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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Neurotransmissão:
PPSE:
-> Sinapse excitatória: despolariza, entrada de cargas + para PPS: potencial pós-sináptico
dentro da membrana ( -80mV para -60mV). Assim, a célula fica mais
excitável.
• Células da cóclea: possuem na rampa média um líquido denominado endolinfa, que é produzido pela
estriavascular, retirando sódio da endolinfa e colocando potássio (espécie de bomba) . A cóclea está
interligada no aparelho membranoso e vai para o vestibular, tudo isso é extremamente rico em potássio.
Este é um local onde externo temos mais potássio. Como despolarizar então? Entrada de Potássio
(Abertura de canais de K+)
• Células do epitélio olfativo: (1º par craniano, nervo olfatório) local do corpo onde temos mais Cl- dentro.
Para despolarizar precisamos ativar os canais de entrada de Na+ e Ca+ e os canais de saída de Cl-
PPSI:
-> Sinapse Inibitória : hiperpolariza, entrada de íons negativos ou saída de positivo. (-80mV para
-90mV) - álcool
Canais:
• Receptor Ionotrópico: é um canal ligante dependente. Se abrem e fecham quando um ligante se acopla
ao complexo proteico e ocorre uma mudança conformacional, abrindo-o. Respostas mais rápidas
• Receptor Metabotrópico: utiliza todo metabolismo celular. Se liga a proteína G e desencadeia uma série
de eventos que pode abrir um canal, fechar um canal ou mudar a síntese proteica. Respostas mais
duradouras.
• Canais dependentes de voltagem: Mudam de conformação e se abrem quando submetidos a uma
determinada voltagem. Ex.: na contração muscular com acetilcolina, temos a abertura de um canal de
Na+ ionotrópico (PPSE) e todos canais de Na+ demais são voltagem dependentes. Assim, a demanda
por Acetilcolina não é tão grande.
• Canais que abrem por estiramento ou pressão: Canais proteicos na membrana também estão
internamente conectados ao citoesqueleto. Ao pressionar a célula, tracionamos o citoesqueleto abrindo
o canal.
• Dependentes de fosforilação: alguns canais ao serem fosforilados podem ficar abertos.
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Acetilcolina:
1) Despolarização do pré-sináptico
2) Abertura canais de Ca+, influxo de Ca+ Paralisia flácida: não lançamos
3) Vesículas de Acetilcolina se fusionam com a membrana, liberação de Ach, tendo um hipotonia ou
Ach na fenda. atonia. E hiporeflexia ou
areflexia.
Relaxantes musculares:
-> Não despolarizante:
1.Podem funcionar bloqueando a chegada de Ach no receptor (paralisia flácida).
Curare é um exemplo, pois é um bloqueador competitivo que tem grande afinidade ao receptor.
-> Despolarizante:
1.Sucinilcolina: é um bloqueador despolarizante (Suxametônio). Ao se ligar no receptor sensitivo faz o
mesmo papel da Ach, causando a despolarização abrindo os canais de sódio. Com o seu uso paciente
pode ter fasciculações (tremidinhas). Entretanto, a Sucilnilcolina fica muito tempo liga e isso dessensibiliza
os receptores, assim ele não responde mais e se fecha.
2.Excesso de Ach também pode dessensibilizar o receptor bloqueando a entrada de Na+ e a contração.
Podemos ter esse excesso através da inibição da Acetilcolinesterase.
3. Decametônio: similar a Sucinilcolina, duração por mais tempo.
• Fenilalanina -> Tirosina -> L Dopa -> Dopamina -> Noradrenalina -> Adrenalina
• Fenilcetonúria: é uma doença que o paciente têm muito pouco de Fenilalanina hidroxilase, assim não
consegue converter Fenilalanina -> Tirosina. Temos um acúmulo de Fenilalanina que é tóxica para os
neurônios. Exame: teste do pezinho.
• *Epinefrina= Adrenalina + Receptores Dopaminérgicos:
• Noradrenalina - alfa esquizofrenia
• Adrenalina- beta - Sinapses Dopaminérgicas: Parkinson
• Coração: A injeção de Noradrenalina diminui os batimentos
cardíacos, aumenta a pressão sanguínea, principalmente a
sistólica, e aumenta vaso constrição. A de Adrenalina aumenta o ritmo cardíaco, vaso dilata e caí a
pressão diastólica e um leve acréscimo na pressão sistólica sanguínea.
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Serotonina:
Glutamato e GABA:
Potenciação de longa duração: são sinapses que se retro-alimentam e têm longa duração. A retro
alimentação positiva ajuda a formar memórias. ILTP (induction long-term potentiation).
1) Glutamato se liga ao receptor AMPA
2) Pela entrada de Na+ e saída de K+ temos a despolarização da membrana
3) A despolarização da membrana + conexão com o glutamato -> ativa o canal coincidente
4) Entrada de Na+ e Ca+, saída de K+ e Mg+
5) O complexo Ca+/calmodulina estimula o sinal gerador para a ILTP
6) Assim, temos a liberação de NO que age como o sinal
7) O NO estimula a liberação prolongada de Glutamato no pré-sináptico
Depressão de longa duração (LTD): Retirada de um receptor AMPAR e isso ocasiona um longa depressão
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Sistema Nervoso Autônomo:
Na medula:
• O sistema nervoso autônomo tem neurônios pré-ganglionares e pós-
o neurônio está porção
ganglionares. Significa que saem do SNC fazem sinapse em um gânglio, deste intermédiolateral na
gânglio temos outro neurônio que vai até o órgão alvo. Dizemos que fibra pré do substância cinza (H) ->
simpático é curta e a pós é longa, e ao contrário para o parassimpático. Não é corno ventral
tão verdade pois as fibras até a adrenal e o gânglio colateral são longas.
