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NEUROANATOMIA

Sofia Azevedo ATM25


Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Apostila de Neuroanatomia
1. Divisões do sistema nervoso
2. Neurotransmissão
3. Sistema nervoso autônomo (SNA)
a. Neuroanatomia e Neuroquímica
b. Neurofisiologia
4. Atlas e coordenadas estereotáxicas
5. Pares Cranianos
6. Cerebelo
7. Ventrículos
8. Diencéfalo: Tálamo e Hipotálamo
9. Telencéfalo

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Neurotransmissão:

• A neurotransmissão pode ter caminhos convergentes ou divergentes. A convergente é quando os


neurônios vão se projetando apenas para um final, dizem que o moto neurônio alfa seria a via final
comum. A divergente é quando temos que um neurônio inicial (origem) se projeta para outros que se
projetam para mais outros. Convergente: vias motoras. Divergente: sensitiva.
• Pré-sináptico lança o neurotransmissor no pós-sináptico, na transmissão química que é a maioria. Axônio
normalmente é o pré. Um sinal elétrico faz com que o pré-sináptico libere neurotransmissores que se
conectam no receptor do pós-sináptico que irá criar um sinal elétrico. Sinal elétrico -> Sinal químico ->
Sinal elétrico
• Coração: para que tenha um movimento coordenado temos muitas sinapses elétricas, ligadas por
junções gap (comunicantes), que possuem conéxons.
• A célula em repouso tem um predomínio de cargas negativas internamente ao redor da membrana e
positivas externamente, dessa forma temos um potencial em torno de -60mV. É um potencial de
membrana. Predomínio de K+ interno e um predomínio de Ca+, Na+ e Cl- extracelular, na maior parte
das células.
• Bomba de Na+/ K+ (ATPase) mantém essa diferença de potencial. 3Na+ -> // <- 2K+ , a bomba age
contrária aos canais sódio e potássio vazantes, colocando K+ para dentro e o Na+ para fora.

PPSE:
-> Sinapse excitatória: despolariza, entrada de cargas + para PPS: potencial pós-sináptico
dentro da membrana ( -80mV para -60mV). Assim, a célula fica mais
excitável.

1. Abertura de canais de Na+


2. Fechamento dos canais vazantes de K+
3. Abertura de canais de K+
4. Abertura de canais de Cl-

• Células da cóclea: possuem na rampa média um líquido denominado endolinfa, que é produzido pela
estriavascular, retirando sódio da endolinfa e colocando potássio (espécie de bomba) . A cóclea está
interligada no aparelho membranoso e vai para o vestibular, tudo isso é extremamente rico em potássio.
Este é um local onde externo temos mais potássio. Como despolarizar então? Entrada de Potássio
(Abertura de canais de K+)
• Células do epitélio olfativo: (1º par craniano, nervo olfatório) local do corpo onde temos mais Cl- dentro.
Para despolarizar precisamos ativar os canais de entrada de Na+ e Ca+ e os canais de saída de Cl-

PPSI:
-> Sinapse Inibitória : hiperpolariza, entrada de íons negativos ou saída de positivo. (-80mV para
-90mV) - álcool

1. Abertura de canais de CL-


2. Fechamento dos canais vazantes de Ca+ e Na+
3. Abertura de canais de K+

Canais:
• Receptor Ionotrópico: é um canal ligante dependente. Se abrem e fecham quando um ligante se acopla
ao complexo proteico e ocorre uma mudança conformacional, abrindo-o. Respostas mais rápidas
• Receptor Metabotrópico: utiliza todo metabolismo celular. Se liga a proteína G e desencadeia uma série
de eventos que pode abrir um canal, fechar um canal ou mudar a síntese proteica. Respostas mais
duradouras.
• Canais dependentes de voltagem: Mudam de conformação e se abrem quando submetidos a uma
determinada voltagem. Ex.: na contração muscular com acetilcolina, temos a abertura de um canal de
Na+ ionotrópico (PPSE) e todos canais de Na+ demais são voltagem dependentes. Assim, a demanda
por Acetilcolina não é tão grande.
• Canais que abrem por estiramento ou pressão: Canais proteicos na membrana também estão
internamente conectados ao citoesqueleto. Ao pressionar a célula, tracionamos o citoesqueleto abrindo
o canal.
• Dependentes de fosforilação: alguns canais ao serem fosforilados podem ficar abertos.

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Acetilcolina:

• Contração muscular e reduz os batimentos cardíacos.


• Receptores nicotínicos e muscarínicos. Existem 5 tipo de nicotínicos (N1,N2,N3,N4 e N5). São os
receptores que definem o efeito, a Ach é sempre a mesma.
-> N1: abertura de canais de sódio (depolariza).
->M2 metabotrópico: saída de K+ da célula (hiperpolariza). Curare antagoista ao receptor
nicotínico
• A Acetilcolinesterase que quebra a Acetilcolina na fenda sináptica Atropina antagonista aos muscarínicos
para que ela não fique em excesso. Transforma em Colina que é
recaptado (econômico) e no pré-sináptico Acetil-Coa + Colina ->
Ach

1) Despolarização do pré-sináptico
2) Abertura canais de Ca+, influxo de Ca+ Paralisia flácida: não lançamos
3) Vesículas de Acetilcolina se fusionam com a membrana, liberação de Ach, tendo um hipotonia ou
Ach na fenda. atonia. E hiporeflexia ou
areflexia.
Relaxantes musculares:
-> Não despolarizante:
1.Podem funcionar bloqueando a chegada de Ach no receptor (paralisia flácida).
Curare é um exemplo, pois é um bloqueador competitivo que tem grande afinidade ao receptor.

-> Despolarizante:
1.Sucinilcolina: é um bloqueador despolarizante (Suxametônio). Ao se ligar no receptor sensitivo faz o
mesmo papel da Ach, causando a despolarização abrindo os canais de sódio. Com o seu uso paciente
pode ter fasciculações (tremidinhas). Entretanto, a Sucilnilcolina fica muito tempo liga e isso dessensibiliza
os receptores, assim ele não responde mais e se fecha.
2.Excesso de Ach também pode dessensibilizar o receptor bloqueando a entrada de Na+ e a contração.
Podemos ter esse excesso através da inibição da Acetilcolinesterase.
3. Decametônio: similar a Sucinilcolina, duração por mais tempo.

Miastenia Gravis: Lamber Eaton: muito semelhante mas


3/10.000 bloqueia os canais de Ca+, não
Autoimune, estresse desencadeia (anticorpos que destroem ocorrendo a liberação de Ach
receptores de Ach)
Visão dupla (músculos extrapalpebrares começam a não funcionar
direito) & Ptose palpebral Toxina botulínica: afeta o
Dificuldades de deglutição, fala e mastigação lançamento de Ach.
Queda da cabeça e fraqueza muscular generalizada
Aumenta-se a dose de Ach ou se diminui a Acetilcolinesterase.

Catecolaminas: Noradrenalina, Adrenalina e Dopamina.

• Fenilalanina -> Tirosina -> L Dopa -> Dopamina -> Noradrenalina -> Adrenalina
• Fenilcetonúria: é uma doença que o paciente têm muito pouco de Fenilalanina hidroxilase, assim não
consegue converter Fenilalanina -> Tirosina. Temos um acúmulo de Fenilalanina que é tóxica para os
neurônios. Exame: teste do pezinho.
• *Epinefrina= Adrenalina + Receptores Dopaminérgicos:
• Noradrenalina - alfa esquizofrenia
• Adrenalina- beta - Sinapses Dopaminérgicas: Parkinson
• Coração: A injeção de Noradrenalina diminui os batimentos
cardíacos, aumenta a pressão sanguínea, principalmente a
sistólica, e aumenta vaso constrição. A de Adrenalina aumenta o ritmo cardíaco, vaso dilata e caí a
pressão diastólica e um leve acréscimo na pressão sistólica sanguínea.

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Serotonina:

• Triptofano -> 5-Hidroxitriptofano -> Serotonina -> Ácido hidroxindolacético


• Depressão: Queda de Serotonina, através inibidores de captação de Serotonina podemos ver uma
melhora no paciente. Prosac.

Glutamato e GABA:

• Principais neurotransmissores inibitórios e excitatórios do SNC.


• Glutamato é participante no Ciclo de Krebs, gamma é a enzima que quebra Glutamato -> GABA
• Glicina também é muito importante na medula.
• Receptores AMPA e Ambar

Potenciação de longa duração: são sinapses que se retro-alimentam e têm longa duração. A retro
alimentação positiva ajuda a formar memórias. ILTP (induction long-term potentiation).
1) Glutamato se liga ao receptor AMPA
2) Pela entrada de Na+ e saída de K+ temos a despolarização da membrana
3) A despolarização da membrana + conexão com o glutamato -> ativa o canal coincidente
4) Entrada de Na+ e Ca+, saída de K+ e Mg+
5) O complexo Ca+/calmodulina estimula o sinal gerador para a ILTP
6) Assim, temos a liberação de NO que age como o sinal
7) O NO estimula a liberação prolongada de Glutamato no pré-sináptico

Depressão de longa duração (LTD): Retirada de um receptor AMPAR e isso ocasiona um longa depressão

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Sistema Nervoso Autônomo:

• É dividido em duas partes: simpático e parassimpático.


• Simpático: luta ou fuga
• Parassimpático: repouso e digestão
Parassimpático:
Simpático: 1. Constringe pupila
1. Dilata pupila 2. Estimula as glândulas lacrimais
2. Bloqueio das glândulas lacrimais 3. Maior estimulação da saliva
3. Menos estimulação da saliva 4. Diminui o ritmo cardíaco e vasodilatação
4. Aumenta o ritmo cardíaco e vasoconstrição 5. Bronquioconstrição
5. Bronquidilatação 6. Estimula atividade do estômago, pâncreas e
6. Inibe atividade do estômago, pâncreas e adrenal adrenal
7. Inibe motilidade intestinal 7. Estimula motilidade intestinal
8. Relaxa a bexiga 8. Contrai a bexiga
9. Estimula a ejaculação 9. Estimula a ereção

Na medula:
• O sistema nervoso autônomo tem neurônios pré-ganglionares e pós-
o neurônio está porção
ganglionares. Significa que saem do SNC fazem sinapse em um gânglio, deste intermédiolateral na
gânglio temos outro neurônio que vai até o órgão alvo. Dizemos que fibra pré do substância cinza (H) ->
simpático é curta e a pós é longa, e ao contrário para o parassimpático. Não é corno ventral
tão verdade pois as fibras até a adrenal e o gânglio colateral são longas.

• Simpático:
1. Pré-ganglionar -> saí pelo corno ventral da medula (T1-L2) e faz sinapse com a cadeia paravertebral,
que é uma cadeia de gânglios (conjunto de neurônios) que fica ao lado da medula espinal. Pós-
ganglionar -> saí do gânglio liberando neurotransmissores nos órgãos alvo.
2. Pré-ganglionar -> saí pelo corno ventral da medula e faz sinapse como gânglio colateral. Pós-
ganglionar -> saí do gânglio liberando neurotransmissores nos órgãos alvo.
3. Pré-ganglionar -> saí pelo corno ventral da medula e vão até a medula da suprarenal, estimulando a
liberar catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina). Não temos pós, o pré faz sinapse com a
célula e, logo, a célula secreta as catecolaminas para a circulação.

• Parassimpático:
Pares cranianos:
1. Pré-ganglionar -> maioria da fibras não partem do SNC, mas sim de pares
III oculomotor
cranianos. Entretanto, uma porção parte da medula S2, S3 e S4. Todos fazem XII facial
sinapse comum gânglio que está bem próximo ao órgão alvo. Pós-ganglionar é igual. IX glossofaríngeo
X vago

• Os receptores entre o neurônio pré-ganglionar e o gânglio são nicotínicos pra os


dois sistemas. Assim, o neurotransmissor liberado pelo neurônio pré-ganglionar sempre será
Acetilcolina.
• Já o pós-ganglionar do simpático lança, predominantemente, Noraadrenalina. Portanto, terão
receptores beta (1 e 2) e, predominantemente, alfa (1 e 2). Com exceção da adrenal, que é fonte de 90%
da nossa Adrenalina, em menor quantidade os outros.
• O simpático tem uma exceção, que são as glândulas sudoríparas que têm receptores muscarínicos.
Portanto, neste caso o neurônio pós-ganglionar do simpático lança Acetilcolina.
• E no pós-ganglionar do parassimpático temos a Acetilcolina, porém receptores Muscarínicos (M1-M5).

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A saída dos pré-ganglionares da medula do simpático: Lembrar que o nervo
-> Pode sair pelo Corno ventral e se juntar com o nervo espinhal por um espinhal está conectado
período curto, saindo pelo que chamamos de ramo branco. Em seguida faz com a raiz dorsal.
sinapse colinérgica no gânglio, agora o pós ganglionar saí pelo caminho do
nervo espinhal pelo ramo cinzento.
-> O pré-ganglionar saí pelo Corno ventral passa por um curto período no caminho do nervo espinal, e vai
para o gânglio próximo ao órgão alvo. Mesmo princípio do que saí do parassimpático (pré longa). Passam
direto. Aqui também podemos colocar que passa direto e vai para adrenal, diferença é que não terá um
pós.
-> O pré-ganglionar saí pelo Corno ventral e ao chegar na cadeia paravertebral ganglionar, p ode subir ou
descer níveis, fazendo sinapses com gânglios cervicais por exemplo, já que só vai de T1-L3.

