidades ................................................................................................................................................6  

5.2 Dependência direcional .............................................................................................................................. 10  

5.3 Temperatura estática de resposta ............................................................................................................. 10  

5.4 Tempos de resposta a partir da temperatura típica de aplicação .......................................................... 10  

5.5 Tempos de resposta a partir de 25 °C ....................................................................................................... 11  

   1 5.6 Tempos de resposta a partir de alta temperatura ambiente, calor seco (operacional) ....................... 12  
   3
  -
   6 5.7 Variação nos parâmetros da energia elétrica ........................................................................................... 12  
   3
   0 5.8 Reprodutibilidade ........................................................................................................................................ 13  
   0
   /
   7 5.9 Frio (operacional) ........................................................................................................................................ 13  
   6
   1
 . 5.10 Calor seco (resistência) .............................................................................................................................. 14  
   0
   0 5.11 Calor úmido (operacional) .......................................................................................................................... 15  
   0
 .
   3 5.12 Calor úmido, condição estável (resistência) ............................................................................................ 16  
   3
  -  5.13 Corrosão por dióxido de enxofre (SO2) (resistência)...............................................................................17  

   O
   R 5.14 Choque (operacional).................................................................................................................................. 18  
   I
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5.15 Impacto (operacional) ................................................................................................................................. 20  

   I
   S 5.16 Vibração, senoidal (operacional) ............................................................................................................... 21  

   A
   R 5.17 Vibração, senoidal (resistência)................................................................................................................. 22  

   B
 
   O 6 Ensaios adicionais para detectores com sufixos de classe ................................................................... 24  

   E
   L 6.1 Ensaio do índice do tempo resposta para detectores com sufixo S ..................................................... 24  

   O
   R 6.2 Ensaio de detectores com sufixo R ........................................................................................................... 25  

   T
   E
   P 7 Relatório do ensaio ..................................................................................................................................... 25  

  -
  o Anexo A (normativo) Túnel de calor para medição do tempo de resposta e da temperatura de resposta .... 26  
  v
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  c Anexo B (informativo) Construção do túnel de calor ............................................................................................ 27  

  x
  e
  o Anexo C (informativo) Derivação dos limites superior e inferior dos tempo de resposta ................................ 29  

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  a Anexo D (informativo) Aparelho para o ensaio de impacto ..................................................................................32  
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ABNT NBR ISO 7240-5:2008

Prefácio Nacional

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

 A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

 A ABNT NBR ISO 7240-5 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-24),
pela Comissão de Estudo de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio (CE-24:202.03). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 29.08.2008 a 29.09.2008, com o número de Projeto 24:202.03-002-5.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à ISO 7240-5:2003/Cor1:2005 que
foi elaborada pelo Technical Committee  Equipment for fire protection and fire fighting (ISO/TC 21), Subcommittee  
Fire detection and alarm systems (SC 3), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Este Projeto de Norma incorpora o Technical Corrigendum 1 de 2005.

 A ABNT NBR ISO 7240, sob o título geral “Sistemas de detecção e alarme de incêndio”, tem previsão de conter as
seguintes partes:

    Parte 1: Generalidades e definições;

    Parte 4*: Equipamento de suplemento de energia;

   1     Parte 5: Detectores de temperatura do tipo pontual;


   3
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   0     Parte 6: Detectores de monóxido de carbono;
   0
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   7
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   1
 .     Parte 7: Detectores de fumaça do tipo pontual usando difusão da luz, luz transmitida ou ionização;
   0
   0
   0
 .
   3     Parte 11: Dispositivos manuais de alarme;
   3
  - 
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   R     Parte 14: Diretrizes para códigos de prática para o projeto, instalação e uso de sistemas de detecção e alarme
   I
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de incêndio dentro e em torno de edificações [Relatório Técnico];
   I
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   R     Parte 15: Detectores de incêndio multipontos.
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ABNT NBR ISO 7240-5:2008

Introdução

Esta parte da ISO 7240 foi elaborada pelo Subcomitê ISO/TC 21/SC 3 e foi baseada em um projeto preparado
pelo Comitê Técnico de Normas Européias CEN/TC 72 "Sistemas de detecção e alarme de incêndio".

É exigido que um sistema de detecção e alarme de incêndio funcione satisfatoriamente não apenas no caso de
um incêndio, mas também durante e após exposição às condições possíveis de serem encontradas na prática,
como corrosão, vibração, impacto direto, choque mecânico indireto e interferência eletromagnética.
 Alguns ensaios especificados são destinados à avaliação do desempenho dos detectores de temperatura
sob tais condições.

O desempenho de detectores de temperatura é avaliado a partir dos resultados obtidos em ensaios específicos;
a ABNT NBR ISO 7240-5 não se destina a colocar quaisquer outras restrições no projeto e na construção
de tais detectores.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR ISO 7240-5:2008


 

Sistemas de detecção e alarme de incêndio


Parte 5: Detectores de temperatura pontuais

1 Escopo

Esta parte da ABNT NBR ISO 7240 especifica os requisitos, os métodos de ensaio e os critérios de desempenho
para detectores de temperatura pontuais para uso na detecção e alarme de incêndios para edificações
(ver a ABNT NBR ISO 7240-1).

Para outros tipos de detector de temperatura, ou para detectores destinados a uso em outros ambientes, esta
parte da ABNT NBR ISO 7240 pode ser utilizada somente como referência. Detectores de temperatura com
características especiais e desenvolvidos para riscos específicos não são cobertos por esta parte
da ABNT NBR ISO 7240.

2 Referências normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste Documento Técnico ABNT.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). Os Documentos Técnicos ABNT
são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.

ISO 209-1, Wrought aluminium and aluminium alloys – Chemical composition and forms of products –
Part 1: Chemical composition

 ABNT NBR ISO 7240-1, Sistemas de detecção e alarme de incêndio - Parte 1: Generalidades e definições
   1
   3
  -
   6 IEC 60068-1, Environmental testing – Part 1: General and guidance
   3
   0
   0
   /
   7
   6
IEC 60068-2-1, Environmental testing – Part 2-1: Tests. Tests A: Cold
   1
 .
   0
   0
   0
IEC 60068-2-2, Environmental testing – Part 2-2: Tests. Tests B: Dry heat
 .
   3
   3
  -  IEC 60068-2-6, Environmental testing – Part 2-6: Tests. Tests Fc: Vibration (sinusoidal) 
   O
   R
   I
   E
   L
IEC 60068-2-27, Environmental testing – Part 2-27: Tests. Tests Ea and guidance: Shock
   I
   S
   A
   R IEC 60068-2-30, Environmental testing – Part 2-30: Tests — Test Db: Damp heat, cyclic (12 h + 12 h cycle)
   B
 
   O
   E
   L
IEC 60068-2-42, Environmental testing – Part 2-42: Tests — Tests Kc: Sulphur dioxide test for contacts
   O and connections  
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   P EN 50130-4, Alarm systems — Part 4: Electromagnetic compatibility —Product family standard: Immunity
  -
  o requirements for components of fire, intruder and social alarm systems  
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  o
3 Termos e definições
  s
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  r Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
  a
  p
  r
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3.1
temperatura de aplicação típica
temperatura que pode ser esperada a ser observada por longos períodos de tempo na ausência de uma condição
de alarme de incêndio

NOTA Esta temperatura é considerada como sendo 29 °C abaixo da temperatura estática mínima de resposta,
correspondendo à classe marcada no detector, como especificado na Tabela 1.

3.2
temperatura maxima de aplicação
temperatura máxima que pode ser esperada a ser observada, mesmo por curtos períodos de tempo, na ausência
de uma condição de incêndio

NOTA Esta temperatura é considerada como sendo 4 °C abaixo da temperatura estática mínima de resposta,
correspondendo à classe marcada no detector, como especificado na Tabela 1.

3.3
temperatura estática de resposta
temperatura na qual o detector produziria um sinal de alarme, se sujeito a uma taxa extremamente pequena
de elevação de temperatura

NOTA Taxas de elevação de temperatura de aproximadamente 0,2 K/min são normalmente consideradas adequadas para
medição desta temperatura, todavia, taxas menores podem ser requeridas em algumas circunstâncias (ver 5.3).

4 Requisitos gerais

4.1 Generalidades

Para cumprir com esta parte da ABNT NBR ISO 7240, o detector deve satisfazer os requisitos desta seção,
o que deve ser verificado por inspeção visual ou avaliações de engenharia, e deve ser ensaiado conforme
especificado na Seção 5 e se aplicável, na Seção 6; e deve satisfazer os requisitos dos ensaios correspondentes
à(s) sua(s) classe(s), conforme marcada(s).
   1
   3
  -
   6
   3 4.2 Classificação
   0
   0
   /
   7
   6
   1
 . 4.2.1 Classes gerais
   0
   0
   0
 .
   3 Os detectores devem estar em concordância com uma ou mais das seguintes classes: A1, A2, B, C, D, E, F ou G
   3
  -  de acordo com os requisitos dos ensaios especificados na Seção 5 (ver Tabela 1).
   O
   R
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   E
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   I Tabela 1 — Temperatura de classificação dos detectores
   S
   A
   R
   B
  Classe Temperatura típica de Temperatura máxima Temperatura mínima Temperatura máxima
   O de aplicação de aplicação estática de resposta estática de resposta
   E
   L detector °C °C ºC  °C 
   O
   R  A1 25 50 54 65
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  -  A2 25 50 54 70
  o
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  s B 40 65 69 85
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C 55 80 84 100
  e D 70 95 99 115
  o
  s
  u E 85 110 114 130
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F 100 125 129 145
  p
  r G 115 140 144 160
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4.2.2 Detectores com sufixo R e S

Os fabricantes podem opcionalmente fornecer informação adicional referente ao tipo de resposta apresentado pelo
detector, acrescentando o sufixo "S" ou "R" nas classes acima. Detectores marcados com uma letra "S" ou "R"
como sufixo, além da marcação da classe, devem ser ensaiados de acordo com o ensaio aplicável, como
especificado na Seção 6, e devem satisfazer os requisitos daquele ensaio adicionalmente aos ensaios da Seção 5.
    Detectores com um sufixo "S" depois da marcação da sua classe não respondem abaixo da temperatura
estática de resposta correspondente à sua classificação (ver a Tabela 1), mesmo em altas taxas de elevação
da temperatura do ar.
    Detectores com um sufixo "R" depois da marcação da sua classe incorporam uma característica de taxa de
elevação que satisfaz os requisitos de tempo de resposta (ver 5.4.3) para altas taxas de elevação da
temperatura do ar, mesmo quando partindo de temperaturas do ar substancialmente abaixo da temperatura
típica de aplicação.

