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BRASILEIRA IEC
61241-4
Primeira edição
12.11.2009
Válida a partir de
12.12.2009
Número de referência
ABNT NBR IEC 61241-4:2009
18 páginas
© IEC 2001
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida
ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT,
único representante da IEC no território brasileiro.
© ABNT 2009
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Sumário Página
Prefácio Nacional........................................................................................................................................................ v
1 Escopo ............................................................................................................................................................ 1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Definições ....................................................................................................................................................... 2
4 Princípio de pressurização ........................................................................................................................... 4
4.1 Gás de proteção............................................................................................................................................. 4
4.2 Desligamento automático ............................................................................................................................. 5
4.3 Limpeza .......................................................................................................................................................... 5
4.4 Descarga do gás de proteção ...................................................................................................................... 5
5 Requisitos gerais de construção ................................................................................................................. 5
5.1 Desempenho elétrico do equipamento ....................................................................................................... 5
5.2 Resistência mecânica ................................................................................................................................... 5
5.3 Aberturas ........................................................................................................................................................ 5
5.4 Conexões elétricas para os invólucros ....................................................................................................... 6
5.5 Portas e tampas ............................................................................................................................................. 6
6 Limites de temperatura ................................................................................................................................. 6
7 Disposições para segurança e dispositivos de segurança (exceto para pressurização estática) ....... 7
7.1 Geral ................................................................................................................................................................ 7
7.2 Dispositivos ativados por pressão ou vazão.............................................................................................. 7
7.3 Alimentação de energia elétrica................................................................................................................... 7
7.4 Desligando a alimentação de energia elétrica ............................................................................................ 8
7.5 Falha de pressurização ................................................................................................................................. 8
7.5.1 Requisitos de proteção ................................................................................................................................. 8
7.6 Nível de sobrepressão .................................................................................................................................. 9
7.7 Possíveis fontes de ignição ....................................................................................................................... 10
7.8 Componentes internos................................................................................................................................ 10
7.9 Invólucros separados.................................................................................................................................. 10
8 Requisitos e dispositivos de segurança para pressurização estática .................................................. 10
9 Fornecimento de gás de proteção ............................................................................................................. 11
9.1 Tipos de gás ................................................................................................................................................. 11
9.2 Segunda fonte de fornecimento ................................................................................................................. 11
9.3 Temperatura ................................................................................................................................................. 11
10 Verificação e ensaios .................................................................................................................................. 11
10.1 Geral .............................................................................................................................................................. 11
10.2 Verificação e ensaios de tipo ..................................................................................................................... 11
10.3 Ensaio de sobrepressão ............................................................................................................................. 12
10.4 Ensaio de sobrepressão mínima ............................................................................................................... 12
10.4.1 Condições de ensaio ................................................................................................................................... 12
10.4.2 Número de ensaios...................................................................................................................................... 12
10.5 Ensaio de perdas ......................................................................................................................................... 12
10.6 Ensaio de impacto ....................................................................................................................................... 12
10.7 Ensaios de rotina ......................................................................................................................................... 12
10.7.1 Ensaio de sobrepressão ............................................................................................................................. 12
10.7.2 Ensaio de perdas ......................................................................................................................................... 12
11 Marcação ...................................................................................................................................................... 13
11.1 Invólucro pressurizado ............................................................................................................................... 13
11.2 Marcação adicional...................................................................................................................................... 13
11.3 Invólucros com pressurização estática .................................................................................................... 13
Prefácio Nacional
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR IEC 61241-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão de
Estudo de Equipamentos Elétricos para Uso na Presença de Poeiras Combustíveis (CE-03:031.06). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 03.07.2009 a 03.08.2009, com o número de
Projeto 03:031.06-007.
Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61241-4:2001, que foi
elaborada pelo Technical Committee Electrical apparatus for explosive atmospheres (IEC/TC 31), Subcommttee
Apparatus for use in the presence of combustible dust (SC 314) , conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta Norma e as outras partes da série ABNT NBR IEC 61241 foram desenvolvidas para alinhar os métodos de
proteção associados com equipamentos elétricos para uso na presença de poeira combustível, com os métodos
de proteção similares associados com a série ABNT NBR IEC 60079, onde aplicável.
A série ABNT NBR IEC 61241, sob o título geral “Equipamentos elétricos para utilização em presença de poeira
combustível”, tem previsão de conter as seguintes partes:
Parte 10: Classificação de áreas onde poeiras combustíveis estão ou podem estar presentes;
Parte 17: Inspeção e manutenção de instalações elétricas em áreas classificadas (exceto minas);
Parte 20-3: Método para determinação da energia de ignição mínima de misturas poeira/ar.