• Simpático:
1. Pré-ganglionar -> saí pelo corno ventral da medula (T1-L2) e faz sinapse com a cadeia paravertebral,
que é uma cadeia de gânglios (conjunto de neurônios) que fica ao lado da medula espinal. Pós-
ganglionar -> saí do gânglio liberando neurotransmissores nos órgãos alvo.
2. Pré-ganglionar -> saí pelo corno ventral da medula e faz sinapse como gânglio colateral. Pós-
ganglionar -> saí do gânglio liberando neurotransmissores nos órgãos alvo.
3. Pré-ganglionar -> saí pelo corno ventral da medula e vão até a medula da suprarenal, estimulando a
liberar catecolaminas (adrenalina, noradrenalina e dopamina). Não temos pós, o pré faz sinapse com a
célula e, logo, a célula secreta as catecolaminas para a circulação.
• Parassimpático:
Pares cranianos:
1. Pré-ganglionar -> maioria da fibras não partem do SNC, mas sim de pares
III oculomotor
cranianos. Entretanto, uma porção parte da medula S2, S3 e S4. Todos fazem XII facial
sinapse comum gânglio que está bem próximo ao órgão alvo. Pós-ganglionar é igual. IX glossofaríngeo
X vago
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A saída dos pré-ganglionares da medula do simpático: Lembrar que o nervo
-> Pode sair pelo Corno ventral e se juntar com o nervo espinhal por um espinhal está conectado
período curto, saindo pelo que chamamos de ramo branco. Em seguida faz com a raiz dorsal.
sinapse colinérgica no gânglio, agora o pós ganglionar saí pelo caminho do
nervo espinhal pelo ramo cinzento.
-> O pré-ganglionar saí pelo Corno ventral passa por um curto período no caminho do nervo espinal, e vai
para o gânglio próximo ao órgão alvo. Mesmo princípio do que saí do parassimpático (pré longa). Passam
direto. Aqui também podemos colocar que passa direto e vai para adrenal, diferença é que não terá um
pós.
-> O pré-ganglionar saí pelo Corno ventral e ao chegar na cadeia paravertebral ganglionar, p ode subir ou
descer níveis, fazendo sinapses com gânglios cervicais por exemplo, já que só vai de T1-L3.
Pares cranianos:
3. Nervo oculomotor: saí do mesencéfalo e faz sinapse com o gânglio ciliar, responsável pela miose pupilar
(olho).
7. Nervo Facial: saí da ponte e faz sinapse como gânglio pterigopalatino, estimula as glândulas lacrimais
(olho). + Gânglio submandibular e estimula as glândulas salivares (sublinguais e submandibulares)
9. Nervo Glossofaríngeo: saí do bubo vai até o gânglio ótico e aumenta a salivação da parótida
10. Nervo Vago: saí do bulbo, responsável por muitos órgão abaixo estômago, coração, pâncreas, fígado,
rins e intestino. Nome é vago, porque faz muitas coisas
Simpático: Fight, Floyd, Fear & Fuck Por isso, dizemos que quando Brilha do olho: Expressão que se refere a
gostamos de alguém a nossa pupila reflexão de luz no epitélio do fundo do olho,
dilata. Ativa o simpático porque a pupila estava muito dilatada.
Neurofisiologia:
Simpático:
I. Midríase: Gânglio cervical superior -> Nor Alfa1 -> Midríase contração das fibras radiais da íris.
II. Menos saliva: Estimula um pouco as glândulas salivares, mas quando isso ocorre a influencia
parassimpática caí muito, então teremos redução na totalidade da saliva.
III. Aumento do ritmo cardíaco e da força de contração: A suprarrenal vai
Beta bloqueadores:
secretar uma grande quantidade de Epinefrina, que se liga ao receptores Propanolol, funcionam
beta no miocárdio no nódulo sinoatrial, aumenta a entrada de Na+, para diminuir a frequência
aumentando a frequência cardíaca. cardíaca.
IV. Broncodilatação: aumento do aporte de oxigênio.
V. Diminuição das secreções digestivas. Podemos ver casos de úlceras, pois
o indivíduo secreta menos bicarbonato e produz menos muco -> tratar com inibidores da bomba de H+
(-HCL)
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VI. Ejaculação: paciente muito estressado pode ter ejaculação precoce pela ativação do simpático, ou até
ser impotente sexual porque anula o parassimpático.
A explicação para que alguns vasos fiquem dilatados e outros constringidos em uma mesma situação:
(ex.: situação de perigo)
Nos vasos da MEE temos receptores beta + Adrenalina-> vasodilatação e nos vasos das vísceras temos
receptores alfa + Noradrenalina -> vaso constrição.
Porém, o coração é víscera, com receptores alfa nos vasos (ex: coronária). Então, em tese teríamos uma
vasoconstrição e menos aporte sanguíneo ao ativar o simpático, através do estímulo da Noradrenalina. Mas
observamos um aumento do aporte sanguíneo. Porquê? O que estimula a vasodilatação no coração é a Adenosina,
decorrente da quebra de ATP.
Noradrenalina X Adrenalina
• Aumento da pressão arterial: N > A (4x). Vasos têm receptores alfa - maior Muito difícil alterações nos
vasoconstrição - aumento pressão arterial níveis de Noradrenalina:
• Aumento do débito cardíaco: N < A. Marca-passo cardíaco tem receptores exercício muito pesado e
beta. Aumenta freq. e força. feocromocitoma.
• Dilatação Brônquica: N< A. Mais receptores beta.
• Glicogenólise: N < A
• Excitabilidade do Sistema Nervoso N < A (quase nulo N)
• Lipólise: N = A
Parassimpático:
I. Miose: III (oculomotor) -> Gânglio ciliar -> Ach-M3 -> Miose pela contração das fibras circulares da íris.
II. Mais saliva: Estimula a secreção das glândulas salivares.( XII e IX par craniano)
III. Diminuição da frequência cardíaco: superestimular o vago causa parada cardíaca, solucão bloquear o
M2, só adrenalina não funciona. Libera Ach no M2 e temos a saída de K+ do nódulo sinoatrial,
hiperpolarização.