4.3 Posição dos elementos sensíveis à temperatura

Cada detector deve ser construído de tal modo que pelo menos parte do(s) seu(s) elemento(s) sensível(eis),
exceto elementos com funções auxiliares (por exemplo, corretores de características), esteja a   15 mm
da superfície de montagem do detector.
4.4 Indicação de alarme individual

Detectores das classes A1, A2, B, C ou D devem ser equipados com um indicador visual vermelho integrado,
por meio do qual o detector individual que dispara um alarme possa ser identificado até que a condição de alarme
seja cancelada. Onde outras condições do detector podem ser indicadas visualmente, devem ser claramente
distinguíveis da indicação de alarme, exceto quando o detector é colocado em modo de serviço. Para detectores
removíveis, o indicador deve ser integrado à base ou ao corpo do detector. O indicador visual deve ser visível
de uma distância de 6 m e em até 5° do eixo do detector em qualquer direção, com uma intensidade da luz
ambiente de até 500 lx.
Detectores das classes E, F ou G devem ser equipados ou com um indicador vermelho integrado ou com algum
outro recurso para indicar localmente a condição de alarme do detector. 
   1
   3
  -
   6 4.5 Conexão de dispositivos auxiliares
   3
   0
   0
   /
   7 Onde o detector dispõe de conexões para dispositivos auxiliares (por exemplo, indicadores remotos, relês de
   6
   1
 . controle), falhas de circuito aberto ou de curto-circuito destas conexões não devem evitar o funcionamento correto
   0
   0 do detector.
   0
 .
   3
   3
  -  4.6 Monitoração de detectores removíveis
   O
   R
   I
   E
Para detectores removíveis, deve ser previsto um meio para um sistema de monitoração remota
   L
   I (por exemplo, para o equipamento de controle e indicação) detectar a remoção do corpo da base, para dar
   S
   A um sinal de falha.
   R
   B
 
   O 4.7 Ajustes do fabricante
   E
   L
   O
   R
Não pode ser possível alterar os ajustes do fabricante, exceto mediante o uso de meios especiais (por exemplo,
   T
   E
um código ou ferramenta especial, ou mediante quebra ou remoção de um selo).
   P
  -
  o 4.8 Ajuste local do comportamento de resposta do detector
  v
   i
  s
  u
   l Caso haja possibilidade de ajuste local do comportamento de resposta do detector, então aplica-se o seguinte.
  c
  x
  e
  o
  s
a) Deve ser declarada uma classe correspondente para cada ajuste para a qual o fabricante declara
  u concordância com esta parte da ABNT NBR ISO 7240 e, para cada um de tais ajustes, o detector deve estar
  a
  r
  a em conformidade com os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 7240 para a classe correspondente.
  p
  r  Acesso aos meios de ajuste somente deve ser possível mediante o uso de um código ou ferramenta especial,
  a
   l
  p ou removendo o detector de sua base ou suporte de montagem.
  m
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ABNT NBR ISO 7240-5:2008

b) Quaisquer ajustes para os quais o fabricante não declara conformidade com esta parte
da ABNT NBR ISO 7240 somente devem ser acessíveis mediante o uso de um código ou ferramenta
especial; deve estar claramente marcado no detector ou nos dados associados que, se estes ajustes forem
alterados, o detector não estará mais em conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 7240.
Estes ajustes podem ser realizados no detector ou no equipamento de controle e indicação.
4.9 Marcação

Cada detector deve ser claramente marcado com a seguinte informação:


a) uma referência a esta parte da ABNT NBR ISO 7240 (ou seja, ABNT NBR ISO 7240-5);
b) classe(s) do detector (por exemplo, A1, A1R, A1S, A2, B etc.). Se o detector oferecer possibilidade de ajuste
da classe no seu local de instalação (ver 4.8), então a marcação da classe deve ser substituída pelo
símbolo "P";
c) nome da marca registrada do fabricante ou fornecedor;
d) designação do modelo (tipo ou número);
e) designações dos terminais para ligação da fiação;
f) alguma(s) marcação(ões) ou código(s) (por exemplo, número de série ou código do lote de fabricação)
através da(s) qual(ais) o fabricante pode identificar pelo menos a data ou lote e local de fabricação,
e o(s) número(s) da versão de qualquer software contido no detector.
Para detectores removíveis, o corpo do detector deve ser marcado conforme alíneas a), b), c), d) e f), e a base
deve ser marcada com pelo menos d) e e).
Onde a marcação no dispositivo usa símbolos ou abreviaturas que não são de uso comum, então estes(as) devem
ser explicados(as) nos dados fornecidos com o dispositivo.
 A marcação deve ser visível durante a instalação do detector, e deve ser acessível durante a manutenção.

   1
 As marcações não podem ser aplicadas sobre parafusos ou outras peças facilmente removíveis.
   3
  -
   6
   3 4.10 Dados
   0
   0
   /
   7
   6
   1
 . O detector deve ser fornecido com dados técnicos suficientes para instalação e manutenção para permitir sua
   0
   0 instalação e operação correta. Se todos estes dados não forem fornecidos com cada detector, uma referência aos
   0
 .
   3 dados apropriados deve constar no detector ou ser fornecida juntamente com cada detector.
   3
  - 
   O Para possibilitar a operação correta dos detectores, estes dados devem descrever os requisitos para o
   R
   I processamento correto dos sinais do detector. Isto pode ser em forma de uma especificação técnica completa
   E
   L
   I destes sinais, uma referência ao protocolo de sinalização apropriado ou uma referência a tipos adequados de
   S
   A equipamentos de controle e indicação etc.
   R
   B
 
   O Para detectores com possibilidade de ajuste local de sua classe, estes dados devem identificar as classes
   E aplicáveis e devem descrever o método de programação (por exemplo, mediante a seleção da posição de uma
   L
   O
   R
chave seletora no detector ou um ajuste a partir de um menu no equipamento de controle e indicação).
   T
   E
   P Informação adicional pode ser solicitada por organizações certificando que os detectores estão em conformidade
  -
  o com os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 7240.
  v
   i
  s
  u
   l
  c 4.11 Requisitos para detectores controlados por software 
  x
  e
  o
  s
  u 4.11.1 Generalidades
  a
  r
  a
  p
  r Para detectores controlados por software, os requisitos de 4.11.2, 4.11.3 e 4.11.4 devem ser satisfeitos para
  a
   l
  p cumprir com os requisitos desta parte da ABNT NBR ISO 7240.
  m
  e
  x
   E

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4.11.2 Documentação de software

4.11.2.1 O fabricante deve apresentar a documentação que fornece um resumo do projeto do software.
Esta documentação deve ser suficientemente detalhada para possibilitar que seja inspecionada a conformidade
do projeto com esta parte da ABNT NBR ISO 7240, e deve incluir no mínimo o seguinte:
a) uma descrição funcional do programa principal (por exemplo, um fluxograma ou esquema), incluindo
o seguinte:
1) uma breve descrição dos módulos e das funções que realizam,
2) o modo como os módulos interagem,
3) a hierarquia geral do programa,
4) o modo como o software interage com o hardware do detector,
5) o modo como os módulos são acessados, inclusive qualquer processamento de interrupção;
b) uma descrição de quais áreas da memória são usadas para as várias finalidades (por exemplo, programa,
dados específicos do local de instalação e dados de funcionamento);
c) uma designação por meio da qual seja possível identificar o software  e sua versão de modo claro
e inequívoco.
4.11.2.2 O fabricante deve manter disponível documentação detalhada do projeto, a ser fornecida somente
se solicitada pela autoridade de ensaio. Esta deve conter no mínimo o seguinte:

a) uma vista geral da configuração completa do sistema, inclusive todos os componentes de hardware 
e de software;

b) uma descrição de cada módulo do programa, contendo pelo menos

1) o nome do módulo,
   1
   3
  -
   6
   3
2) uma descrição das tarefas desempenhadas,
   0
   0
   /
   7
   6 3) uma descrição das interfaces, inclusive do tipo da transferência de dados, a faixa de dados válidos
   1
 . e verificação dos dados válidos;
   0
   0
   0
 .
   3
   3 c) lista completa dos códigos-fonte, em papel ou em forma legível por máquina (por exemplo, código ASCII),
  -  inclusive variáveis globais e locais, constantes e labels  usados, e comentário suficiente para reconhecimento
   O
   R
   I
do fluxograma do programa;
   E
   L
   I
   S d) detalhes sobre quaisquer ferramentas de software  usadas na fase de projeto e de implementação
   A
   R (por exemplo, ferramentas CASE, compiladores).
   B
 
   O
   E
   L 4.11.3 Projeto do software  
   O
   R
   T Para assegurar a confiabilidade do detector, os seguintes requisitos devem ser aplicados para o projeto
   E
   P do software:
  -
  o
  v
   i
  s a) o software deve ter uma estrutura modular;
  u
   l
  c
  x
  e
  o b) o projeto das interfaces para os dados gerados manual ou automaticamente não deve permitir que dados
  s
  u inválidos provoquem erro na operação do programa;
  a
  r
  a
  p c) o software deve ser projetado para evitar a ocorrência de um travamento no fluxo do programa.
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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4.11.4 O armazenamento dos programas e dos dados

O programa necessário para cumprir com esta parte da ABNT NBR ISO 7240 e quaisquer dados predefinidos,
como ajustes do fabricante, devem ser arquivados em uma memória não-volátil. Gravar em áreas da memória
não-volátil  contendo dados do programa e estes dados devem ser possíveis somente com uso de alguma
ferramenta especial ou código, e não devem ser possíveis durante a operação normal do detector.
Dados específicos em local de instalação do detector devem ser arquivados em uma memória que retenha dados
durante pelo menos duas semanas sem energia externa ao detector, salvo se, após uma falha de energia,
for providenciada uma recuperação automática de tais dados dentro de 1 h após o retorno da energia.

5 Ensaios

5.1 Generalidades

5.1.1 Condições atmosféricas para os ensaios

Salvo especificação em contrário em um procedimento de ensaio, o ensaio deve ser realizado após a amostra ter
se estabilizado nas condições da atmosfera padrão para ensaio conforme especificado na IEC 60068-1 e como
segue:

— temperatura: (15 a 35) °C;

— umidade relativa: (25 a 75) %;

— pressão do ar: (86 a 106) KPa.

Se variações nestes parâmetros tiverem efeito significativo sobre uma medição, então tais variações devem ser
mantidas ao mínimo durante uma série de medições realizadas como parte do ensaio de uma amostra.
5.1.2 Condições operacionais para ensaios
   1
   3
  - Se um método de ensaio requerer que uma amostra seja colocada em funcionamento, então a amostra deve ser
   6
   3
   0 conectada a um equipamento de alimentação e monitoramento adequado, com características como requerido
   0
   / pelos dados do fabricante. Salvo especificação em contrário no método de ensaio, os parâmetros da alimentação
   7
   6 aplicada à amostra devem ser ajustados dentro da(s) faixa(s) especificada(s) pelo fabricante e devem permanecer
   1
 .
   0
   0
substancialmente constantes ao longo dos ensaios. O valor selecionado para cada parâmetro normalmente deve
   0
 . ser o valor nominal, ou a média da faixa especificada. Se um procedimento de ensaio requerer que uma amostra
   3
   3
  - 
seja monitorada para detectar quaisquer sinais de alarme ou de falha, então as conexões devem ser feitas
   O em quaisquer dispositivos auxiliares (por exemplo, através de fiação até um dispositivo de fim-de-linha para
   R
   I detectores convencionais, para permitir o reconhecimento de um sinal de falha).
   E
   L
   I
   S Os detalhes do equipamento de alimentação e monitoração e os critérios de alarme usados devem constar
   A
   R
   B
no relatório de ensaios (Seção 7).
 
   O
   E 5.1.3 Instruções de montagem
   L
   O
   R  A amostra deve ser montada com os seus recursos normais de fixação de acordo com as instruções do fabricante.
   T
   E Se estas instruções descreverem mais de um método de montagem, então o método considerado é o mais
   P
  - desfavorável que deve ser escolhido para cada ensaio.
  o
  v
   i
  s
  u
   l 5.1.4 Tolerâncias
  c
  x
  e
  o Salvo especificação em contrário, as tolerâncias para os parâmetros de ensaios ambientais devem ser como
  s
  u especificada nas normas básicas de referência para o ensaio (por exemplo, a parte relevante da IEC 60068).
  a
  r
  a Se não for definida uma tolerância ou um limite específico para o desvio em um requisito ou procedimento
  p
  r
  a
   l de ensaio, então deve ser aplicado um limite de desvio de  5 %.
  p
  m
  e
  x
   E

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5.1.5 Medição do tempo de resposta

Montar a amostra para a qual deve ser medido o tempo de resposta em um túnel de calor (Anexo A) como
especificado em 5.1.3. A amostra deve ser conectada a um equipamento de alimentação de energia
e monitoramento adequado(s), de acordo com 5.1.2.