A saída dos pós-ganglionares da medula do simpático: Exemplos da aula:


-> Enquanto as pré ganglionares só saem de T1-L2, as pós ganglionares saem 1. Gânglio celíaco:
de toda a coluna. Funciona assim, a pré-ganglionares ativam nos gânglios Pâncreas, estômago,
paravertebrais fibras pós, que retornam para a medula saindo pelos gânglios vesícula biliar
vertebrais. Ex.: a fibra pré que ascendeu no gânglio ao nível cervical, ativará a 2. Gânglio aorticorenal:
pós que irá retornar a saída medular de, por exemplo, C1. inervação renal
3. Gânglio mesentérico
Obs: a junção de alguns pré-ganglionares podem formar os nervos inferior: bexiga, órgão
sexuais, próstata, intestino
esplâncnicos, como o maior (T5-9), menor (T10 e 11), mínimo e lombares
(T12, L1 e L2).

A saída dos pré-ganglionares da medula do parassimpático:


-> Pré saí pelos pares cranianos e faz sinapse com o gânglio perto do órgão.
-> Pré saí pela porção intermédio-lateral e depois pelo corno ventral (S2-4) faz sinapse com gânglios perto.
Relação com próstata, pênis, bexiga, reto que são mais inferiores. Forma os nervos esplâncnicos
pélvicos.

Pares cranianos:
3. Nervo oculomotor: saí do mesencéfalo e faz sinapse com o gânglio ciliar, responsável pela miose pupilar
(olho).
7. Nervo Facial: saí da ponte e faz sinapse como gânglio pterigopalatino, estimula as glândulas lacrimais
(olho). + Gânglio submandibular e estimula as glândulas salivares (sublinguais e submandibulares)
9. Nervo Glossofaríngeo: saí do bubo vai até o gânglio ótico e aumenta a salivação da parótida
10. Nervo Vago: saí do bulbo, responsável por muitos órgão abaixo estômago, coração, pâncreas, fígado,
rins e intestino. Nome é vago, porque faz muitas coisas

Simpático: Fight, Floyd, Fear & Fuck Por isso, dizemos que quando Brilha do olho: Expressão que se refere a
gostamos de alguém a nossa pupila reflexão de luz no epitélio do fundo do olho,
dilata. Ativa o simpático porque a pupila estava muito dilatada.

Neurofisiologia:

Simpático:
I. Midríase: Gânglio cervical superior -> Nor Alfa1 -> Midríase contração das fibras radiais da íris.
II. Menos saliva: Estimula um pouco as glândulas salivares, mas quando isso ocorre a influencia
parassimpática caí muito, então teremos redução na totalidade da saliva.
III. Aumento do ritmo cardíaco e da força de contração: A suprarrenal vai
Beta bloqueadores:
secretar uma grande quantidade de Epinefrina, que se liga ao receptores Propanolol, funcionam
beta no miocárdio no nódulo sinoatrial, aumenta a entrada de Na+, para diminuir a frequência
aumentando a frequência cardíaca. cardíaca.
IV. Broncodilatação: aumento do aporte de oxigênio.
V. Diminuição das secreções digestivas. Podemos ver casos de úlceras, pois
o indivíduo secreta menos bicarbonato e produz menos muco -> tratar com inibidores da bomba de H+
(-HCL)

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VI. Ejaculação: paciente muito estressado pode ter ejaculação precoce pela ativação do simpático, ou até
ser impotente sexual porque anula o parassimpático.

A explicação para que alguns vasos fiquem dilatados e outros constringidos em uma mesma situação:
(ex.: situação de perigo)
Nos vasos da MEE temos receptores beta + Adrenalina-> vasodilatação e nos vasos das vísceras temos
receptores alfa + Noradrenalina -> vaso constrição.

Porém, o coração é víscera, com receptores alfa nos vasos (ex: coronária). Então, em tese teríamos uma
vasoconstrição e menos aporte sanguíneo ao ativar o simpático, através do estímulo da Noradrenalina. Mas
observamos um aumento do aporte sanguíneo. Porquê? O que estimula a vasodilatação no coração é a Adenosina,
decorrente da quebra de ATP.

Noradrenalina X Adrenalina
• Aumento da pressão arterial: N > A (4x). Vasos têm receptores alfa - maior Muito difícil alterações nos
vasoconstrição - aumento pressão arterial níveis de Noradrenalina:
• Aumento do débito cardíaco: N < A. Marca-passo cardíaco tem receptores exercício muito pesado e
beta. Aumenta freq. e força. feocromocitoma.
• Dilatação Brônquica: N< A. Mais receptores beta.
• Glicogenólise: N < A
• Excitabilidade do Sistema Nervoso N < A (quase nulo N)
• Lipólise: N = A

Análise: Isso em caso de infusão


*Infusão de Adrenalina: diminuição resistência periférica total, graças a
vasodilatação dos receptores beta. Aumento da taxa cardíaca, por causa
dos receptores B do marca-passo, e consequentemente aumento do
débito cardíaco. Aumento da pressão sistólica, é proporcional ao volume
sanguíneo que aumentou, e queda da diastólica (levemente), porque
dilatou.
*Infusão de Noradrenalina: aumento da resistência periférica, porque vaso
constrição das vísceras pelos receptores alfa. Diminuição da taxa
cardíaca, baroreceptores da aorta e do seio carotídeo detectam pressão
arterial muito alta, havendo uma hiperativação do vago que secreta Ach e
reduz a frequência cardíaca (bradicardia), e por consequência diminuição
do débito cardíaco. Aumenta as duas pressões, pois a pressão está muito
alta.

Parassimpático:
I. Miose: III (oculomotor) -> Gânglio ciliar -> Ach-M3 -> Miose pela contração das fibras circulares da íris.
II. Mais saliva: Estimula a secreção das glândulas salivares.( XII e IX par craniano)
III. Diminuição da frequência cardíaco: superestimular o vago causa parada cardíaca, solucão bloquear o
M2, só adrenalina não funciona. Libera Ach no M2 e temos a saída de K+ do nódulo sinoatrial,
hiperpolarização.
IV. Broncoconstrição.
V. Aumento das secreções digestivas. + HCL e mais muco (não
influencia na úlcera) Aumento do parassimpático durante o
VI. Ereção: nervo pudendo -> Ach-M -> entrada de Ca+ no endotélio do sono, mas a salivação é praticamente
zero. Por questões de economia
vaso -> Ativa um enzima Ca+calmodulina dependente -> produção
energética.
de óxido nitrico (NO) -> faz vasodilatação produzindo GMPc.

Crises de asma: ocorrem muito pela noite. Ao quebrar o GMPc produzido pelo
1) Estar deitado atrapalha a expansão da caixa torácica . NO, paramos a vasodilatação. O viagra
2) Aumento do parassimpático= broncoconstrição impede a quebra, estado dilatado de
3) Cortisol suprime a resposta inflamatória e do sistema imune. De noite ereção
está muito baixo e, como a asma pode ser um aumento do sistema
imune, teremos mais episódios.

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Atlas e coordenadas estereotáxicas:

• Estéreo: significa algo sólido em 3 dimensões e Taxo/Táxicas: vêm de localizar. Seria achar
localizações nos três eixos X,Y e Z.
• Ponto 0,0,0 de onde partem todas as coordenadas. Se usa como ponto 0 a comissura anterior.
• Uma linha reta a partir da comissura é traçada no sentido rostral caudal. E uma linha que passa
exatamente na linha média (corte sagital).
• Do lobo frontal ao occipital teremos os 22cm. Digamos “de orelha a orelha” 8 cm e de inferior para
superior 12 cm.
• Eixo Z é de profundidade vai do frontal ao occipital.
-> (-)60 mm na coordenada Z é estar na frente: ou seja frontal, perto do lobo frontal. Já ser (+) em Z
temos uma estrutura mais occipital mais posterior.
-> A última é (+) 69 lá no occipital
• Eixo X delimita esquerda e direita
-> Ser (+) é direita e ser (-) é esquerda
• Eixo Y diz para cima (+) ou para baixo(-) -> Topo da cabeça ou pescoço.

Exercício:
Determine as coordenadas estereotáxicas (X,Y e Z) das seguintes estruturas encefálicas, nas imagens
apresentadas anteriormente, lembrando-se que uma estrutura pode estar em mais de uma coordenada
estereotáxica e que o nome aqui representado pode ser um pouco distinto do apresentado na tabelas das
figuras.

1-Giro Fronto Marginal- Figura 1: 1 e 2 , -1 e -2 ,-60


2-Putamen- Figura 22 : 2 e 3, -1 1 e 2, 0
3-Sulco olfatório- Figura 9: 1, -2 e -3, -22
4-Quiasma óptico- Figura 20 : -1 e 1, -2, -1,3
5-Globo pálido porção externa- Figura 20: 1 e 2, -1 e 1, 1,3
6-Comissura Anterior- Figura 22: 0 ,0, 0
7-Caudado- Figura 22”:
8-Complexo amigdalóide- Figura 31: 3,-1, 12
9-Globo Pálido Interno- Figura 31: 2 e 3, -1 e 1, 12
10-Substância Nigra- Figura 40 1 e 2, -1 e -2, 23,9
11-Núcleo geniculado lateral- Figura 40: 2 e 3, -1, 23,9
12-Giro do Cíngulo- Figura 50: 1 e 2, 3 e 4, 39,5
13-Corpo caloso-Figura 50: 1 2, 123, 39,5
14-Area 17 de Brodmann: 1 2, -1 1 2, 100

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Pares cranianos:
• Existem 13 pares cranianos, saem aos pares e partem do encéfalo. O I é o único que sai do telencéfalo o
II saí do diencéfalo, III e IV (dorsal) mesencéfalo, V VI VII e o VIII saem da Ponte e, por fim, o IX X XI XII do
Bulbo.
I- Olfatório
II- Óptico
III- Oculomotor
IV- Troclear (oftálmico, maxilar, mandibular)
V- Trigêmeo
VI- Abducente
VII- Facial
VIII- Vestibulococlear
IX- Glossofaríngeo
X- Vago
XI- Acessório
XII- Hipoglosso

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I e II pares craniano:

• Puramente sensoriais
• Nervo olfativo e óptico

Nervo olfatório:

• O primeiro par está na parte do SNC mais externo, pois é epitélio olfativo. Fibras do I par saem da base
interna do crânio pela Lâmina Cribforme, ao lado da crista etmoidal (Fossa anterior). Esfenoide.
• Um epitélio olfatório se comunica com o Bulbo olfatório e vai para diversas áreas (Hipotálamo,
Hipocampo, Córtex orbitofrontal, córtex frontal), formando as vias.
• Muito axônios no bulbo olfatório (espeçamento anterior)
• O par corre com o sulco olfatório e entra no telencéfalo (-12,5mm)
• Consciência do odor seria no córtex orbitofrontal
• Lado direito recebe mais fibras. (Assimetria)
• Como está muito externalizado na lâmina do etmoide, pode haver extravessamento de líquor e entrada
de substâncias. Teste de glicose -> positivo possível líquor.

Problemas relacionados:

• Anosmia ou Hiposmia
-> Infecções, Congestão nasal, lesões do I par ou da lâmina, Parkinson, pólipos, tumores, congênita (raro)
e com envelhecimento.

• Hiperosmia
-> Gravidez (aumento de receptores) e Oliver Sacks

• Disosmia
-> Infecções e danos + problemas de higiene bucal

• Fantosmia (alucinações)

• Cacosmia (cheiro de fezes)


-> Real: processos inflamatórios
-> Subjetiva: lesão das vias + gravidez + epilepsia. Alguns pacientes com Covid.

Nervo óptico:

• Fibras que saem da retina vão formar o segundo par e se dirigir para o
Diencéfalo para o núcleo geniculado lateral do tálamo. Epilepsia: retirado do
• Chega no Quiasma óptico (junção do 2º par). -> Próximo ao trato hipocampo que faz a maior
olfatório. parte das descargas. + No
• Vai para o Canal óptico (5x6mm) na fossa média, junto com a Artéria corte horizontal, vemos junto
oftálmica. com a amígdala.
• Nervo óptico -> Retina -> Quiasma (Algumas decussam, outras
seguem epsilateral) -> vira Trato óptico
II, III, IV e VI -> dedicados
• Depois temos as vias: ao nosso olho.
A. Retinohipotalâmica ( ritmo circadiano)
B. Pretécto (associação com o III par)
C. Retinotectal: colículo superior (equilíbrio e postura)
D. Retinotalâmica: Núcleo geniculado lateral do tálamo Ossos da
• D-> A partir do núcleo geniculado lateral temos a radiação óptica que vai para órbita: Frontal,
diferentes regiões do encéfalo Palatino,
• Retina têm um campo-> temporal e nasal. A retina temporal de um olho observa o Esfenoide (asa
campo nasal e a retina nasal o campo temporal maior),
• As fibras da retina temporal vêm e seguem ipsilateralmente (mais laterais) e as nasais Etmóide e
decussam no quiasma. Maxilar e
• Lesão na retina: temos escotoma (perda do campo visual) . Dependendo do trauma Zigomático
não afeta a visão.
• Lesão no nervo óptico: Trauma, infecção, etc. Perda de visão de um olho.

