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NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 13545
Terceira edição
11.01.2012

Válida a partir de
11.02.2012

Movimentação de cargas — Manilhas


Lifting purposes — Shackles
em 20/06/2012
Impresso por THIAGO IELEN GARCIA

ICS 53.020.30 ISBN 978-85-07-03225-0

Número de referência
ABNT NBR 13545:2012
18 páginas

© ABNT 2012
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras

ABNT NBR 13545:2012


em 20/06/2012
Impresso por THIAGO IELEN GARCIA

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Sumário Página

Prefácio ................................................................................................................................................v
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................1
4 Formato e dimensões ........................................................................................................2
4.1 Manilhas retas ....................................................................................................................2
4.2 Manilhas curvas .................................................................................................................5
4.3 Diâmetro do furo.................................................................................................................7
4.4 Tipos de pinos das manilhas ............................................................................................7
5 Propriedades mecânicas ...................................................................................................8
5.1 Geral ....................................................................................................................................8
5.2 Ensaio de resistência à deformação ..............................................................................10
5.3 Resistência à ruptura .......................................................................................................10
5.4 Resistência à fadiga — Graus 6, 8, R4 e 10 ...................................................................10
6 Materiais ............................................................................................................................11
6.1 Geral ..................................................................................................................................11
6.2 Requisitos específicos — Graus 6, 8, 8S, R4 e 10 .........................................................11
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6.2.1 Generalidades...................................................................................................................11
6.2.2 Ensaio de impacto (Charpy) ............................................................................................12
7 Tratamento térmico ..........................................................................................................13
7.1 Grau 4 ................................................................................................................................13
7.2 Graus 6, 8, 8S, R4 e 10 .....................................................................................................13
8 Dureza ...............................................................................................................................13
8.1 Requisitos quanto à dureza ............................................................................................13
8.2 Ensaios de dureza ............................................................................................................13
9 Fabricação ........................................................................................................................14
10 Roscas...............................................................................................................................14
11 Ensaios de tipo .................................................................................................................14
11.1 Geral ..................................................................................................................................14
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11.2 Ensaio de deformação .....................................................................................................15


11.3 Ensaio de resistência estática ........................................................................................15
11.4 Ensaios de fadiga (graus 6, 8, R4 e 10): CMT ≤ 120 t ....................................................16
11.5 Critérios de aceitação para ensaios de tipo ..................................................................16
11.5.1 Ensaio de deformação .....................................................................................................16
11.5.2 Ensaio de resistência estática e ensaio de fadiga ........................................................16
12 Ensaio de carga de prova ................................................................................................16
13 Certificado do fabricante .................................................................................................17
14 Marcação ...........................................................................................................................17
14.1 Corpo da manilha .............................................................................................................17
14.2 Pinos de manilhas — Graus 6, 8, 8S, R4 e 10 ................................................................18
15 Designação .......................................................................................................................18

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Figuras
Figura 1 – Dimensões das manilhas retas ........................................................................................3
Figura 2 – Dimensões das manilhas curvas .....................................................................................5
Figura 3 – Exemplos típicos de pinos de manilhas .........................................................................8
Figura 4 – Retirada dos corpos de prova de manilhas ..................................................................12
Figura 5 – Marcas de punção no olhal e no arco da manilha ........................................................15

Tabelas
Tabela 1 – Manilha reta .......................................................................................................................4
Tabela 2 – Manilha curva ....................................................................................................................6
Tabela 3 – Propriedades mecânicas ..................................................................................................9
Tabela 4 – Propriedades de material................................................................................................11
Tabela 5 – Elementos de liga ............................................................................................................12
Tabela 6 – Valores de dureza ............................................................................................................13
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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 13545 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas
Offshore para Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de Cor-
rentes, Lingas de Correntes e Acessórios (CE-50:002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 10, de 05.10.2011 a 05.12.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 13545.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13545:2009), a qual foi tecnica-
mente revisada, com as seguintes modificações:

Esta Norma é baseada nas ISO 2415:2004 e EN 13889:2003.


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• Em 4.1, foi modificado o seguinte:

— Alínea a), foi incluído o parágrafo: “Quando o diâmetro do corpo for medido no arco deve ser
considerada a média entre dois pontos perpendiculares na mesma seção”;

— Alínea c), foi alterada a tolerância na abertura entre olhais acima de 47 mm de W ± 2,5 %
para “W ± 4 %”;

— Figura 1 — Dimensões das manilhas retas: foi incluída a indicação da área para ensaio
de dureza e medição do diâmetro do corpo na manilha reta;

— Tabela 1 — Manilha reta: foi incluída uma coluna com os grupos de manilhas, consolidação
dos valores da carga máxima de trabalho (CMT) para os graus 6 e 8 (para corpo, pino, aber-
tura entre olhais, comprimento interno e diâmetro externo do olhal) e valor mínimo eliminado
da abertura entre olhais.
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• Em 4.2, foi modificado o seguinte:

— Alínea a), foi incluído o parágrafo: “Quando o diâmetro do corpo for medido no arco, deve ser
considerada a média entre dois pontos perpendiculares na mesma seção”;

— Alínea c), foi alterada a tolerância na abertura entre olhais acima de 47 mm de W ± 2,5 %
para “W ± 4 %”;

— Figura 2 — Dimensões das manilhas curvas: foi incluída a indicação da área para ensaio de
dureza e medição do diâmetro do corpo na manilha reta;

— Tabela 2 — Manilha curva: foi incluída uma coluna com os grupos de manilhas, consolidação
dos valores da carga máxima de trabalho (CMT) para os graus 6, 8 e 10 (para corpo, pino,
abertura entre olhais, comprimento interno e diâmetro externo do olhal) e valor mínimo elimi-
nado da abertura entre olhais.