 A orientação da amostra em relação à direção do fluxo de ar deve ser a que fornece o tempo máximo de resposta
no ensaio de dependência direcional em 5.2, salvo especificação em contrário.

 Antes da medição, estabilizar a temperatura do fluxo de ar e da amostra à temperatura especificada no


procedimento aplicável. A medição é então feita por aumento da temperatura do ar no túnel de calor linearmente
em relação ao tempo e à velocidade de elevação especificada no procedimento aplicável, até que o equipamento
de alimentação de energia e monitoramento indique um alarme ou até atingido o limite superior do tempo
de resposta. Durante a medição, o fluxo de ar deve ser mantido a um fluxo de massa constante, equivalente
a (0,8   0,1) m/s a 25 °C. A temperatura do ar deve ser controlada dentro de   2 K da temperatura nominal
requerida a qualquer momento durante o ensaio (ver Anexo A).

O tempo de resposta é medido do momento em que a temperatura começa a subir até a indicação de um alarme
pelo equipamento de alimentação de energia e monitoramento. O tempo efetivo de início do aumento
da temperatura pode ser estabelecido por extrapolação linear das linhas de temperatura estabilizada e subindo
em relação ao tempo.

Tomar cuidado para não expor os detectores a danos por choque térmico quando da transferência para e de uma
temperatura de estabilização ou de alarme.

NOTA Detalhes e informações referentes ao projeto do túnel de calor podem ser vistos nos Anexos A e B.

5.1.6 Providências para os ensaios

Os dados especificados em 4.10 mais a seguinte quantidade de detectores devem ser providenciados para
ensaiar em conformidade com esta parte da ABNT NBR ISO 7240:

   1
a) para detectores resetáveis: 15 detectores;
   3
  -
   6
   3 b) para detectores não resetáveis: 62 detectores;
   0
   0
   /
   7
   6
c) para detectores não resetáveis com sufixo S: 63 detectores;
   1
 .
   0 d) para detectores não resetáveis com sufixo R: 68 detectores.
   0
   0
 .
   3
   3
  - 
 As amostras a serem submetidas aos ensaios devem ser consideradas representativas da produção normal
   O do fabricante quanto à sua construção e calibração.
   R
   I
   E
   L
   I 5.1.7 Ordenação dos ensaios
   S
   A
   R  Amostras resetáveis devem ser arbitrariamente numeradas de 1 até 15 pela organização realizadora dos ensaios
   B
 
   O e ensaiadas conforme a Tabela 2.
   E
   L
   O
   R
Para detectores com recursos de ajuste de sua classe no local de sua instalação, se aplica o seguinte:
   T
   E
   P a) os ensaios conforme especificado em 5.3, 5.4, 5.5, 5.6, 5.8, 6.1 e 6.2 devem ser aplicados para cada classe
  -
  o apropriada;
  v
   i
  s
  u
   l
  c
b) o ensaio como especificado em 5.10 deve ser aplicado para a classe com o índice de temperatura mais alto;
  x
  e
  o c) todos os outros ensaios devem se aplicar a pelo menos uma classe.
  s
  u
  a
  r  Amostras não resetáveis devem ser arbitrariamente numeradas de 1 até 62, 1 até 63, ou 1 até 68, de acordo com
  a
  p
  r
a classe, pela organização realizadora dos ensaios e ensaiadas conforme a Tabela 3.
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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Tabela 2 — Seqüência de ensaios para detectores resetáveis

os
Amostra n .
Ensaiadas às seguintes velocidades de elevação Ensaio
Sub- da temperatura do ar de
Ensaio
seção imersão
K/min
< 0,2 1 3 5 10 20 30
Dependência direcional 5.2 — — — — 1 —  —  — 
Temperatura estática de resposta 5.3 1,2 —  —  —  —  —  —  — 
Tempo de resposta a partir da
5.4 —  1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 — 
temperatura típica de aplicação
Tempo de resposta a partir de 25 °C 5.5 — —  1  —  —  1  —  — 
Tempo de resposta a partir de alta
5.6 —  —  1 —  —  1 —  — 
temperatura ambiente
Variação nos parâmetros da
5.7 —  —  1,2 —  —  1,2 — — 
alimentação de enegia
Reprodutibilidade (tempos de
resposta antes dos ensaios 5.8 — — 3 a 15 — — 3 a 15 — —
ambientais)
Frio (operacional) 5.9 —  —  3 —  —  3 —  — 
Calor seco (resistência às condições
5.10 — — 4 — — 4 — —
de ensaio)
Calor úmido, cíclico (operacional) 5.11 — — 5 — — 5 — —
Calor úmido, condição estável
5.12 — — 6 — — 6 — —
(resistência às condições de ensaio)
 Anidrido sulfuroso (SO2) (resistência
5.13 — —  7 —  —  7 —  — 
às condições do ensaio)
Choque mecânico (resistência às
5.14 — — 8 — — 8 — —
condições do ensaio)
   1
   3
  -
Impacto (operacional) 5.15 — — 9 —  —  9 —  — 
   6
   3
   0
Vibração senoidal (operacional) 5.16 — —  10 —  —  10 — —
   0
   / Vibração senoidal (resistência
   7
   6 5.17 — — 10 — — 10 — —
   1
 .
às condições do ensaio) 
   0
   0 Descarga eletrostática (operacional) 5.18 —  —  11a  —  —  11a  —  — 
   0
 .
   3 Campos eletromagnéticos irradiados
   3 5.18 —  —  12ª —  —  12ª —  — 
  -  (operacional)
   O
   R
   I Perturbações conduzidas induzidas
   E por campos eletromagnéticos 5.18 —  —  13ª —  —  13ª —  — 
   L
   I
   S
   A
(operacional)
   R Surto transiente rápido (operacional) 5.18 — — 14ª — — 14ª — —
   B
 
   O Surto lento de tensão de alta energia
   E 5.18 — — 15ª — — 15ª — —
   L (operacional)
   O
   R Ensaio adicional para detectores
   T 6.1 —  —  —  —  —  —  —  1
   E
   P
com sufixo S
  -
  o Ensaio adicional para detectores
  v 6.2 — — — — 1,2 1,2 1,2 —
   i
  s com sufixo R 
  u
   l a
  c
  x
No interesse da economia do ensaio, é permitido usar a mesma amostra para mais de um ensaio de CEM. Neste caso,
  e ensaios intermediários de funcionamento nas amostras usadas para mais de um ensaio podem ser substituídos por uma
  o
  s simples verificação de que a amostra ainda é capaz de disparar um alarme, e o ensaio completo de funcionamento realizado
  u
  a ao final da seqüência dos ensaios. Todavia, observar que, em caso de uma falha, pode não ser possível identificar qual
  r
  a exposição ao ensaio provocou a falha.  
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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Tabela 3 — Seqüência de ensaios para detectores não resetáveis

os
Amostra n .
Ensaiadas às seguintes velocidades de elevação
Sub- da temperatura do ar Ensaio
Ensaio
seção de
K/min
imersão
< 0,2 1 3 5 10 20 30
Dependência direcional 5.2 — — —  —  1 a 8 —  —  — 
Temperatura estática de resposta 5.3 9,10 —  —  —  —  —  —  — 
Tempo de resposta a partir da
5.4 —  11, 12 13, 14 15, 16 17, 18 19, 20 21, 22 — 
temperatura típica de aplicação
Tempo de resposta a partir de 25 ºC 5.5 — —  23  —  —  24  —  — 
Tempo de resposta a partir de alta
5.6 —  —  25 —  —  26 —  — 
temperatura ambiente
Variação nos parâmetros da
5.7 —  —  27, 28 —  —  29, 30 — — 
alimentação de enegia
Reprodutibilidade (tempos de
resposta antes dos ensaios 5.8 — — 31, 32 — — 33, 34 — —
ambientais)
Frio (operacional) 5.9 —  —  35 —  —  36 —  — 
Calor seco (resistência às condições
5.10 — — 37 — — 38 — —
de ensaio)
Calor úmido, cíclico (operacional) 5.11 — — 39 — — 40 — —
Calor úmido, condição estável
5.12 — — 41 — — 42 — —
(resistência às condições de ensaio)
 Anidrido sulfuroso (SO2) (resistência
5.13 — —  43 —  —  44 —  — 
às condições do ensaio)
Choque mecânico (resistência às
5.14 — — 45 — — 46 — —
condições do ensaio)
   1 Impacto (operacional) 5.15 — — 47 —  —  48 —  — 
   3
  -
   6 Vibração senoidal (operacional) 5.16 — —  49 —  —  50 — —
   3
   0
   0
   / Vibração senoidal (resistência às
   7
   6 5.17 — — 51 — — 52 — —
   1
 .
condições do ensaio) 
   0
   0 Descarga eletrostática (operacional) 5.18 —  —  53a  —  —  54a  —  — 
   0
 .
   3 Campos eletromagnéticos irradiados
   3 5.18 —  —  55ª —  —  56ª —  — 
  -  (operacional)
   O
   R
   I Perturbações conduzidas induzidas
   E por campos eletromagnéticos 5.18 —  —  57ª —  —  58ª —  — 
   L
   I
   S (operacional)
   A
   R
   B
Surto transiente rápido (operacional) 5.18 — — 59ª — — 60ª — —
 
   O
   E Surto lento de tensão de alta energia
   L
   O 5.18 — — 61ª — — 62ª — —
   R
(operacional)
   T
   E Ensaio adicional para detectores
   P 6.1 —  —  —  —  —  —  —  63
  - com sufixo S
  o
  v
   i Ensaio adicional para detectores
  s 6.2 — — — — 63, 64 65, 66 67, 68 —
  u
   l com sufixo R 
  c
  x a
  e No interesse da economia do ensaio, é permitido usar a mesma amostra para mais de um ensaio de CEM. Neste caso,
  o
  s ensaios intermediários de funcionamento nas amostras usadas para mais de um ensaio podem ser deletados, e o ensaio
  u
  a
  r
completo de funcionamento realizado ao final da seqüência dos ensaios. Todavia, observar que, em caso de uma falha, pode
  a
  p
não ser possível identificar qual exposição ao ensaio provocou a falha.  
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.2 Dependência direcional

5.2.1 Objetivo do ensaio

Confirmar que o tempo de resposta do detector não é indevidamente dependente da direção do fluxo de ar
em torno do detector.

5.2.2 Procedimento do ensaio

Ensaiar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 a uma velocidade de aumento da temperatura do ar
de 10 K/min. Fazer oito destes ensaios, com a amostra sendo girada 45° em torno de um eixo vertical entre os
sucessivos ensaios, de modo que os ensaios sejam realizados em oito diferentes orientações. Antes de cada
ensaio, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
como especificado na Tabela 1. Anotar o tempo de resposta nas oito orientações e a orientação na qual foi medida
o tempo resposta mínimo e máximo.

5.2.3 Requisitos

Detectores Classe A devem responder entre 1 min 0 s e 4 min 20 s em todas as oito orientações.

Detectores Classe A2, B, C, D, E, F e G devem responder entre 2 min 0 s e 5 min 30 s em todas as


oito orientações.

5.3 Temperatura estática de resposta

5.3.1 Objetivo do ensaio

Confirmar a habilidade de um detector responder corretamente a uma baixa velocidade de aumento da


temperatura do ar.