Na Seção 2, Referências normativas, são mencionadas três normas IEC, as quais foram canceladas e
substituídas conforme a seguir:
Desta forma, para os efeitos de utilização no Brasil, devem ser usadas as ABNT NBR IEC 61241-0 e
ABNT NBR IEC 61241-1 em substituição à IEC 61241-1-1.
As IEC 61241-14 e IEC 60079-10-2 devem ser utilizadas até que se promova a adoção destas Normas IEC como
ABNT NBR IEC 61241-14 e ABNT NBR IEC 60079-10-2, em substituição às IEC 61241-1-2 e IEC 61241-3
respectivamente.
Scope
This part of ABNT NBR IEC 61241 gives requirements on the design, construction, testing and marking of electrical
apparatus for use in combustible dust atmospheres in which a protective gas (air or inert gas), maintained at a
pressure above that of the external atmosphere, is used to prevent the entry of dust which might otherwise lead to
the formation of a combustible mixture within enclosures which do not contain a source of combustible dust.
This standard contains the specific requirements for construction and testing, including protective requirements that
apply to electrical apparatus with type of protection pressurization "pD" intended for use in potentially combustible
dust atmospheres.
This standard includes the requirements for the construction of the enclosure and its associated components,
including, if any, the inlet and outlet ducts for the protective gas, and for the safety provisions and devices
necessary to ensure that pressurization is established and maintained for type of protection pressurization "pD".
Requirements for pressurized enclosures with an internal source of dust release are not included in this standard.
This standard does not cover the requirements for pressurized rooms with or without internal sources of dust
release.
This standard does not apply to dusts of explosives which do not require atmospheric oxygen for combustion or to
pyrophoric substances.
This standard does not cover combined gas and dust hazard.
The requirements contained in this standard are supplementary to those in ABNT NBR IEC 61241-0.
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 61241 fornece requisitos para projeto, construção, ensaio e marcação de
equipamentos elétricos para uso em atmosferas de pós combustíveis em que um gás de proteção (ar ou gás inerte)
é mantido a uma pressão acima da atmosfera externa, para prevenir a entrada de poeira que poderm levar à
formação de uma mistura combustível, dentro de invólucros que não contenham uma fonte de poeira combustível.
Esta Norma contém os requisitos específicos para construção e ensaio, incluindo requisitos de proteção que se
aplicam a equipamentos elétricos com tipo de proteção pressurizado "pD", destinado ao uso em atmosferas de
pós potencialmente combustíveis.
Esta Norma inclui os requisitos para a construção do invólucro e seus componentes associados, incluindo os dutos
de entrada e saída do gás de proteção, e as medidas de segurança e dispositivos necessários para assegurar que
a pressurização é estabelecida e mantida para o tipo de proteção pressurizado "pD".
Os requisitos para invólucros pressurizados com uma fonte interna de liberação de poeira não estão incluídos
nesta Norma.
Esta Norma não cobre os requisitos para ambientes pressurizados com ou sem fontes internas de liberação de
pós.
Esta Norma não se aplica a pós de explosivos que não exigem oxigênio atmosférico para combustão, nem às
substâncias pirofóricas.
2 Referências normativas1
Os seguintes documentos normativos contêm disposições que ao serem citadas neste texto, constituem
disposições desta parte da Norma ABNT NBR IEC 61241. Para referências datadas, as alterações posteriores, ou
revisões de qualquer dessas publicações não se aplicam. Contudo, as partes interessadas em utilizar esta parte
da ABNT NBR IEC 61241 são encorajadas a investigar a possibilidade de aplicar as edições mais recentes dos
documentos normativos listados abaixo. Para referências não datadas, a última edição do documento normativo
referido se aplica. Os membros da IEC e ISO mantêm registros das Normas Internacionais válidas atualmente.
IEC 61241 (todas as partes), Electrical apparatus for use in the presence of combustible dust
IEC 61241-1-1:1999, Electrical apparatus for use in the presence combustible dust – Part 1-1: Electrical apparatus
protected by enclosures and surface temperature limitation – Specification for apparatus
IEC 61241-1-2:1999, Electrical apparatus for use in the presence combustible dust – Part 1-2: Electrical apparatus
protected by enclosures and surface temperature limitation – Selection, installation and maintenance
IEC 61241-3:1997, Electrical apparatus for use in the presence combustible dust – Part 3: Classification of areas
where combustible dust are or may by present
3 Definições
Para os efeitos desta parte da ABNT NBR IEC 61241, aplicam-se as definições da IEC 61241-1-1 e as
seguintes.