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• Em 4.4, foi modificado o seguinte:

— Tipo X: foi alterado o parágrafo com a inclusão de: “Cabeça de pino com diâmetro acima
de 90 mm pode ser redonda”;

— Figura 3 — Exemplos típicos de pinos de manilhas: foi incluída a Figura 3-c) tipo X: pino com
cabeça redonda;

• Na Seção 6, Tabela 4 — Propriedades de material: foi incluído “mín” para os valores do ensaio
de impacto Charpy;

• Em 8.1, Requisitos quanto à dureza, o parágrafo foi alterado para: “A média dos valores de dureza
do corpo das manilhas não pode ultrapassar os valores especificados na Tabela 6”;

• Em 8.2, Ensaios de dureza, foi incluído o parágrafo: “Devem ser efetuadas pelo menos três medi-
ções na superfície para obtenção dos resultados da dureza”;

• Em 11.4, Ensaios de fadiga (graus 6, 8, R4 e 10): CMT ≤ 100 t, foi alterada no título e no primeiro
parágrafo para “CMT ≤ 120 t”, bem como foi incluído o 3º parágrafo:

“As manilhas, retas e curvas, devem ser divididas conforme tamanho nominal em oito grupos
(A até H), conforme Tabela 1 e Tabela 2. Um tamanho nominal deve ser selecionado como repre-
sentativo do grupo para cada tipo de manilha, projeto, material e método de fabricação. A aprova-
ção do tamanho nominal escolhido no ensaio de fadiga qualifica os outros tamanhos do respecti-
em 20/06/2012

vo grupo desde que as dimensões das manilhas remanescentes do grupo estejam conforme uma
relação matemática constante com a manilha aprovada.”

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the general characteristics, performance and critical dimensions necessary
for interchangeability and compatibility with other components, of forged dee and bow shackles in
a range of sizes having working load limits from 0,32 to 320 t, and in grades 4, 6, 8, 8S, R4 and 10.
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Movimentação de cargas — Manilhas

1 Escopo
Esta Norma especifica as características gerais, o desempenho e as dimensões críticas necessárias
para a intercambiabilidade e compatibilidade com outros componentes de manilhas retas e curvas em
uma faixa de tamanhos com limites de cargas de trabalho de 0,32 t a 320 t, nos graus 4, 6, 8, 8S, R4 e 10.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral — Plano geral

ABNT NBR NM ISO 6508-1, Materiais metálicos — Ensaio de dureza Rockwell — Parte 1: Método
de ensaio (escalas A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T)

ISO 148-1, Metallic materials — Charpy pendulum impact test — Part 1: Test method
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ISO 263, ISO inch screw threads — General plan and selection for screws, bolts and nuts — Diameter
range 0.06 to 6 in

ISO 643, Steels — Micrographic determination of the ferritic or austenitic grain size

ISO 6506-1, Metallic materials — Brinell hardness test — Part 1: Test method

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
manilha
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acessório para movimentação ou fixação de carga, formado por duas partes facilmente desmontáveis,
consistindo em corpo e pino

3.2
corpo
uma das duas partes da manilha, consistindo em uma barra de seção adequada conformada ou forjada
em um formato apropriado e extremidades em forma de olhais coaxiais

3.3
arco
parte curva do corpo da manilha, oposta ao pino

3.4
olhais
extremidades do corpo da manilha com orifícios coaxiais para introdução do pino

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3.5
pino
barra reta de seção circular que passa através dos olhais, disposta de modo seguro quando em posi-
ção de utilização, podendo ser facilmente desmontada (ver Figuras 1, 2 e 3)

3.6
manilha reta
manilha cujo arco forma um semicírculo de raio interno igual à metade da abertura entre olhais
(ver Figura 1)

3.7
manilha curva
manilha cujo arco forma um semicírculo de raio maior do que a metade da largura entre olhais
(ver Figura 2)

3.8
resistência à ruptura (Fu)
força máxima alcançada no ensaio estático de tração de uma manilha, a partir da qual a manilha não
mais retém a carga

3.9
resistência à ruptura mínima (MBS)
força mínima que a manilha deve suportar sem que haja rompimento. A manilha deve ser capaz
de sustentar a carga sob a ação dessa força
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3.10
carga de prova (Fe)
força aplicada, como ensaio, a uma manilha acabada, conforme especificado na Seção 12

3.11
carga máxima de trabalho (CMT)
massa máxima que uma manilha está projetada para sustentar em serviços gerais

3.12
carga de trabalho
massa máxima que uma manilha pode sustentar em uma aplicação específica
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4 Formato e dimensões
4.1 Manilhas retas

As dimensões das manilhas retas devem estar em conformidade com a Figura 1 e Tabela 1.