5.3.2 Procedimento do ensaio


   1
   3
  -
   6 Ensaiar as amostras, como especificado em 5.1.5 a uma velocidade de aumento da temperatura do ar de 1 K/min
   3
   0
   0
   / até que seja atingida a máxima temperatura de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
   7
   6 como especificado na Tabela 1.
   1
 .
   0
   0
   0
 .  A seguir continuar o ensaio à velocidade máxima de aumento da temperatura do ar de 0,2 K/min. Ensaiar uma
   3
   3 amostra na orientação no ensaio em 5.2 que forneça o tempo de resposta máximo, e a outra na orientação que
  - 
   O
forneça o tempo de resposta mínimo. Antes de cada ensaio, estabilizar a amostra à temperatura típica de
   R
   I aplicação correspondente à classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1. Anotar a temperatura
   E à qual a amostra responde.
   L
   I
   S
   A
   R
   B 5.3.3 Requisitos
 
   O
   E
   L  A temperatura de resposta dos detectores ensaiados deve estar entre as temperaturas estáticas mínima e máxima
   O
   R de resposta correspondentes à classe do detector, como especificado na Tabela 1.
   T
   E
   P
  - 5.4 Tempos de resposta a partir da temperatura típica de aplicação
  o
  v
   i
  s
  u
   l
  c 5.4.1 Objetivo do ensaio
  x
  e
  o
  s
  u Confirmar a habilidade do detector, estabilizado na sua temperatura típica de aplicação, de responder
  a
  r corretamente ao longo de uma faixa de velocidades de aumento da temperatura do ar.
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.4.2 Procedimento do ensaio

Ensaiar as amostras, como especificado em 5.1.5, às velocidades de aumento da temperatura do ar de 1 K/min,


3 K/min, 5 K/min, 10 K/min, 20 K/min e 30 K/min. Ensaiar uma amostra na orientação do ensaio em 5.2 que
forneça o tempo máximo de resposta, e a outra na orientação que forneça o tempo mínimo de resposta. Antes de
cada ensaio, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
como especificado na Tabela 1. Anotar a temperatura à qual a amostra responde.

5.4.3 Requisitos

O tempo de resposta dos detectores deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta
correspondente à classe do detector, como especificado na Tabela 4.

Tabela 4 — Limites inferior e superior do tempo de resposta

Velocidade de aumento da Detectores classe A1 Detectores classe A2, B, C, D, E, F e G


temperatura do ar
Limite inferior Limite inferior   Limite inferior   Limite inferior  
K/min
min s min s min s min s
1 29 00 40 20 29 00 46 00
3 7 13 13 40 7 13 16 00
5 4 09 8 20 4 09 10 00
10 1 00 4 20 2 00 5 30
20 — 30 2 20 1 00 3 13
30 — 20 1 40 — 40 2 25

NOTA Informação referente ao desvio dos limites especificados na Tabela 4 é dada no Anexo C.
   1
   3
  -
   6
   3
5.5 Tempos de resposta a partir de 25 °C
   0
   0
   /
   7
   6 5.5.1 Objetivo do ensaio
   1
 .
   0
   0
   0
 . Garantir que os detectores em uma classe com uma temperatura típica de aplicação acima de 25 °C
   3
   3
  - 
(ver a Tabela 1) não apresentem uma resposta anormalmente rápida à elevação normal da temperatura. Portanto,
   O este ensaio não é aplicável a detectores da classe A1 ou A2.
   R
   I
   E
   L
   I 5.5.2 Procedimento do ensaio
   S
   A
   R
   B
  Ensaiar a(s) amostra(s), como especificado em 5.1.5, às velocidades de aumento da temperatura do ar
   O
   E
de 20 K/min. Ensaiar a(s) amostra(s) na orientação do ensaio em 5.2 que forneça o tempo mínimo de resposta.
   L  Antes de cada ensaio, estabilize a(s) amostra(s) a 25 °C. Anotar o tempo de resposta da(s) amostra(s).
   O
   R
   T
   E
   P 5.5.3 Requisitos
  -
  o
  v
   i
  s O tempo de resposta a 3 K/min deve exceder 7 min 13 s, e o tempo de resposta a 20 K/min deve exceder
  u
   l
  c 1 min 0 s.
  x
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.6 Tempos de resposta a partir de alta temperatura ambiente, calor seco (operacional)

5.6.1 Objetivo do ensaio

Demonstrar a habilidade do detector de funcionar corretamente às altas temperaturas ambiente apropriadas para
as temperaturas de serviço esperadas.

5.6.2 Procedimento do ensaio

Ensaiar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min
e 20 K/min. Ensaie a(s) amostra(s) na orientação do ensaio em 5.2 que forneçe o tempo máximo de resposta.
 Antes de cada ensaio, estabilize a(s)a mostra(s) durante 2 h à temperatura máxima de aplicação correspondente
à classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1. A velocidade de aumento da temperatura do ar
até a temperatura de estabilização deve ser  1 K/min. Anote o tempo resposta da(s) amostra(s).

5.6.3 Requisitos

Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o período no qual a temperatura está aumentando
até a temperatura de estabilização ou durante o período de estabilização.
Um detector deve responder entre os limites inferior e superior do tempo de resposta correspondente à sua classe,
como especificado na Tabela 5.

Tabela 5 — Limites do tempo resposta à máxima temperatura de aplicação

Classe do Limites inferiores de tempo de resposta às Limites superiores de tempo de resposta às


detector seguintes velocidades de aumento da seguintes velocidades de aumento da
temperatura do ar temperatura do ar
3 K/min 20 K/min  3 K/min  20 K/min 
min s min s min s min s
   1
   3
  -  A1 1 20 0 12 13 40 2 20
   6
   3 Todos os outros 1 20 0 12 16 00 3 13
   0
   0
   /
   7
   6
   1
 . 5.7 Variação nos parâmetros da energia elétrica
   0
   0
   0
 .
   3 5.7.1 Objetivo do ensaio
   3
  - 
   O
   R
   I Demonstrar que, dentro da(s) faixa(s) especificadas dos parâmetros de energia elétrica (por exemplo, voltagem),
   E o tempo de resposta do detector não é indevidamente dependente dos parâmetros da energia elétrica.
   L
   I
   S
   A
   R
   B 5.7.2 Procedimento do ensaio
 
   O
   E
   L Ensaiar as amostras como especificado em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min
   O
   R e 20 K/min na orientação do ensaio em 5.2 que forneça o tempo máximo de resposta, na faixa de limites superior
   T
   E e inferior dos parâmetros da energia elétrica (por exemplo, voltagem) especificada pelo fabricante. Antes de cada
   P
  - ensaio, estabilizar as amostras à temperatura típica de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
  o como especificado na Tabela 1. Anotar o tempo de resposta para cada velocidade de aumento da temperatura
  v
   i
  s do ar a cada limite do parâmetro da energia elétrica.
  u
   l
  c
  x
  e Para detectores convencionais, o parâmetro da energia elétrica é a tensão contínua (cc) aplicada ao detector.
  o
  s
  u
  a
  r
Para outros tipos de detectores (por exemplo, com característica analógica), pode ser necessário considerar os
  a níveis dos sinais e os tempos. Se for preciso, o fabricante pode ser solicitado a providenciar equipamento de
  p
  r alimentação de energia adequado que permita alterar os parâmetros de energia conforme necessário.
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.7.3 Requisitos

O tempo de resposta do detector deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta para a classe
de detector correspondente, como especificado na Tabela 4.

5.8 Reprodutibilidade

5.8.1 Objetivo do ensaio

Demonstrar que o tempo de resposta das amostras está dentro dos limites exigidos e, para detectores resetáveis,
estabelecer os dados da linha básica do tempo de resposta para comparação com os tempos resposta medidos
após os ensaios ambientais.

5.8.2 Procedimento do ensaio

Medir o tempo resposta da amostra como especificado em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura do ar
de 3 K/min e 20 K/min na orientação no ensaio em 5.2 que forneça o tempo máximo de resposta. Antes de cada
medição, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
como especificado na Tabela 1.

5.8.3 Requisitos

O tempo de resposta do detector deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta para a classe
correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

5.9 Frio (operacional)

5.9.1 Objetivo do ensaio

Demonstrar a habilidade do detector de funcionar corretamente a baixas temperaturas ambiente apropriadas para
a temperatura de serviço esperada.
   1
   3
  -
   6
   3 5.9.2 Procedimento do ensaio
   0
   0
   /
   7
   6
   1
 . 5.9.2.1 Referência
   0
   0
   0
 .
   3 Usar o equipamento de ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-1, ensaio Ab,
   3
  -  e em 5.9.2.2 até 5.9.2.5.
   O
   R
   I
   E 5.9.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento
   L
   I
   S
   A
   R Montar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.3 e conectá-la(s) ao equipamento de alimentação de energia
   B
 
   O
e monitoração como especificado em 5.1.2.
   E
   L
   O
   R 5.9.2.3 Condicionamento
   T
   E
   P Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parâmetros:
  -
  o
  v
   i
  s — temperatura: (– 10  3) °C;
  u
   l
  c
  x
  e
  o — duração: 16 h.
  s
  u
  a
  r
  a O ensaio Ab especifica uma velocidade de variação da temperatura   1 K/min para as transições para
  p
  r e da temperatura de condicionamento.
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.9.2.4 Medição durante o condicionamento

Monitorar a(s) amostra(s) durante o período de condicionamento para detectar qualquer sinal de alarme
ou de falha.

5.9.2.5 Medições finais

Medir o tempo resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura
do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientação do ensaio em 5.2 que forneça o tempo máximo de resposta. Antes de
cada ensaio, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
como especificado na Tabela 1.

5.9.3 Requisitos

Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante a transição para a temperatura de condicionamento
durante o período à temperatura de condicionamento.

Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alteração
no tempo de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min 40 s.

Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 20 K/min não pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1
e não pode ser inferior a 1 min 0 s para todas as demais classes, e qualquer alteração no tempo de resposta em
relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.

Para detectores não resetáveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de
resposta para a correspondente classe de detector, como especificado na Tabela 4.

5.10 Calor seco (resistência)

5.10.1 Objetivo do ensaio

   1 Demonstrar a habilidade do detector de resistir a uma alta temperatura ambiente correspondente à sua classe.
   3
  -
   6
Este ensaio não é aplicável a detectores das classes A1, A2 e B.
   3
   0
   0
   /
   7 5.10.2 Procedimento do ensaio
   6
   1
 .
   0
   0
   0
 .
5.10.2.1 Referência
   3
   3
  - 
   O
Usar a aparelhagem de ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-2, ensaio Ba ou Bb,
   R
   I e em 5.10.2.2 a 5.10.2.4.
   E
   L
   I
   S
   A 5.10.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento
   R
   B
 
   O Não alimentar energia elétrica para a(s) amostra(s) durante o condicionamento.
   E
   L
   O
   R 5.10.2.3 Condicionamento
   T
   E
   P
  - Condicionar a(s) amostra(s) usando a temperatura especificada na Tabela 6 durante 21 d.
  o
  v
   i
  s
  u
   l
  c
  x
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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Tabela 6 — Temperaturas de condicionamento em calor seco


(resistência às condições do ensaio)

Classe do detector Temperatura de condicionamento


°C
C 80  2
D 95  2
E 110  2
F 125  2
G 140  2

5.10.2.4 Medições finais

Medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 às velocidades de aumento da
temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientação do ensaio em 5.2 que forneça o tempo máximo de
resposta. Antes de cada medição, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe
marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.

5.10.3 Requisitos

Nenhum sinal de falha que possa ser atribuído ao condicionamento para o ensaio de resistência ao calor seco
deve ser emitido quando da reconexão da amostra.

Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alteração
no tempo resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min 40 s.

   1 Para detectores resetáveis, o tempo resposta a 20 K/min não pode ser inferior a 1 min 0 s e qualquer alteração no
   3
  -
   6 tempo de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.
   3
   0
   0
   /
   7 Para detectores não resetáveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior especificados
   6
   1
 . para a classe apropriada de detector na Tabela 4.
   0
   0
   0
 .
   3 5.11 Calor úmido (operacional)
   3
  - 
   O
   R
   I 5.11.1 Objetivo do ensaio
   E
   L
   I
   S
   A Para demonstrar a habilidade do detector de funcionar corretamente a altas umidades relativas
   R (com condensação), que podem ocorrer durante curtos períodos de tempo no ambiente de serviço esperado.
   B
 
   O
   E
   L
   O
   R 5.11.2 Procedimento do ensaio
   T
   E
   P
  - 5.11.2.1 Referência
  o
  v
   i
  s
  u
   l
  c
Usar a aparelhagem de ensaio e executar o procedimento conforme especificado na IEC 60068-2-30, usando
  x o ciclo do ensaio Variante 1, e em 5.11.2.2 até 5.11.2.5.
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.11.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

Montar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.3 e conectá-la(s) ao equipamento de alimentação de energia
e monitoração como especificado em 5.1.2.

