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2) Receptores:
São 2 tipos, metabotrópicos e ionotrópicos e ambos são dependentes de
ligantes, isto é, um neurotransmissor
a) Ionotrópico: o receptor é o canal; levam à passagem seletiva de íons
específicos; a alteração do neurônio é de adaptação rápida
São proteínas transmembrana que junta formam um poro entre si. Na
ausência do neurotransmissor, o poro do receptor está fechado. Quando o
neurotransmissor se liga a sítios específicos na região extracelular do
canal, ele induz uma mudança conformacional, que causa a abertura do
poro. A alteração no neurônio é de adaptação rápida
A despolarização transitória do potencial de membrana pós-
sináptica causada pela liberação de neurotransmissor é
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
‘’Vale lembrar que, o mesmo neurotransmissor pode ter diferentes ações pós-
sinápticas, dependendo de qual receptor ele vai ativar’’
Exemplo: acetilcolina no coração e nos músculos esqueléticos. A Acetilcolina
diminui as contrações rítmicas do coração (hiperpolarização). Ao passo que no
músculo esquelético induz a despolarização das fibras musculares.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
Recepção sináptica.
A ativação dos receptores pode ocasionar dois principais efeitos:
Geração de um potencial excitatório pós-sináptico (PEPS)
Abertura de canais de sódio
Diminuição da condução dos canais de cloreto ou potássio
Alterações metabólicas no neurônio pós-sináptico para facilitar posteriores
sinapses
Geração de um potencial inibitório pós-sináptico (PIPS)
Abertura de canais de cloreto
Aumento da permeabilidade aos íons potássio
Ativação de enzimas que inibem funções metabólicas celulares
A inibição também pode ser causada no terminal pré-sináptico
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
AIRES – CAP 24
Os seus sistemas podem agir de forma sinérgica. E esse sistema não é completamente
autônomo, pois alguns reflexos podem sofrer influencias externas ou serem
condicionados. Logo, pode ser considerado um sistema de resposta, porque depende de
aferências viscerais
De maneira geral, a inervação dos órgãos efetores é feita por uma via de 2 neurônios: o
pré e o pós-ganglionar (efetores)
Os órgãos-alvo do SNA – as fibras musculares lisas viscerais, fibras cardíacas e as
células glandulares apresentam atividade espontânea, que é independente da inervação
autonômica. Assim, a inervação autonômica (simpática e parassimpática) apresenta um
efeito modulador sobre esta atividade espontânea. Esse efeito pode ser excitatório ou
inibitório.
A inervação autonômica pode ainda apresentar atividade tônica, ou seja, as fibras pós-
ganglionares apresentam potenciais de ação regularmente, com liberação contínua de
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
SINAPSES AUTONÔMICAS
GUYTON
RECEPTORES DE ACETILCOLINA
A acetilcolina ativa principalmente dois tipos de receptores, muscarínicos e nicotínicos.
Os receptores muscarínicos, que usam proteínas G como mecanismo de sinalização, são
encontrados em todas as células efetoras estimuladas pelos neurônios colinérgicos pós-
ganglionares do sistema nervoso parassimpático ou do sistema simpático
Os receptores nicotínicos são canais iônicos controlados por ligantes encontrados nos
gânglios autônomos nas sinapses entre os neurônios pré e pós ganglionares dos sistemas
simpático e parassimpático. Os receptores nicotínicos também estão nas junções
neuromusculares
RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA E BETA
Há 2 classes principais de receptores adrenérgicos: alfa e beta. Existem dois tipos
principais de receptores alfa (α1 e α2), que estão ligados a diferentes proteínas G. Os
receptores beta são divididos em receptores beta1, beta2 e beta3 porque certa
substâncias químicas afetam apenas alguns receptores beta. Os receptores beta também
usam proteínas G para sinalização.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
NÃO ESQUECER:
Se uma resposta for necessária, o SNC envia sinais de saída via neurônios
eferentes, até as células-alvo, que geralmente são músculos e glândulas. Os
neurônios eferentes se subdividem em divisão motora somática (controla os
músculos esqueléticos) e divisão autônoma (controla os músculos liso e
cardíaco, glândulas exócrinas, algumas endócrinas e alguns tipos de tecido
adiposo)
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
A liberação de neurotransmissores segue o padrão: despolarização – sinalização
pelo cálcio – exocitose. Isto é: quando há potencial de ação que atinge a
varicosidade, os canais de Ca dependentes de voltagem se abrem, o Ca entra no
neurônio e o conteúdo das vesículas sinápticas é liberado pela exocitose. Após
ser liberado na sinapse, o neurotransmissor difunde-se pelo líquido intersticial
até encontrar um receptor na célula-alvo ou se afasta na sinapse
A ativação do receptor pelo neurotransmissor termina quando o
neurotransmissor: difunde-se para longe da sinapse; é metabolizado por enzimas
no líquido extracelular ou é transportado ativamente para dentro das células
próximas à sinapse. A recaptação pelas varicosidades permite que os neurônios
reutilizem o neurotransmissor
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
RECEPTORES
II. METABOTRÓPICOS:
MECANISMO. O neurotransmissor liga-se ao receptor na membrana pós-sináptica.
O receptor proteico ativa proteínas G. Estas proteínas G ativam proteínas efetoras.
As proteínas efetoras podem ser canais iônicos (ativados por proteínas G) presentes
na membrana, ou podem ser enzimas que sintetizam moléculas, denominadas
segundos mensageiros, que se difundem para o citosol. Os segundos mensageiros
podem ativar enzimas adicionais no citosol que podem regular canais iônicos e
alterar o metabolismo celular.
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO
NEUROTRANSMISSORES
que os canais estejam abertos. A elevação resultante na [Ca++] é o sinal que causa a
liberação dos neurotransmissores da vesícula sináptica.
INFO
JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
Junções sinápticas também existem fora do SNC. Exemplo: os axônios do SNV inervam
as glândulas, músculos lisos e coração. Sinapses químicas também ocorrem entre
axônios de neurônios motores da medula espinal e o músculo esquelético. Esta sinapse é
chamada de junção neuromuscular e possui aspectos estruturais das sinapses químicas
do SNC
FONTE:
BEAR – CAP 5 A 7
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FISIOLOGIA – CASO 1 - PADRÃO