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• Lesão do quiasma óptico: ele perde as
retinas nasais (mediais) de dois olhos,
perdendo a visão do campo temporal. Ou
seja, perde a visão lateral. -> Hemianopsia
heterônima.
**Adenoma de hipófise -> pode causar
+ secreção de GH, gigantismo. O crescimento
desse tumor pressionar o quiasma óptico, pois
a hipófise está logo a baixo, podendo gerar
uma Hemianopsia heterônima.

III, IV e VI

• Oculomotor, Troclear, Abducente.


• Responsáveis pela movimentação do olho. III
é o que mais participa (músculos
extrínsecos)-> SNA parassimpático -> miose.
IV e VI movimentação motora.
• Trajeto pelo seio cavernoso na parede lateral,
o VI é um pouco mais medial. Ramos do
trigêmeo correm junto, um pouco mais
inferior.
• Músculos do olho:
1. Reto lateral - Abdução
2. Reto medial - Adução
3. Reto superior - elevação
4. Reto inferior - depressão
5. Oblíquo superior - depressão e adução (intorção),
faz a volta na tróclea.
6. Oblíquo Inferior- elevação e abdução (extorsão)
• Elevador da pálpebra não é ligado ao olho. Em cima
do Reto superior.

- III: Retos medial, superior, inferior + Oblíquo inferior +


Levantador da pálpebra
- IV: Oblíquo superior
- VI: Reto lateral

• Origem do músculos extrínsecos do olho: todos se


inserem na esclera.
Retos -> Anel tendíneo comum do esfenoide
Oblíquo superior -> Corpo do esfenoide
Oblíquo inferior -> Assoalho da órbita

• O esfenoide possuí três cavidades nessa região: Fissura orbital superior, fissura orbital inferior e Canal
óptico
-> Canal Óptico: nervo óptico + artéria oftálmica.
-> Fissura orbital superior: IV + VI + Ramo superior e inferior do III + Ramos do trigêmeo (V) + Veia oftálmica
superior

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Nervo oculomotor:
• Origem: parte de dois núcleos do mesencéfalo ao nível do colículo superior -> Seu núcleo é chamado de
núcleo do nervo oculomotor, daqui saem as fibras motoras que vão inervar o olho. + Núcleo de Edinger-
Westphal, que é o acessório, relação com SNA.
• Algumas fibras atravessam o núcleo rubro e outras não, mas se encontram na parte anterior do
mesencéfalo. Seguem ipsilateral até a órbita.
• Do encéfalo ele emerge da fossa interpeduncular (basal), que fica ventralmente entre os pedúnculos. Ele
também emerge com a Artéria cerebral posterior e a cerebelar superior, entre elas.
• Trajeto: pelo seio cavernoso na parede lateral. É uma estrutura de vasos na base do encéfalo, englobado
pela dura-máter
• Emerge do crânio pela fissura orbital superior.
• Se divide em ramo superior e inferior.
Superior -> Reto Superior + Levantador da pálpebra
Inferior-> Retos medial e inferior + oblíquo Inferior
• Fibras parassimpáticas do NEW entram no ramo inferior e fazem contato com o corpo ciliar -> Miose

Paralisia do III par craniano:


1. Ptose palpebral - não consegue levantar a pálpebra, pois não consegue contrair o elevador da
pálpebra. Marcador de fraqueza muscular, por exemplo, na Miastenia Gravis e no Botulismo infantil.
2. Midríase e Anisocoria: não vai conseguir fazer miose e as pupilas vão ter tamanhos diferentes. Relação
com as fibras do parassimpático
3. Paralisia do Músculo Reto Medial - estrabismo divergente, pois o reto lateral puxa.

Núcleos do mesencéfalo ( N.Oculomotor + N.EW) -> Fossa interpeduncular -> Seio cavernoso parede lateral
-> Fissura orbital superior -> se divide em ramos -> Músculos extrinsecos e ou pálpebra

Reflexo pupilar:

1. Iluminando o olho, estamos estimulando as fibras da retina temporal.


Lembrar: retina temporal
2. Mandam a informação ipsilateralmente até o Pretecto
não decussa e nasal
3. Se comunicam com o NEW
decussa no quiasma
4. Daí liberação de Acetilcolina no receptor Nicotínico núcleo ciliar óptico. A retina temporal é
5. Nervos ciliares fazem a liberação de Acetilcolina no receptor muscarínico da a lateral do olho e a nasal
pupila medial.
6. Constrição da musculatura da pupila -> Miose

Reflexo consensual:
É quando estimulamos uma só das pupilas e a outra também faz miose.
1. Fibras nasais recebem a informacão de luz
2. Mandam a informação contralateralmente até o Pretecto
3. Se comunicam com o NEW do outro lado
4. Ativando o parassimpático do outro lado

Lesão do NEW: Comum em neurosífilis. Pupila de O Pretecto próximo a comissura posterior, então ele pode se
Argyll Robertson. Sem reflexo pupilar. Posso ter o comunicar com o NEW dos dois lados. Portanto, um corte do
consensual se a lesão for só de um olho. quiasma não excluí o reflexo consensual, apenas o diminui.

Nervo troclear:

• Mais fininho e o único que sai dorsalmente do Mesencéfalo.


Acidente vascular da carótida
• Decussa imediatamente pós saída do encéfalo. interna pode causar compressão
• Núcleo do troclear fica na porção mais caudal do superior dos pares cranianos. Todos nervos
Paralisia do IV: juntos IV, III e VI.
• Dificilmente uma lesão pura
• Diplopia vertical
• Dificuldade de descer as escadas
• Inclina a cabeça pro lado (nervo patético)

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Núcleos do mesencéfalo (colículo superior)-> Saí dorsalmente -> Seio cavernoso parede lateral -> Fissura
orbital superior -> Músculo Oblíquo superior.
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25

Nervo abducente:

• Saí do assoalho do 4º ventrículo (região inferior da ponte)


• Emerge do sulco bulbo pontino
• Também passa no seio cavernosos, mas os outros são mais laterais.
Paralisia do VI:
• Incapacidade de abdução
• Estrabismo convergente
• Diplopia

Núcleos da ponte assoalho do 4º ventrículo -> Saí ventralmente no sulco bulbo-pontino -> Seio cavernoso mais
mediano que os outros -> Fissura orbital superior -> Músculo Reto lateral

V par craniano:

• Nervo Trigêmeo
• Misto, mas principalmente sensitivo
• Possuí três ramos principais.
• A parte motora do trigêmeo pode ser chamada de V4. Apesar de fazer parte do nervo mandibular (V3).

Ramos:

-> V1 Ramo/Nervo Oftálmico (Aferente Sensitivo)


Região frontal da cabeça
Pálpebra superior
Córnea, Conjuntiva
Dorso do nariz
Mucosa do vestíbulo nasal, seios frontais

-> V2- Ramo Maxilar (Aferente Sensitivo)


Lábio, dentes e gengiva (Superior)
Parte lateral do nariz
Parte superior da bochecha
Têmpora anterior
Mucosa da boca e do palato

-> V3- Ramo Mandibular (Aferente Sensitivo)


Lábio, dentes e gengiva (Inferior) Existe um reflexo para diminuir a
Têmpora posterior vibração dos ossículos da orelha
Parte do meato acústico externo e membrana timpânica média que impede a lesão. O
Parte inferior da face nervo trigêmeo está envolvido
2/3 anteriores da língua e assoalho da cavidade oral

-> V4-Ramo motor mastigatório (Sistema Eferente Visceral Especial- Músculos Branquioméricos)
Músculo temporal (Mastigatório)
Masseter (Mastigatório)
Pterigóideo medial e lateral (Mastigatório)
Milo hióideo
Ventre anterior do digástrico
Tensor do Tímpano
Tensor do véu do palatino

Trigêmeo no Tronco:

-> O trigêmeo possuí 3 núcleos: Núcleos da medula espinal + Núcleo pontino ( principal parte das fibra
saem daqui) + Núcleo no mesencéfalo.
-> O núcleo trigeminal caudal e o oral não recebem informações só do trigêmeo -> pares V,VII,IX e X.
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25

-> As fibras irão sair pelo gânglio trigeminal, local onde ficam
os corpos dos neurônios. Prolongamentos vão para a face e os
prolongamentos do outro lado para o tronco (pseudounipolar).
Sensitiva.
-> Motora. Os corpos celulares no segmento motor ficam em
um núcleo da Ponte.
-> A partir do gânglio temos as três ramificações, formando os
3 principais ramos.

Análise na Medula e Tronco:

• Os núcleos sensitivos do trigêmeo são aferentes somáticos


gerais (GSA), portanto são mais laterais. Vemos ali como
18,10,9 e 4.
• O 18 é uma continuação do 23 que é a substância gelatinosa
de Rolan, lâmina 2 da medula
• A parte motora é eferente visceral especial (SVE), portanto
esta mais internalizada. Vemos como número 7, na ponte.

Saída do trigêmeo do Tronco:

• Emergência encefálica pela porção ventrolateral da Ponte.


• 2 feixes: Sensitivo (volumoso) + Motor (delgado)
• Nervo misto: Sensitivo recebe informações de dor, frio,
calor, tato, pressão. O Motor inerva principalmente a
musculatura mastigatória > responsáveis pelos músculos
branquimétricos.

Reflexo Trigemiocárdico: é a hiperestimulação do trigêmeo,


especialmente do oftálmico. Temos fibras(seta amarela) fazendo a
conexão do núcleo do trigêmeo com o núcleo vago (bolinhas rosas),
se ihiperestimularmos o trigêmeo também estaremos
hiperestimulando o vago.
-> Diminuição da frequência cardíaca (bradicardia), hipotensão,
Bradipnéia e aumento da motilidade do TGI ( pela hiperativação do
vago)

Gânglio Trigeminal:

• Chamado também de Gasse ou Semilunar.


• Corpos ficam posicionados aqui. Ele está logo na saída do
tronco. Pseudounipolares.
• Lesão do gânglio -> acarreta perda da sensação de dor na face. Neuralgia do trigêmeo é uma das piores
dores que existes, existem cirurgias que seccionam o gânglio para parar a dor.
• Fica no Cavum de Meckel/Trigeminal é uma depressão no ápice da parte petrosa do osso temporal
(impressão trigeminal)

Trajeto: Conteúdos do Seio cavernoso:


1. V1 e V2
• O ramo oftálmico e maxilar (V1 e V2) passam pelo seio cavernoso 2. III
parede lateral, que é local por onde passam um conjunto de vasos 3. IV
e tecido nervo envolto por dura mater. Ao redor da hipófise. 4. VI
• O V3 saí por um lugar próprio. 5. Artéria carótida interna ( ++
comunicante posterior)

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Nervo Oftálmico:

- Todas fibras aferentes sensitivas


- Primeira ramificação do V1 forma um ramo recorrente
meníngeo -> inervação para as meninges
- Depois o mais superior é o frontal que se divide em N.
Supra Orbital e N. Supra Troclear
- Intermediário N. Lacrimal vai direto para glândula lacrimal.
Possuí um ramo comunicante com o zigomático.
- E inferiormente o N. Nasociliar que traz informações do
gânglio Ciliar e outras projeções.
- O etmoidal anterior tem ramos nasais internos e externos.

-> Parede Lateral do Seio Cavernoso


-> Forâme Etmoidal Anterior: A + V + N etmoidal anterior
-> Forâme Etmoidal Posterior: A + V + N etmoidal posterior
-> Fissura orbital superior: Nervo Lacrimal, Frontal e
Nasociliar

Gânglio Ciliar:
• Núcleo de E.Westfall -> Oculomotor (fibras parassimpáticas) -> Miose
• Fibras simpáticas também passa por aqui -> Midríase (outras pelo N.Ciliar longo)
• Fibras que vem dos nervos ciliares curtos -> N.Oftálmico

Nervo Maxilar:

- Todas fibras aferentes sensitivas


- Primeira ramificação do V2 forma um ramo recorrente
meníngeo -> inervação para as meninges
- N. Infraorbital tem relação com dores nos dentes e gengiva

-> Parede Lateral do Seio cavernoso


-> Forâme redondo

Nervo Mandibular:

- Porção do trigêmeo que inerva mais estruturas.


- Misto (motor + sensitivo)
- Ramo meníngeo passa por outro forâmen
- Nervos tensores do tímpano

-> Forâme Oval (maior parte)


-> Forâme espinhoso (ramo meníngeo)

Algumas fibras descem até a medula nível


cervical, entram pelo corno dorsal e decussam
(contralateral). Ascendem pelo leminisco
trigeminal até o Tálamo (núcleo
ventroposteromedial e núcleo centromedial) e
vão para o córtex giro pós-central.