IV. Broncoconstrição.
V. Aumento das secreções digestivas. + HCL e mais muco (não
influencia na úlcera) Aumento do parassimpático durante o
VI. Ereção: nervo pudendo -> Ach-M -> entrada de Ca+ no endotélio do sono, mas a salivação é praticamente
zero. Por questões de economia
vaso -> Ativa um enzima Ca+calmodulina dependente -> produção
energética.
de óxido nitrico (NO) -> faz vasodilatação produzindo GMPc.
Crises de asma: ocorrem muito pela noite. Ao quebrar o GMPc produzido pelo
1) Estar deitado atrapalha a expansão da caixa torácica . NO, paramos a vasodilatação. O viagra
2) Aumento do parassimpático= broncoconstrição impede a quebra, estado dilatado de
3) Cortisol suprime a resposta inflamatória e do sistema imune. De noite ereção
está muito baixo e, como a asma pode ser um aumento do sistema
imune, teremos mais episódios.
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Atlas e coordenadas estereotáxicas:
• Estéreo: significa algo sólido em 3 dimensões e Taxo/Táxicas: vêm de localizar. Seria achar
localizações nos três eixos X,Y e Z.
• Ponto 0,0,0 de onde partem todas as coordenadas. Se usa como ponto 0 a comissura anterior.
• Uma linha reta a partir da comissura é traçada no sentido rostral caudal. E uma linha que passa
exatamente na linha média (corte sagital).
• Do lobo frontal ao occipital teremos os 22cm. Digamos “de orelha a orelha” 8 cm e de inferior para
superior 12 cm.
• Eixo Z é de profundidade vai do frontal ao occipital.
-> (-)60 mm na coordenada Z é estar na frente: ou seja frontal, perto do lobo frontal. Já ser (+) em Z
temos uma estrutura mais occipital mais posterior.
-> A última é (+) 69 lá no occipital
• Eixo X delimita esquerda e direita
-> Ser (+) é direita e ser (-) é esquerda
• Eixo Y diz para cima (+) ou para baixo(-) -> Topo da cabeça ou pescoço.
Exercício:
Determine as coordenadas estereotáxicas (X,Y e Z) das seguintes estruturas encefálicas, nas imagens
apresentadas anteriormente, lembrando-se que uma estrutura pode estar em mais de uma coordenada
estereotáxica e que o nome aqui representado pode ser um pouco distinto do apresentado na tabelas das
figuras.
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Pares cranianos:
• Existem 13 pares cranianos, saem aos pares e partem do encéfalo. O I é o único que sai do telencéfalo o
II saí do diencéfalo, III e IV (dorsal) mesencéfalo, V VI VII e o VIII saem da Ponte e, por fim, o IX X XI XII do
Bulbo.
I- Olfatório
II- Óptico
III- Oculomotor
IV- Troclear (oftálmico, maxilar, mandibular)
V- Trigêmeo
VI- Abducente
VII- Facial
VIII- Vestibulococlear
IX- Glossofaríngeo
X- Vago
XI- Acessório
XII- Hipoglosso
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I e II pares craniano:
• Puramente sensoriais
• Nervo olfativo e óptico
Nervo olfatório:
• O primeiro par está na parte do SNC mais externo, pois é epitélio olfativo. Fibras do I par saem da base
interna do crânio pela Lâmina Cribforme, ao lado da crista etmoidal (Fossa anterior). Esfenoide.
• Um epitélio olfatório se comunica com o Bulbo olfatório e vai para diversas áreas (Hipotálamo,
Hipocampo, Córtex orbitofrontal, córtex frontal), formando as vias.
• Muito axônios no bulbo olfatório (espeçamento anterior)
• O par corre com o sulco olfatório e entra no telencéfalo (-12,5mm)
• Consciência do odor seria no córtex orbitofrontal
• Lado direito recebe mais fibras. (Assimetria)
• Como está muito externalizado na lâmina do etmoide, pode haver extravessamento de líquor e entrada
de substâncias. Teste de glicose -> positivo possível líquor.
Problemas relacionados:
• Anosmia ou Hiposmia
-> Infecções, Congestão nasal, lesões do I par ou da lâmina, Parkinson, pólipos, tumores, congênita (raro)
e com envelhecimento.
• Hiperosmia
-> Gravidez (aumento de receptores) e Oliver Sacks
• Disosmia
-> Infecções e danos + problemas de higiene bucal
• Fantosmia (alucinações)
Nervo óptico:
• Fibras que saem da retina vão formar o segundo par e se dirigir para o
Diencéfalo para o núcleo geniculado lateral do tálamo. Epilepsia: retirado do
• Chega no Quiasma óptico (junção do 2º par). -> Próximo ao trato hipocampo que faz a maior
olfatório. parte das descargas. + No
• Vai para o Canal óptico (5x6mm) na fossa média, junto com a Artéria corte horizontal, vemos junto
oftálmica. com a amígdala.
• Nervo óptico -> Retina -> Quiasma (Algumas decussam, outras
seguem epsilateral) -> vira Trato óptico
II, III, IV e VI -> dedicados
• Depois temos as vias: ao nosso olho.
A. Retinohipotalâmica ( ritmo circadiano)
B. Pretécto (associação com o III par)
C. Retinotectal: colículo superior (equilíbrio e postura)
D. Retinotalâmica: Núcleo geniculado lateral do tálamo Ossos da
• D-> A partir do núcleo geniculado lateral temos a radiação óptica que vai para órbita: Frontal,
diferentes regiões do encéfalo Palatino,
• Retina têm um campo-> temporal e nasal. A retina temporal de um olho observa o Esfenoide (asa
campo nasal e a retina nasal o campo temporal maior),
• As fibras da retina temporal vêm e seguem ipsilateralmente (mais laterais) e as nasais Etmóide e
decussam no quiasma. Maxilar e
• Lesão na retina: temos escotoma (perda do campo visual) . Dependendo do trauma Zigomático
não afeta a visão.