5.11.2.3 Condicionamento

Condicionar a(s)a amostra(s) como especificado na IEC 60068-2-30, Severidade 1:

— temperatura inferior: (25  3) °C;

— temperatura superior: (40  2) °C;

— umidade relativa:

— à temperatura inferior:  95 %;

— à temperatura superior: (93  3) %;

— quantidade de ciclos: 2.

5.11.2.4 Medições durante o condicionamento

Monitorar a(s)a amostra(s) durante o período de condicionamento para detectar qualquer sinal de alarme ou
de falha.

5.11.2.5 Medições finais

 Após o período de recuperação, medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5
às velocidades de aumento da temperatura de 3 K/min e 20 K/min na orientação no ensaio em 5.2 que forneça
o tempo máximo de resposta. Antes de cada medição, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação
   1
   3
  - correspondente à classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.
   6
   3
   0
   0
   /
   7
5.11.3 Requisitos
   6
   1
 .
   0 Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o condicionamento.
   0
   0
 .
   3
   3 Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alteração
  - 
   O no tempo de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min 40 s.
   R
   I
   E
   L
   I Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 20 K/min não pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1
   S
   A e não pode ser inferior a 1 min 0 s para todas as demais classes, e qualquer alteração no tempo de resposta
   R
   B
  em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.
   O
   E
   L Para detectores não resetáveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe
   O
   R
   T
correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.
   E
   P
  -
  o 5.12 Calor úmido, condição estável (resistência)
  v
   i
  s
  u
   l
  c 5.12.1 Objetivo do ensaio
  x
  e
  o
  s Demonstrar a habilidade do detector de resistir aos efeitos de longo prazo da umidade no ambiente de serviço
  u
  a
  r (alterações nas propriedades dos materiais, reações químicas envolvendo umidade, corrosão galvânica etc.).
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.12.2 Procedimento do ensaio

Referência

Usar a aparelhagem do ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-78, Cabine do
ensaio, e em 5.12.2.2 a 5.12.2.4.

5.12.2.1 Estado da amostra durante o condicionamento

Montar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.3, mas não a(s) alimentar com energia durante o condicionamento.

5.12.2.2 Condicionamento

Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parâmetros:

— temperatura: (40  2) °C;

— umidade relativa (93  3) %;

— duração: 21 d.

5.12.2.3 Medições finais

 Após um período de recuperação de pelo menos 1 h em condições-padrão de laboratório, medir o tempo de


resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura do ar
de 3 K/min e 20 K/min na orientação no ensaio em 5.2 que forneça o tempo máximo de resposta. Antes de cada
medição, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
como especificado na Tabela 1.

5.12.3 Requisitos
   1
   3
  - Nenhum sinal de falha atribuível ao condicionamento para o ensaio deve ser emitido na reconexão da amostra.
   6
   3
   0
   0
   / Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alteração
   7
   6 no tempo resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min 40 s.
   1
 .
   0
   0
   0
 . Para detectores resetáveis, o tempo resposta a 20 K/min não pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1,
   3
   3 e não inferior a 1 min 0 s para todas as demais classes, e qualquer alteração no tempo resposta em relação
  - 
   O ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.
   R
   I
   E
   L
   I Para detectores não resetáveis, o tempo resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe
   S
   A correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.
   R
   B
 
   O
   E
   L 5.13 Corrosão por dióxido de enxofre (SO2) (resistência)
   O
   R
   T
   E
   P 5.13.1 Objetivo do ensaio
  -
  o
  v
   i
  s Demonstrar a habilidade do detector em resistir aos efeitos corrosivos do dióxido de enxofre como poluente
  u
   l
  c atmosférico.
  x
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.13.2 Procedimento do ensaio

5.13.2.1 Referência

Usar a aparelhagem do ensaio e executar o procedimento especificado na IEC 60068-2-42, ensaio Kc, exceto uso
do condicionamento como especificado em 5.13.2.3.

5.13.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

Montar a(s) amostra(s) como especificado em 5.1.3. Não aplicar energia elétrica na(s) amostra(s) durante
o condicionamento, mas equipá-la(s) com fios de cobre não estanhado de diâmetro apropriado e conectar
a terminais suficientes para permitir a medição final a ser feita sem fazer quaisquer outras conexões na amostra
ensaiada.

5.13.2.3 Condicionamento

Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguinte parâmetros:

— temperatura: (25  2) °C;

— umidade relativa: (93  3) %;

— concentração de SO2: (25  5) l/L;

— duração: 21 d.

5.13.2.4 Medição final

   1
Imediatamente após o condicionamento, submeter a amostra a um período de secagem de 16 h a (409  2) °C,
   3
  -   50 % de umidade relativa, seguido de um período de recuperação de pelo menos 1 h em condições padrão
   6
   3
   0 de laboratório. Em seguida, medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5
   0
   / às velocidades de aumento da temperatura do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientação do ensaio em 5.2 que
   7
   6 forneça o tempo máximo de resposta. Antes de cada medição, estabilizar a amostra à temperatura típica
   1
 .
   0
   0
de aplicação correspondente à classe marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.
   0
 .
   3
   3
  -  5.13.3 Requisitos
   O
   R
   I
   E 5.14 Choque (operacional)
   L
   I
   S
   A
   R 5.14.1 Objetivo do ensaio
   B
 
   O
   E
   L Demonstrar a imunidade do detector a choques mecânicos passíveis de ocorrerem, se bem que pouco freqüentes,
   O
   R no ambiente de serviço esperado.
   T
   E
   P
  -
  o 5.14.2 Procedimento do ensaio
  v
   i
  s
  u
   l
  c
  x 5.14.2.1 Referência
  e
  o
  s
  u
  a Usar a aparelhagem do ensaio e executar o procedimento descrito na IEC 60068-2-27, ensaio Ea, exceto uso
  r
  a
  p
do condicionamento como especificado em 5.14.2.3.
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.14.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

Montar a(s) amostra(s) em um dispositivo rígido, como especificado em 5.1.3, e conectá-la(s) ao equipamento de
alimentação de energia e monitoração como descrito em 5.1.2.

5.14.2.3 Condicionamento

Para amostras com uma massa  4,75 kg, condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parâmetros:

— tipo de pulso de choque mecânico: semi-senoidal;

— duração do pulso: 6 ms;

— pico da aceleração: 2
10 x (100 - 20M ) m/s  (onde M  é a massa da amostra em quilogramas);

— quantidade de direções de ensaio: 6;

— pulsos por direção de ensaio: 3.

Não pode ensaiar amostras com uma massa > 4,75 kg.

Medições durante o condicionamento

Monitorar a(s) amostra(s) durante o período de condicionamento e por mais 2 min para detectar qualquer sinal de
alarme ou falha.

5.14.2.4 Medições finais

Medir o tempo resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura
   1
   3
  -
do ar de 3 K/min e 20 K/min na orientação do ensaio de 5.2 que forneça o tempo máximo de resposta. Antes de
   6 cada medição, estabilizar a amostra até a temperatura típica de aplicação correspondente à classe mercada na
   3
   0
   0
   /
amostra, como especificado na Tabela 1.
   7
   6
   1
 .
   0
   0
   0
 .
5.14.3 Requisitos
   3
   3
  - 
   O
Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o período de condicionamento ou 2 min adicionais.
   R
   I
   E
   L
   I
Para detectores resetáveis, o tempo resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s, e qualquer alteração
   S
   A
no tempo de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min 40 s.
   R
   B
 
   O Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 20 K/min não pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1,
   E e não inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alteração no tempo de resposta em relação
   L
   O
   R
ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.
   T
   E
   P
  -
Para detectores não resetáveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe
  o
  v
correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.
   i
  s
  u
   l
  c
  x
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.15 Impacto (operacional)

5.15.1 Objetivo do ensaio

Demonstrar a imunidade do detector a impactos mecânicos sobre sua superfície e aos quais possa estar sujeito
no seu ambiente normal de serviço, e aos quais se espera razoavelmente que resista.

5.15.2 Procedimento de ensaio

5.15.2.1 Equipamento

 A aparelhagem do ensaio (Figura D.1) deve consistir em um martelo oscilante incorporando uma cabeça
retangular de liga de alumínio (liga de alumínio Al Cu4SiMg de acordo com a ISO 209-1, submetido a tratamento
térmico de solubilização e precipitação) com a face do plano de impacto chanfrada em um ângulo de 60° da
horizontal quando na posição de impacto (isto é, quando a haste do martelo está na vertical). A cabeça do martelo
deve ter uma altura de (50   2,5) mm, (76   3,8) mm de largura e (80   4) mm de comprimento no centro.
Um equipamento adequado é descrito no Anexo D.

5.15.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

Montar a(s) amostra(s) rigidamente no equipamento por meio de seus recursos normais de montagem
e posicioná-la(s) de modo que o impacto ocorra na metade superior da face de impacto quando o martelo está
posição vertical (isto é, quando a cabeça do martelo está se movendo horizontalmente). A direção azimutal
e a posição do impacto em relação à amostra devem ser selecionadas como a que mais provavelmente
prejudicará o funcionamento normal da amostra. A(s) amostra(s) devem ser conectadas ao equipamento
de alimentação de energia e monitoração como especificado em 5.1.2.

5.15.2.3 Condicionamento

   1
Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parâmetros:
   3
  -
   6
   3
   0
— energia do impacto: (1,9  0,1) J;
   0
   /
   7
   6 — velocidade do martelo: (1,5  0,13) m/s;
   1
 .
   0
   0
   0
 .
   3
— quantidade de impactos: 1.
   3
  - 
   O 5.15.2.4 Medições durante o condicionamento
   R
   I
   E
   L
   I
   S Monitorar a amostra durante o período de condicionamento e por mais 2 min para detectar qualquer sinal de
   A alarme ou falha.
   R
   B
 
   O
   E 5.15.2.5 Medições finais
   L
   O
   R
   T Medir o tempo resposta da(s) amostra(s) como descrito em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura do ar
   E
   P de 3 K/min e 20 K/min na orientação no ensaio em 5.2 que forneça o tempo máximo de resposta. Antes de cada
  -
  o
medição, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
  v
   i como especificado na Tabela 1.
  s
  u
   l
  c
  x
  e 5.15.3 Requisitos
  o
  s
  u
  a
  r
Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o período de condicionamento ou os 2 min
  a
  p adicionais.
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s, e qualquer alteração
no tempo de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min 40 s.

Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 20 K/min não pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1,
e não inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alteração no tempo de resposta em relação ao
obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.

Para detectores não resetáveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe
correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

5.16 Vibração, senoidal (operacional)

5.16.1 Objetivo do ensaio

Demonstrar a imunidade do detector a vibrações a níveis considerados apropriados no ambiente normal de


serviço.

5.16.2 Procedimento do ensaio

5.16.2.1 Referência

Usar aparelhagem do ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-6, ensaio Fc,
e em 5.16.2.2 a 5.16.2.5.

5.16.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento

Montar a(s) amostra(s) em um dispositivo rígido como especificado em 5.1.3 e conectá-la(s) no equipamento de
alimentação de energia e monitoração como especificado em 5.1.2. Aplicar a vibração em cada um dos três eixos
mutuamente perpendiculares, de tal modo que um dos três eixos esteja perpendicular ao plano normal de
montagem da amostra.