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
VII par craniano:

• Nervo Facial
• Misto -> sensoriais gerais, sensoriais especiais (gustação), motores
branquiais e SNA (salivares e lacrimais) Nervo Facial não inerva:
• Possuí um nervo acessório mais fininho (intermédio). Fica entre o 7º e o 8º. Levantador da pálpebra(III)
• Músculos da face, Estepedio, Ventre posterior do disgátrico, estilo-hióideo, + Musculatura mastigatória
occipital e auricular. N.Intermédio: Motor -> glândulas submandibular, (V3)
sublingual e lacrimal. Gustação-> 2/3 anterior da língua e sensitivo do
palato mole.
• Inerva o pavilhão auditivo e o meato acústico externo e o tímpano

No Tronco Encefálico:

• Núcleos:
A. Núcleos salivatórios superiores (fibras parassimpáticas)
B. Núcleo do facial (motor)
C. Núcleos do trato solitário (bulbo) -> Fibras sensitivas de gustação

• Emergência encefálica: Saí da junção Bulbo e Ponte ventrolateral ( junção bulbopontina). No ângulo
pontocerebelar, entre ponte e cerebelo. Mais medial que o oitavo par.

Ramos:

Trajeto:

• Saída do crânio:
A. Forâme estilomastóideo (restante do facial)
B. Nervo corda do tímpano: Existem fibras para o meato Lesão do osso temporal pode lesar o VIII
acústico interno. Elas saem do tronco e ja entram no par e o VII também (graças ao nervo corda
MAI, por ser próximo dos ossículos chamamos de do tímpano) que está no MAI no temporal
nervo corda do tímpano. Saem pela fissura
petrotimpânica.
C. Nervo petroso maior: algumas fibras do sétimo MAI entram no hiato para NPM. No crânio vivo esse
nervo passa pelo lacerado (não atravessa, pois há cartilagem). Saí mesmo pelo conducto pterigoideo
do esfenóide.

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25

• Após a saída do crânio:

Nervo petroso maior (parassimpático do NSS) + o nervo petroso profundo (simpático) -> nervo vidiano
(do canal pterigoide) -> gânglio pterigopalatino -> o VII é responsável pela inervação da lacrimal,
aumentando a função.

• Algumas fibras pós-ganglionares parassimpáticas que estão partindo do gânglio pterigopalatino, chegam
na lacrimal pelo V2 (ramo maxilar do trigêmeo).
• No gânglio pterigopalatino também teremos fibras simpáticas que partem da porção intermédiolateral da
medula, saem pelo corno ventra, ascendem a cervical e partir do gânglio cervical superior vão formar o
nervo petroso profundo.
• Também do gânglio temos algumas fibras que partem pro nariz, palato e faringe (vasos). O
parassimpático nesse vaso faz vasodilatação (como o pênis). Aqui também vamos ter fibras simpáticas
fazendo vasocontrição (não são fibras do 7º). Agonistas alfa adrenérgicos causa diminuição do edema na
região e menos sensação de nariz entupido (Afrin).

Nervo corda do tímpano (parassimpáticas NSS) -> gânglio submandibular -> e vais estimular as
secreção das glândulas salivares submandibular e sublingual (não inerva a parótida).
+ Fibras de gustação que saem do NTS -> 2/3 anteriores da língua

-> As fibras pré-ganglionares parasimpáticas do corda do tímpano vão se juntar com o V3 (ramo
mandibular do trigêmeo) e vão formar o nervo lingual.

Ramos motores (núcleo do facial) -> o VII é responsável pela inervação vários músculos da Face

Reflexos faciais:

O Fuso Muscular fica dentro das fibras extrafusais, tem características embrionárias e serve para mostrar
o grau de estiramento dos músculo. Uma vez que estão envoltas por fibras nervosas que se estiram
junto e mandam o sinal. Quando acontece o estiramento, entra NA++ na MP da célula nervosa,
despolarizando. Uma fibra (IA) vai até a medula espinhal, entra pelo corno dorsal, e faz uma sinapse como
moto neurônio alfa, que está no corno ventral. O MNA libera acetilcolina no músculo e contraí o músculo.
Impedindo a lesão dessa região.
-> Como as fibras se projetam até o joelho na perna, por exemplo, fazemos o teste desse reflexo
com o martelinho. Ao percutimos nesse tendão estiraremos a fibra intramuscular. Desencadeia o reflexo.
Testa via sensitiva e motora.

Esse reflexo existe também na face. Mas diferente de todo o mecanismo medular, temos que quem
faz isso é o V e o VII pares cranianos!

A. Reflexo Glabelar/Palpebral: Indivíduo com os olhos fechados. Percutir o martelo na glaberla (local entre
as sobrancelhas) para distender o músculo dali. Essa mensagem vai ser levada pelo VII par até o
tronco. Contração do orbicular dos olhos. Parkingson: sinal de mayerson é quando o reflexo glabelar
não some após repercussão.
B. Reflexo Orbicular da boca: Colocar o dedo na área em cima da boca e bater o martelinho, paciente faz
um biquinho. Esse reflexo está pouco presente em indivíduos saudáveis, pacientes com alguma lesão
do SN, como AVC e lesões corticais, apresentam mais. As fibras sensitivas vão pelo trigêmeo e voltam
fazendo a contração pelo facial.
C. Reflexo Mentoniano: Pede pro paciente relaxar a mandíbula. E percute o martelinho na região do
queixo, ele deve fechar um pouco a mandíbula. Vem e volta pelo trigêmeo V.

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Outras maneiras mais fáceis de observar se o facial está integro:

Paralisias do facial:

A. Paralisia de Motoneurônio superior: é a paralisia dos neurônios


motores que vem do córtex passam pelo tálamo e saem pelo facial.
- Fibras corticopontinas pelos pedúnculos cerebrais.
- Chegam então nos núcleos motores do facial no tronco encefálico.
- A ordem das fibras do núcleo é igual a ordem dos tecidos enervados:
exemplo as fibras que fazem a inervação motora da testa estarão no
núcleo mais acima que as do queixo.
- A base do núcleo só é inervado por fibras contra-laterais e o ápice do
núcleo por fibras ipsilaterais e também contra-laterais. Ou seja, o topo da
face inervado por fibras que vem dos dois hemisférios, já a partir da boca
só do hemisfério oposto.
- Etiologia -> AVE, Tumor, Trauma cranio encefálico
- Paralisia espástica quadrante inferior contralateral a lesão. Não teremos
sinapses inibitórias, então espástica. Já o quadrante superior da face não
ficará comprometido, pois lesando um hemisfério o outro consegue
inervar o núcleo.

B. Motoneurônio inferior: é a do próprio facial quando está saindo


para inervar os seus tecidos Epífora no paciente com Bell:
- Paralisia facial bilateral, pode haver regeneração do facial. Existem epífora é o lacrimejar. A contração
casos de regeneração aberrante. do orbicular dos olhos produz uma
dilatação no saco lacrimal, ajuda
C. Paralisia Facial Periférica (de Bell) na drenagem do líquidos oculares.
- Lesão VII par, não teremos a liberação de Ach. Assim, como não irá contrair
- Paralisia de Bell causas: Idiopática, Alérgica, Autoimune, Virótica teremos - drenagem. Além disso, o
(Herpes simplex tipo 1), Choque térmico. músculo de Horner ao não se
- Paralisia flácida na hemiface ipsilateral a lesão aguda recorrente contrair vai estimular as glândulas
10% casos -> Lagoftálmico (não consegue fechar o olho lacrimais. Teste de Schirmer:
adequadamente); Hiperacusia; Epífora (Lágrimas de crocodilo); indivíduo cheira amônia, isso ativa
Ageusia; Dor na região do mastóide. a glândula lacrimal. Veremos qual
olho produz mais lágrima.
18
Ageusia -no
Sofia Azevedo paciente
PUCRS com25
- ATM Bell:
ageusia é a perda do paladar. Isso
- Sinal de Bell- Rotação lateral e superior Globo ocular ao fechamento ocorre porque o facial inerva os 2/3
- Apagamento dos sulcos (rugas) ipsilaterais/ Aumento dos sulcos anteriores da língua
contralaterais -> Bom prognóstico
- Não conseguem tomar água direito.
Hiperacusia no paciente com
D. Paralisia Facial Bilateral Bell: hiperacusia é o aumento da
- AVE, tumores no tálamo ou conexões tálamo-corticais, Parkinsonismo sensibilidade auditiva. reflexo
e doenças desmielinizantes. timpânico. A inervação do martelo,
- Perda da expressividade facial - Pokerface bigorna, estribo (tímpano passa por
- Perda das pregas naturais da pele. aqui ) é pelo facial. O tendão do
estapédio que se liga no estribo e o
extensor do tímpano, ao contraíres,
diminuem a vibração dos ossículo
-> menos sensibilidade. Como não
irão contrair temos uma
hipersensibilidade.

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
VIII par craniano:

• Nervo Vestibulococlear
• Inerva a cóclea, que é responsável pela nossa audição, e o aparelho Aferentes especiais:
vestibular, que é responsável pelo equilíbrio. I Nervo Olfatório
• Sensitivo -> aferente sensoriais especiais. Pois têm relação com a audição. II Nervo Óptico
+ Algumas fibras saem direto do tronco e também inervam a cóclea sem V Trigêmeo
fazer parte de nervos (olivas) VII VestibuloCoclear
• Pode ter alguma fibras motoras, mas normalmente ignoram isso.

Núcleos:
• Inervação que vem do vestíbulo são os núcleos
vestibulares medial, superior, inferior e lateral.
• Inervação que vêm da cóclea vão para os núcleos
cocleares anterior e posterior.
-> Parte da informação vai via pedúnculo cerebelar direto
para o cerebelo

Emergência encefálica:
• Sulco bulbo-pontino no ângulo ponto-cerebelar. É o
mais lateral.

Emergência craniana:
• Não saí realmente do crânio. Pois a cóclea e o
vestíbulos estão dentro
• Seria o meato acústico interno ( junto com o facial)

Gânglios:
• Os corpo celulares do nervo vestibular ficam no gânglio
vestibulares
• Os corpos da cóclea ficam nos gânglios
cocleares.

Nervos:
• O nervo vestibular é mais posterior,
relacionado com o equilíbrio.
• Nervo coclear mais anterior, relacionado com
a audição

Nervo vestibular + Nervo coclear -> Nervo


vestibulococlear.

Sistema vestibular:

• Equilíbrio & Coordenação de movimento de Sistema vestibular


cabeça e olho &Postura corporal
-> Problemas no aparelho vestibular: desequilíbrio, náusea,
vertigem e descontrole do movimento ocular (nistagismo ➢ Equilíbrio
patológico). ➢ Coordenação dos movi
➢ Ajustes de postura corp
• O labirinto membranoso compõem o aparelho vestibular e a
cóclea. É composto por endolinfa. A endolinfa é rica em potássio,
graças a uma bomba.

• Canais semicirculares com ampolas, que possuem células


ciliadas sensíveis ao movimento. Existe o anterior, o lateral e o
posterior.
-> Temos um nervo saindo de cada ampola de cada canal
semicurcular

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
-> Rotação da cabeça.

• Utrículo com essas células também


-> Inclinação da cabeça e aceleração linear horizontal.

• Sacculo que tem continuidade com a cóclea


-> Força gravitacional e aceleração linear vertical.

Nervo Ampular posterior, anterior e lateral (3) + Nervo Utricular + Nervo Sacular -> formam o nervo
vestibular.

Gânglio
• Gânglio vestibular, também pode ser chamado de Scarpa.

Núcleos vestibulares do tronco


• Podem ser divididos em dois (Medial e o Lateral) ou
em quatro (+ Superior e Inferior)
• Troca de informações com o cerebelo que auxilia no
equilíbrio do indivíduo

A. Lateral ou de Deiters: fibras partem pro cerebelo


e parte para os neurônios motores do membro
B. Medial ou Schwalbe: parte vai para os neurônio motores do pescoço, parte para o VP do tálamo e
parte para os neurônio extra-oculares (III, IV e VI)
* Controlam musculatura de eixo -> axial. Não membros.
C. Superior ou Bechterew
D. Inferior ou Roller

-> Existem fibras comissurais que conectam os núcleos vestibulares dos dois lados
-> Fibras ópticas podem acabar nos núcleos vestibulares para auxiliar o equilíbrio.