• Lesão no nervo óptico: Trauma, infecção, etc. Perda de visão de um olho.
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• Lesão do quiasma óptico: ele perde as
retinas nasais (mediais) de dois olhos,
perdendo a visão do campo temporal. Ou
seja, perde a visão lateral. -> Hemianopsia
heterônima.
**Adenoma de hipófise -> pode causar
+ secreção de GH, gigantismo. O crescimento
desse tumor pressionar o quiasma óptico, pois
a hipófise está logo a baixo, podendo gerar
uma Hemianopsia heterônima.
III, IV e VI
• O esfenoide possuí três cavidades nessa região: Fissura orbital superior, fissura orbital inferior e Canal
óptico
-> Canal Óptico: nervo óptico + artéria oftálmica.
-> Fissura orbital superior: IV + VI + Ramo superior e inferior do III + Ramos do trigêmeo (V) + Veia oftálmica
superior
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Nervo oculomotor:
• Origem: parte de dois núcleos do mesencéfalo ao nível do colículo superior -> Seu núcleo é chamado de
núcleo do nervo oculomotor, daqui saem as fibras motoras que vão inervar o olho. + Núcleo de Edinger-
Westphal, que é o acessório, relação com SNA.
• Algumas fibras atravessam o núcleo rubro e outras não, mas se encontram na parte anterior do
mesencéfalo. Seguem ipsilateral até a órbita.
• Do encéfalo ele emerge da fossa interpeduncular (basal), que fica ventralmente entre os pedúnculos. Ele
também emerge com a Artéria cerebral posterior e a cerebelar superior, entre elas.
• Trajeto: pelo seio cavernoso na parede lateral. É uma estrutura de vasos na base do encéfalo, englobado
pela dura-máter
• Emerge do crânio pela fissura orbital superior.
• Se divide em ramo superior e inferior.
Superior -> Reto Superior + Levantador da pálpebra
Inferior-> Retos medial e inferior + oblíquo Inferior
• Fibras parassimpáticas do NEW entram no ramo inferior e fazem contato com o corpo ciliar -> Miose
Núcleos do mesencéfalo ( N.Oculomotor + N.EW) -> Fossa interpeduncular -> Seio cavernoso parede lateral
-> Fissura orbital superior -> se divide em ramos -> Músculos extrinsecos e ou pálpebra
Reflexo pupilar:
Reflexo consensual:
É quando estimulamos uma só das pupilas e a outra também faz miose.
1. Fibras nasais recebem a informacão de luz
2. Mandam a informação contralateralmente até o Pretecto
3. Se comunicam com o NEW do outro lado
4. Ativando o parassimpático do outro lado
Lesão do NEW: Comum em neurosífilis. Pupila de O Pretecto próximo a comissura posterior, então ele pode se
Argyll Robertson. Sem reflexo pupilar. Posso ter o comunicar com o NEW dos dois lados. Portanto, um corte do
consensual se a lesão for só de um olho. quiasma não excluí o reflexo consensual, apenas o diminui.
Nervo troclear:
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Núcleos do mesencéfalo (colículo superior)-> Saí dorsalmente -> Seio cavernoso parede lateral -> Fissura
orbital superior -> Músculo Oblíquo superior.
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Nervo abducente:
Núcleos da ponte assoalho do 4º ventrículo -> Saí ventralmente no sulco bulbo-pontino -> Seio cavernoso mais
mediano que os outros -> Fissura orbital superior -> Músculo Reto lateral
V par craniano:
• Nervo Trigêmeo
• Misto, mas principalmente sensitivo
• Possuí três ramos principais.
• A parte motora do trigêmeo pode ser chamada de V4. Apesar de fazer parte do nervo mandibular (V3).
Ramos:
-> V4-Ramo motor mastigatório (Sistema Eferente Visceral Especial- Músculos Branquioméricos)
Músculo temporal (Mastigatório)
Masseter (Mastigatório)
Pterigóideo medial e lateral (Mastigatório)
Milo hióideo
Ventre anterior do digástrico
Tensor do Tímpano
Tensor do véu do palatino
Trigêmeo no Tronco:
-> O trigêmeo possuí 3 núcleos: Núcleos da medula espinal + Núcleo pontino ( principal parte das fibra
saem daqui) + Núcleo no mesencéfalo.
-> O núcleo trigeminal caudal e o oral não recebem informações só do trigêmeo -> pares V,VII,IX e X.
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-> As fibras irão sair pelo gânglio trigeminal, local onde ficam
os corpos dos neurônios. Prolongamentos vão para a face e os
prolongamentos do outro lado para o tronco (pseudounipolar).
Sensitiva.
-> Motora. Os corpos celulares no segmento motor ficam em
um núcleo da Ponte.
-> A partir do gânglio temos as três ramificações, formando os
3 principais ramos.
Gânglio Trigeminal:
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Nervo Oftálmico:
Gânglio Ciliar:
• Núcleo de E.Westfall -> Oculomotor (fibras parassimpáticas) -> Miose
• Fibras simpáticas também passa por aqui -> Midríase (outras pelo N.Ciliar longo)
• Fibras que vem dos nervos ciliares curtos -> N.Oftálmico
Nervo Maxilar:
Nervo Mandibular:
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VII par craniano:
• Nervo Facial
• Misto -> sensoriais gerais, sensoriais especiais (gustação), motores
branquiais e SNA (salivares e lacrimais) Nervo Facial não inerva:
• Possuí um nervo acessório mais fininho (intermédio). Fica entre o 7º e o 8º. Levantador da pálpebra(III)
• Músculos da face, Estepedio, Ventre posterior do disgátrico, estilo-hióideo, + Musculatura mastigatória
occipital e auricular. N.Intermédio: Motor -> glândulas submandibular, (V3)
sublingual e lacrimal. Gustação-> 2/3 anterior da língua e sensitivo do
palato mole.