As tolerâncias de fabricação das manilhas devem ser as seguintes:

a) diâmetro do corpo (d): até 13 mm (d +−11,5 mm), de 14,5 mm até 33 mm (d ± 2,5 mm), acima de 33 mm
(d ± 3 mm). Diâmetros do corpo de 14,5 mm até 38 mm podem ser ovalizados em até + 10 %,
e acima disso em até + 25 %;

Quando o diâmetro do corpo for medido no arco, deve ser considerada a média entre dois pontos
perpendiculares na mesma seção.

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b) diâmetro do pino (D): até 14,5 mm (D ± 1 mm), acima de 14,5 mm (D ± 2 mm) ou (D ± 2,5 %),
o que for maior;

c) abertura entre olhais (W): até 22 mm (W ± 2,5 mm), de 24 mm até 47 mm (W ± 3 mm), acima
de 47 mm (W ± 4 mm) ou (W ± 4 %), o que for maior.
1

ød
2
Área para ensaio de
dureza e medição do

5
diâmetro do corpo
4
øD

3
w øe
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Legenda

1 arco
2 corpo
3 pino roscado com olhal e colar – Tipo W (exemplo)
4 olhal
5 pino com cabeça e porca sextavadas e contrapino – Tipo X
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NOTA Este diagrama destina-se apenas a mostrar onde as dimensões são tomadas, não se propondo
a indicar qualquer parte ou detalhe de projeto da manilha.

Figura 1 – Dimensões das manilhas retas

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Tabela 1 – Manilha reta

Abertura Diâmetro
Diâmetro Diâmetro Comprimento
Carga máxima de trabalho entre externo
do corpo do pino interno
CMT olhais do olhal
Grupo d D W S e
Grau 4 Grau 6 Grau 8 mín mín máx
t mm
0,25 0,4 0,5 6 6,5 10 16 13 14
0,32 0,5 0,63 6,5 7,5 11 18 14 16
A
0,4 0,63 0,8 7,5 8 12 20 16 18
0,5 0,8/0,75 1 8,5 9,5 14 22 18 20
0,63 1 1,25 9 10,5 15 25 20 23
B − − 1,5 10 11,5 17 28 22 25
1 1,6/1,5 2 11,5 13 19 31 25 29
1,25 2 2,5 13 15 22 36 29 33
1,6 2,5 3,2 14,5 16,5 24 40 32 36
em 20/06/2012

C 2 3,2 4 16,5 18,5 27 45 36 41


− − 4,8 18 20,5 30 49 40 45
2,5 4 5 18 20,5 30 50 40 45
3,2 5/4,75 6,3 21 23,5 34 56 45 51
4 6,3 8 23 26 38 63 51 57
D
− − 8,5 24 27 40 65 53 60
5 8/8,5 10 26 29 43 70 57 64
6,3 10/9,5 12,5 29 32,5 48 79 64 72
E − − 13,5 31 34 50 82 67 75
8 12,5/13,5 16 33 38 54 89 72 81
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10 16/17 20 38 42 61 99 80 90
12,5 20 25 40 45 66 108 88 99
F
16 25 32 46 52 77 125 101 114
20 32/35 40 52 59 87 142 115 129
25 40 50 58 65 96 157 127 143
G − 50/55 63 66 74 109 178 144 162
− 63 80 74 83 122 200 162 183
H − 80/85 100 83 93 137 224 181 205
d 1,12d 1,65d 2,7d 1,95D 2,2D
NOTA Os valores destacados em itálico estão fora da Série R10 da ISO 3.

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4.2 Manilhas curvas


As dimensões de manilhas curvas devem ser conforme os requisitos da Figura 2 e Tabela 2.

As tolerâncias de fabricação das manilhas devem ser as seguintes:

a) diâmetro do corpo (d): até 13 mm (d +−11,5 mm), de 14,5 mm até 33 mm (d ± 2,5 mm), acima de 33 mm
(d ± 3 mm). Diâmetros do corpo entre 14,5 mm até 38 mm podem ser ovalizados em até + 10 %,
e acima disso em até + 25 %;

Quando o diâmetro do corpo for medido no arco, deve ser considerada a média entre dois pontos
perpendiculares na mesma seção.

b) diâmetro do pino (D): até 14,5 mm (D ± 1 mm), acima de 14,5 mm (D ± 2 mm) ou (D ± 2,5 %),
o que for maior;

c) abertura entre olhais (W): até 22 mm (W ± 2,5 mm), de 24 mm até 47 mm (W ± 3 mm), acima de
47 mm (W ± 4 mm) ou (W ± 4 %), o que for maior.