Caminhos
1-Núcleos da Rafe
1. Para a medula -> Vestibuloespinal
- Saem dos núcleos: Lateral, Coclear
2-Núcleo Medial e Inferior
Dorsal
- Chegam nos núcleos e descem ipsilateralmente para o trato vestibuloespinal lateral.
3-Núcleos
- Outra parte decussa Vestibulares para o TVE.
e vai contralateralmente
2. Para os núcleos no III,4-Corpo Restiforme
IV e VI pares cranianos.
- Pode ser ipsilateralmente ou
5-Nervo Coclearcontralateralmente.
- Daqui algumas fibras vão para o tálamo e depois par o córtex somatosensorial
3. Para o cerebelo 6-Nervo Glossofaríngeo
- Núcleo fastigial7-Lemnisco
do cerebelo e células
Medialde Purkinje se comunicam com os núcleo vestibulares
8-Trato Espinhal Trigeminal 21
9-Núcleo Espinhal Trigeminal-Oral
10-Núcleo Olivar Inferior
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Movimento de rotação da cabeça
Interação do III, IV e VIII pares cranianos. Reflexo

-> Quando viramos a cabeça e o olho permanece fixo para


onde estava olhando
1. Rotação da cabeça para o lado esquerdo
2. Olhos rotam para o outro
3. Ativação do canal semicircular horizontal esquerdo
4. Vai até os núcleos vestibulares e faz sinapses com os
núcleos abducente e oculomotor
5. Essa informação inibe o abducente do olho esquerdo
-> lança menos acetilcolina do reto lateral do olho.
Olho esquerdo tem então a tendência a ir para a direita
6. Ao mesmo tempo, essa informação estimula o
oculomotor reto medial do esquerdo. Assim o olho
esquerdo é puxado ainda mais para direita.
7. Simultaneamente, vai ativar o abducente do direito.
Assim, olho direito vai para direita.
8. E fibras do núcleo esquerdo do abducente, vão para o
núcleo direito do oculomotor. Como o NEA está inibido,
não vai haver ativação do NDO. Assim, o músculo reto
medial do olho direito, não vai contrair. Olho direito vai
pra direita.

Sistema coclear:
• A função da orelha é levar o som para o meato auditivo.
• Trompa de eustáquio: geralmente está fechada. Abre durante a deglutição, mastigação e bocejo.
• A membrana timpânica precisa vibrar para que a vibração do som seja detectada.

Avião sobe -> Diminui a pressão externa. Pressão da orelha Média > a pressão da Orelha Externa.
Avião desce-> Aumenta a pressão externa. Pressão da orelha Média < a pressão da Orelha Externa.

Reflexo timpânico: diminuir a qualidade da audição. Se relaciona com o oitavo, pois par que ele tenha início
primeiro é preciso captar sons muito altos.
- Tensor do tímpano (manúbrio do martelo medialmente) -V + Estapédio (afasta platina do estribo) (VII)
- 40-160 ms
- Fala (Diminuir a intensidade da própria voz) + Reduzir o espectro de frequências que estão sendo
monitoradas (Ouvir a voz em um show de Rock)
- Para não danifica a cóclea

Cóclea:
• Caracol + 33mm + 2,75 voltas
• Rampa vestibular (Perilinfa)/ Membrana de Reissner = Rampa
média (Endolinfa) / Membrana basilar = Rampa timpânica
(Perilinfa)
• Labirinto ósseo envolve o labirinto membranoso com endolinfa
dentro -> vibra a janela oval.
• Ao redor do Labirinto membranoso temos a perilinfa.

-> Rampa média possuí


• Endolinfa com muito potássio -> pois estria vascular (bomba)
faz isso.
• Órgão de Corti: inervação saí por essa região pelo nervo
• -Cóclea
coclear para o gânglio espiral. Com uma membrana tectorial (Caracol)basilar
+ membrana (35mm) 2,75voltas
+ células ciliadas
internas e externas. • -Rampa vestibular (P)/Membrana de Reissner-Rampa
-> Membrana basilar separa rampa timpânica da rampa média (E)-Membrana
média. basilar-Rampa
Quando endolinfa passatimpânica
a (P)
membrana levanta e entorta os estereocílios -> despolariza as células -> vai informação sensitiva.
-> Nessa mesma região onde saem as fibras aferentes, temos a chegada de fibras eferentes.
22
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Células Ciliadas Internas Sabemos o que é grave ou
- Estereocílios agudo, pois na base da cóclea
- Filamentos de actina envoltos por miosina predominam os sons de alta
- 3500 Células frequência e no ápice os sons de
- 95% Inervação baixa frequência.
- VIII Par craniano -> Predominantemente aferentes Existe uma tonotopia dentro da
cóclea, uma dentro do nervo e
Células Ciliadas Externas (CCE) uma no próprio córtex, que é
- Estereocílios para onde se projeta.
- 20.000 Células
- 5% Inervação
- Predominantemente eferente -> possuí Proteínas Motoras -> Prestina ->
que movem a estrutura
- Fibras do feixe Olivococlear (Ach) -> Modula a sensibilidade dos sons, causando movimentação das CCE
aumenta a amplitude e a clareza dos sons
- Mecanismo não descrito

Trajetos:

Informação vem da cóclea -> Gânglio espiral -> Núcleos cocleares anterior e posterior -> Vai para o
Bulbo nas Olivas superiores -> Ascende para o colículo inferior -> Tálamo (núcleo geniculado medial) ->
atinge o córtex dos dois lados giro temporal.

Informação vem da cóclea -> Gânglio espiral -> Núcleos cocleares anterior e posterior -> Vai para o
Bulbo nas Olivas superiores -> Feixe olivococlear -> informação retorna para a cóclea

Informação vem da cóclea -> Gânglio espiral -> Núcleos cocleares anterior e posterior -> Vai para a
formação reticular -> Ascende para o córtex-> Ativa o sistema reticular
Nos acorda. Ipsilateral e contralateral

1-Núcleos da Rafe
2-Núcleo Coclear Dorsal
3-Núcleos Vestibulares
4-Corpo Restiforme
5-Nervo Coclear
6-Nervo Glossofaríngeo
7-Lemnisco Medial
8-Trato Espinhal Trigeminal
9-Núcleo Espinhal Trigeminal-Oral
Para o Cerebelo
10-Núcleo Olivar Inferior
12-Fibras Olivocerebelares
13-Pirâmide (Lesada e não lesada)
14-Formação reticular

1-Núcleos da Rafe
2-Núcleo Coclear Dorsal
3-Núcleos Vestibulares
4-Corpo Restiforme
5-Nervo Coclear
6-Nervo Glossofaríngeo
7-Lemnisco Medial
8-Trato Espinhal Trigeminal
9-Núcleo Espinhal Trigeminal-Oral
10-Núcleo Olivar Inferior
12-Fibras Olivocerebelares
13-Pirâmide (Lesada e não lesada)
14-Formação reticular

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IX par craniano:

• Nervo Glossofaríngeo. -> Nervo misto.


• Inerva a língua e a faringe. Fundamental pra o reflexo do vômito e da deglutição.
• É responsável pela inervação do terço posterior da língua-> Gustação.
• Pela tonsila palatina, faringe e orelha meedia -> Sensitivo
• E pelo músculo esfigofaríngeo e glândula parótida -> Motor

Núcleos
• Via sensitiva leva pro núcleo do trato solitário e uma das vias segue trato espinhal e vai para o núcleo
espinhal do trigêmeo.
• Parte motora tem relação com o núcleo ambíguo.
• Núcleo salivatório inferior no bulbo emite ramos para inervação parassimpática da parótida

Emergência Encefálica
• Sulco Lateral Posterior do Bulbo Anterolateral ao X par.
• Superior que o X.

Gânglios
• Esse nervo possuí dois gânglios após a sua saída do tronco encefálico.
• Gânglio superior (petroso) e inferior.

Emergência craniana
• Forame jugular -> sai junto o Vago e o Acessório + veias. É como
se separasse os gânglio superior e inferior. Assim, o GI já está fora
do crânio.
• O ramo timpânico do glossofaríngeo, nervo de Jacobson, saí pelo
FJ e adentra o crânio novamente pelo canalículo timpânico. A
continuação do NJ trona-se Nervo Petroso Menor, passa por cima
do hiato do petroso menor, e sai do crânio pelo Forame Oval e
possuí .

Diferentes inervações

Inervação Parassimpática -> Parótida

• Fibras saem pelo Núcleo Salivatório Inferior e vão para o gânglio


inferior.
• Do gânglio inferior saí o Nervo Timpânico (Jacobson), que adentra
o crânio novamente pelo canalículo timpânico. -> vai inervar o
timpano e orelha média sensitivamente.
• O NJ continua e passa a ser chamado de Nervo petroso menor.
• O NPM faz sinapse com o Gânglio Ótico. A parótida também é inervada pelo
sistema simpático. Em que ramos
-> Libera Ach nos receptores Nicotínicos simpáticos de T1 a T2 ascendem e
fazem sinapse com o gânglio cervical
• As fibras pós-sinapticas seguem pelo Nervo auriculotemporal, que é superior. Pela artéria carótida externa,
um ramo do Nervo mandibular (V3) e inervam a parótida. chegam na parótida, liberando
• Ou algumas outras seguem do gânglio ótico e fazem a inervação Noradrenalina nos receptores Alfa,
direta do Gânglio Ótico Parótida, sem se juntar com V3. diminuindo a secreção da glândula.

-> Liberação de Ach para os receptores M3.


Língua:
• Aumento da secreção da glândula. 2/3 anteriores Facial (VII)
1/3 posterior Glossofaríngeo (IX)
Sensibilidade Geral e Gustativa Faringe, epiglote e esôfago Vago (X)

• 1/3 Posterior Língua


• Leva informação para o NTS e para o N.Espinal do trigêmeo.

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Apenas Sensibilidade Geral -> Dor, Tato e Temperatura

• Orofaringe, Palato mole, Úvula,Tonsilas palatinas, Tuba auditiva (Trompa de Eustáquio), Caixa timpânica
(Orelha média), Pequenas áreas cutâneas meato acústico externo.
• Manda informação para o NTS e para o Trato Espinhal e Núcleo espinhal do Trigêmeo

Motor
• Inervação braquiomotora do músculo estilofaríngeo.
• Núcleo ambíguo

Especial
• Nervo de Herning.
• Inervação do sistema de pressão e frequência respiratória -> seio carotídeo e
corpo carotídeo.
• O seio carotídeo leva informação sobre a pressão arterial -> Barorreceptor. A
distensão do vaso estica a fibra nervosa que está presente na parede do vaso,
isso gera uma despolarização da fibra nervosa e o tronco detecta.

A informação de Pressão Alta vem pelo IX e X.


Chega no bulbo e atinge o núcleo do trato solitário bilateralmente. Daí a informação vai para regiões mais
ventrais e laterais do bulbo.
Temos a inibição da região bulbo ventro- lateral-rostral pelo GABA, a qual possuí fibras que excitam a
porção intermédio lateral da medula.
Se não ativamos a porção ILM -> não ativamos o simpático -> menos noradrenalina e adrenalina -> vaso
dilatação das vísceras e ativamos menos o marca passo cardíaco -> Reduz PA

• Corpo carotídeo sobre a concentração de O2 e


CO2 no sangue. Possuí uma células glômica
(tipo I) que na falta de O2, hipoxia, liberam
catecolaminas que estimulam o nervo. ->
Aumenta frequência ventilatória.

-> Paciente hipertenso podemos fazer uma


massagem no seio carotídeo, que manda
informação pro tronco e teremos queda da PA.

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X par craniano:
• Mais ou menos 10 ramos. X par Ramo auricular do Vago-Sensitivo geral
• Motor e Sensitivo.
-> Motor Gânglio superior (Jugular)- Canalículo mastóideo- Sutura tímpano mastoidea
Destino encefálico- Trato espinhal trigeminal e Núcleo espinhal do V
-> Sensitivo Orelha externa, meato acústico externo, membrana timpânica externa

Núcleos
• Núcleo espinal do trigêmeo
e núcleo do trato solitário
(motor)
• Núcleo ambíguo (sensitivo)

Emergência Encefálica
• Bulbo
• Dorsal a oliva inferior
• Caudal ao IX par e Cranial
ao XI

Gânglios
• Jugular ( Ramo meníngeo e auricular do vago)
• Nodoso, mais caudal.

Emergência craniana
• Forame jugular/ Fossa jugular
• Canalículo mastóide -> por onde entra, logo após sair pelo FJ, o ramo auricular do vago.

Ramos

A. Ramo meníngeo do Vago (Nervo de Arnold)


• Sensitivo.-> Leva informação da Dura-máter fossa posterior do crânio
• Gânglio superior (Jugular)
• Trato espinhal trigeminal e para o Núcleo espinhal do V

B. Ramo auricular do Vago


• Sensitivo geral Núcleo espinal trigeminal
• Orelha externa, meato acústico externo, membrana timpânica O NET é responsável por guiar a
externa informação de Pressão,
• Sutura tímpano mastoidea (bem no início da orelha externa para Temperatura Tato e Dor da Face.
chegar lá) Dos pares V, VII, IX e X
• Canalículo mastóideo
• Gânglio superior (Jugular) O Trato Espino-talâmico -
• Trato espinhal trigeminal e Núcleo espinhal do V Antero Lateral- que leva
sensações corporais de dor,
-> Trato e núcleo trigeminal formam o tubérculo Trigeminal na visão temperatura, tato protopático se
posterior do Bulbo. As fibras do NET vão ter que ascender para o junta com o Leminisco medial
encéfalo para serem processadas, formando o leminisco trigeminal. (Grácil + Cuneiforme), levando
informações para o córtex
C. Ramo Faríngeo

• Motor: palato e faringe -> saí do Núcleo Ambíguo para o Gânglio


Inferior (Nodoso)
- Músculos: Levantador do véu palatino, Palatogrosso, Palatofaríngeo, Constritor superior, médio e inferior
da farínge e o Salpingofaríngeo.