3.1
tipo de proteção “pD”
técnica que consiste na aplicação de um gás de proteção em um invólucro, a fim de prevenir a formação de uma
atmosfera explosiva de poeira em seu interior, mantendo uma sobrepressão em relação à atmosfera circundante
3.2
sobrepressão
pressão superior à pressão ambiente no interior de um invólucro pressurizado
3.3
pressurização
técnica que consiste em evitar o ingresso em um invólucro, de uma atmosfera externa de poeira que pode ser
explosiva, através da manutenção de um gás de proteção em uma pressão superior à pressão da atmosfera
externa
3.4
gás de proteção
ar ou gás inerte usado para manter uma sobrepressão
NOTA Para os efeitos desta Norma, gás inerte significa nitrogênio, dióxido de carbono, argônio ou outros gases que,
quando misturados com oxigênio, na proporção de 4:1 como encontrados no ar, não produzam ignição ou propriedades
combustíveis, como limites de explosividade, mais perigosos.
3.5
invólucro
todas as paredes que circundam as partes vivas de equipamentos elétricos, incluindo portas, tampas, entradas de
cabos, barras, hastes e eixos que asseguram a proteção do equipamento elétrico
3.6
invólucro pressurizado
invólucro no qual o gás de proteção é mantido a uma pressão maior que a da atmosfera externa
NOTA O invólucro pressurizado pode ou não também ser o invólucro circundando as partes vivas e assegurando a
proteção em outros aspectos do equipamento elétrico.
3.7
pressurização estática
manutenção da sobrepressão dentro de um invólucro pressurizado sem a adição de gás de proteção em uma área
classificada
3.8
pressurização com compensação de perdas
manutenção de uma sobrepressão dentro de um invólucro pressurizado, de forma que, quando as aberturas de
saída – quaisquer – forem fechadas, o fornecimento de gás de proteção seja suficiente para compensar qualquer
vazamento do invólucro pressurizado e seus dutos
3.9
pressurização com fluxo contínuo do gás de proteção
manutenção de uma sobrepressão dentro de um invólucro pressurizado com fluxo contínuo do gás de proteção
através do invólucro
3.10
equipamentos elétricos
itens aplicados como no todo ou em parte para a utilização de energia elétrica. Estes incluem, entre outros, itens
para a geração, transmissão, distribuição, armazenamento, medição, regulação, conversão e consumo de energia
elétrica e itens para telecomunicações
3.11
equipamento considerado fonte de ignição
equipamento que, em operação normal, constitui uma fonte de ignição para uma determinada atmosfera
combustível de poeira. Incluem-se nesta definição os equipamentos elétricos não listados nos tipos de proteção da
IEC 61241-1-2
3.12
defeito auto-revelado
defeito responsável por um mau funcionamento do equipamento, necessitando de correção antes do equipamento
voltar a operar, e que pode ser indicado por exemplo, por um sinal audível ou visível
3.13
abertura
abertura, porta, janela ou painel fixo não hermético
3.14
dispositivo de proteção
dispositivo destinado a proteger um sistema contra condições que possam resultar em um incêndio ou explosão
3.15
alarme
componente do equipamento que gera um sinal audível ou visual, com o propósito de atrair a atenção
3.16
indicador
componente do equipamento que mostra vazão ou pressão e é periodicamente monitorado, em conformidade com
os requisitos da aplicação
3.17
equipamento protegido
equipamento elétrico interno ao invólucro pressurizado
3.18
sistema de pressurização
grupo de componentes utilizados para pressurizar e monitorar um invólucro pressurizado
3.19
fonte alternativa (ou auxiliar) de fornecimento de gás de proteção
segunda fonte de gás de proteção que pode assumir em caso de falha da fonte primária
3.20
zonas
áreas classificadas são divididas em zonas baseadas na freqüência e duração da ocorrência da mistura explosiva
poeira/ar. Camadas de poeira devem também ser consideradas
[IEC 61241-3, definition 2.10]
3.21
zona 20
área na qual a poeira combustível, na forma de nuvem, está continuamente ou freqüentemente presente, durante
operação normal, em quantidade suficiente para ser capaz de produzir uma concentração explosiva de poeira
combustível misturada com ar, e/ou quando camadas de poeira de espessura incontrolável e excessiva podem ser
formadas.
