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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

 LISTAR OS NEUROTRANSMISSORES E RECEPTORES ENVOLVIDOS


EM CADA COMPONENTE DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

1) Neurotransmissores: são substâncias que: são sintetizadas e estocadas no


neurônio pré-sináptico; devem ser liberadas pelo terminal axonal sob
estimulação; devem exercer o mesmo efeito fisiológico em situações
experimentais
Dividem-se em dois grupos: (1) moléculas pequenas e de ação rápida; (2)
neuropeptídeos que são maiores e de ação lenta
Podem ser classificados conforme sua estrutura (aminoácidos, aminas ou
peptídeos)
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

OBS 1: A transmissão sináptica química requer que neurotransmissores sejam


sintetizados e estejam prontos para liberação. Geralmente, as enzimas envolvidas na
síntese de ambos os neurotransmissores, aminoácidos e aminas, são transportados até o
terminal axonal e, nesse local, eles rapidamente promovem a síntese de
neurotransmissores
Uma vez sintetizados no citosol do terminal axonal, os neurotransmissores aminoácidos
e aminas devem ser captados pelas vesículas sinápticas. Concentrar esses
neurotransmissores dentro da vesícula é trabalho dos transportadores, proteínas
especiais embutidas na membrana vesicular.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

2) Receptores:
São 2 tipos, metabotrópicos e ionotrópicos e ambos são dependentes de
ligantes, isto é, um neurotransmissor
a) Ionotrópico: o receptor é o canal; levam à passagem seletiva de íons
específicos; a alteração do neurônio é de adaptação rápida
São proteínas transmembrana que junta formam um poro entre si. Na
ausência do neurotransmissor, o poro do receptor está fechado. Quando o
neurotransmissor se liga a sítios específicos na região extracelular do
canal, ele induz uma mudança conformacional, que causa a abertura do
poro. A alteração no neurônio é de adaptação rápida
A despolarização transitória do potencial de membrana pós-
sináptica causada pela liberação de neurotransmissor é
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

chamada potencial excitatório pós-sináptico (PEPS) A


ativação sináptica de canais iônicos abertos por acetilcolina e
glutamato causa PEPS.
A hiperpolarização transitória do potencial de membrana
pós-sináptico causada pela liberação de neurotransmissor
pela pré-sinapse é chamada potencial inibitório pós-sináptico
(PIPS). A ativação sináptica de canais iônicos abertos por
glicina ou GABA causa um PIPS.

b) Metabotrópico: a transmissão rápida nas sinapses químicas é mediada


por neurotransmissores aminoácidos ou aminas agindo diretamente em
canais iônicos.
Todos os 3 tipos de neurotransmissores, agindo em receptores
acoplados a proteínas G podem gerar ações pós-sinápticas mais
lentas, mais duradouras e mais diversificadas. Isso envolve três
passos:
I. O neurotransmissor liga-se ao receptor na membrana pós-
sináptica
II. O receptor proteico ativa pequenas proteínas, as proteínas G, as
quais se movem livremente ao longo da face intracelular da
membrana pós-sináptica
III. As proteínas G ativadas ativam proteínas efetoras
As proteínas efetoras podem ser canais iônicos (ativados por proteínas G)
presentes na membrana, ou podem ser enzimas que sintetizam moléculas,
chamadas segundos mensageiros, que se difundem para o citosol. Os segundos
mensageiros podem ativar enzimas adicionais no citosol que podem regular
canais iônicos e alterar o metabolismo celular. Devido aos receptores acoplados
a proteínas G poderem desencadear uma variedade de efeitos metabólicos, são
chamados receptores metabotrópicos
Basicamente, então: levam à ativação de segundos-mensageiros e causam alterações
mais duradouras no neurônio pós-sináptico

‘’Vale lembrar que, o mesmo neurotransmissor pode ter diferentes ações pós-
sinápticas, dependendo de qual receptor ele vai ativar’’
Exemplo: acetilcolina no coração e nos músculos esqueléticos. A Acetilcolina
diminui as contrações rítmicas do coração (hiperpolarização). Ao passo que no
músculo esquelético induz a despolarização das fibras musculares.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