• Sensitivo: Parte inferior da faringe -> Gânglio Inferior (Nodoso) -> NTS e Núcleo posterior do Vago
- Auxilia na gustação

D. Ramo Comunicante do X com o nervo de Hering (Carotídeo)

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• Uma parte do Ramo faríngeo (X) se junta com o Glossofaríngeo (IX) formando o nervo de Hering que vai
para o seio carotídeo.
• É Sensitivo para barorreceptores e quimiorecceptores
• Gânglio Inferior X -> Ramo comunicante do faríngeo
• Núcleo do Trato solitário recebe informações de PA,

E. Nervo laríngeo superior

• Ramo Interno Sensitivo e parassimpático (Mucosa da laringe)


-> Sensitivo NTS e Núcleo posterior do Vago
-> Origem parassimpática- Núcleo posterior do X
• Ramo externo Motor para o músculo cricotireóideo
-> Núcleo ambíguo

F. Ramo Cardíaco (Cervical superior, Cervical Inferior e Torácico)


• Sensitivo (Dor e Baroceptores) e Parassimpático
• Redução da Frequência cardíaca.
• Vago direito inerva principalmente o Nodo sinoatrial (1º marca passo) e o Esquerdo predominantemente o
Nodo atrioventricular (2º marca passo). A falta de fibras parassimpáticas nas fibras de Purkinje faz com
que a ativação do vago não mate o indivíduo por queda da FC, pois a fibras começam a lançar atividade
-> escape vagal.

G. Plexo Pulmonar, Esofágico e


Gastrointestinal

• Sensitivo e Parassimpático
• Sensitivo -> NTS e Núcleo posterior do
Vago
• Origem parassimpática -> Núcleo posterior
do X. Pré-ganglionar Ach no receptor
nicotínico e Pós-ganglionar Ach Receptor
Muscaríneo.

-> Gânglios do Parassimpático são próximos


ao órgão. E o Parassimpático vagal se
relaciona com o SNE (Plexo de Auerbach e de
Meissner)

TGI: A inervação parassimpática do cólon é


feita pelo vago até o cólon ascendente.
C.Transverso, C. Sigmóide, Reto, Bexiga,
Próstata e etc são feitas pelo Parassimpático
com origem medular (S2-S4)

H. Nervo Laríngeo Recorrente

• Fala (contração das pregas vocais),


respiração, proteção de vias aéreas na
deglutição. Núcleos
• Motor -> Músculos da laringe (exceto NTS e Núcleo posterior do Vago -> Sensitivo
cricotireóideo) Núcleo posterior do X -> Parassimpática
• Sensitivo e parassimpático laringe -> abaixo Núcleo ambíguo ->Origem encefálica motora
das pregas vocais.
• Motor, sensitivo e parassimpático -> parte
superior do esôfago e traquéia.
• Descende passa por baixo do arco aórtico no esquerdo e por baixo da subclávia no direito e ascende
de volta para a Laringe. Pode ser ferido durante alguma cirurgia.
-> Tem tamanhos diferentes, o direito é menor que o esquerdo e os axônios são iguais. Mas a informação
tem que chegar na mesma velocidade. Como?
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XI par craniano:
• Nervo acessório
• Não sai do encéfalo, saí da medula espinhal. Algumas características
colocam ele como nervo espinhal outras como par craniano.
• Motor -> músculos esternocleidomastoide e trapézio.

Origem/ Emergência do SNC

• Segmentos superiores da Medula espinhal Dorsal. (Aqui temos uma


diferença dos nervos espinhais, que saem anteriormente)

-> Existe uma raiz que saí pelo forame jugular a partir do bulbo que nem
o acessório, mas não é parte do acessório. Essa raiz é o laringeo
recorrente que é parte do vago.

Emergência Craniana Testes do XI Par Nervo acessório

Esternocleidomastóideos- Levantar a irar a cabeça contra resistência

• Entra na região superior pelo Forame MagnusLesãoedoapós saíou pelo


diminuição Forame
Resposta Normal: Contração do músculo de ambos os lados
XI par – Ausência da significativa da contração
Aparência: Pescoço alongado e Fino “pescoço de galinha”
Jugular

Testes do XI Par Nervo acessório

Esternocleidomastóideos

A. Levantar a cabeça contra resistência


• Resposta Normal: Contração do músculo de ambos
Testes do XI Par os lados
Nervo acessório

• Lesão do XI par – Ausência ou diminuição da significativa


Esternocleidomastóideos- daGirar a contração Resposta Normal
cabeça contra resistência

• Aparência: Pescoço alongado e Fino “pescoçoResposta


de galinha”
Normal: ->
Contrair o músculo Tireoide
do lado oposto
Lesão do XI par – Ausência ou diminuição da significativa da contração
notável. Aparência: Pescoço alongado e Fino “pescoço de galinha”

B. Girar a cabeça contra resistência


• Resposta Normal: Contrair o músculo do lado oposto.
• Lesão do XI par – Ausência ou diminuição da significativa da contração
• Aparência: Pescoço alongado e Fino “pescoço de galinha”
Perda de Força no Trapézio
-> Fotos de respostas normais. https://www.youtube.com/watch?v=BjkHwQKpIXw
Caimento unilateral do ombro
Dificuldade no levantamento doResposta
braço Normal

Instabilidade na escápula
Se ocorre uma perda de Força Bilateral do Esternocleidomastóideo a cabeça pende para trás
Contração exagerada do plastisma causa a abertura da boca

Trapézio

A. Levantar os braços Perda de Força do Trapézio


B. Abduzir os braços Caimento unilateral do ombro
C. Observar a escápula se estar mais para fora. Dificuldade no levantamento do braço
Instabilidade na escápula

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XII par craniano:


• Nervo Hipoglosso
• Ramo sensitivo dos cervicais ascende e vai pelo
caminho do hipoglosso para inervar as
meninges. Não é parte dele.

Motor
• Inerva os músculos da língua (todos menos o
palatoglosso que a inervação é vagal).
Estiloglosso, hioglosso, intrínsecos da língua
(longitudinal superior, longitudinal inferior,
transverso e vertical), genioglosso, omo-hioideo,
esterno-hioideo, esternotireóideo
• Se junta com uma inervação que vem da medula
espinhal para inervação de alguns músculos

Núcleo
• Núcleo do nervo hipoglosso.

Emergência Encefálica
• Bulbo Ventral
• Entre pirâmides bulbares e oliva inferior

Emergência Craniana
• Canal do nervo Hipoglosso perto do Forame
Magnum

Paralisia do Hipoglosso
Músculo Genioglosso
A. Paralisia Central ou Supranuclear (Espástica) Produz tração da língua para a frente,
• A paralisia é acima do núcleo do nervo hipoglosso. Assim, não projetando seu ápice e atuando
vamos ter a inibição do núcleo do hipoglosso. Liberação de mais bilateralmente, os dois músculos
Ach -> mais contração muscular do genioglosso -> empurra a abaixam a parte central da língua,
língua para o outro lado. tornando-a concava de um lado ao
• Ao pedir para o paciente colocar a língua para fora teremos o outro.
desvio da língua para o lado oposto a lesão Atuando unilateralmente, a língua
• Genioglosso ipsilateral a lesão faz paralisia espástica e empurra a diverge para o lado oposto do músculo
língua para o outro lado que contraiu.

B. Paralisia Nuclear ou periférica (Flácida)


• Lesão do nervo -> Não teremos liberação
de Ach -> Não teremos contração do
genioglosso
• Desvio da língua para o lado da lesão
• Genioglosso não afetado empurra a
língua para frente e desvia para o lado
lesado

-> Essa inervação é ipsilateral. Primeira


imagem é uma lesão recente,pois o lado
que divergiu ainda não está enrugado. A
segunda é uma tardia que observamos pela
enrugação da língua. Lado que não
funciona/ está lesado fica enrrugado

Difícil termos Disfagia e Disartria - dificuldade em deglutir e em falar - com paralisia do hipoglosso, mas em
em lesões bilaterais sim.

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Cerebelo

mia Externa

Cerebelo- Limites anatômicos

Anterior- Quarto Ventrículo-Tronco encefálico


Posterior superior- Lobo Occipital- Tentório (Infra e Supra Tentorial)
Origem Embriologica:
Posterior inferior- Osso Occipital
Laterais-Osso Temporal e Parietal
• O cerebelo vem do encéfalo posterior, que é o
rombencéfalo. Esse rombencéfalo se divide em
metencéfalo e mielencéfalo. O metencéfalo que
originará o cerebelo.
• Rombencéfalo -> Metencéfalo -> Mielencéfalo

Localização no crânio
• Fica alojado na porção posterior da cabeça, na base
do osso occiptal.
• Na fossa cerebelar.

Limites anatômicos:

• Anterior: Quarto Ventrículo-Tronco encefálico Cerebelo-Anatomia Externa


• Posterior superior: Lobo Occipital- Tentório (Infra e
Supra Tentorial)
• Posterior inferior: Osso Occipital
• Laterais: Osso Temporal e Parietal

-> Dura Máter faz uma invaginação que separa o


cérebro do cerebelo -> tenda do cerebelo ou Tentório
do cerebelo.

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Anatomia: -> Componentes: Lobos, Lóbulos, Folhas e as Fissuras. Lobo anterior: Lóbulo da
Língula, Central e o
• Possuí lobos: Anterior, Posterior e o Flóculo Nodular (ventral). Cúlmen.
• Protuberância medial é o vermis cerebelar.
• Possuí divisões que são folhas do cerebelo, as divisões profundas são Lobo posterior: Lóbulo do
fissuras. Declive, Folium, Túber,
• As fissuras separam os Lóbulos Pirâmide, Úvula.
• Paralelo ao vermis temos a região paravermis. Os lobos possuem nome
no vermis e outros nos lóbulos. Flóculo-nodular: Nódulo e
• Flóculo é lateral e o nódulo é central (corte do Vermis) Flóculos

Vermis-Lóbulos na região do Vermis:


Lóbulos e Fissuras

Vascularização:
• Temos a artéria vertebral -> art. cerebelar posterior inferior + art. cerebelar anterior inferior+ art. cerebelar
superior
• ACPI: região mais de baixo
• ACAI: principalmente a parte anterior do cerebelo e um pouco dorsal
• ACS: parte de cima do cerebelo

Organização Histológica Cerebelo -Histofisiologia


• Córtex:
1. Molecular: células em cesto -> GABA
2. Purkinje: Purkinje e Golgi -> GABA, Taurina, e motilina
3. Granulosa: células granulares (fibras paralelas) ->
Glutamato (inibitório) 10% Volume encefálico
80% Neurônios encefálicos
• Núcleos profundos:
1. Fastigial (Mais medial)
2. Globoso
3. Emboliforme
4. Denteado (mais lateral)

-> O globoso + Emboliforme também é chamado de


Interposto.

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Cerebelo-Conexões

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• Engloba 10% do volume encefálico, mas 80% dos
neurônios encefálicos estão no cerebelo -> processa muita
coisa
• São processamentos inconscientes.
• Melhor lesar o córtex que os núcleos. Se lesar os núcleos
tende a ser permanente.

Fisiologia
• O cerebelo funciona com o modo on/off
• A informação só sai do cerebelo pelas fibras de Purkinje.
• Ela entra por dois tipos de fibras : as Climbing fibers-Histofisiologia
Cerebelo (fibras
trepadeiras), que vem da Oliva inferior, e as fibras musgosas, que vem
de outros lugares.
• Chegam e fazem sinapse com o núcleo profundo -> ativam. Sinapse
excitatória no núcleo.
• Além disso, as fibras musgosas também se conectam com as células
granulares e as fibras trepadeiras sobem e se conectam com os
dendritos de Purkinje. A excitação das granulares + informação que
sobe com as trepadeiras -> excita as células de Purkinje.
• A célula de Purkinje ativada vai inibir o núcleo profundo. Desligando-o.

-> Para cada 40 fibras aferentes ele tem 1 fibra eferente.

Conexões
A. Pedúnculo cerebelar superior que vêm do mesencéfalo
B. Pedúnculo médio que vem da ponte e é o maior
C. Pedúnculo inferior que vem do bulbo e medula espinhal. Ascende e
se projeta para cima.

• Corpo Restiforme do bulbo são fibras que estão indo/voltando ao


cerebelo. Vemos como um grupo escuro e superior e lateral do corte
bulbar.
• Na ponte, ja conseguimos ver a origem de mais fibras para os
pedúnculo.

Vias

1. Espinocerebelar ventral e dorsal: levam informação dos fusos musculares, que mostram o grau de
estiramento. + Órgão Tendinoso de Golgi que mede o grau de contração.
-> O ventral leva informação das pernas e adentra pelo pedúnculo superior. O dorsal adentra pelo inferior e
traz informações dos braços pra cima.

2. Vestíbulo-cerebelar:
Cerebelo –Organização adentram pelo pedúnculo cerebelar inferior. Audição.
Funcional
-> Estímulos do trigêmeo e medula espinhal na porção medial. Visuais e auditivos chegam no vérmis. Já
vestibulares chegam no vérmis e no lóbulo flóculo-nodular.