Este pode ser o caso do interior de sistemas de contenção de poeira que podem, freqüentemente ou por longos
períodos de tempo, formar misturas explosivas. Isto ocorre normalmente dentro dos equipamentos
[IEC 61241-3, definition 2.11]
3.22
zona 21
área não classificada como Zona 20, na qual a poeira combustível na forma de nuvem é provável de ocorrer
durante o funcionamento normal, em quantidade suficiente para ser capaz de produzir uma concentração
explosiva de poeira combustível misturada com ar
Esta zona pode incluir, entre outras, áreas nas imediações de pontos de enchimento ou esvaziamento de pós e
áreas onde ocorrem camadas de poeira que são prováveis de produzir uma concentração explosiva de poeira
combustível misturada com ar em operação normal
[IEC 61241-3, definition 2.12]
3.23
zona 22
áreas não classificadas como zona 21 nas quais nuvens de poeira combustível podem raramente ocorrer, e
persistem apenas por um período curto, ou áreas nas quais acúmulos ou camadas de poeira combustível podem
estar presentes sob condições anormais e produzir misturas combustíveis de poeira e ar. Quando, após uma
condição anormal, a remoção dos acúmulos ou camadas de poeira não pode ser garantida, então a área é
classificada como zona 21.
Esta zona pode incluir, entre outras, áreas nas imediações de equipamentos que contenham poeira, onde a poeira
pode escapar e formar depósitos (como as salas de moagem nas quais a poeira pode escapar dos moinhos e
depois se depositar)
[IEC 61241-3, definition 2.13]
4 Princípio de pressurização
Proteção por pressurização é um tipo de proteção que se baseia na sobrepressão contínua do interior de um
invólucro, a partir de uma fonte de gás de proteção, enquanto o equipamento elétrico dentro do invólucro estiver
energizado.
Existe um suprimento adequado de gás de proteção capaz de manter a pressão acima de um nível
predeterminado, exceto para a pressurização estática como consta na Seção 7.
Falha na pressurização desliga automaticamente o sistema da alimentação elétrica e/ou aciona os alarmes.
4.3 Limpeza
O invólucro é limpo antes da alimentação elétrica ser conectada, a fim de remover qualquer poeira combustível
acumulada dentro do invólucro, quer acidentalmente após falha do sistema de pressurização, quer após um
desligamento normal.
Recomenda-se que o gás de proteção seja descarregado, preferencialmente, para uma área não classificada.
No caso de pressurização de fluxo contínuo, e onde o gás de proteção é escoado em área classificada, convém
que sejam fornecidos meios para se evitar que partículas quentes ou outras fontes de ignição, provenientes dos
equipamentos sob condições normais ou de falha, entrem na área classificada.
O desempenho elétrico dos equipamentos contidos no invólucro deve ser tal que o equipamento seja
capaz de funcionar nos valores nominais e prováveis sobrecargas, se for o caso, sem causar danos ao
invólucro ou aumentar a temperatura superficial além dos limites especificados.
NOTA Convém que seja prevista uma proteção contra potenciais falhas a arco que possam causar danos ao invólucro,
considerando-se os níveis de falha nos ajustes dos dispositivos de proteção e segurança.
O dutos do invólucro pressurizado, caso existam, e suas conexões devem suportar uma pressão igual
a 1,5 vez a sobrepressão máxima especificada pelo fabricante para operação normal com todas as
saídas fechadas, com um mínimo de 200 Pa (2 mbar).
Se em serviço puder ocorrer uma pressão capaz de causar uma deformação dos dutos do invólucro ou
às conexões, caso existam, deve ser instalado pelo fabricante um dispositivo de segurança para limitar a
máxima sobrepressão interna a um nível inferior ao que adversamente poderia afetar o tipo de proteção.
NOTA Equipamentos com grandes superfícies, que são submetidos a pressões superiores a 1 kPa (por exemplo,
invólucros de chapa), podem exigir ensaios adicionais.
5.3 Aberturas
5.3.1 No caso de pressurização estática, o invólucro deve ter uma ou mais aberturas. Após o enchimento e
pressurização, todas as aberturas devem ser fechadas.
5.3.2 No caso de pressurização com compensação de perdas, o invólucro deve ter uma ou mais aberturas de
entrada.
5.3.3 No caso de pressurização com fluxo contínuo de gás de proteção, o invólucro deve ter uma ou mais
aberturas de entrada e uma ou mais aberturas de saída para a conexão dos dutos de entrada e saída do gás de
proteção.
As portas e tampas que possam ser abertas sem o uso de ferramentas ou chaves devem ser intertravadas com a
alimentação elétrica, de modo a desenergizar os equipamentos elétricos ao serem abertos.
No caso de pressurização estática, as portas e tampas devem apenas ser abertas com o uso de uma ferramenta,
e devem ter o seguinte aviso.