• Inerva o pavilhão auditivo e o meato acústico externo e o tímpano
No Tronco Encefálico:
• Núcleos:
A. Núcleos salivatórios superiores (fibras parassimpáticas)
B. Núcleo do facial (motor)
C. Núcleos do trato solitário (bulbo) -> Fibras sensitivas de gustação
• Emergência encefálica: Saí da junção Bulbo e Ponte ventrolateral ( junção bulbopontina). No ângulo
pontocerebelar, entre ponte e cerebelo. Mais medial que o oitavo par.
Ramos:
Trajeto:
• Saída do crânio:
A. Forâme estilomastóideo (restante do facial)
B. Nervo corda do tímpano: Existem fibras para o meato Lesão do osso temporal pode lesar o VIII
acústico interno. Elas saem do tronco e ja entram no par e o VII também (graças ao nervo corda
MAI, por ser próximo dos ossículos chamamos de do tímpano) que está no MAI no temporal
nervo corda do tímpano. Saem pela fissura
petrotimpânica.
C. Nervo petroso maior: algumas fibras do sétimo MAI entram no hiato para NPM. No crânio vivo esse
nervo passa pelo lacerado (não atravessa, pois há cartilagem). Saí mesmo pelo conducto pterigoideo
do esfenóide.
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Nervo petroso maior (parassimpático do NSS) + o nervo petroso profundo (simpático) -> nervo vidiano
(do canal pterigoide) -> gânglio pterigopalatino -> o VII é responsável pela inervação da lacrimal,
aumentando a função.
• Algumas fibras pós-ganglionares parassimpáticas que estão partindo do gânglio pterigopalatino, chegam
na lacrimal pelo V2 (ramo maxilar do trigêmeo).
• No gânglio pterigopalatino também teremos fibras simpáticas que partem da porção intermédiolateral da
medula, saem pelo corno ventra, ascendem a cervical e partir do gânglio cervical superior vão formar o
nervo petroso profundo.
• Também do gânglio temos algumas fibras que partem pro nariz, palato e faringe (vasos). O
parassimpático nesse vaso faz vasodilatação (como o pênis). Aqui também vamos ter fibras simpáticas
fazendo vasocontrição (não são fibras do 7º). Agonistas alfa adrenérgicos causa diminuição do edema na
região e menos sensação de nariz entupido (Afrin).
Nervo corda do tímpano (parassimpáticas NSS) -> gânglio submandibular -> e vais estimular as
secreção das glândulas salivares submandibular e sublingual (não inerva a parótida).
+ Fibras de gustação que saem do NTS -> 2/3 anteriores da língua
-> As fibras pré-ganglionares parasimpáticas do corda do tímpano vão se juntar com o V3 (ramo
mandibular do trigêmeo) e vão formar o nervo lingual.
Ramos motores (núcleo do facial) -> o VII é responsável pela inervação vários músculos da Face
Reflexos faciais:
O Fuso Muscular fica dentro das fibras extrafusais, tem características embrionárias e serve para mostrar
o grau de estiramento dos músculo. Uma vez que estão envoltas por fibras nervosas que se estiram
junto e mandam o sinal. Quando acontece o estiramento, entra NA++ na MP da célula nervosa,
despolarizando. Uma fibra (IA) vai até a medula espinhal, entra pelo corno dorsal, e faz uma sinapse como
moto neurônio alfa, que está no corno ventral. O MNA libera acetilcolina no músculo e contraí o músculo.
Impedindo a lesão dessa região.
-> Como as fibras se projetam até o joelho na perna, por exemplo, fazemos o teste desse reflexo
com o martelinho. Ao percutimos nesse tendão estiraremos a fibra intramuscular. Desencadeia o reflexo.
Testa via sensitiva e motora.
Esse reflexo existe também na face. Mas diferente de todo o mecanismo medular, temos que quem
faz isso é o V e o VII pares cranianos!
A. Reflexo Glabelar/Palpebral: Indivíduo com os olhos fechados. Percutir o martelo na glaberla (local entre
as sobrancelhas) para distender o músculo dali. Essa mensagem vai ser levada pelo VII par até o
tronco. Contração do orbicular dos olhos. Parkingson: sinal de mayerson é quando o reflexo glabelar
não some após repercussão.
B. Reflexo Orbicular da boca: Colocar o dedo na área em cima da boca e bater o martelinho, paciente faz
um biquinho. Esse reflexo está pouco presente em indivíduos saudáveis, pacientes com alguma lesão
do SN, como AVC e lesões corticais, apresentam mais. As fibras sensitivas vão pelo trigêmeo e voltam
fazendo a contração pelo facial.
C. Reflexo Mentoniano: Pede pro paciente relaxar a mandíbula. E percute o martelinho na região do
queixo, ele deve fechar um pouco a mandíbula. Vem e volta pelo trigêmeo V.
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Outras maneiras mais fáceis de observar se o facial está integro:
Paralisias do facial:
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VIII par craniano:
• Nervo Vestibulococlear
• Inerva a cóclea, que é responsável pela nossa audição, e o aparelho Aferentes especiais:
vestibular, que é responsável pelo equilíbrio. I Nervo Olfatório
• Sensitivo -> aferente sensoriais especiais. Pois têm relação com a audição. II Nervo Óptico
+ Algumas fibras saem direto do tronco e também inervam a cóclea sem V Trigêmeo
fazer parte de nervos (olivas) VII VestibuloCoclear
• Pode ter alguma fibras motoras, mas normalmente ignoram isso.
Núcleos:
• Inervação que vem do vestíbulo são os núcleos
vestibulares medial, superior, inferior e lateral.
• Inervação que vêm da cóclea vão para os núcleos
cocleares anterior e posterior.
-> Parte da informação vai via pedúnculo cerebelar direto
para o cerebelo
Emergência encefálica:
• Sulco bulbo-pontino no ângulo ponto-cerebelar. É o
mais lateral.