   1
   3
  -
   6 5.16.2.3 Condicionamento
   3
   0
   0
   /
   7
   6
Condicionar a(s)a amostra(s) usando os seguintes parâmetros:
   1
 .
   0
   0
   0
— faixa de freqüências: (10 até 150) Hz;
 .
   3
   3
  -  — amplitude da aceleração: 2
   O
5 m/s  ( 0,5 gn);
   R
   I
   E
   L
   I — quantidade de eixos: 3;
   S
   A
   R — velocidade de varredura: 1 oitava/min;
   B
 
   O
   E
   L — quantidade de ciclos de varredura: 1/eixo.
   O
   R
   T
   E Os ensaios de vibração operacional e de resistência às condições do ensaio podem ser combinados de tal modo
   P
  - que a amostra seja submetida ao condicionamento para o ensaio operacional seguido pelo condicionamento para
  o realização do ensaio de resistência em um eixo antes de mudar para o eixo seguinte. É necessário fazer somente
  v
   i
  s uma medição final.
  u
   l
  c
  x
  e
  o 5.16.2.4 Medições durante o condicionamento
  s
  u
  a
  r
  a
Monitorar a(s) amostra(s) durante o período de condicionamento para detectar qualquer sinal de alarme ou de
  p falha.
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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5.16.2.5 Medições finais

 As medições finais especificadas em 5.17.2.4 normalmente são feitas após o ensaio de resistência à vibração.
Fazer estas medições somente se o ensaio operacional for realizado isoladamente.

5.16.3 Requisitos

Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o período de condicionamento ou os 2 min
adicionais.
Para detectores resetáveis, o tempo resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s e qualquer alteração no
tempo de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min 40 s.
Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 20 K/min não deve ser inferior a 30 s para detectores classe A1,
e não inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alteração no tempo resposta em relação ao
obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.
Para detectores não resetáveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe
correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.

5.17 Vibração, senoidal (resistência)

5.17.1 Objetivo do ensaio

Demonstrar a imunidade do detector a vibrações a níveis considerados apropriados no ambiente normal de


serviço.

5.17.2 Procedimento do ensaio

5.17.2.1 Referência

Usar a aparelhagem do ensaio e executar o procedimento como especificado na IEC 60068-2-6, ensaio Fc,
   1 e em 5.16.2.2 a 5.16.2.5.
   3
  -
   6
   3 5.17.2.2 Estado da amostra durante o condicionamento
   0
   0
   /
   7
   6
   1
 .
Montar a(s) amostra(s) em um dispositivo rígido como especificado em 5.1.3 e conectá-la(s) no equipamento de
   0 alimentação de energia e monitoração como especificado em 5.1.2. Aplicar a vibração em cada um dos três eixos
   0
   0
 .
   3 mutuamente perpendiculares, de tal modo que um dos três eixos esteja perpendicular ao plano normal de
   3 montagem da amostra.
  - 
   O
   R
   I
   E 5.17.2.3 Condicionamento
   L
   I
   S
   A
   R Condicionar a(s) amostra(s) usando os seguintes parâmetros:
   B
 
   O
   E
— faixa de freqüências: (10 até 150) Hz;
   L
   O 2
   R
   T
— amplitude da aceleração: 5 m/s  ( 0,5 gn);
   E
   P — quantidade de eixos: 3;
  -
  o
  v
   i
  s — velocidade de varredura: 1 oitava/min;
  u
   l
  c
  x
  e — quantidade de ciclos de varredura: 1/eixo.
  o
  s
  u Os ensaios de vibração operacional e de resistência às condições do ensaio podem ser combinados de tal modo
  a
  r que a amostra seja submetida ao condicionamento para o ensaio operacional seguido pelo condicionamento para
  a
  p
  r
realização do ensaio de resistência em um eixo antes de mudar para o eixo seguinte. É necessário fazer somente
  a
   l uma medição final.
  p
  m
  e
  x
   E

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5.17.2.4 Medições finais

Medir o tempo resposta da(s) amostra(s) como descrito em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura do ar
de 3 K/min e 20 K/min na orientação no ensaio 5.2 que forneça o tempo máximo de resposta. Antes de cada
medição, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe marcada na amostra,
como especificado na Tabela 1.

5.17.3 Requisitos

Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o condicionamento.


Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s, e qualquer alteração
no tempo de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min 40 s.
Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 20 K/min não pode ser inferior a 30 s para detectores classe A1,
e não inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alteração no tempo de resposta em relação ao
obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.
Para detectores não resetáveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para a classe
correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.
Compatibilidade eletromagnética (CEM), ensaios de imunidade (operacional)
5.18.1 Executar os seguintes ensaios de imunidade CEM como especificado na EN 50130-4:

a) descarga eletrostática;

b) campos magnéticos irradiados;

c) perturbação conduzida induzida por campos eletromagnéticos;

d) surtos transientes rápidos;

   1
e) surtos lentos de tensão de alta energia.
   3
  -
   6
   3
   0 5.18.2 Para estes ensaios, aplicam-se os critérios para conformidade especificados na IEC 50130-4 e o seguinte:
   0
   /
   7
   6
   1
a) O ensaio funcional, chamado nas medições inicial e final, deve ser como segue: 
 .
   0
   0     Medir o tempo de resposta da(s) amostra(s) como especificado em 5.1.5 às velocidades de aumento da
   0
 .
   3 temperatura do ar correspondentes à classe marcadas na amostra, como especificado na Tabela 1.
   3
  - 
   O
   R     Antes de cada medição, estabilizar a amostra à temperatura típica de aplicação correspondente à classe
   I
   E
   L
marcada na amostra, como especificado na Tabela 1.
   I
   S
   A
   R
b) A condição de operação necessária deve ser especificada em 5.1.2.
   B
 
   O c) Os critérios de aceitação para o ensaio funcional após o condicionamento devem ser como segue:
   E
   L
   O — Nenhum sinal de alarme ou de falha deve ser emitido durante o condicionamento.
   R
   T
   E
   P — Para detectores resetáveis, o tempo de resposta a 3 K/min não pode ser inferior a 7 min 13 s, e qualquer
  -
  o alteração no tempo de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 2 min
  v
   i
  s 40 s.
  u
   l
  c
  x — Para detectores resetáveis, o tempo de espera a 30 K/min não pode ser inferior a 30 s para detectores
  e
  o
  s classe A1, e não inferior a 1 min 0 s para todas as outras classes, e qualquer alteração no tempo
  u de resposta em relação ao obtido no ensaio equivalente (5.8) não pode exceder 30 s.
  a
  r
  a
  p — Para detectores não resetáveis, o tempo de resposta deve estar entre os limites inferior e superior para
  r
  a
   l
  p a classe correspondente do detector, como especificado na Tabela 4.
  m
  e
  x
   E

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6 Ensaios adicionais para detectores com sufixos de classe


6.1 Ensaio do índice do tempo resposta para detectores com sufixo S

6.1.1 Objetivo do ensaio


Confirmar que um detector com sufixo S não responde abaixo da temperatura estática mínima de resposta
correspondente à classe do detector. Este ensaio é aplicável somente a detectores com sufixo S.
NOTA Detectores com sufixo S podem ser especialmente adequados para uso em aplicações tais como salas de
caldeiras e cozinhas, onde altas velocidades de aumento da temperatura podem ser sustentadas por longos períodos de tempo.

6.1.2 Procedimento do ensaio

Montar a amostra conforme especificado em 5.1.3 e conectá-la ao equipamento de alimentação de energia e


monitoração como especificado em 5.1.2.
Estabilizar a amostra à temperatura de condicionamento correspondente à classe marcada na amostra, como
especificado na Tabela 7. No final do período de condicionamento, transferir a amostra, dentro de um período de
tempo que não exceda 10 s, para um fluxo de ar (0,8   0,1) m/s (massa equivalente a 25 °C), mantido
à temperatura especificada na Tabela 7. Ensaiar a amostra na orientação do ensaio em 5.2 que forneça o tempo
mínimo de resposta. Expor a amostra ao fluxo de ar por no mínimo 10 min. Anotar qualquer resposta vinda da
amostra durante este tempo ou durante o período de transferência.
Tabela 7 — Temperatura de condicionamento e do fluxo de ar para classes com sufixo S
Classe do Temperatura de condicionamento Temperatura do fluxo de ar
detector °C  °C 
 A1S 5  2 50  2
 A2S 5  2 50  2
BS 20  2 65  2
CS 35  2 80  2
DS 50  2 95  2
ES 65  2 110  2
   1
   3
  - FS 80  2 125  2
   6
   3 GS
   0 95  2 140  2
   0
   /
   7 6.1.3 Requisitos
   6
   1
 .
   0
   0
 A amostra submetida ao ensaio do índice do tempo resposta  (plunge test ) não pode gerar nenhum sinal de alarme
   0
 . ou de falha durante o período de transferência ou durante os 10 min de exposição ao fluxo de ar, quando ensaiada
   3
   3
  - 
como especificado em 6.1.2.
   O
   R
   I
O tempo de resposta da amostra durante os ensaios especificados em 5.2, 5.4, 5.7 e 5.8 deve exceder os limites
   E
   L inferiores do tempo de resposta correspondentes a cada velocidade de aumento da temperatura do ar, como
   I
   S especificado na Tabela 8.
   A
   R
   B
  Tabela 8 — Limite inferior de resposta para detectores com sufixo S
   O
   E
   L Velocidade do aumento da Limite inferior do tempo de resposta
   O
   R temperatura do ar min s
   T
   E K/min
   P
  - 3 9 40
  o
  v
   i 5 5 48
  s
  u
   l
  c 10 2 54
  x
  e
  o
20 1 27
  s
  u 30 — 58
  a
  r
  a
  p
  r NOTA Estes limites inferiores do tempo de resposta correspondem a um aumento mínimo da temperatura de 29 °C acima
  a
   l
  p da temperatura de estabilização.
  m
  e
  x
   E

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6.2 Ensaio de detectores com sufixo R

6.2.1 Objetivo do ensaio

Confirmar que um detector com sufixo R mantém os requisitos para resposta para a sua classe para altas
velocidades de aumento da temperatura partindo de uma temperatura abaixo da temperatura típica de aplicação
correspondendo à classe marcada no detector. Este ensaio somente é aplicável a detectores com sufixo R.

NOTA Detectores com sufixo R podem ser especialmente adequados para uso em edifícios sem aquecimento, onde a
temperatura ambiente pode variar consideravelmente e altas velocidades de aumento da temperatura não são sustentadas por
longos períodos de tempo.