3. Via pontino-cerebelar: Feixe cérebro-pontino -> ponte -> cerebelo adentra pelo médio

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
4. Via retículo-cerebelar: lobo frontal -> formação reticular -> cerebelo

Córtex cerebelar -> núcleo denteado -> núcleo rubro -> tálamo -> córtex cerebral -> (desce) decussa
nas pirâmides -> medula espinhal -> músculo

Exemplo: Movimentos musculares

• Isso explica porque quando lesamos um lado do cérebro temos problemas do outro. Lesão no hemisfério
direito provoca paralisia espástica do lado esquerdo.
• O cerebelo direito manda informações para o hemisfério esquerdo que manda informações para medula
direita. Assim, se lesamos o cerebelo direito, não teremos a comunicação com o H.E. que não mandará
informações para M.D -> lesão ipsilateral no lado direito

exões

Cerebelo –Fisiopatologia

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Diencéfalo e ventrículos encefálicos
Ventrículos
• Temos quatro ventrículos, que
precisam ser conectados para que o
líquor passe de um para outro.
• Depois de se comunicar com os
ventrículos, ele saí pela abertura
lateral do quarto ventrículo e vai para
o espaço entre a aracnóide e a pia
(espaço subaracnóide)
• Plexo coróide que produz o líquor.

Ventrículos laterais
• Direito e esquerdo -> primeiro e
segundo ventrículo.
• Possuem um formato de C e uma
protuberância posterior. Cor no
frontal, corno do temporal e corno do
occipital
• Se ligam ao terceiro ventrículo pelo
forame interventricular.

Terceiro ventrículo
• Que é medial
• Recesso pró-óptico, do infundíbulo,
pineal e suprapineal
• A aderência intertalâmica, que é um
conjunto de células que liga os dois
tálamos e passa no meio desse
ventrículo. Não é comissura, pois são
neurônios.
• Entre o quiasma óptico e os corpos mamilares.

-> Limites
A. Teto: Fórnix e Ventrículos laterais
B. Parede Anterior (A ->P) Lamina Terminalis e
Comissura Anterior
C. Assoalho (A -> P) Quiasma óptico, Infundíbulo e
Corpos mamilares
D. Paredes Laterais (D -> V) Tálamo e Hipotálamos
E. Parede Posterior (D -> V) Pineal, Comissura Habenular
e Comissura Posterior

Aqueduto de Sylvius
• Do Mesencéfalo
• Conecta terceiro e quarto ventrículo

Quarto ventrículo
• Aberturas laterais (Forame de Luschka)
• Abertura mediana (Forame de Magendie)

Diencéfalo

• Diencéfalo é uma parte do cérebro que dá origem aosMetatálamo


Corpo Geniculado Medial
tálamos. A cavidade do diencéfalo é o terceiro Corpo Geniculado Lateral

ventrículo.
• Envolve o terceiro ventrículo.
• Metatálamo, não aparece na imagem, é o conjunto de
corpo geniculado lateral com medial.

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micos Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
rentes-
Origem embrionária
• Diencéfalo vêm do prosencéfalo, que da origem ao telencéfalo e diencéfalo.
rdem
ronco e METálamo
mada 6)
• Comunica as regiões do SNC.
• Formato ovóide
perior • Dimensões: R-C- 3cm -> D-V- 2cm
Camada 5) →->Outra
L-M- 2cm
área cortical
• Possuí vários núcleos. Anteriores,
Medianos, Mediais, Intramedulares
e Laterais. Olhar a imagem.
• Lâmina medula medial, conjunto de
fibras em formato de Y, aqui existem
alguns núcleos.

-> Fronteiras:
• Cápsula interna e estria terminal
separa do diencéfalo do telencéfalo.

Tipos de Núcleos Talâmicos (de acordo com os aferentes)


Tálamo
A. Núcleos de Primeira Ordem
Formato ovóide e da ME
• Vias Ascendentes do Tronco
R-C- 3cm
• E vias Córtico-Talâmicas
D-V- 2cm
(Via Camada 6)
L-M- 2cm
B. Núcleos de Ordem Superior
• Só informaçõesTiposdo córtex cerebral, comunicação entre
de Núcleos Talâmicos
diferentes áreas-De
corticais.
acordo com os aferentes-
• Neurônios piramidais (Camada 5) → Outra área cortical
Núcleos de Primeira Ordem
Vias (Hodologia) Vias Ascendentes do Tronco e ME
Córtico Talâmicas (Camada 6)

A. Núcleo Anterior:
Núcleos de Ordem Superior Hodologia Núcleos Ventrais
• Se comunicaNeurônios
com opiramidais
Hipocampo,
(Camada 5)Corpos Mamilares,
→ Outra área cortical
Córtex Retroesplênico, Córtex pré-frontal e Giro do Cíngulo
• Lesões do núcleo anterior -> Wernicke-Korsakoff por
deficiência de B1, relacionado com consumo de álcool.

B. Núcleos Mediais
• Se comunica com os Núcleos da Base, Amígdalas e
Mesencéfalo
• Controle de postura e movimento, emoções…

C. Núcleos Intralaminares
• Sistema reticular ativador.
• Para estarmos acordados saem fibras desse sistema
reticulado -> passam pelo tálamo nesses núcleo -> volta
para o córtex para acordar os indivíduos.
• Estimulação profunda -> tratamento epilepsia e Tourette.

D. Núcleos Ventrais

• Vias do trigêmeo, facial, glossofaríngeo e vago -> informações de dor, tato e temperatura principalmente
da face. Do núcleo ventero-postro-medial a informação vai para o córtex e processa a dor na face.
• Antes do tálamo é nocicepção, após que é dor mesmo.

• Centro-Medial ativa o sistema reticular ativador -> informações de dor, tato e temperatura

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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Hodologia Núcleos Ventrais

• Vias do núcleo da base servem para fazer movimentos e controle


de postura: Córtex motor primário primeiro consulta os núcleos da
base para depois sair as cortico-espinhais laterias e anteriores. Ver
foto.
• Informação de gustação chega ao NTS -> atingem o tálamos na
ventro-postero-medial do tálamo, que é um núcleo de primeira
ordem.

E. Núcleo pulvinar do tálamos


• Engloba os corpos geniculados, tapa eles.
• Associação Tempoparietal -> de segunda ordem

Metatálamo

• Corpos geniculados mediais e laterias. Hodologia Metatálamo (Corpo Geniculado Lateral)


• Audição: Estímulo coclear -> Bulbo -> Olivas -> Colículo inferior ->
Núcleo Geniculado Medial -> Córtex Lobo temporal
• Visão: Retinal temporal direita e retina nasal esquerda -> Núcleo
geniculado lateral direito. -> Possuí 6 Camadas.
-> O Olfato é a única sensação especial que não passa pelo tálamo!

Hodologia Metatálamo (Corpo Geniculado Medial)

Para o Cerebelo

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Hipotálamo

Porção ventral e anterior do diencéfalo


Abaixo do sulco hipotalâmico
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
D-V- < 2cm
Hipotálamo
A-P < 2cm
L-M < 1cm
• Porção ventral e anterior do
diencéfalo
• Abaixo do sulco hipotalâmico, que
separa o tálamo do hipotálamo
• D-V- < 2cm A-P < 2cm L-M < 1cm

Núcleos
• Periventriculares, Mediais e os
Laterais.

Principais conexões aferentes


• Área olfatória primária
• Córtex Orbitofrontal
• Amígdala
• Hipocampo
• Tronco encefálico Retina
• Hipotálamo

Principais conexões eferentes


• Tronco encefálico
• Tálamo
• Amígdala
• Hipófise

Funções
• Regulação da temperatura corporal
• Regulação do Ritmo Circadiano
• Regulação da Ingesta de Alimentos e
Água
• Regulação da Diurese
• Regulação do Sistema Endócrino
• Ativação do Sistema Simpático

Subtálamo

• Zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo

Limites
• Limite Superior-Tálamo
• Limite Lateral- Cápsula Interna
• Limite Anterior – Hipotálamo

Núcleos
• Principal Núcleo- Núcleo Subtalâmico de Luys

-> Uma época se fazia lesão subtalâmica para tratamente do Parkingson. Paciente faz baliza, que é um
tipo de movimento brusco. Subtálamo

Zona de transição entre o diencéfalo e o tegmento do mesencéfalo


Epitálamo Limite Superior-Tálamo
Limite Lateral- Cápsula Interna
• Possuí a pineal Limite Anterior – Hipotálamo

Principal Núcleo- Núcleo Subtalâmico de Luys


Pineal ou epífise
• Presa a comissura posterior e habenular (Limite Mesencéfalo e
Diencéfalo)
• Origem: Divertículo de células ependimárias no tecto do III
ventrículo
• Tipos celulares: Pinealócitos (neurônios modificados sem
axônios)

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Epitálamo• Secreção Melatonina (derivado da 5HT) (aumento no escuro
(10X) e diminuição no claro)
• Calcificação ao longo do envelhecimento (mas ainda ativa) ->
Pineal ou epífise
corpos arenosos
• Fluxo sanguíneo apenas menor que o rim
• Capilares
Presa a comissura Fenestrados
posterior e habenular(sem barreira
(Limite hematoencefálica)
Mesencéfalo e Diencéfalo)
• Recebe Inervação simpática com Noradrenalina
Origem: Divertículo de células ependimárias no tecto do III ventrículo
Tipos celulares: Pinealócitos (neurônios modificados sem axônios)
Núcleos da
Secreção Melatonina Base: da 5HT) (aumento no escuro (10X) e diminuição no claro)
(derivado
Calcificação ao longo do envelhecimento (mas ainda ativa)
• São apenas
Fluxo sanguíneo estruturas
menorque são
que no telencéfalo, mesencéfalo e diencéfalo.
o rim
Capilares Fenestrados
• Diencéfalo(sem barreira
possuí hematoencefálica)
o núcleo subtalâmico de Luis e no mesencéfalo a substância
Recebe Inervação
nigra.simpática com Noradrenalina
• Já no telencéfalo: Núcleo caudado, Putamem e Globo pálido -> núcleos na imagem
ao lado

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Sistema Límbico

• Processamento de emoções: Sentimentos


subjetivos que podem desencadear
manifestações fisiológicas e comportamentais
• Limbo entre diencéfalo e tronco encefalo.
• Resposta ao estresse, por ativação do
hipotálamo, seria uma ativação do Sist.Limb.
• Núcleos da base + complexo amidalóide +
neocórtex -> Circuito de Papez
• Retirada de um dos lados do hipocampo ocorre
em pacientes com epilepsia.

-> Caso de atirador que possuía um humor na


amídala e por isso possuí comportamento mais
agressivo

Circuito de Papez (1937)

• Ele descreveu esse ciclo, após se inspirar em


paciente com Raiva.
• Antes se achava que recebia somente
informações olfatória, agora não mais.
• Inclui o hipocampo.
• Núcleos mamilares ativariam o hipotálamo.
Resposta ao estresse funciona assim.
• Núcleo acumbens é o centro do prazer

1-Fascículo hipocampo mamilar


2-Feixe mamilo talâmico (Feixe de VicD Ázyr)

Lesão do Feixe Fascículo mamilo talâmico


(Feixe de VicD Ázir)
Perda de comportamento sociais em primatas.

Estruturas Anatômicas do Circuito de Papez

1-Giro do Cíngulo

2-Corpo caloso: comunicação entre hemisférios.


(Infraanterior até posterior temos o: Rostro, Joelho,
Tronco, Esplênio.

3-Fórnice: Liga o hipocampo e os corpos


mamilares. De posterior para anterior tem o Pilar,
Corpo e Coluna.
-> Fímbria do Hipocampo: conjunto de fímbrias do
hipocampo que fazem continuação com o fórnice.

4-Sulco hipotalâmico: separa o tálamo do


hipotálamo

5-Corpo mamilar: pertence ao hipotálamo. E


possuí um conjunto de fibra que leva informação
para o tálamo anterior-> fascículo mamilo talâmico
(Feixe de VicD Ázyr). Recebe informações do
hipocampo, que manda pro fórnice, que chega nos
corpos mamilares.
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-> Deficiência de B1 (Tiamina): Síndrome de Wernicke-


Korsakoff, paciente começa a apresentar problemas nos
corpo mamilares, associado ao álcool. Pode apresentar
Amnese anterógrada

6-Tronco encefálico

7- Giro para hipocampal

8 - Uncus

9 - Giro denteado

-> Chamamos de Giro límbico: o Giro Parahipocampal +


o Giro do Cíngulo. Eles possuem uma comunicação
física.

Hipocampo

Hipocampo

• Ficam logo abaixo dos núcleos da base.