Emergência craniana:
• Não saí realmente do crânio. Pois a cóclea e o
vestíbulos estão dentro
• Seria o meato acústico interno ( junto com o facial)
Gânglios:
• Os corpo celulares do nervo vestibular ficam no gânglio
vestibulares
• Os corpos da cóclea ficam nos gânglios
cocleares.
Nervos:
• O nervo vestibular é mais posterior,
relacionado com o equilíbrio.
• Nervo coclear mais anterior, relacionado com
a audição
Sistema vestibular:
20
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
-> Rotação da cabeça.
Nervo Ampular posterior, anterior e lateral (3) + Nervo Utricular + Nervo Sacular -> formam o nervo
vestibular.
Gânglio
• Gânglio vestibular, também pode ser chamado de Scarpa.
-> Existem fibras comissurais que conectam os núcleos vestibulares dos dois lados
-> Fibras ópticas podem acabar nos núcleos vestibulares para auxiliar o equilíbrio.
Caminhos
1-Núcleos da Rafe
1. Para a medula -> Vestibuloespinal
- Saem dos núcleos: Lateral, Coclear
2-Núcleo Medial e Inferior
Dorsal
- Chegam nos núcleos e descem ipsilateralmente para o trato vestibuloespinal lateral.
3-Núcleos
- Outra parte decussa Vestibulares para o TVE.
e vai contralateralmente
2. Para os núcleos no III,4-Corpo Restiforme
IV e VI pares cranianos.
- Pode ser ipsilateralmente ou
5-Nervo Coclearcontralateralmente.
- Daqui algumas fibras vão para o tálamo e depois par o córtex somatosensorial
3. Para o cerebelo 6-Nervo Glossofaríngeo
- Núcleo fastigial7-Lemnisco
do cerebelo e células
Medialde Purkinje se comunicam com os núcleo vestibulares
8-Trato Espinhal Trigeminal 21
9-Núcleo Espinhal Trigeminal-Oral
10-Núcleo Olivar Inferior
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Movimento de rotação da cabeça
Interação do III, IV e VIII pares cranianos. Reflexo
Sistema coclear:
• A função da orelha é levar o som para o meato auditivo.
• Trompa de eustáquio: geralmente está fechada. Abre durante a deglutição, mastigação e bocejo.
• A membrana timpânica precisa vibrar para que a vibração do som seja detectada.
Avião sobe -> Diminui a pressão externa. Pressão da orelha Média > a pressão da Orelha Externa.
Avião desce-> Aumenta a pressão externa. Pressão da orelha Média < a pressão da Orelha Externa.
Reflexo timpânico: diminuir a qualidade da audição. Se relaciona com o oitavo, pois par que ele tenha início
primeiro é preciso captar sons muito altos.
- Tensor do tímpano (manúbrio do martelo medialmente) -V + Estapédio (afasta platina do estribo) (VII)
- 40-160 ms
- Fala (Diminuir a intensidade da própria voz) + Reduzir o espectro de frequências que estão sendo
monitoradas (Ouvir a voz em um show de Rock)
- Para não danifica a cóclea
Cóclea:
• Caracol + 33mm + 2,75 voltas
• Rampa vestibular (Perilinfa)/ Membrana de Reissner = Rampa
média (Endolinfa) / Membrana basilar = Rampa timpânica
(Perilinfa)
• Labirinto ósseo envolve o labirinto membranoso com endolinfa
dentro -> vibra a janela oval.
• Ao redor do Labirinto membranoso temos a perilinfa.
Trajetos:
Informação vem da cóclea -> Gânglio espiral -> Núcleos cocleares anterior e posterior -> Vai para o
Bulbo nas Olivas superiores -> Ascende para o colículo inferior -> Tálamo (núcleo geniculado medial) ->
atinge o córtex dos dois lados giro temporal.
Informação vem da cóclea -> Gânglio espiral -> Núcleos cocleares anterior e posterior -> Vai para o
Bulbo nas Olivas superiores -> Feixe olivococlear -> informação retorna para a cóclea
Informação vem da cóclea -> Gânglio espiral -> Núcleos cocleares anterior e posterior -> Vai para a
formação reticular -> Ascende para o córtex-> Ativa o sistema reticular
Nos acorda. Ipsilateral e contralateral
1-Núcleos da Rafe
2-Núcleo Coclear Dorsal
3-Núcleos Vestibulares
4-Corpo Restiforme
5-Nervo Coclear
6-Nervo Glossofaríngeo
7-Lemnisco Medial
8-Trato Espinhal Trigeminal
9-Núcleo Espinhal Trigeminal-Oral
Para o Cerebelo
10-Núcleo Olivar Inferior
12-Fibras Olivocerebelares
13-Pirâmide (Lesada e não lesada)
14-Formação reticular
1-Núcleos da Rafe
2-Núcleo Coclear Dorsal
3-Núcleos Vestibulares
4-Corpo Restiforme
5-Nervo Coclear
6-Nervo Glossofaríngeo
7-Lemnisco Medial
8-Trato Espinhal Trigeminal
9-Núcleo Espinhal Trigeminal-Oral
10-Núcleo Olivar Inferior
12-Fibras Olivocerebelares
13-Pirâmide (Lesada e não lesada)
14-Formação reticular
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IX par craniano:
Núcleos
• Via sensitiva leva pro núcleo do trato solitário e uma das vias segue trato espinhal e vai para o núcleo
espinhal do trigêmeo.
• Parte motora tem relação com o núcleo ambíguo.
• Núcleo salivatório inferior no bulbo emite ramos para inervação parassimpática da parótida
Emergência Encefálica
• Sulco Lateral Posterior do Bulbo Anterolateral ao X par.
• Superior que o X.
Gânglios
• Esse nervo possuí dois gânglios após a sua saída do tronco encefálico.
• Gânglio superior (petroso) e inferior.
Emergência craniana
• Forame jugular -> sai junto o Vago e o Acessório + veias. É como
se separasse os gânglio superior e inferior. Assim, o GI já está fora
do crânio.