6.2.2 Procedimento do ensaio

Ensaiar a(s) amostra(s) como descrito em 5.1.5 às velocidades de aumento da temperatura do ar de 10 K/min,
20 K/min e 30 K/min. Ensaiar uma amostra na orientação do ensaio em 5.2 que forneça o tempo mínimo de
resposta e a outra na orientação que forneça o tempo máximo de resposta. Antes de cada ensaio, estabilizar
o fluxo de ar e a amostra à temperatura correspondente à classe marcada na amostra, como especificado
na Tabela 9. Anotar o tempo de resposta das amostras.
Tabela 9 — Temperatura inicial de condicionamento para detectores com sufixo R
Classe do detector Temperatura inicial de condicionamento
 A1R 5  2
 A2R 5  2
BR 20  2
CR 35  2
DR 50  2
ER 65  2
FR 80  2
GR 95  2
   1
   3
  - 6.2.3 Requisitos
   6
   3
   0
   0
   / O tempo de resposta dos detectores deve estar entre os limites inferior e superior do tempo de resposta
   7
   6
   1
correspondente à classe do detector, como especificado na Tabela 4.
 .
   0
   0
   0
 .
   3
   3
  - 
7 Relatório do ensaio
   O
   R
   I
   E
O relatório do ensaio deve conter no mínimo as seguintes informações:
   L
   I
   S a) identificação da amostra ensaida;
   A
   R
   B
 
   O
b) referência a esta parte da ABNT NBR ISO 7240 (ABNT NBR ISO 7240-5:2008);
   E
   L
   O c) resultados dos ensaios: os tempos resposta individuais e quaisquer outros dados, como orientação
   R da amostra, como especificado nos ensaios individuais:
   T
   E
   P
  - d) período de condicionamento e atmosfera de condicionamento;
  o
  v
   i
  s
  u
   l
e) temperatura e umidade relativa do laboratório ao longo do ensaio;
  c
  x
  e f) detalhes sobre o equipamento de alimentação de energia e monitoração e os critérios de resposta;
  o
  s
  u
  a g) detalhes sobre quaisquer desvios em relação a esta parte da ABNT NBR ISO 7240 ou em relação às Normas
  r
  a
  p
às quais é feita referência e detalhes sobre quaisquer operações consideradas opcionais.
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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Anexo A
(normativo)
Túnel de calor para medição do tempo de resposta
e da temperatura de resposta

Este Anexo especifica as propriedades do túnel de calor e que são de máxima importância para realizar medições
repetíveis e reproduzíveis do tempo resposta e da temperatura estática de resposta dos detectores de temperatura.
Todavia, como não é prático especificar e medir todos os parâmetros que podem influenciar as medições,
a informação adicional no Anexo B deve ser cuidadosamente levada em consideração quando um túnel de calor
é projetado e usado para fazer medições de acordo com esta parte da ABNT NBR ISO 7240.

O túnel de calor deve satisfazer os seguintes requisitos para cada classe de detector de temperatura a ser
ensaiada.

O túnel de calor (Figura B.1) deve ter uma seção de trabalho horizontal contendo um volume de trabalho.
O volume de trabalho é uma parte definida da seção de trabalho, onde as condições de temperatura e de fluxo de
ar estão dentro de  2 K e  0,1 m/s, respectivamente, das condições nominais de ensaio. A conformidade com
este requisito deve ser regularmente verificada tanto sob as condições estáticas como de velocidade de aumento
da temperatura em uma quantidade adequada de pontos distribuídos dentro e nas fronteiras imaginárias do
volume de trabalho. O volume de trabalho deve ser grande o suficiente para envolver completamente o(s)
detector(es) a ser(em) testado(s), a quantidade requerida de painéis de montagem e sensores de medição da
temperatura.

O detector a ser ensaiado deve ser montado na sua posição normal de operação na parte de baixo de um painel
plano alinhado com o fluxo de ar no volume de trabalho. A placa deve ter (5  1) mm de espessura e dimensões
tais que a(s) borda(s) da placa esteja(m) a no mínimo 20 mm de qualquer parte do detector. A(s) borda(s) da placa
deve(m) ter um formato semicircular e o fluxo de ar entre a placa e o teto do túnel não deve ser indevidamente
   1
obstruído. O material do qual a placa é feita deve ter uma condutividade térmica não superior a 0,52 W/(m k).
   3
  -
   6
   3
   0
Se mais de um detector precisar ser montado e ensaiado simultaneamente no volume e trabalho, então os ensaios
   0
   / preliminares devem ter sido executados, e que confirmem que as medições do tempo de resposta feitas
   7
   6
   1
simultaneamente em mais de um detector estão em estreita conformidade com as medições feitas, ensaiando-se
 .
   0
   0
os detectores individualmente. Em caso de divergência, deve ser aceito o valor obtido por meio do ensaio
   0
 . individual.
   3
   3
  - 
   O Devem ser providenciados meios para criar um fluxo de ar através do volume de trabalho às temperaturas
   R
   I constantes e às velocidades de aumento da temperatura do ar especificadas para a classe de detector a ser
   E
   L
   I ensaiada. O fluxo de ar deve ser essencialmente laminar e mantido a um fluxo mássico constante, equivalente
   S
   A a (0,8  0,1) m/s a 25 °C.
   R
   B
 
   O O sensor de temperatura deve ser posicionado a pelo menos 50 mm fluxo acima do coletor e a pelo menos 25 mm
   E
   L abaixo da superfície inferior da placa de montagem. A temperatura do ar deve se controlada dentro de   2 K
   O
   R da temperatura nominal requerida a qualquer momento durante o ensaio.
   T
   E
   P
  - O sistema de medição da temperatura deve ter uma constante de tempo geral não superior a 2 s, quando medido
  o
  v
   i em ar com um fluxo mássico equivalente a (0,8  0,1) m/s a 25 °C.
  s
  u
   l
  c
  x
  e
Devem ser providenciados recursos para medir o tempo de resposta do detector sendo testado com uma precisão
  o
  s
de  1 s.
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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Anexo B
(informativo)
Construção do túnel de calor

Detectores de temperatura respondem quando o(s) sinal(ais) de um ou mais sensores satisfaz(em) certos critérios.
 A temperatura do(s) sensor(es) está relacionada com a temperatura do ar ambiente envolvendo o detector, mas
a relação usualmente é complexa e dependente de vários fatores, tais como orientação, montagem, velocidade
do ar, turbulência, velocidade de aumento da temperatura do ar etc. Os tempos de resposta e a temperatura
de resposta e sua estabilidade são os parâmetros principais considerados quando é avaliado o desempenho
da detecção de incêndios por detectores de temperatura, mediante ensaios de acordo com esta parte da
 ABNT NBR ISO 7240.

Muitos projetos diferentes de túneis de calor são adequados para os ensaios especificados nesta parte
da ABNT NBR ISO 7240, mas os seguintes pontos devem ser considerados quando do projeto e caracterização
de um túnel de calor.

Existem dois tipos básicos de túneis de calor: com e sem recirculação. Com todo o resto sendo igual, um túnel
sem recirculação requer um aquecedor mais potente do que o do túnel com recirculação, particularmente para
as velocidades mais altas de aumento da temperatura do ar. Em geral é necessário mais cuidado para assegurar
que o aquecedor de alta potência e o sistema de controle de um túnel sem recirculação sejam mais sensíveis
às alterações na demanda do calor necessário para obter as condições de temperatura x tempo necessárias.
Por outro lado, manter um fluxo mássico com a temperatura aumentando geralmente é mais difícil em um túnel
com recirculação.

O sistema de controle da temperatura deve ser capaz de manter a temperatura dentro de  2 K da "rampa ideal"
para todas as velocidades especificadas de aumento da temperatura do ar. Um tal desempenho pode ser obtido
de diversos modos, por exemplo:

   1
   3     por um sistema de aquecimento proporcional, onde mais elementos aquecedores são usados quando da
  -
   6
   3
geração de velocidades de aumento mais altas. Um melhor controle da temperatura pode ser obtido
   0
   0 mantendo-se alguns dos elementos aquecedores continuamente ligados, enquanto se controlam os outros.
   /
   7
   6
Com este sistema de controle, a distância entre o aquecedor do túnel e o detector em ensaio não pode ser tão
   1
 . grande que o retardo intrínseco no feedback   do circuito de controle de temperatura torne-se excessivo a um
   0
   0
   0
 .
fluxo de ar de (0,8  0,1) m/s;
   3
   3
  -      por controle do aquecimento tipo feed-forward   (controle antecipado) controlado pela velocidade, assistido
   O
   R
   I
por feedback   proporcional/integral (PI). Este sistema de controle permitirá maior distância entre o aquecedor
   E
   L do túnel e o detector sendo ensaiado.
   I
   S
   A
   R O ponto importante é que os perfis especificados da temperatura sejam obtidos com a necessária precisão dentro
   B
 
   O
da seção de trabalho.
   E
   L
   O Para túnel sem recirculação, o anemômetro usado para controle e monitoração do fluxo de ar pode ser
   R
   T posicionado no túnel em uma seção de fluxo acima do aquecedor, onde está sujeito a uma temperatura
   E
   P substancialmente constante, eliminando assim qualquer necessidade de compensação da temperatura na sua
  -
  o saída. Uma velocidade constante, indicada por um anemômetro posicionado deste modo, deve se correlacionar
  v
   i
  s com um fluxo mássico constante através do volume de trabalho. Todavia, para manter um fluxo mássico constante
  u
   l
  c à pressão atmosférica normal em um túnel com recirculação, é necessário aumentar a velocidade do ar à medida
  x
  e que a temperatura do ar é aumentada. Uma cuidadosa consideração deve, portanto, ser dispensada para
  o
  s
  u
assegurar que haja uma correção apropriada para o coeficiente de temperatura do anemômetro monitorando
  a
  r
o fluxo de ar. Não pode ser assumido que um anemômetro com compensação automática de temperatura
  a compensará de modo suficientemente rápido a altas velocidades de aumento da temperatura do ar.
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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O fluxo de ar criado por um ventilador no túnel será turbulento, e precisa passar por um redutor de turbulência
para criar um fluxo de ar quase laminar e uniforme no volume de trabalho (ver a Figura B.1). Isto pode ser
facilitado usando-se um filtro, favo-de-mel ou ambos, em linha com fluxo acima da seção de trabalho do túnel.
Tomar cuidado para garantir que o fluxo de ar do aquecedor seja misturado para uma temperatura uniforme antes
de entrar no redutor de turbulência.

Não é possível projetar um túnel no qual prevaleçam condições uniformes de temperatura e fluxo em todas as
partes da seção de trabalho. Desvios existem, especialmente próximos das paredes do túnel onde normalmente
será observada uma camada periférica de ar mais lento e mais frio. A espessura desta camada periférica
e o gradiente da temperatura através dela pode ser diminuída construindo-se ou revestindo as paredes do túnel
com um material com baixa condutividade térmica.

Especial atenção deve ser dada ao sistema de medição da temperatura no túnel. A constante total de tempo
global necessária não maior do que 2 s em ar significa que o sensor de temperatura deve ter uma massa térmica
muito pequena. Na prática, somente os termopares mais rápidos e sensores similares pequenos serão adequados
para o sistema de medição. O efeito da perda de calor via seus fios normalmente pode ser minimizada expondo-se
vários centímetros de fio ao fluxo de ar.

   1
   3
  -
   6 Legenda:
   3
   0
   0
   / 1 volume de trabalho
   7
   6
   1
2 painel de montagem
 .
   0 3 detector(es) em ensaio
   0
   0
 .
   3 4 sensor de temperatura
   3
  -  5 redutor de turbulência
   O
   R
   I 6 saída para alimentar o equipamento de monitoração
   E
   L
   I 7 equipamento de controle da saída e da medição
   S
   A 8 fluxo de ar
   R
   B
 
   O
   E Figura B.1 — Túnel de calor — Seção de trabalho e seção transversal mostrando o arranjo da montagem
   L
   O para testar dois detectores simultaneamente
   R
   T
   E
   P
  -
  o
  v
   i
  s
  u
   l
  c
  x
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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Anexo C
(informativo)
Derivação dos limites superior e inferior dos tempo de resposta

C.1 Limites superiors

Os limites superiores dos tempos de resposta são derivados dos tempos de resposta teóricos de detectores
idealizados contendo somente um elemento estático (detectores de temperatura fixa). Assumindo-se nenhuma
perda de calor dos elementos sensores, o tempo de resposta de tal detector sob condições constantes de fluxo
mássico de ar e velocidade de aumento da temperatura do ar depende de duas propriedades de projeto.
 A primeira é a "constante de tempo" u do elemento sensor para o limite superior como expresso pela equação:


   kA  

Onde:

c  é a capacidade térmica do elemento sensor de calor;

k é o coeficiente da transferência convectiva de calor ao elemento;

 A é a área da superfície do elemento.