1
ød

r
em 20/06/2012

Área para ensaio de


2
s

dureza e medição do
diâmetro do corpo 4
øD

3
w øe
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Legenda

1 arco
2 corpo
3 pino roscado com olhal e colar – Tipo W (exemplo)
4 olhal
5 pino com cabeça e porca sextavadas e contrapino – Tipo X
NOTA Este diagrama destina-se apenas a mostrar onde as dimensões são tomadas, não se propondo
a indicar qualquer parte ou detalhe de projeto da manilha.
Figura 2 – Dimensões das manilhas curvas

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Tabela 2 – Manilha curva

Carga máxima de trabalho Diâmetro Diâmetro


Comprimento
CMT Abertura externo interno
Diâmetro Diâmetro interno
entre do olhal do arco
do corpo do pino
Grupo Grau olhais S
d D e 2r
W
4 6 8 8S, R4, 10 mín mín máx mín

t mm

0,25 0,4 0,5 − 6 6,5 10 20 13 14 15

0,32 0,5 0,63 − 6,5 7,5 11 22 14 16 17


A
0,4 0,63 0,8 − 7,5 8 12 25 16 18 18

0,5 0,8/0,75 1 − 8,5 9,5 14 28 18 20 21

0,63 1 1,25 − 9 10,5 15 31 20 23 23

B − − 1,5 − 10 11,5 17 35 22 25 26

1 1,6/1,5 2 − 11,5 13 19 39 25 29 29

1,25 2 2,5 − 13 15 22 45 29 33 33

1,6 2,5 3,2 − 14,5 16,5 24 50 32 36 37


C
2 3,2 4 − 16,5 18,5 27 56 36 41 41
em 20/06/2012

2,5 4 5/4,75 − 18 20,5 30 62 40 45 46

3,2 5/4,75 6,3 − 21 23,5 34 71 45 51 52

4 6,3 8 − 23 26 38 79 51 57 58
D
− − 8,5 − 24 27 40 82 53 60 61

5 8/8,5 10 − 26 29 43 88 57 64 65

6,3 10/9,5 12,5 − 29 32,5 48 99 64 72 73

E − − 13,5 − 31 34 50 104 67 75 76

8 12,5/13,5 16 − 33 38 54 112 72 81 82

10 16/17 20 25/30 38 42 61 125 80 90 92

12,5 20 25 32 40 45 66 137 88 99 100


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F − − 30 − 45 51 75 155 99 112 114

16 25 32 40 46 52 77 158 101 114 116

20 32/35 40 50/55 52 59 87 178 115 129 131

25 40 50 63 58 65 96 197 127 143 145

− − 55 − 62 69 102 209 134 152 154


G
− 50/55 63 80/85 66 74 109 224 144 162 165

− 63 80 100/120 74 83 122 252 162 183 186

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Tabela 2 (continuação)

Carga máxima de trabalho Diâmetro Diâmetro


Comprimento
CMT Abertura externo interno
Diâmetro Diâmetro interno
entre do olhal do arco
do corpo do pino
Grupo Grau olhais S
d D e 2r
W
4 6 8 8S, R4, 10 mín mín máx mín

t mm

− − 85 − 77 86 126 260 167 189 191

− 80/85 100 125/150 83 93 137 282 181 205 208

− − 120 − 91 102 150 309 199 224 227

− − 125 160/175 93 104 153 316 203 229 232

H − − 150 − 102 114 168 346 222 250 254

− − 160 200 105 118 173 357 229 259 262

− − 175 − 110 123 181 373 240 271 274

− − − 250 117 131 194 399 256 289 293

− − − 320/300 131 147 217 446 287 323 328

d 1,12d 1,65d 3,4d 1,95D 2,2D 2,5d


em 20/06/2012

NOTA Os valores destacados em itálico estão fora da Série R10 da ISO 3.

4.3 Diâmetro do furo

O diâmetro dos furos não roscado(s) no corpo da manilha não pode ultrapassar os seguintes valores:

a) diâmetro do furo para pinos de até 20 mm de diâmetro (inclusive): D + 1 mm;

b) diâmetro do furo para pinos entre 20 mm e 45 mm (inclusive): D + 1,5 mm;

c) diâmetro do furo para pinos maiores que 45 mm: 1,05 × D.

Onde D é o diâmetro real do pino.


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4.4 Tipos de pinos das manilhas

Os pinos roscados das manilhas mostrados na Figura 3 apenas ilustram exemplos típicos de pinos,
sendo aceitas outras formas adequadas.

Os pinos ilustrados são dos seguintes tipos:

— tipo W: pino roscado com olhal e colar;

— tipo X: pino com cabeça e porca sextavadas e contrapino. Cabeça de pino com diâmetro acima
de 90 mm pode ser redonda.

Outros tipos de pinos são designados como tipo Z para os efeitos do sistema de designação
(ver Seção 15).

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w + 2d
w+d

øD
a) Tipo W: pino roscado com olhal e colar

≥ (w + 2d + h)

w + 2d h
øD
em 20/06/2012

b) Tipo X: pino com cabeça e porca sextavadas e contrapino

c) Tipo X: pino com cabeça redonda para diâmetro maior que 90 mm


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Figura 3 – Exemplos típicos de pinos de manilhas

5 Propriedades mecânicas
5.1 Geral

As propriedades mecânicas das manilhas quanto às cargas de prova e de ruptura devem ser conforme
especificado na Tabela 3.