Recepção sináptica.
A ativação dos receptores pode ocasionar dois principais efeitos:
 Geração de um potencial excitatório pós-sináptico (PEPS)
Abertura de canais de sódio
Diminuição da condução dos canais de cloreto ou potássio
Alterações metabólicas no neurônio pós-sináptico para facilitar posteriores
sinapses
 Geração de um potencial inibitório pós-sináptico (PIPS)
Abertura de canais de cloreto
Aumento da permeabilidade aos íons potássio
Ativação de enzimas que inibem funções metabólicas celulares
A inibição também pode ser causada no terminal pré-sináptico
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 EXPLICAR OS PRINCIPAIS TIPOS DE SINAPSES PRESENTES NO


SISTEMA NERVOSO ABORDANDO, QUANDO NECESSÁRIO, OS TIPOS
DE NEUROTRANSMISSSORES E RECEPTORES QUE PODEM ESTAR
ENVOLVIDOS, BEM COM OS PRINCIPAIS MECANISMOS DE
RECECPÇÃO SINÁPTICA
Há 2 tipos de sinapses: elétrica e química
a) Elétrica: permitem a transferência direta da corrente iônica de uma célula para
outra. Ocorrem em sítios especializados, chamados junções comunicantes ou
do tipo GAP. Podem ser bidirecionais; quase sempre infalível; são de menor
amplitude. A maioria das junções comunicantes entre neurônios permite que a
corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos, portanto, são
bidirecionais, diferente das sinapses químicas
b) Química: constitui o tipo majoritário de transmissão sináptica no SN
humano. Se dá através da liberação de neurotransmissores, na fenda
sináptica, interagindo com receptores específicos; há vesículas que
armazenam neurotransmissores
O lado pré-sináptico de uma sinapse é um terminal axonal, e contém as
vesículas sinápticas
NEUROTRANSMISSORES:
a) São essenciais para que a sinapse química ocorra
b) A ACh medeia a transmissão sináptica rápida em todas as junções
neuromusculares
c) Uma vez sintetizados no citosol axonal, os neurotransmissores aminoácidos
e aminas devem ser captados pelas vesículas sinápticas
d) A liberação de neurotransmissores é desencadeada pela chegada de um
potencial de ação no terminal axonal
RECEPTORES
a) Divididos em dois tipos: canais iônicos ativados por neurotransmissores e
receptores acoplados a proteínas G
b)
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

 CONCEITUAR TÔNUS E RELACIONAR COM O FUNCIONAMENTO DO


SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

Tônus é definido como a atividade basal de determinado sistema.


A inervação autonômica pode apresentar atividade tônica, ou seja, as fibras pós-
ganglionares apresentam potenciais de ação regularmente, com liberação contínua de
neurotransmissores. Desta maneira, os efeitos excitatórios ou inibitórios são mantidos
continuamente, caracterizando o que se convencionou chamar de tônus.
A atividade simpática e parassimpática age nesse tônus do órgão alvo, seja aumentando-
o ou diminuindo-o.

 EXPLICAR A ORGANIZAÇÃO, CARACTERÍSTICAS BÁSICAS E


PARTICULARIDADES DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (SINAPSES
AUTONÔMICAS)

O SNA é dividido em 3 partes:


I. SNA Simpático
II. SNA Parassimpático
III. SNA entérico
Funcionalmente, o SN pode ser divido em
 Sistema nervoso somático: relacionado à vida interação com o ambiente
 Sistema nervoso visceral: relacionado ao funcionamento das vísceras