 A segunda propriedade é a temperatura à qual o detector emitirá um alarme quando submetido a uma velocidade
infinitamente lenta de aumento da temperatura, seu ajuste fixo de temperatura, que normalmente é definido
por um ajuste de uma folga entre os contatos, resistência elétrica etc.
   1
   3
  -
   6
   3
Uma redução em qualquer uma destas propriedades resultará em uma diminuição do tempo de resposta
   0
   0
do detector a qualquer dada velocidade de aumento da temperatura do ar. Portanto, um detector com um alto
   /
   7
   6
tempo de resposta (baixa sensibilidade) terá um ajuste alto da temperatura ou uma longa constante de tempo ou
   1
 .
   0
ambos, enquanto que um detector com um baixo tempo resposta (alta sensibilidade) terá valores mais baixos de
   0
   0
qualquer uma ou ambas propriedades.
 .
   3
   3
  -   Assumindo-se nenhuma perda de calor, o aumento da temperatura   do elemento sensor de calor a qualquer
   O
   R
   I tempo t , quando submetido a um fluxo mássico constante com temperatura   aumentando linearmente,
   E é dado pela seguinte equação:
   L
   I
   S
   A
   R d 
   B
   

+  =  t  
   O dt
   E
   L
   O
   R  A solução desta equação é a seguinte: 
   T
   E
   P -t/  
  -  =   t -    - e  
  o
  v
   i
  s
  u
   l
  c Se   é o aumento da temperatura operacional do elemento sensor (a diferença entre as temperaturas de
  x
  e
  o alarme e de estabilização), então o tempo resposta é dado pela raiz da equação acima com    ajustado para
  s
  u  . Os dois ajustes para os limites superiores de resposta dados na Tabela 4 foram calculados usando-se
  a
  r
  a os valores mostrados na Tabela C.1.
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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Tabela C.1 — Constantes térmicas usadas para derivar os limites superiores na Tabela 4

Constantes térmicas de tempo para o limite superior


Classe do detector
o      

K S

 A1 40 20

Todos os demais 45 60

 As constantes de tempo mostradas na Tabela C.1 são referidas a um fluxo de ar de (0,8  0,1) m/s e não devem
ser confundidas com o "índice do tempo de resposta" (Irt, expresso em metros por segundo) comumente utilizado
em outras normas sobre detectores de calor. Irt,expresso em metros por segundo, está relacionado com
a constante de tempo u, com um fluxo de ar  pela seguinte equação:

 I rt  =  U  ,Ø Ø  

rt, referenciada a 1 m/s. 


Uma constante de tempo referenciada para 1 m/s tem o mesmo valor numérico que I 

C.2 Limites inferiores

 A finalidade de impor limites inferiores aos tempos de resposta dos detectores é minimizar a incidência de falsos
alarmes devido a alterações na temperatura do ar que ocorrem sob condições de não-incêndio.

Uma análise do desempenho de detectores de velocidade do aumento feita por vários fabricantes demonstrou que,
com exceção dos detectores com um desempenho equivalente à classe A1, os detectores emitem alarme
a substancialmente a mesma temperatura e velocidades de aumento entre 1 K/min e 30 K/min. À luz destas
conclusões e com a ampla gama de condições de aplicação nas quais estes detectores podem ser instalados,
   1
   3
  -
o aumento mínimo da temperatura necessário para provocar um alarme para detectores outros do que os da
   6 classe A1 foi definido em 20 K para velocidades de aumento de 10 K/min e acima, partindo de uma temperatura
   3
   0
   0
   / inicial a ou abaixo da temperatura típica de aplicação. Para detectores classe A1, o aumento mínimo na
   7 temperatura do ar passível de liberar um alarme foi definido a 10 K para velocidades de aumento de 10 K/min
   6
   1
 .
   0 e acima porque é considerado que detectores classe A1 serão instalados em ambientes não sujeitos a grandes
   0
   0
 .
e rápidas alterações da temperatura.
   3
   3
  - 
   O
Os limites inferiores dos tempos de resposta especificados na Tabela 4 para velocidades de aumento até 5 K/min
   R
   I para detectores classe A1 e até 30 K/min para as outras classes foram derivados do desempenho calculado de um
   E detector de velocidade do aumento consistindo em dois elementos sensores de temperatura, um com uma
   L
   I
   S
   A
constante de tempo de 0 min e outro com uma constante de tempo de 34 min, e tendo um "ajuste" da temperatura
   R inicial de 19,5 K entre os elementos. Estes valores foram selecionados porque produzem uma curva suave
   B
 
   O
resultando em um aumento da temperatura operacional de 29 K para 1 K/min e 20 K para 10 K/min e acima.
   E
   L
Para este detector, assumindo-se nenhuma perda de calor, o tempo de resposta é dado pela seguinte equação:
   O
   R
   T
   E t =  L In (1 -   L )  
   P
  -
  o
  v
   i Onde:
  s
  u
   l
  c
  x
  e L a constante de tempo do segundo elemento;
  o
  s
  u
  a
  r    é o ajuste da temperatura entre os elementos;
  a
  p
  r
  a
   l   é a velocidade do aumento da temperatura do ar.
  p
  m
  e
  x
   E

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C.3 Alteração após os ensaios ambientais

Para uma única medição, o tempo de resposta de um detector pode ser medido com alto grau de precisão, mas a
temperatura de resposta usualmente está sujeita a uma incerteza proporcionalmente maior, porque a temperatura
está mudando com o tempo, e pode desviar-se da temperatura necessária em 2 K a qualquer instante.
Por isso, foram especificadas nesta parte da ABNT NBR ISO 7240 medições do tempo resposta para os ensaios
nos quais os detectores estão sujeitos a velocidades de aumento de 1 K/min e superior.

 Alguns detectores de calor, particularmente detectores de temperatura fixa com uma constante de tempo térmica
muito curta podem produzir uma dispersão dos tempos de resposta a partir de medições repetidas que refletem
as limitações do controle da temperatura do equipamento de ensaio mais do que alterações no detector. Isto se
deve ao fato do tempo de resposta do detector poder estar mais estreitamente relacionado com a temperatura do
fluxo de ar do que com o tempo que está sujeito à velocidade de aumento da temperatura. Inversamente, o tempo
de resposta dos outros detectores pode ser mais dependente da temperatura inicial de estabilização do que da
temperatura instantânea no momento da resposta. Estas possibilidades foram consideradas na determinação da
variação máxima no tempo de resposta entre medições feitas antes e após os ensaios ambientais.

 A variação máxima admissível e 2 min 40 s a 3 K/min equivale a uma alteração de 8 K na temperatura de resposta,
com 4 K podendo ser atribuídos ao equipamento de medição e 4 K ao detector. Similarmente, a variação máxima
admissível de 30 s a 20 K/min também equivale a 8 K mais 2 K que podem ser atribuídos a duas vezes a incerteza
admissível de 1 s arredondada na medição do tempo de resposta.

   1
   3
  -
   6
   3
   0
   0
   /
   7
   6
   1
 .
   0
   0
   0
 .
   3
   3
  - 
   O
   R
   I
   E
   L
   I
   S
   A
   R
   B
 
   O
   E
   L
   O
   R
   T
   E
   P
  -
  o
  v
   i
  s
  u
   l
  c
  x
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
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  e
  x
   E

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Anexo D
(informativo)
Aparelho para o ensaio de impacto

O aparelho (Figura D.1) consiste essencialmente em um martelo oscilante com uma cabeça com seção retangular
(percussor), com uma face de impacto chanfrada, montado em uma haste tubular de aço. O martelo é fixado
em um cubo de aço que gira em rolamentos de esferas em um eixo fixo de aço montado em uma armação rígida
de aço, de modo que o martelo pode girar livremente em torno do eixo fixo. O projeto de uma armação rígida é tal
que permite a rotação completa do conjunto do martelo quando nenhuma amostra está presente.

O percussor tem as dimensões de 76 mm de largura, 50 mm de altura e 94 mm de comprimento (dimensões


gerais) e é fabricado de liga de alumínio solubilizado e precipitado (Al CuSiMg como especificado na
ISO 2009-1:1989). Tem uma face de impacto plana chanfrada com (60  1)° em relação ao eixo longo da cabeça.
 A haste tubular de aço tem um diâmetro externo de (25  0,1) mm com paredes de (1,6  0,1) mm de espessura.

O percussor é montado na haste de modo que o seu eixo longo está a uma distância radial de 305 mm do eixo de
rotação do conjunto, com os dois eixos sendo mutuamente perpendiculares. O cubo central tem um diâmetro
externo de 102 mm e 200 mm de comprimento e é montado coaxialmente no eixo-pivô fixo de aço, com diâmetro
de aproximadamente 25 mm, todavia o diâmetro exato da haste depende dos rolamentos utilizados.

Diametralmente opostos à haste do martelo estão dois braços de aço de contrapeso, cada um com 25 mm
de diâmetro externo e 185 m de comprimento. Estes braços são parafusados no cubo de modo que o
comprimento de 150 mm se projeta para fora. Um contrapeso de aço está montado nos braços de modo que a sua
posição pode ser ajustada para balancear a massa do percussor e dos braços, como na Figura D.1.
Na extremidade do cubo central está montada uma polia de liga de alumínio com 150 mm de diâmetro, 12 mm
e largura, e em torno desta está enrolado um cabo não extensível, com uma extremidade fixada na polia.
 A outra extremidade do cabo suporta o peso operacional.
   1
   3  A carcaça rígida suporta também a placa na qual a amostra é montada pelas suas fixações normais. A placa de
  -
   6
   3
montagem é verticalmente ajustável, de modo que a metade superior da face de impacto do martelo baterá
   0
   0 na amostra quando o martelo estiver se movendo horizontalmente.
   /
   7
   6
   1
 . Para funcionar o aparelho, a posição da amostra e da placa de montagem é primeiramente ajustada como
   0
   0
   0 mostrado na Figura D.1 e a placa de montagem é então rigidamente fixada na armação. O conjunto do martelo
 .
   3
   3
é então balanceado por ajuste dos contrapesos com o peso de operação removido. O braço do martelo é então
  -  recuado para a posição horizontal pronta para ser liberado e o peso de operação é reinstalado. Na liberação
   O
   R
   I
do conjunto, o peso de operação vai girar o martelo e o braço através de um ângulo de 3/2 rad para bater
   E
   L
na amostra. A massa do peso de operação para produzir a energia de impacto necessária de 1,9 J é igual
   I
   S a 0,388/(3r) kg, onde r é o raio efetivo da polia, em metros. Isto equivale aproximadamente a 0,55 kg para um
   A
   R raio de polia de 75 mm.
   B
 
   O
   E
   L Como esta parte da ABNT NBR ISO 7240 refere-se a uma velocidade de impacto do martelo de (1,5  0,13) m/s,
   O
   R
a massa da cabeça do martelo deve ser reduzida furando-se a face traseira o suficiente para obter esta velocidade.
   T
   E
Estima-se que uma cabeça com massa de aprox. 0,79 kg será necessária para obter a velocidade especificada,
   P
  -
mas isto terá de ser determinado por tentativa e erro.
  o
  v
   i
  s
  u
   l
  c
  x
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

32 © ISO 2003 - © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados


 
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Dimensões em milimetros

   1 Legenda
   3
  -
   6
   3 1 placa de montagem 6 polia
   0
   0
   /
   7
   6 2 detector 7 rolamentos de esferas
   1
 .
   0
   0
   0
 .
   3 3 percussor 8 braço do contrapeso
   3
  - 
   O 4 haste do percussor 9 peso de operação
   R
   I
   E
   L
   I
   S
5 cubo 10 contrapeso
   A
   R a
   B
 
 Ângulo de movimento
   O
   E
   L
   O NOTA As dimensões mostradas são válidas como referência somente, exceto as relacionadas com a cabeça do martelo.
   R
   T
   E
   P
  -
  o
Figura D.1 — Aparelho de impacto
  v
   i
  s
  u
   l
  c
  x
  e
  o
  s
  u
  a
  r
  a
  p
  r
  a
   l
  p
  m
  e
  x
   E

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