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Tabela 3 – Propriedades mecânicas

Carga máxima de trabalho Carga de prova Resistência à ruptura mínima


CMT Fe MBS
t kN kN
0,32 6,4 16
0,4 8 20
0,5 10 25
0,63 12,5 31,5
0,75 15 37,5
0,8 16 40
1 20 50
1,25 25 62,5
1,5 30 75
1,6 32 80
2 40 100
em 20/06/2012

2,5 50 125
3,2 64 160
4 80 200
4,75 95 237,5
5 100 250
6,3 126 315
8 160 400
8,5 170 425
9,5 190 475
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10 200 500
12,5 250 625
13,5 270 675
16 320 800
17 340 850
20 400 1 000
25 500 1 250
30 600 1 500

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Tabela 3 (continuação)

Carga máxima de trabalho Carga de prova Resistência à ruptura mínima


CMT Fe MBS
32 640 1 600
35 700 1 750
40 800 2 000
50 1 000 2 500
55 1 100 2 750
63 1 260 3 150
80 1 600 4 000
85 1 700 4 250
100 2 000 5 000
120 2 400 6 000
125 2 500 6 250
150 3 000 7 500
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160 3 200 8 000


175 3 500 8 750
200 4 000 10 000
250 5 000 12 500
320 6 400 16 000

5.2 Ensaio de resistência à deformação

Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve ser capaz de sustentar a carga de prova de
fabricação de 2,0 × CMT sem deformação permanente, ou seja, nenhuma dimensão deve sofrer alte-
ração de mais de 1 % da dimensão inicial após a carga de prova ter sido aplicada. Após a remoção da
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carga de prova, o pino, quando liberado, deve girar livremente.

5.3 Resistência à ruptura

Cada manilha quando ensaiada conforme 11.3 deve apresentar resistência à ruptura pelo menos
igual àquela especificada na Tabela 3.

Ao final do ensaio, cada manilha deve mostrar evidência de deformação.

5.4 Resistência à fadiga — Graus 6, 8, R4 e 10

Cada manilha com carga máxima de trabalho até e inclusive 100 t, quando ensaiada conforme 11.4,
após o ensaio de pelo menos 20 000 ciclos, deve ser capaz de reter a carga.

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6 Materiais
6.1 Geral
O aço deve ser produzido por forno elétrico ou de injeção de oxigênio.

No estado acabado, como fornecido pelo fabricante da manilha, o aço deve atender aos requisitos
da Tabela 4.

Recomenda-se que o fabricante forneça uma análise do banho do aço, caso esta seja exigida pelo
comprador.

O aço deve ser totalmente acalmado, adequado para forjamento e capaz de ser tratado termicamente
para obter as propriedades mecânicas requeridas por esta Norma.

O aço deve ter granulação fina, com um tamanho de grão austenítico em conformidade com a Tabela 4,
ou mais fino, quando ensaiado conforme a ISO 643. Isto pode ser conseguido, por exemplo, assegu-
rando-se que o aço contenha uma quantidade suficiente de alumínio ou um elemento equivalente,
de maneira a permitir a fabricação de manilhas estabilizadas quanto ao envelhecimento induzido por
deformação durante o serviço; um valor mínimo de 0,025 % (m/m) de alumínio total é dado para fins
de orientação.

Dentro das limitações especificadas acima, o fabricante da manilha é responsável pela seleção do
aço, de modo que a manilha acabada, devidamente tratada termicamente, atenda aos requisitos rela-
em 20/06/2012

tivos às propriedades mecânicas definidas nesta Norma para este grau de manilha.

Tabela 4 – Propriedades de material

Ensaio de impacto
Tensão média Charpy com entalhe Fósforo e enxofre
na carga de ruptura em V, a – 20 °C
mínima especificada Tamanho % máx
Grau mín de grão
Análise Análise
MPa J
da corrida comprobatória
4 400 − 5 0,035 0,04
6 630 27 5 0,025 0,03
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8 800 27 5 0,025 0,03


8S 825 27 5 0,02 0,025
R4 860 50 6 0,02 0,025
10 1 000 58 6 0,02 0,025
NOTA Nenhum valor de ensaio individual deve ser menor do que 2/3 da energia média.

6.2 Requisitos específicos — Graus 6, 8, 8S, R4 e 10


6.2.1 Generalidades

O aço deve ser totalmente acalmado, adequado para forjamento, e deve conter elementos de liga
em quantidade suficiente para garantir as propriedades mecânicas da manilha após tratamento térmi-
co adequado.

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O aço para manilhas de grau 6 deve conter pelo menos um dos elementos nas proporções de liga
especificadas na Tabela 5.

O aço para manilhas de graus 8, 8S, R4 e 10 deve conter pelo menos dois dos elementos nas propor-
ções de liga especificadas na Tabela 5.