AIRES – CAP 24

Os seus sistemas podem agir de forma sinérgica. E esse sistema não é completamente
autônomo, pois alguns reflexos podem sofrer influencias externas ou serem
condicionados. Logo, pode ser considerado um sistema de resposta, porque depende de
aferências viscerais
De maneira geral, a inervação dos órgãos efetores é feita por uma via de 2 neurônios: o
pré e o pós-ganglionar (efetores)
Os órgãos-alvo do SNA – as fibras musculares lisas viscerais, fibras cardíacas e as
células glandulares apresentam atividade espontânea, que é independente da inervação
autonômica. Assim, a inervação autonômica (simpática e parassimpática) apresenta um
efeito modulador sobre esta atividade espontânea. Esse efeito pode ser excitatório ou
inibitório.
A inervação autonômica pode ainda apresentar atividade tônica, ou seja, as fibras pós-
ganglionares apresentam potenciais de ação regularmente, com liberação contínua de
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

neurotransmissores. Desta maneira, os efeitos excitatórios ou inibitórios são mantidos


continuamente, caracterizando o tônus.

As divisões do SNA, simpática e parassimpática, apresentam características gerais


comuns
 Em ambos os sistemas a inervação é feita por meio de uma via de 2
neurônios. Os neurônios efetores finais situam-se em gânglios, sendo então
neurônios ganglionares. Os neurônios ganglionares originam fibras pós-
ganglionares que estabelecem sinapses com os órgãos alvo. Os neurônios
ganglionares são ativados por conexões diretas de neurônios situados no SNC,
Estes neurônios são denominados pré-ganglionares e seus axônios de fibras pré-
ganglionares
 Os órgãos-alvo do sistema nervoso autônomo – fibras musculares lisas viscerais,
fibras cardíacas e células glandulares apresentam atividade espontânea,
independente da inervação autonômica. Assim, a inervação autonômica
(simpática e parassimpática) apresenta um efeito modulador sobre esta atividade
espontânea. Esse efeito pode ser excitatório ou inibitório.
 A inervação autonômica pode ainda apresentar atividade tônica, ou seja, as
fibras pós-ganglionares apresentam potenciais de ação regularmente, com
liberação continua de neurotransmissores. Desta maneira, os efeitos excitatórios
ou inibitórios são mantidos continuamente, caracterizando o tônus.
Determinados órgãos-alvo recebem inervação dupla (simpática e
parassimpática) e ambas têm atividade tônica.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

SINAPSES AUTONÔMICAS

As sinapses autonômicas têm características peculiares. As terminações das fibras pós-


ganglionares apresentam, nos seus ramos finais, numerosas dilatações (varicosidades)
que têm vesículas sinápticas contendo o neurotransmissor. Durante a ativação dessas
fibras, o neurotransmissor é liberado por numerosas varicosidades e difunde-se no
interstício até encontrar seus receptores específicos.

 DISCUTIR A AÇÃO DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO SIMPÁTICO


E PARASSIMPÁTICO NOS DIVERSOS SISTEMAS DO ORGANISMO

GUYTON

As fibras nervosas simpáticas e parassimpáticas secretam principalmente uma ou outra


das duas substâncias transmissoras sinápticas, acetilcolina ou noradrenalina. As fibras
que secretam acetilcolina são colinérgicas. As que secretam noradrenalina são
adrenérgicas
Todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos tanto no simpático quanto no
parassimpático. A acetilcolina ou substâncias semelhantes a ela, quando aplicada aos
gânglios, excitação os neurônios pós-ganglionares simpáticos e parassimpáticos
‘’Todos (quase) os neurônios do sistema parassimpático também são
colinérgicos. Em contraste, a maioria dos neurônios simpáticos pós-
ganglionares é adrenérgica. À exceção de fibras nervosas simpáticas
pós-ganglionares para as glândulas sudoríparas e, talvez, para alguns
poucos vasos sanguíneos são colinérgicas’’
Assim, todas (quase) as terminações nervosas terminais do sistema parassimpático
secretam acetilcolina. Quase todas as terminações nervosas simpáticas secretam
noradrenalina, mas alguns secretam acetilcolina. Esses neurotransmissores, por sua vez,
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

agem nos diferentes órgãos para promover respectivos efeitos simpáticos ou


parassimpáticos. Logo, a acetilcolina é chamada de transmissor parassimpático; e a
noradrenalina, de transmissor simpático
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