• O giro denteado abraça o hipocampo.
• Fundamental para formação de memórias. Não para
evocação. Hipocampo
• Possuí várias regiões: CA1, CA2, CA3 e CA4. O tamanho
das células diferencia os Corneos de Armoun.
• E é dividida em estratos.
-> Se o paciente sofrer um trauma e perder memórias de
antes do trauma, ele terá amnésia retrógrada.
-> Se ele não conseguir formar novas memórias, ele tem
amnésia anterograda. Lesão bilateral do hipocampo

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Amígdala
• Muito relacionado com a agressividade.
• No final do núcleo caudado

Síndrome de Kluver-Bucy: Destruição das amígdalas vista


em primatas

• Perda da agressividade
• Placidez
• Perda do medo
• Hipersexualidade
• Déficits de memória
• Incapacidade de reconhecer pessoas
• Bulimia
• Hiperatividade Oral

Síndrome de Urbach-Wieth:
• É uma síndrome bastante rara, com manifestações cutâneas e nas mucosas, em que podemos ter lesão
dos lobos temporais. Podendo haver lesão das amígdala.

-> Cápsula interna separa diencéfalo e telencéfalo.

Via do Prazer
• Via Dopaminérgica
• Componente: Núcleo Accumbens, Córtex Pré-Frontal e Área Tegmental Ventral

Alzheimer

• Destruição do neocórtex.
• Resistência pelo neurônios: Néocortex < Paleocórtex < Tronco encefálico.
• Ao longo da vida, vamos suprimindo o Paleocórtex e TE. Com a lesão do neocórtex, perdemos o seu
comando sobre o Paleo e TE. Assim, observamos comportamentos do Paleo e TE em casos de
Alzheimer.

Sinais:
• Perda de comportamentos socias:
- Mãos X talheres na refeição
- Andar sem roupas
- Urinar em local inadequado
- Confusão mental
- Guardar comida em lugar inadequado
- Desconfiança com os familiares

• Aparecimento de Reflexos de Tronco encefálico


- Sucção
- Preensão

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Telencéfalo:

• Sistema Nervoso Central: encéfalo + medula


espinhal. O encéfalo é dividido em cérebro
(telencéfalo e diencéfalo), tronco encefálico
(ponte, bulbo, mesencéfalo) e cerebelo.

• Substância cinzenta é externa, onde ficam os


corpos neuronais. Substância branca é interna,
axônios que saem desses corpos. Dentro as
substância branca temos os núcleos da base,
que são agrupamentos de corpos neuronais.

• O telencéfalo é divido pela fissura longitudinal,


que separa os hemisférios. O assoalho da fissura
é o corpo caloso, que é o meio de comunicação
entre os hemisférios, aqui estão as fibras que
cruzam. Ele é composto por córtex, núcleos da
base, substância branca, ventrículos e liquor.

• O prosencéfalo dará origem ao telencéfalo.

• Os ventrículos laterais de cada hemisfério se comunicam com o terceiro ventrículo pelos forames
intervertebrados. Os hemisférios possuem três polos occipital, frontal e o temporal + três faces a supero-
lateral, medial e a inferior.

Sulcos
• A superfície do cérebro tem sulcos que irão delimitar giros.
• Sulco central divide o lobo frontal do parietal, também chamado de Sulco de Rolando. Esse sulco divide
os giros pré e pós central. O giro pré-central está no lobo frontal e o pós-central no lobo parietal.
• Sulco lateral divide o frontal do temporal , também chamado de sulco de Sylvius. Possuí três ramos:
anterior, ascendente e posterior
• Sulco parietoccipital divide o parietal do occipital, que vemos melhor na medial.

Lobos
• O telencéfalo é divido em lobos que se denominam de acordo com os ossos do crânio. Lobo frontal,
occipital, parietal, temporal e o da ínsula.
• Frontal (motora e regular o comportamento), Parietal (sensitiva).
• Existem fibras que fazem a conexão entre lobos, como as arqueadas, que conectam os giros. Fascículos,
exemplo: do Cíngulo e Longitudinal…

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Vista Lateral

A. Lobo frontal :
• Sulcos: Pré-central , superior frontal e inferior frontal.
• Giro pré central, área motora primaria.
• Giro frontal superior
• Giro frontal médio
• Giro frontal inferior divido em três partes: orbital, triangular
e opercular

B. Lobo temporal:
• Sulcos: temporal superior, temporal inferior e o lateral
• Giro temporal superior (lat e sup)
• Giro temporal médio (temp sup e temp inf) O sulco intraparietal divide
• Giro temporal inferior (abaixo do temp inf) o lobo parietal superior e o
inferior.
-> Fazem parte do Lobo temporal a amígdala e o hipocampo.

C. Lobo Parietal:
• Sulcos: pós central e sulco intraparietal.
• No lobo parietal inferior: Giros supramarginal e angular
• Giro pós central (área somestésica primária) + Lobo parietal superior + Lobo parietal inferior

D. Lobo occipital: não conseguimos denominar os sulcos e os giros

E. Lobo da ínsula: (para ver tem que afastar o sulco centrais.)


• Sulco central e circular da ínsula.
• Giro longo (posterior)
• Giro curtos da insula (anterior)

Formações inter-hemisféricas:

1) Corpo Caloso: maior das comissuras. Dividido em rostro, joelho, tronco e esplênio.
2) Fórnix: Fibras com relação com o hipocampo.
3) Septo pelúcido: entre CC e o F, duas lâminas finas de tecido nervosos. Separa os dois ventrículos
laterais.

Vista medial:
• Para visualizar temos que pegar o plano médio de um corte sagital.

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A. Lobos Frontal e Parietal:
• Sulco do corpo caloso e o sulco do cíngulo
• + Ramo marginal, sulco subparietal e sulco paricentral.
• Giro do cíngulo ( sulco do cíngulo e do corpo caloso)
• Pré cuneos e lobulo paricentral (de occipital para frontal)
• Giro Frontal superior.

B. Lobo occipital
• Sulco parieto-occipital e sulco calcarino (centro cortical da visão)
• Giro cúneus (entre o parieto e o calcarino)
• Giro occipto-temporal medial

Vista Inferior: é dividida em apenas duas partes frontal e temporal

A. Lobo frontal:
• Sulco olfatório e sulcos orbitários (irregulares)
• Giro reto (medial ao sulco olfatório)
• Giros orbitários (mais lateral)

-> O primeiro par craniano, nervo olfatório, se aloja no sulco olfatório.

B. Lobo temporal:
• Sulcos ( lateral para medial): Occipto-temporal,
Colateral, Rinal, do Hipocampo e Calcarino.
• Giro Temporal inferior (lateral ao OT)
• Giro Occipto-Temporal Lateral
• Giro Occipto-Temporal Medial
• Giro Parahipocampal ( mais frontal que OTM)
• Giro do Cíngulo (se liga ao PH)
• Úncus

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O córtex cerebral:
Isocórtex = Neocórtex
Alocórtex = Arquicórtex + Paleocórtex

• Fina camada de substância cinza que reveste o centro branco medular


do cérebro.
• Local de chegada de impulso de todas as vias sensitivas
(ascendentes).
• Local de saída dos impulsos nervosos motores de movimentos
voluntários.
• Seis camadas de neurônios.

Subdivisão filogenética

• Isocórtex = Neocórtex
• Alocórtex = Arquicórtex (hipocampo) +
Paleocórtex ( transição 3-6 camadas neuronais)

Somatotopia

• A somatotopia consiste na correspondência entre


partes do corpo e área do córtex. Existem duas
principais divisões, as áreas de projeção e as de
associação.

• D e p ro j e ç ã o : fi b r a s q u e s e re l a c i o n a m
diretamente com a motricidade/ sensibilidade

• De associação: indiretamente. Aqui observamos


funções psíquicas mais complexas.

1) A. Sensorial Primária: Somestésica, Visual, Auditiva, Vestibular, Olfatória e Gustativa.


2) A. Motora Primária
3) A.S. Secundárias Homúnculo sensitivo: giro pós-
4) A. M. Secundária central
5) A. de associação terciária Homúnculo motor: giro pré-central.

Somestésica: Sensitivo = Somestésico

• Giro pós-central (parietal) - 1,2,3 áreas de Brodmann.


• Chegam os impulsos de temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção consciente (da outra metade do
corpo, porque decussam).
• Vias talâmica anterior, lateral e grácil e cuneiforme. Aqui temos o Homúnculo sensitivo, representa a
extensão cortical do corpo.
• Lesão: hipoestesia ou anestesia no hemi-corpo contralateral da lesão.

-> Como é muito próxima da motora primária, muitos pacientes com problemas na sensibilidade terão
problemas motores

A. Área Visual

• Lábios do Sulco calcarino ( occipital ), chegada de fibras do tracto geniculado lateral - áreas 17 de
Brodmann - Aqui ocorre um esboço do objeto
• Lesão: Distúrbios visuais. (ambiopia: acuidade visual menor) (amarouse: cegueira)

B. Área Auditiva
Lóbulo Parietal Superior
• Integrar informações das áreas
• No giro temporal transverso anterior - área 41 e 42 - aqui
chegam as fibras do corpo geniculado medial secundárias somestésicas, auditiva e
visual
• Caminho: cóclea -> nervo coclear -> núcleos cocleares ->
colículo inferior -> núcleo geniculado medial -> córtex

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• Lesão: distúrbios auditivos ( hipocusia ou
anacusia)

C. Área Olfatória

• Parte anterior do uncus e do giro parahipocampal


• Lesão: anosia ou hiposia - distúrbios olfatórios.

D. Área Gustativa

• Na porção inferior do giro pós central e lobo da


ínsula.
• Lesão: ageosia (não sente gosto) hipogeosia

E. Área vestibular

• Lobo parietal, região próxima do território


somestésico da face.
• Lesão: distúrbio de orientação espacial

F. Área sensitiva secundária:

• São áreas de interpretação (Gnosia)


• Lesão: Prosopagnosia ou Agnosia (perda de capacidade de reconhecer faces)

-> Somestésica: lobo parietal superior (mais dorsal da somestésica primária) (5 e 7)


-> Visual: lobo occipital e estende-se ao temporal (18-21 e 37)
-> Auditiva lobo temporal, circunda a área auditiva primária (22)

G. Área motora primária

• Parte posterior do giro pré-central (lobo frontal) - origem dos impulsos


nervosos relacionados com a motricidade voluntária (contralateral) -
Homúnculo de Penfield -
• Lesão : plegia ou paresia (fraqueza) contralateral a lesão.

-> Via descendente corticoespinal lateral (decussa nas pirâmides


bulbares) e anterior (10%). Nasce no giro pré-central e termina no
músculo.

-> Podemos ter sinais piramidais: hipertonia e hipereflexia em casos de


lesão do primeiro neurônio

H. Área motora secundária:

• São áreas que fazem o planejamento do movimento.

->Existem 3 principais: 1) área motora suplementar 2) área pré-motora 3) área de Broca (fala)

• Lesão: Nas áreas motora suplementar e pré-motora o paciente terá uma apraxia. -> Praxia: planejamento
de atos voluntários, sem qualquer déficit motor.

Área motora suplementar:


• Face medial do giro frontal superior. Conexões com o corpo estriado (núcleos da base) e área motora
primária. Planejamento do movimento e o seu sequenciamento. Aqui temos a presença de movimentos já
aprendidos.

Área pré-motora:

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• Situada no lobo frontal, adiante da área motora
primária. Conecta-se com cerebelo e várias
áreas de associação do córtex. Área muito
ativada na aprendizagem do movimento,
controle da musculatura axial (preparação
postural adequada) e programação das
atividades motoras.

Área de Broca:
• Que fica no giro frontal inferior (região opercular
e triangular). Relacionada com a expressão da
linguagem. Lesão: afasia motora, não consegue
expressar mas entendeu o que você disse
• Distúrbio de Fala -> *Área de Wernick: é
diferente pois aqui não temos compreensão.
Lesão nessa área, fronteira parieto-temporo-
Occiptal, causa afasia sensitiva. Áreas de fala
maioria no hemisfério esquerdo, pois elas são
sempre no hemisfério dominante.

I. Áreas terciarias:
Córtex Orbitofrontal:
• Áreas supramodais, topo da hierarquia funcional do córtex. • Pensamento racional
Recebem e integram toda informação das áreas secundárias, • Expressão da personalidade do
elaborando diversas estratégias de comportamento. indivíduo
• Decisão baseada em recompensa
-> Área pré-frontal: compreende a parte anterior não motora do lobo • Conexão com a amígdala para
frontal. Recebe fibras de todas demais áreas -pelos fascículos- e se promoção de ansiedade
liga no sistema límbico. Função: escolha de estratégias
comportamentais adequadas ao indivíduo, manutenção da atenção, -> Ele consulta os núcleos da base
memória operacional e controle do comportamento emocional.

-> Área Temporoparietal: lobo parietal inferior, parte do LP superior e Córtex Pré-Frontal Dorsolateral
margens do sulco temporal superior. Integra a informações das • Tomada de decisões, juízos e
áreas auditivas, visuais e somestésica. Percepção espacial. Lesão: ponderações
desorientação espacial e síndrome da heminegligência. • Memória de trabalho

-> Área límbica: giro do cíngulo e o giro para-hipocampal e -> Sabemos que a memória de
hipocampo. Memória e componente emocional, integrantes do trabalho falha se bloquearmos os
sistema límbico receptores Ach (M) e os
Dopaminérgicos (D1). Pacientes com
esquizofrenia tem deficiência na mem.
de trabalho

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