Tabela 5 – Elementos de liga

Teor mínimo determinado por análise da corrida


Elemento
(% em massa)
Níquel 0,40
Cromo 0,40
Molibdênio 0,15

6.2.2 Ensaio de impacto (Charpy)

O ensaio de impacto (Charpy) deve ser realizado em conformidade com a ISO 148-1, onde 13 mm
é o menor diâmetro possível do corpo da manilha para ser extraído o corpo de prova para realização
do ensaio (ver Figura 4).
Corpo de prova para ensaio de
impacto em V a 2 mm
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r/3

r/3
Corpo de prova para ensaio de
resistência a tração

Figura 4 – Retirada dos corpos de prova de manilhas


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Se os valores médios e individuais das três amostras passarem no ensaio de Charpy, a manilha
do tamanho submetido ao ensaio de tipo deve estar em conformidade com esta Norma.

Se uma amostra ficar abaixo do valor individual ou se as três amostras ficarem abaixo do valor médio,
duas outras amostras devem ser retiradas, e ambas devem atingir o valor individual, e a nova média
de cinco amostras deve atingir o valor médio, para que a manilha do tamanho submetido ao ensaio
de tipo seja considerada em conformidade com esta Norma.

Se duas ou três amostras ficarem abaixo do valor mínimo de ensaio individual, a manilha do tamanho
submetido ao ensaio de tipo deve ser considerada não conforme a esta Norma.

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7 Tratamento térmico
7.1 Grau 4

Após o forjamento, a manilha deve ser normalizada ou temperada e revenida.

7.2 Graus 6, 8, 8S, R4 e 10

Após o forjamento, as manilhas devem ser temperadas a uma temperatura acima de AC3 e reveni-
das antes de serem sujeitas à carga de prova de fabricação. A temperatura de revenimento deve ser
de pelo menos 400 °C.

As condições do revenimento devem ser pelo menos tão efetivas quanto uma temperatura de 400 °C
mantida por um período de 1 h.

Um método de verificação consiste em observar se, após os componentes serem reaquecidos e man-
tidos por 1 h a 400 °C e resfriados até a temperatura ambiente, eles estão, na condição acabada,
conforme as cargas de prova e de ruptura mínima da Tabela 3.

Não é permitido endurecimento superficial para as partes da manilha que suportam carga.

8 Dureza
em 20/06/2012

8.1 Requisitos quanto à dureza

A média dos valores de dureza do corpo das manilhas não pode ultrapassar o especificado na
Tabela 6.

Tabela 6 – Valores de dureza

Dureza Brinell Dureza Rockwell


Grau
HBS HRC
4 217 17
6 300 32
8 380 41
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8S 380 41
R4 380 41
10 420 45

8.2 Ensaios de dureza

Para se determinar a dureza Brinell, os ensaios devem ser feitos conforme a ISO 6506-1, utilizando-se,
onde possível, uma esfera de aço de 10 mm e uma carga de 29,42 kN (HBS 10/3 000).

Para se determinar a dureza Rockwell C, os ensaios devem ser executados conforme a


ABNT NBR NM ISO 6508-1.

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Outros métodos para a determinação de dureza podem ser usados, contanto que os valores obtidos,
quando convertidos para os valores correspondentes Brinell ou Rockwell C, estejam de acordo com
a Tabela 6.

A superfície onde será feita a impressão deve ser obtida por limagem, esmerilhamento ou usinagem,
em uma posição adequada, no corpo (conforme indicado nas Figuras 1 e 2).

Devem ser efetuadas pelo menos três medições na superfície para obtenção dos resultados da dureza.

Recomendam-se cuidados especiais para garantir que a superfície ensaiada seja representativa do
material e que sua dureza não seja afetada por descarbonetação, carbonetação ou pelo método usado
para preparo da superfície de ensaio.

9 Fabricação
O corpo deve ser forjado em uma única peça sem solda. Os furos nos corpos das manilhas devem
ser alinhados de forma axial entre si e de forma central com relação ao diâmetro externo dos olhais.

O pino deve ser forjado ou usinado. A parte roscada do pino deve ser concêntrica com o restante
do pino. O colar ou a cabeça do pino deve se ajustar bem contra o corpo da manilha.

Quando um pino roscado está totalmente apertado, o comprimento da rosca que fica visível na abertura
entre olhais não pode ser maior que um filete (por exemplo, no caso de pino do tipo W).
em 20/06/2012

O comprimento da parte lisa do pino deve ser tal que quando a porca for roscada no pino ela se prenda
no pino e não no corpo da manilha (por exemplo, no caso do pino do tipo X).

Em todos os casos, quando um pino é ajustado corretamente no corpo da manilha, a abertura, W,


não deve ser significativamente reduzida.

O corpo e o pino da manilha acabada devem estar isentos de defeitos superficiais nocivos, incluindo
trincas.

10 Roscas
As roscas devem ser conforme a ISO 261, classe 7H/8g, ou ISO 263, classe 1A/1B.
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Formas alternativas de roscas podem ser usadas, contanto que a resistência da manilha não seja
prejudicada.

NOTA Para os pinos zincados ou pintados é permitido que as roscas sejam usinadas antes da zincagem
ou da pintura.