RECEPTORES DE ACETILCOLINA
A acetilcolina ativa principalmente dois tipos de receptores, muscarínicos e nicotínicos.
Os receptores muscarínicos, que usam proteínas G como mecanismo de sinalização, são
encontrados em todas as células efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-
ganglionares do sistema nervoso parassimpático ou do sistema simpático
Os receptores nicotínicos são canais iônicos controlados por ligantes encontrados nos
gânglios autônomos nas sinapses entre os neurônios pré e pós ganglionares dos sistemas
simpático e parassimpático. Os receptores nicotínicos também estão nas junções
neuromusculares
RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA E BETA
Há 2 classes principais de receptores adrenérgicos: alfa e beta. Existem dois tipos
principais de receptores alfa (α1 e α2), que estão ligados a diferentes proteínas G. Os
receptores beta são divididos em receptores beta1, beta2 e beta3 porque certa
substâncias químicas afetam apenas alguns receptores beta. Os receptores beta também
usam proteínas G para sinalização.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

I. SIMPÁTICO: a estimulação simpática causa efeitos excitatórios em alguns


órgãos, mas efeitos inibidores em outros. Quando a estimulação simpática excita
determinado órgão, a estimulação parassimpática às vezes o inibe

II. PARASSIMPÁTICO: a estimulação parassimpática causa excitação em alguns


órgãos, mas inibição em outros.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

 EXPLICAR O CONTROLE E A REGULAÇÃO DO SNA

O SNA é a porção do SNC que controla a maioria das funções viscerais do


organismo. Ele é ativado, principalmente, por centros localizados na medula
espinal, no tronco cerebral e no hipotálamo.

Os sinais autônomos eferentes são transmitidos aos diferentes órgãos do corpo


por meio de 2 subdivisões: simpático e parassimpático

 CONHECER A FUNÇÃO E AÇÃO DO SNA OU VISCERAL NO


ORGANISMO

NÃO ESQUECER:
 Se uma resposta for necessária, o SNC envia sinais de saída via neurônios
eferentes, até as células-alvo, que geralmente são músculos e glândulas. Os
neurônios eferentes se subdividem em divisão motora somática (controla os
músculos esqueléticos) e divisão autônoma (controla os músculos liso e
cardíaco, glândulas exócrinas, algumas endócrinas e alguns tipos de tecido
adiposo)
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

 A divisão autônoma do SNP também é chamada de sistema nervoso visceral,


uma vez que controla a contração e a secreção em vários órgãos internos. Os
neurônios autonômicos são subdivididos em simpático e parassimpático, os
quais podem ser distinguidos por sua organização anatômica e pelas substancias
químicas que eles utilizam para se comunicar com as suas células-alvo
 Em neurônios, temos dendritos (recebem sinais de entrada) e axônios (conduzem
informações de saída)
 Se a despolarização atingir o limiar de excitação, potenciais de ação são gerados
 Classificação funcional de neurônios: sensoriais (aferentes), interneurônios e
eferentes (motor somático e autonômico)
 Fibras nervosas simpáticas/parassimpáticas secretam principalmente uma das 2
substâncias transmissoras sinápticas: acetilcolina ou norepinefrina. As fibras que
secretam acetilcolina são chamadas colinérgicas. As que secretam norepinefrina,
são adrenérgicas (adrenalina).
 Todos os neurônios pré-ganglionares são colinérgicos, tanto no sistema nervoso
sim quanto no parassim.
 A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos são adrenérgicos
 Quase todas (todas) as terminações nervosas do sistema parassimpático secretam
acetilcolina
 A acetilcolina é chamada de transmissor parassimpático e a norepinefrina,
transmissor simpático


 A liberação de neurotransmissores segue o padrão: despolarização – sinalização
pelo cálcio – exocitose. Isto é: quando há potencial de ação que atinge a
varicosidade, os canais de Ca dependentes de voltagem se abrem, o Ca entra no
neurônio e o conteúdo das vesículas sinápticas é liberado pela exocitose. Após
ser liberado na sinapse, o neurotransmissor difunde-se pelo líquido intersticial
até encontrar um receptor na célula-alvo ou se afasta na sinapse
 A ativação do receptor pelo neurotransmissor termina quando o
neurotransmissor: difunde-se para longe da sinapse; é metabolizado por enzimas
no líquido extracelular ou é transportado ativamente para dentro das células
próximas à sinapse. A recaptação pelas varicosidades permite que os neurônios
reutilizem o neurotransmissor
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

