● Sistema Nervoso Central (SNC): inclui o cérebro e a medula espinhal.
● Sistema Nervoso Periférico (SNP): compreende os nervos que se estendem a partir do SNC para o resto do corpo. ● SNP somático: controla ações voluntárias e transmite informações sensoriais. ● SNP autônomo: regula funções involuntárias, como ritmo cardíaco e digestão. ● Divisões do SNP autônomo: sistema simpático (resposta de luta ou fuga) e sistema parassimpático (resposta de descanso e digestão). Estrutura dos neurônios e suas funções: ● Dendritos: Recebem sinais de outros neurônios. ● Corpo celular (soma): Contém o núcleo e realiza processamento neural. ● Axônio: Transmite sinais elétricos para outros neurônios ou células. ● Axônio termina em botões sinápticos que se comunicam com outras células. Células da glia e suas funções: ● Astrócitos: Suporte estrutural, regulação de concentrações de íons. ● Oligodendrócitos (no SNC) e células de Schwann (no SNP): Formam a mielina que isola os axônios, acelerando a transmissão. ● Microglia: Função imunológica no SNC. ● Células de ependimais: Produzem líquido cerebrospinal. ● Células de satélite: Suporte no SNP. Componentes do arco reflexo: ● Receptor sensorial. ● Neurônio aferente (sensorial). ● Centro de processamento no SNC. ● Neurônio eferente (motor). ● Órgão efetuador ou músculo que responde à resposta motora. Bases iônicas do potencial de repouso do neurônio: ● O potencial de repouso é mantido por diferenças na concentração de íons, com mais íons de potássio (K+) dentro do neurônio e mais íons de sódio (Na+) fora. ● Isso cria uma diferença de carga elétrica através da membrana, com o interior sendo negativo em relação ao exterior (-70mV a -90mV em neurônios em repouso). Bases iônicas do potencial de ação do neurônio: ● O potencial de ação ocorre quando estímulos suficientemente fortes despolarizam a membrana, abrindo canais de sódio voltagem-dependentes. ● Isso resulta em uma rápida entrada de sódio, tornando o interior do neurônio positivo em relação ao exterior (pico de +30mV a +40mV). ● Em seguida, canais de potássio se abrem, repolarizando a membrana. Diferença entre sinapse elétrica e sinapse química: ● Sinapse elétrica: A transmissão ocorre diretamente entre células através de junções comunicantes (gap junctions) permitindo a passagem direta de íons e sinais elétricos. ● Sinapse química: A transmissão ocorre através de neurotransmissores que cruzam a fenda sináptica e se ligam aos receptores na membrana pós-sináptica. Componentes da sinapse química: ● Terminal pré-sináptico (botão sináptico). ● Fenda sináptica. ● Membrana pós-sináptica. ● Vesículas contendo neurotransmissores. ● Receptores na membrana pós-sináptica. Transmissão na sinapse química e papel do cálcio: ● Estímulo no terminal pré-sináptico leva à abertura de canais de cálcio voltagem-dependentes. ● O cálcio entra na célula pré-sináptica e estimula a fusão das vesículas de neurotransmissores com a membrana. ● Neurotransmissores são liberados na fenda sináptica e se ligam aos receptores na membrana pós-sináptica. ● O cálcio desempenha um papel crucial na liberação de neurotransmissores. Potencial Pós-Sináptico Excitatório (PPSE) e Inibitório (PPSI) e função do cone axônico: ● PPSE: É um potencial de membrana pós-sináptico que torna a célula mais provável de gerar um potencial de ação. ● PPSI: Torna a célula menos provável de gerar um potencial de ação. ● O cone axônico é a região do axônio onde o potencial de ação é desencadeado. Modalidades de estímulos sensoriais: ● Dor, temperatura, tato, pressão, propriocepção, audição, visão, olfato, gustação.
Sistema Somatosensorial:
Funções gerais dos sistemas sensoriais e organização das vias sensoriais:
● As funções gerais dos sistemas sensoriais incluem detectar estímulos do ambiente, transmitir informações para o sistema nervoso central e permitir a percepção consciente desses estímulos. ● As vias sensoriais geralmente consistem em três neurônios: um neurônio aferente primário que recebe o estímulo sensorial, um neurônio de segunda ordem que transmite a informação ao SNC e um neurônio de terceira ordem que leva a informação para o córtex cerebral. Modalidades de estímulos sensoriais: ● Algumas modalidades incluem dor, temperatura, tato, pressão, propriocepção, audição, visão, olfato e gustação.
Sistema Muscular:
Funcionamento do fuso muscular:
● O fuso muscular é um receptor sensorial localizado no músculo esquelético que detecta mudanças no comprimento do músculo. ● Quando o músculo se estica, os fusos musculares geram potenciais de ação que são enviados ao sistema nervoso central para processamento. ● Isso ajuda no controle fino da contração muscular, evitando lesões por alongamento excessivo. Funcionamento do órgão tendinoso de Golgi: ● O órgão tendinoso de Golgi é outro receptor sensorial localizado nos tendões que detecta a tensão ou a força aplicada aos músculos. ● Quando a tensão nos tendões aumenta, os órgãos de Golgi enviam sinais para o sistema nervoso central, o que pode resultar na inibição da contração muscular para evitar lesões por excesso de força.
Sistema Nervoso Autônomo:
Funções gerais do Sistema Nervoso Autônomo (SNA): ● O SNA controla funções involuntárias e regulares, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e regulação da temperatura corporal. ● Divide-se em dois ramos principais: o sistema simpático (ativação, luta ou fuga) e o sistema parassimpático (desativação, repouso e digestão). Comparação dos efeitos da estimulação simpática e parassimpática nos diversos órgãos: ● Sistema Simpático: ● Aumenta a frequência cardíaca. ● Dilata as vias aéreas. ● Reduz a atividade do sistema digestivo. ● Libera glicose no sangue. ● Prepara o corpo para situações de estresse. ● Sistema Parassimpático: ● Diminui a frequência cardíaca. ● Constringe as vias aéreas. ● Estimula a atividade do sistema digestivo. ● Promove o relaxamento e o repouso. ● Os dois sistemas muitas vezes têm efeitos opostos para equilibrar as funções corporais.
Avaliação do Controle Autonômico Baseada na Análise da Variabilidade da Frequência Cardíaca: Proposta de Método Otimizado para Ativação Vagal e Aplicação da Ferramenta para Estimativa da Dor em Intervenções Clínicas