• O ramo timpânico do glossofaríngeo, nervo de Jacobson, saí pelo
FJ e adentra o crânio novamente pelo canalículo timpânico. A
continuação do NJ trona-se Nervo Petroso Menor, passa por cima
do hiato do petroso menor, e sai do crânio pelo Forame Oval e
possuí .
Diferentes inervações
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• Orofaringe, Palato mole, Úvula,Tonsilas palatinas, Tuba auditiva (Trompa de Eustáquio), Caixa timpânica
(Orelha média), Pequenas áreas cutâneas meato acústico externo.
• Manda informação para o NTS e para o Trato Espinhal e Núcleo espinhal do Trigêmeo
Motor
• Inervação braquiomotora do músculo estilofaríngeo.
• Núcleo ambíguo
Especial
• Nervo de Herning.
• Inervação do sistema de pressão e frequência respiratória -> seio carotídeo e
corpo carotídeo.
• O seio carotídeo leva informação sobre a pressão arterial -> Barorreceptor. A
distensão do vaso estica a fibra nervosa que está presente na parede do vaso,
isso gera uma despolarização da fibra nervosa e o tronco detecta.
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X par craniano:
• Mais ou menos 10 ramos. X par Ramo auricular do Vago-Sensitivo geral
• Motor e Sensitivo.
-> Motor Gânglio superior (Jugular)- Canalículo mastóideo- Sutura tímpano mastoidea
Destino encefálico- Trato espinhal trigeminal e Núcleo espinhal do V
-> Sensitivo Orelha externa, meato acústico externo, membrana timpânica externa
Núcleos
• Núcleo espinal do trigêmeo
e núcleo do trato solitário
(motor)
• Núcleo ambíguo (sensitivo)
Emergência Encefálica
• Bulbo
• Dorsal a oliva inferior
• Caudal ao IX par e Cranial
ao XI
Gânglios
• Jugular ( Ramo meníngeo e auricular do vago)
• Nodoso, mais caudal.
Emergência craniana
• Forame jugular/ Fossa jugular
• Canalículo mastóide -> por onde entra, logo após sair pelo FJ, o ramo auricular do vago.
Ramos
• Sensitivo: Parte inferior da faringe -> Gânglio Inferior (Nodoso) -> NTS e Núcleo posterior do Vago
- Auxilia na gustação
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• Uma parte do Ramo faríngeo (X) se junta com o Glossofaríngeo (IX) formando o nervo de Hering que vai
para o seio carotídeo.
• É Sensitivo para barorreceptores e quimiorecceptores
• Gânglio Inferior X -> Ramo comunicante do faríngeo
• Núcleo do Trato solitário recebe informações de PA,
• Sensitivo e Parassimpático
• Sensitivo -> NTS e Núcleo posterior do
Vago
• Origem parassimpática -> Núcleo posterior
do X. Pré-ganglionar Ach no receptor
nicotínico e Pós-ganglionar Ach Receptor
Muscaríneo.
XI par craniano:
• Nervo acessório
• Não sai do encéfalo, saí da medula espinhal. Algumas características
colocam ele como nervo espinhal outras como par craniano.
• Motor -> músculos esternocleidomastoide e trapézio.
-> Existe uma raiz que saí pelo forame jugular a partir do bulbo que nem
o acessório, mas não é parte do acessório. Essa raiz é o laringeo
recorrente que é parte do vago.
Esternocleidomastóideos
Instabilidade na escápula
Se ocorre uma perda de Força Bilateral do Esternocleidomastóideo a cabeça pende para trás
Contração exagerada do plastisma causa a abertura da boca
Trapézio
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Motor
• Inerva os músculos da língua (todos menos o
palatoglosso que a inervação é vagal).
Estiloglosso, hioglosso, intrínsecos da língua
(longitudinal superior, longitudinal inferior,
transverso e vertical), genioglosso, omo-hioideo,
esterno-hioideo, esternotireóideo
• Se junta com uma inervação que vem da medula
espinhal para inervação de alguns músculos
Núcleo
• Núcleo do nervo hipoglosso.
Emergência Encefálica
• Bulbo Ventral
• Entre pirâmides bulbares e oliva inferior
Emergência Craniana
• Canal do nervo Hipoglosso perto do Forame
Magnum
Paralisia do Hipoglosso
Músculo Genioglosso
A. Paralisia Central ou Supranuclear (Espástica) Produz tração da língua para a frente,
• A paralisia é acima do núcleo do nervo hipoglosso. Assim, não projetando seu ápice e atuando
vamos ter a inibição do núcleo do hipoglosso. Liberação de mais bilateralmente, os dois músculos
Ach -> mais contração muscular do genioglosso -> empurra a abaixam a parte central da língua,
língua para o outro lado. tornando-a concava de um lado ao
• Ao pedir para o paciente colocar a língua para fora teremos o outro.
desvio da língua para o lado oposto a lesão Atuando unilateralmente, a língua
• Genioglosso ipsilateral a lesão faz paralisia espástica e empurra a diverge para o lado oposto do músculo
língua para o outro lado que contraiu.
Difícil termos Disfagia e Disartria - dificuldade em deglutir e em falar - com paralisia do hipoglosso, mas em
em lesões bilaterais sim.
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Cerebelo
mia Externa
Localização no crânio
• Fica alojado na porção posterior da cabeça, na base
do osso occiptal.
• Na fossa cerebelar.
Limites anatômicos:
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Anatomia: -> Componentes: Lobos, Lóbulos, Folhas e as Fissuras. Lobo anterior: Lóbulo da
Língula, Central e o
• Possuí lobos: Anterior, Posterior e o Flóculo Nodular (ventral). Cúlmen.
• Protuberância medial é o vermis cerebelar.
• Possuí divisões que são folhas do cerebelo, as divisões profundas são Lobo posterior: Lóbulo do
fissuras. Declive, Folium, Túber,
• As fissuras separam os Lóbulos Pirâmide, Úvula.