Quando portas e tampas são fornecidas para permitir uma inspeção em serviço, elas devem ter o seguinte aviso
ou equivalente:
exceto quando for prevista a abertura durante a operação para ajustes, o aviso deve indicar
Um número adequado de portas ou tampas deve ser fornecido para permitir uma limpeza efetiva. O número de
portas e tampas deve ser escolhido com atenção ao projeto e disposição do equipamento, com consideração
especial para as necessidades dos subcompartimentos existentes.
6 Limites de temperatura
Os equipamentos devem ser classificados de acordo com a IEC 61241-1-1. A classificação deve ser determinada
pela maior das seguintes temperaturas:
b) as temperaturas máximas de superfície das partes internas que atendam a um tipo de proteção, em
conformidade com a IEC 61241-1-2 e que continuem energizadas quando o fornecimento do gás de proteção
para a pressurização for interrompido, como, por exemplo, em aquecedores elétricos.
Se, durante o período normal de serviço, as temperaturas das superfícies internas que possam ser expostas a
uma atmosfera explosiva de poeira excederem os valores máximos permitidos na IEC 61241-1-1 para a classe de
temperatura do equipamento, devem ser tomadas medidas adequadas para garantir que, se a pressurização for
interrompida, qualquer atmosfera explosiva de poeira que possa existir seja impedida de entrar em contato com
tais superfícies antes que ela tenha sido resfriada abaixo do valor máximo permitido. Isto pode ser obtido pelo
projeto e construção adequados das juntas do invólucro pressurizado e respectivos dutos, ou por outros meios.
Por exemplo: introduzindo-se uma fonte alternativa (ou auxiliar) de gás de proteção; ou assegurando-se que a
superfície quente dentro do invólucro esteja confinada em um invólucro totalmente protegido contra o ingresso de
poeira; ou devidamente encapsulada.
Ao determinar a temperatura para máquinas elétricas rotativas, o ciclo de trabalho de acordo com a IEC 60034-1,
e especificado pelo fabricante também deve ser considerado.
7.1 Geral
Medidas de proteção devem ser adotadas para evitar que o equipamento elétrico instalado em um invólucro
pressurizado seja energizado antes que a pressurização esteja estabelecida. Todos os dispositivos de segurança
devem ser
a) protegidos por um tipo adequado de proteção contra explosão, de acordo com a IEC 61241-1-2, ou
Os dispositivos de segurança exigidos por esta norma formam a malha de segurança de um sistema de controle.
É de responsabilidade do fabricante e do usuário avaliarem se a segurança e a integridade do sistema de controle
é adequada.
Os dispositivos de segurança devem ser fornecidos pelo fabricante do equipamento ou pelo usuário. Neste último
caso, o equipamento deve receber como sufixo ao número do certificado de conformidade a letra "X" e sua
documentação deve conter todas as informações requeridas pelo usuário para garantir a conformidade com os
requisitos da norma.
O invólucro deve ser limpo antes de ligar ou restabelecer a alimentação de energia elétrica, a fim de remover
qualquer poeira combustível acumulada no invólucro, seja acidentalmente após falha do sistema de pressurização,
seja normalmente após o desligamento. O fabricante deve fornecer as instruções necessárias para o usuário,
detalhando os requisitos para a limpeza do invólucro.
O fabricante deve especificar os níveis máximo e mínimo de ação e respectivas tolerâncias dos dispositivos de
segurança. Os dispositivos de segurança devem ser utilizados dentro dos limites normais de funcionamento,
conforme especificado pelo fabricante, tendo em conta as mais desfavoráveis condições especificadas para
serviço normal.
Dispositivos ativados por pressão previstos para acionar um alarme e dispositivos de interrupção da alimentação
elétrica devem operar quando a pressão dentro do invólucro estiver abaixo do valor mínimo permitido ou exceder a
pressão máxima permitida.
Um intertravamento elétrico com os motores dos ventiladores ou seus circuitos de controle não é adequado para
indicar a falha de pressurização. Não haverá indicação no caso da correia deslizar, do ventilador desconectar-se
do eixo, ou se a rotação do ventilador estiver invertida.
Caso não seja fornecida uma proteção para impedir a penetração de poeiras após uma parada ou falha no
sistema de pressurização, uma placa de advertência deve ser afixada, informando que a poeira deve ser removida
do interior antes de religar a alimentação elétrica.
Quando exigido por esta Norma, o desligamento da alimentação de energia elétrica deve promover o isolamento
de todos os condutores vivos, incluindo o neutro, de acordo com a IEC 61241-1-2.