 Catecolaminas = adrenalina, noradrenalina = epinefrina, norepinefrina

RECEPTORES

 A divisão simpática utiliza receptores adrenérgicos


 A divisão parassimpática utiliza receptores colinérgicos muscarínicos
 Divididos em 2 tipos: canais iônicos ativados por neurotransmissores
(ionotrópicos) e receptores acoplados à proteína G (metabotrópicos)
I. IONOTRÓPICOS:
Receptores dessa categoria são proteínas transmembrana, compostas por subunidades
que juntas formam um poro entre elas. Na ausência do NT (neurotransmissor) o poro do
RC (receptor) está fechado. Quando o NT se liga a sítios específicos na região
extracelular do canal, ele induz a abertura do poro

II. METABOTRÓPICOS:
MECANISMO. O neurotransmissor liga-se ao receptor na membrana pós-sináptica.
O receptor proteico ativa proteínas G. Estas proteínas G ativam proteínas efetoras.
As proteínas efetoras podem ser canais iônicos (ativados por proteínas G) presentes
na membrana, ou podem ser enzimas que sintetizam moléculas, denominadas
segundos mensageiros, que se difundem para o citosol. Os segundos mensageiros
podem ativar enzimas adicionais no citosol que podem regular canais iônicos e
alterar o metabolismo celular.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

NEUROTRANSMISSORES

 São categorizados em: aminoácidos, aminas e peptídeos

 Diferentes neurônios no SNC liberam diferentes neurotransmissores


 São sintetizados e estocados no neurônio pré-sináptico; liberados pelo terminal
axonal pré-sináptico sob estimulação;
 A acetilcolina (ACh) medeia a transmissão sináptica rápida em todas as junções
neuromusculares
SÍNTESE E ARMAZENAMENTO. Uma vez sintetizados no citosol do terminal
axonal (pré-sináptico), os neurotransmissores aminoácidos e aminas devem ser
captados pelas vesículas sinápticas. Concentrar esses neurotransmissores dentro da
vesícula é o trabalho dos transportadores, proteínas especiais embutidas na
membrana vesicular
LIBERAÇÃO. A liberação é desencadeada pela chegada de um potencial de ação ao
terminal axonal. A despolarização da membrana do terminal causa a abertura de
canais de cálcio dependentes de voltagem nas zonas ativas. Há uma grande força
condutora impulsionando Ca++ para o interior. Lembre-se que a [Ca++] em repouso
é muito baixa; portanto, o Ca++ inundará o citoplasma dos terminais axonais assim
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

que os canais estejam abertos. A elevação resultante na [Ca++] é o sinal que causa a
liberação dos neurotransmissores da vesícula sináptica.

Os neurotransmissores podem retornar aos terminais axonais para reutilização ou


para serem transportados para as células da glia

As enzimas inativam os neurotransmissores

Os neurotransmissores podem difundir-se para fora da fenda sináptica por difusão

RECICLAGEM E DEGRADAÇÃO. Uma vez que os NT liberados tenham


interagido com receptores pós-sinápticos eles devem ser removidos da fenda sináptica
para permitir um novo ciclo de transmissão sináptica. Uma maneira de isso acontecer é
por simples difusão das moléculas de neurotransmissor através do LEC para longe das
sinapses.
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INFO

 JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Junções sinápticas também existem fora do SNC. Exemplo: os axônios do SNV inervam
as glândulas, músculos lisos e coração. Sinapses químicas também ocorrem entre
axônios de neurônios motores da medula espinal e o músculo esquelético. Esta sinapse é
chamada de junção neuromuscular e possui aspectos estruturais das sinapses químicas
do SNC

FONTE:
BEAR – CAP 5 A 7
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO

GUYTON – CAP 46 E CAP 61

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