11 Ensaios de tipo
11.1 Geral

Os ensaios de tipo demonstram que as manilhas certificadas pelo fabricante como atendendo aos
requisitos desta Norma possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta Norma. O objetivo
desses ensaios é comprovar o projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação de cada

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tamanho de manilha acabada, incluindo o revestimento de proteção, caso aplicado. Caso haja qualquer
mudança no projeto, especificação de material, tratamento térmico, método de fabricação, bem como
no revestimento de proteção, caso aplicado, ou em qualquer dimensão fora das tolerâncias normais de
fabricação, que possa levar a uma modificação das propriedades mecânicas especificadas na Seção 5,
os ensaios de tipo especificados em 11.2 a 11.4 devem ser executados na manilha modificada.

Todas as manilhas a serem submetidas aos ensaios de tipo devem estar em conformidade com os
outros requisitos estabelecidos nesta Norma. Os ensaios especificados em 11.2 a 11.4 devem ser
efetuados em cada tamanho de manilha de cada projeto, material, tratamento térmico e método de
fabricação, bem como de cada revestimento de proteção, caso aplicado.

Nos ensaios especificados em 11.2 a 11.4, a força deve ser aplicada de forma axial sem impacto com
o arco do corpo, utilizando-se um acessório de máquina de ensaio com um diâmetro igual ou inferior
ao diâmetro efetivo do pino da manilha, e no centro do pino, utilizando-se um acessório de máquina
de ensaio com uma largura igual ou inferior ao diâmetro efetivo do pino.

11.2 Ensaio de deformação


Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve ser capaz de suportar a carga de prova
especificada para a manilha na Tabela 3.

Após a carga de ensaio ser retirada, o pino não pode apresentar deformação e, após o afrouxamento,
deve girar livremente. A dimensão real medida entre as marcas de punção nos olhais da manilha não
pode sofrer alteração de mais do que 1 % e a dimensão medida entre as marcas de punção nos olhais
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e a marca de punção no centro do arco não pode aumentar mais do que 0,5 % ou 0,5 mm, o que for
maior (ver Figura 5).

NOTA Ver também Seção 12 sobre ensaios de carga de prova de manilhas, onde necessário.

c
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e e

Figura 5 – Marcas de punção no olhal e no arco da manilha

11.3 Ensaio de resistência estática


Três amostras devem ser ensaiadas, sendo que cada uma deve ter uma resistência à ruptura pelo
menos equivalente ao valor mínimo especificado para a manilha na Tabela 3.

Cada corpo e pino da manilha devem ser capazes de suportar a resistência à ruptura mínima sem
fratura ou distorção ao ponto de a manilha tornar-se incapaz de suportar a carga.

Este ensaio pode ser feito nas mesmas manilhas que foram submetidas ao ensaio de deformação.

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11.4 Ensaios de fadiga (graus 6, 8, R4 e 10): CMT ≤ 120 t

As manilhas com um limite de carga de trabalho de até 120 t (inclusive) devem ser submetidas ao
ensaio de fadiga. Três amostras devem ser ensaiadas.

A faixa aplicada durante cada ciclo deve ser igual a 1,5 vez a carga de trabalho especificada na
Tabela 3 para a manilha. A carga mínima em cada ciclo deve ser positiva e ≤ 3 kN. A frequência de
aplicação da carga deve ser menor que 25 Hz. As amostras ensaiadas devem ser capazes de suportar
pelo menos 20 000 ciclos da faixa de carga especificada acima sem deixar de sustentar a carga.

As manilhas, retas e curvas, devem ser divididas conforme tamanho nominal em oito grupos (A até H),
conforme Tabela 1 e Tabela 2. Um tamanho nominal deve ser selecionado como representativo do grupo
para cada tipo de manilha, projeto, material e método de fabricação. A aprovação do tamanho nominal
escolhido no ensaio de fadiga qualifica os outros tamanhos do respectivo grupo desde que as dimensões
das manilhas remanescentes do grupo estejam conforme uma relação matemática constante com
a manilha aprovada.

11.5 Critérios de aceitação para ensaios de tipo

11.5.1 Ensaio de deformação

Todas as três amostras devem passar no ensaio de deformação para que a manilha do tamanho sub-
metido ao ensaio de tipo esteja de acordo com esta Norma.
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11.5.2 Ensaio de resistência estática e ensaio de fadiga

Se todas as três amostras passarem no ensaio, a manilha do tamanho submetido aos ensaios de tipo
esta de acordo com esta Norma.

Se uma das amostras não passar no ensaio, duas outras amostras devem ser ensaiadas e am-
bas devem passar no ensaio para que a manilha do tamanho submetido aos ensaios de tipo esteja
de acordo com esta Norma.

Se duas ou três amostras não passarem no ensaio, a manilha do tamanho submetido aos ensaios
de tipo não está de acordo com esta Norma.

12 Ensaio de carga de prova


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12.1 Três por cento do lote da manilha acabada 6, 8 e 8S (isto é, após a fabricação, tratamento térmi-
co e usinagem) – bem como revestimento de proteção (caso aplicado) – deve ser submetido à carga
de prova aplicável especificada na Tabela 3, aplicada ao arco da manilha e ao centro do pino mediante
um dispositivo da máquina de ensaio com diâmetro não maior do que o diâmetro do pino da manilha.