Para proteger contra a possibilidade de os equipamentos elétricos protegidos pela pressurização poderem causar
uma explosão em caso de falha no fornecimento do gás de proteção, as seguintes medidas devem ser
incorporadas. Elas levam em consideração as características do equipamento, as condições ambientais
predominantes e a utilização de dispositivos para monitoração e alarme.
Requisitos aplicáveis aos equipamentos protegidos por pressurização variam em função do nível de risco,
dependendo do
classificação da área, e
Esses fatores requerem que seja desligada a alimentação elétrica e acionado um alarme, ou que apenas seja
acionado um alarme.
Independentemente das medidas de proteção adotadas, também devem ser atendidos os seguintes requisitos.
a) Todo equipamento elétrico que seja energizado na ausência de pressurização deve ser adequado para a
atmosfera explosiva de poeira de seu local de instalação.
b) Alarmes visuais ou sonoros devem ser localizados próximos ao pessoal responsável pelas ações necessárias.
c) Um dispositivo para monitoração da pressão e/ou da vazão deve ser utilizado para verificar a pressurização
adequada.
a) Um dispositivo automático deve ser fornecido para desligar toda a alimentação elétrica ao equipamento, a
menos que ele possua um ou mais tipos de proteção descritos na série ABNT NBR IEC 61241, e acione um
alarme sonoro e/ou visual quando a sobrepressão e/ou a vazão de gás de proteção caia abaixo do valor
mínimo especificado. Em casos especiais, quando o equipamento é projetado para uso em uma instalação
onde o desligamento pode colocar em risco a segurança da instalação ou das pessoas, este requisito pode
ser modificado para fornecer um alarme sonoro ou visual contínuo até que a pressurização seja restabelecida
ou sejam tomadas outras medidas apropriadas.
b) Portas e tampas que possam ser abertas sem o uso de ferramentas devem ser intertravadas de forma que, ao
abrir qualquer porta ou tampa, as fontes de energia elétrica sejam desligadas de todas as partes não
protegidas por um ou mais tipos de proteção previstos na série ABNT NBR IEC 61241. Isto inclui todas as
fases e o neutro, se existir. Não deve ser possível religar a energia elétrica sem que todas as portas e tampas
estejam fechadas.
c) Deve ser afixado no equipamento, em lugar bem visível, o seguinte aviso ou equivalente:
a) Um dispositivo automático sonoro e/ou visual deve ser fornecido para alertar o operador quando a pressão
e/ou o fluxo de gás de proteção estiverem abaixo dos valores mínimos, para ensejar ações apropriadas.
b) Todas as portas e tampas que possam ser abertas sem o uso de ferramentas devem conter o seguinte aviso:
AVISO: NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO, SALVO QUANDO NENHUMA POEIRA COMBUSTÍVEL
ESTIVER PRESENTE
c) Um aviso deve ser afixado em um lugar claramente visível no equipamento, com o seguinte texto ou
equivalente:
Deve ser mantida uma sobrepressão mínima de 50 Pa (0,5 mbar) em relação à atmosfera externa, em todo o
invólucro e seus dutos associados passíveis de vazamentos.
Nas Figuras A.1 e A.2 são fornecidos exemplos da distribuição de pressão em diferentes sistemas de invólucros e
dutos.
NOTA Máquinas rotativas devem ser do tipo fechado. Especial atenção deve ser dada na aplicação de equipamentos
pressurizados que possuam um circuito fechado interno de resfriamento, no qual a circulação seja assistida por um ventilador
interno. Tais ventiladores podem produzir uma pressão negativa em partes do invólucro com conseqüente risco de ingresso de
poeira caso a pressurização falhe (ver Figura A.2).
Quando o equipamento protegido incorpora componentes como baterias, que possam atuar como fontes de
ignição, precauções adequadas devem ser tomadas no projeto do equipamento para prevenir eventual ocorrência
de faíscas, assegurando-se que estes componentes possuam um tipo de proteção adequado às características
das atmosferas externa e interna. Tais componentes devem ser claramente identificados.
Quaisquer componentes dentro do invólucro que permaneçam em operação na ausência do gás de proteção, por
exemplo dispositivos para aquecer o equipamento quando ele não estiver em operação, devem possuir um dos
tipos de proteção para equipamento elétrico em atmosferas de poeiras combustíveis conforme IEC 61241-1-2.
Onde o projeto prever que o equipamento seja constituído como uma instalação “multiinvólucro” com uma fonte
comum de gás de proteção, deve ser considerada a condição menos favorável da instalação como um todo.
Se for projetado que os dispositivos protetores sejam comuns, a abertura de uma porta ou tampa não
necessariamente implicará o desligamento total da energia elétrica ou o acionamento de um alarme, contanto que
a) a abertura da porta ou tampa seja precedida do desligamento da energia elétrica ao equipamento localizado
naquele invólucro específico, o qual não possua um tipo de proteção adequado à atmosfera de poeira
combustível, ou a porta seja intertravada com o suprimento de energia elétrica para alcançar o mesmo fim; e
O invólucro pressurizado deve ser preenchido com um gás inerte, em uma área não classificada, utilizando o
procedimento especificado pelo fabricante.
Dispositivos automáticos devem ser fornecidos para operar quando a sobrepressão cair abaixo do valor mínimo
especificado pelo fabricante. Deve ser possível verificar a operação correta dos dispositivos quando o
equipamento estiver em serviço. Os dispositivos automáticos só devem retornar ao estado original mediante o uso
de ferramenta ou chave.
NOTA 1 O propósito para o qual os dispositivos automáticos são empregados (isto é, desligar a energia elétrica, soar um
alarme ou outra ação para assegurar a segurança da instalação) é de responsabilidade do usuário.
O nível mínimo de sobrepressão deve ser maior que a máxima perda de pressão em serviço normal medida em
um período não inferior a 100 vezes o tempo necessário para o resfriamento dos componentes internos abaixo da
máxima temperatura de superfície permitida para a poeira específica, no mínimo 1 h. O nível mínimo de
sobrepressão deve estar pelo menos 50 Pa acima da pressão externa, nas piores condições especificadas para
serviço normal.
NOTA 2 Se a sobrepressão cair abaixo do valor mínimo especificado, é de responsabilidade do usuário assegurar que o
invólucro pressurizado seja removido para uma área não classificada, de modo a efetuar a repressurização.
Um gás de proteção deve ser empregado para manter a pressurização do invólucro. O gás não deve, por causa
de suas características químicas ou das impurezas que possa conter, reduzir o nível de proteção abaixo do
especificado, ou afetar a operação satisfatória e a integridade do equipamento. Meios para remover qualquer óleo,
umidade ou outras impurezas indesejáveis do gás de proteção devem ser fornecidos quando necessário.
NOTA 1 O gás de proteção também pode servir a outros propósitos, por exemplo, promover o resfriamento interno do
equipamento.
NOTA 2 Quando um gás inerte for utilizado, há risco de sufocamento e portanto convém afixar uma advertência ao invólucro.
Caso uma segunda fonte de gás de proteção seja necessária devido à hipótese de falha da fonte primária, cada
fonte deve ser capaz de manter, independentemente, o valor de pressão ou a vazão de fornecimento requerida.
NOTA Isso pode ser recomendado quando houver necessidade de manter a continuidade operacional dos equipamentos
elétricos.
9.3 Temperatura
A temperatura do gás de proteção na entrada do invólucro normalmente não deve ultrapassar 40 °C.
Em circunstâncias especiais, uma temperatura mais elevada pode ser permitida ou uma temperatura mais baixa
pode ser especificada; neste caso, tal temperatura deve ser marcada no invólucro.
NOTA Caso necessário, medidas podem ser tomadas para evitar condensação de umidade e congelamento.
10 Verificação e ensaios
10.1 Geral
O seguinte deve ser verificado pela inspeção dos documentos técnicos ou, caso necessário, através de ensaios.
a) O projeto do invólucro e as medidas de proteção são tais que a pressurização com compensação de perdas
ou através de vazão contínua do gás de proteção é realizada de acordo com esta Norma.
b) A sobrepressão mínima (ver 7.6) pode ser mantida com o mínimo fornecimento de gás de proteção
especificado pelo fabricante. Máquinas rotativas devem ser ensaiadas tanto na condição parada quanto em
rotação.
c) Dispositivos auxiliares, como chaves e supressores de arcos, são adequados para a área classificada.
O invólucro e os componentes do sistema de pressurização devem suportar sem danos ou deformação uma
pressão interna não inferior a 1,5 vez a pressão máxima especificada em serviço normal ou 200 Pa, a que for
maior. A pressão deve ser aplicada gradativamente e mantida por 2 min ± 10 s.
O ensaio é considerado satisfatório caso não ocorra deformação permanente que possa comprometer o tipo de
proteção.
Invólucros contendo equipamentos sem partes móveis devem ser ensaiados uma única vez.
Invólucros contendo equipamentos com partes móveis, tais como eixos, acionadores ou outros dispositivos que
atravessem a parede do invólucro e que possam mover-se durante a operação normal, devem ser ensaiados com
o equipamento em repouso e também em condição que represente a operação normal.