As manilhas graus R4 e 10 devem ser ensaiadas em 100 %.

12.2 Após a carga de ensaio ser retirada, o pino não pode apresentar deformação permanente e,
após o afrouxamento, deve girar livremente. A dimensão real medida entre as marcas de punção nos
olhais da manilha não pode sofrer alteração de mais do que 1 % e a dimensão medida entre as marcas
de punção nos olhais e a marca de punção no centro do arco não pode aumentar mais do que 0,5 %
ou 0,5 mm, o que for maior (ver Figura 5).

Após a retirada da carga de ensaio, cada manilha deve ser verificada por uma pessoa qualificada.

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13 Certificado do fabricante
13.1 Depois que os ensaios de tipo definidos na Seção 11 tiverem sido realizados com resultados
satisfatórios, o fabricante pode emitir certificados de conformidade para manilhas com os mesmos
tratamento térmico e método de fabricação, dimensões nominais, tamanho, material, bem como reves-
timento de proteção, caso aplicado, que os das manilhas ensaiadas.

O fabricante deve manter um registro, durante pelo menos 10 anos após a emissão do último certificado,
da especificação de material, tratamento térmico, dimensões, resultados de ensaios e todos os dados
relevantes relativos às manilhas que passaram nos ensaios de tipo. Esse registro também deve incluir
as especificações de fabricação que se aplicarem à produção futura.

Qualquer mudança na especificação de material, no método de fabricação, no tratamento térmico,


bem como no revestimento de proteção, caso aplicado, ou em qualquer dimensão fora das tolerâncias
normais de fabricação, que possa levar a uma modificação das propriedades mecânicas especificadas
na Seção 5, deve ser considerada uma mudança de projeto. Os ensaios de acordo com a Seção 11
devem ser exigidos antes de permitir que o fabricante emita certificados de conformidade para qual-
quer projeto modificado.

13.2 O fabricante deve apresentar um certificado com cada remessa de manilhas, fornecendo as se-
guintes informações para cada remessa:

a) quantidade e descrição da manilha;


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b) número correspondente ao grau, isto é, 4, 6, 8, 8S, R4 ou 10;

c) código de rastreabilidade, para possibilitar a identificação de qualquer manilha ou lote de mani-


lhas na remessa;

d) carga de prova aplicada (ver Seção 12);

e) carga máxima de trabalho em toneladas.

No certificado deve constar que cada manilha está de acordo com esta Norma e dentro da especi-
ficação do fabricante das manilhas submetidas aos ensaios de tipo. Também deve constar o nome
e endereço do estabelecimento de ensaio e o cargo do signatário.

14 Marcação
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14.1 Corpo da manilha

Cada manilha deve ser marcada de forma legível e indelével de maneira que não prejudique as pro-
priedades mecânicas da manilha. A marcação pelo fabricante deve conter pelo menos as seguintes
informações:

a) marca ou símbolo adotado para identificação do fabricante;

b) número correspondente ao grau, isto é, 4, 6, 8, 8S, R4 ou 10;

c) carga máxima de trabalho em toneladas;

d) código de rastreabilidade para possibilitar a identificação de qualquer manilha ou lote de manilhas


na remessa.

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NOTA 1 Para manilhas de graus 4, 6 e 8: O fabricante pode manter sua marcação própria, desde que
a referência ao grau em conformidade a esta Norma esteja claramente declarada no certificado fornecido
com a manilha.

NOTA 2 Para manilhas de grau 8S: O fabricante pode acrescentar a identificação “S” com punção após
todos os ensaios serem feitos.

14.2 Pinos de manilhas — Graus 6, 8, 8S, R4 e 10

Os pinos de diâmetro maior ou igual a 13 mm devem ser marcados com o grau e o símbolo do fabri-
cante, de forma legível e indelével, de maneira que não prejudique as propriedades mecânicas do pino.

Pinos menores que 13 mm de diâmetro devem ser marcados com pelo menos o grau.

15 Designação
Para fins de referência e pedido, as manilhas de acordo com esta Norma podem ser designadas pelo
seguinte sistema. Os seguintes elementos devem ser usados na ordem estabelecida:

Manilha ABNT NBR 13545 − X1 − X2X3 CMT

onde
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X1 é o grau da manilha (4, 6, 8, 8S, R4 ou 10);

X2 é o tipo do corpo: D (manilha reta) e B (manilha curva);

X3 é o tipo do pino da manilha, W (pino roscado com olhal e colar) e X (pino com cabeça
e porca sextavadas e contrapino ou pino com cabeça redonda);

CMT é a carga máxima de trabalho, expressa em toneladas (t).

Exemplo 1 Uma manilha reta conforme esta Norma, com pino do tipo W, carga máxima de trabalho
de 20 t, grau 4, deve ser designada conforme abaixo:

Manilha ABNT NBR 13545 – 4 – DW 20

Exemplo 2 Uma manilha curva conforme esta Norma, com pino do tipo X, carga máxima de trabalho
de 10 t, grau 8, deve ser designada conforme abaixo:
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Manilha ABNT NBR 13545 – 8 – BX 10

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