A pressão interna no invólucro pressurizado, incluindo os dutos e seus dispositivos de conexão quando integrados
ao invólucro, deve ser ajustada para a máxima sobrepressão especificada para serviço normal, sendo no mínimo
200 Pa.
A vazão de perda medida não deve ser maior do que a máxima especificada pelo fabricante.
No caso de pressurização estática, a pressão interna ao invólucro pressurizado deve ser ajustada para a máxima
sobrepressão que possa ocorrer em serviço normal. Com a(s) abertura(s) fechada(s), a pressão interna deve ser
monitorada por um determinado período de acordo com a Seção 8. A alteração de pressão não deve ser maior
que a mínima sobrepressão especificada para serviço normal.
Um ensaio de impacto de acordo com a IEC 61241-1-1 apenas é realizado em invólucros pressurizados que
possam ser submetidos a danos mecânicos. Invólucros não submetidos ao ensaio de impacto devem ser
marcados com “X” e detalhados no relatório de ensaios.
As condições especiais para uso seguro devem ser especificadas no relatório de ensaios e no certificado de
conformidade.
11 Marcação
Os invólucros, com exceção daqueles com pressurização estática, devem ser marcados conforme abaixo:
Identificação do tipo.
Adicionalmente, podem ser fornecidas as seguintes informações (conforme acertado entre o interessado e o
organismo certificador), se necessário.
a) A mínima e, quando aplicável, a máxima pressão durante a operação, ou a vazão mínima especificada do gás
de proteção.
d) A posição na qual a pressão e a vazão são monitorados, que deve ser indicada tanto no invólucro do
equipamento como no manual técnico.
e) Para equipamentos de iluminação, a potência máxima da lâmpada que pode ser empregada sem ultrapassar
a temperatura de superfície máxima do invólucro.
Uma etiqueta de advertência (ou várias) deve ser aplicada com os seguintes dizeres:
b) ESTE INVÓLUCRO DEVE SER PRESSURIZADO SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA, DE ACORDO
COM AS INSTRUÇÕES DO FABRICANTE.
Anexo A
(normativo)
A captação do gás de proteção que vai ser suprido pelo duto deve ser feita em área não classificada.
O equipamento de pressurização e o duto de entrada devem ser projetados e instalados de modo que não possa
haver vazamento da poeira combustível para o interior do sistema.
O duto (ou dutos) para a exaustão do gás de proteção deve(m) normalmente possuir a descarga alinhada para
uma área não classificada. (ver caso C da Figura A.1).
Contudo, a descarga pode ser em área classificada se a liberação de centelhas ou partículas incandescentes for
prevenida por um dispositivo efetivo (ver caso B da Figura A.1), e se um dispositivo adequado parar a rápida
sucção da atmosfera externa para o interior do invólucro nos casos onde as temperaturas de superfícies internas
puderem causar risco de ignição da poeira combustível.
Todos os dutos devem manter o grau de proteção IP designado para a pressurização do invólucro. Para isto, o
equipamento de pressurização e o duto de entrada devem ser projetados e instalados de forma a garantir que
vazamentos de poeira combustível para o interior do sistema não ocorram (ver caso A da Figura A.1).
Figura A.1 – Exemplos de sobrepressão estática ao longo dos dutos e através do invólucro pressurizado
Figura A.2 – Exemplo de sobrepressão estática em uma máquina elétrica girante com ventilador
Anexo B
(normativo)
Se qualquer equipamento dentro do invólucro não for adequado para uma atmosfera de poeira combustível, na
perda de pressão os requisitos da Tabela B.1 devem ser implementados.
Se os dispositivos de proteção forem comuns, a abertura de uma porta ou uma tampa não precisará desligar o
suprimento de eletricidade para o conjunto inteiro ou iniciar o alarme desde que
a) a abertura da porta seja precedida pelo desligamento do suprimento de eletricidade para aquele equipamento
específico, exceto para as partes que sejam protegidas por um tipo de proteção adequado;
b) o dispositivo de proteção comum continue a monitorar a pressão em todos os demais invólucros do conjunto;
e
2) o nível de concentração no ar da poeira combustível seja suficiente para que o risco exista; e, se
aplicável,
3) a espessura das camadas da poeira onde houver potencial para que a combustão ocorra devido ao
aquecimento.
c) As portas e as tampas, que possam ser abertas sem o uso de ferramentas, devem ser intertravadas de modo
que, ao serem abertas, automaticamente o suprimento de eletricidade seja desligado para todas as partes
sem outra forma de proteção. A fonte não deve ser ligada novamente até que as portas e as tampas estejam
devidamente fechadas.