• Paralelo ao vermis temos a região paravermis. Os lobos possuem nome
no vermis e outros nos lóbulos. Flóculo-nodular: Nódulo e
• Flóculo é lateral e o nódulo é central (corte do Vermis) Flóculos
Vascularização:
• Temos a artéria vertebral -> art. cerebelar posterior inferior + art. cerebelar anterior inferior+ art. cerebelar
superior
• ACPI: região mais de baixo
• ACAI: principalmente a parte anterior do cerebelo e um pouco dorsal
• ACS: parte de cima do cerebelo
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Cerebelo-Conexões
Fisiologia
• O cerebelo funciona com o modo on/off
• A informação só sai do cerebelo pelas fibras de Purkinje.
• Ela entra por dois tipos de fibras : as Climbing fibers-Histofisiologia
Cerebelo (fibras
trepadeiras), que vem da Oliva inferior, e as fibras musgosas, que vem
de outros lugares.
• Chegam e fazem sinapse com o núcleo profundo -> ativam. Sinapse
excitatória no núcleo.
• Além disso, as fibras musgosas também se conectam com as células
granulares e as fibras trepadeiras sobem e se conectam com os
dendritos de Purkinje. A excitação das granulares + informação que
sobe com as trepadeiras -> excita as células de Purkinje.
• A célula de Purkinje ativada vai inibir o núcleo profundo. Desligando-o.
Conexões
A. Pedúnculo cerebelar superior que vêm do mesencéfalo
B. Pedúnculo médio que vem da ponte e é o maior
C. Pedúnculo inferior que vem do bulbo e medula espinhal. Ascende e
se projeta para cima.
Vias
1. Espinocerebelar ventral e dorsal: levam informação dos fusos musculares, que mostram o grau de
estiramento. + Órgão Tendinoso de Golgi que mede o grau de contração.
-> O ventral leva informação das pernas e adentra pelo pedúnculo superior. O dorsal adentra pelo inferior e
traz informações dos braços pra cima.
2. Vestíbulo-cerebelar:
Cerebelo –Organização adentram pelo pedúnculo cerebelar inferior. Audição.
Funcional
-> Estímulos do trigêmeo e medula espinhal na porção medial. Visuais e auditivos chegam no vérmis. Já
vestibulares chegam no vérmis e no lóbulo flóculo-nodular.
3. Via pontino-cerebelar: Feixe cérebro-pontino -> ponte -> cerebelo adentra pelo médio
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
4. Via retículo-cerebelar: lobo frontal -> formação reticular -> cerebelo
Córtex cerebelar -> núcleo denteado -> núcleo rubro -> tálamo -> córtex cerebral -> (desce) decussa
nas pirâmides -> medula espinhal -> músculo
• Isso explica porque quando lesamos um lado do cérebro temos problemas do outro. Lesão no hemisfério
direito provoca paralisia espástica do lado esquerdo.
• O cerebelo direito manda informações para o hemisfério esquerdo que manda informações para medula
direita. Assim, se lesamos o cerebelo direito, não teremos a comunicação com o H.E. que não mandará
informações para M.D -> lesão ipsilateral no lado direito
exões
Cerebelo –Fisiopatologia
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Diencéfalo e ventrículos encefálicos
Ventrículos
• Temos quatro ventrículos, que
precisam ser conectados para que o
líquor passe de um para outro.
• Depois de se comunicar com os
ventrículos, ele saí pela abertura
lateral do quarto ventrículo e vai para
o espaço entre a aracnóide e a pia
(espaço subaracnóide)
• Plexo coróide que produz o líquor.
Ventrículos laterais
• Direito e esquerdo -> primeiro e
segundo ventrículo.
• Possuem um formato de C e uma
protuberância posterior. Cor no
frontal, corno do temporal e corno do
occipital
• Se ligam ao terceiro ventrículo pelo
forame interventricular.
Terceiro ventrículo
• Que é medial
• Recesso pró-óptico, do infundíbulo,
pineal e suprapineal
• A aderência intertalâmica, que é um
conjunto de células que liga os dois
tálamos e passa no meio desse
ventrículo. Não é comissura, pois são
neurônios.
• Entre o quiasma óptico e os corpos mamilares.
-> Limites
A. Teto: Fórnix e Ventrículos laterais
B. Parede Anterior (A ->P) Lamina Terminalis e
Comissura Anterior
C. Assoalho (A -> P) Quiasma óptico, Infundíbulo e
Corpos mamilares
D. Paredes Laterais (D -> V) Tálamo e Hipotálamos
E. Parede Posterior (D -> V) Pineal, Comissura Habenular
e Comissura Posterior
Aqueduto de Sylvius
• Do Mesencéfalo
• Conecta terceiro e quarto ventrículo
Quarto ventrículo
• Aberturas laterais (Forame de Luschka)
• Abertura mediana (Forame de Magendie)
Diencéfalo
ventrículo.
• Envolve o terceiro ventrículo.
• Metatálamo, não aparece na imagem, é o conjunto de
corpo geniculado lateral com medial.
34
micos Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
rentes-
Origem embrionária
• Diencéfalo vêm do prosencéfalo, que da origem ao telencéfalo e diencéfalo.
rdem
ronco e METálamo
mada 6)
• Comunica as regiões do SNC.
• Formato ovóide
perior • Dimensões: R-C- 3cm -> D-V- 2cm
Camada 5) →->Outra
L-M- 2cm
área cortical
• Possuí vários núcleos. Anteriores,
Medianos, Mediais, Intramedulares
e Laterais. Olhar a imagem.
• Lâmina medula medial, conjunto de
fibras em formato de Y, aqui existem
alguns núcleos.
-> Fronteiras:
• Cápsula interna e estria terminal
separa do diencéfalo do telencéfalo.
A. Núcleo Anterior:
Núcleos de Ordem Superior Hodologia Núcleos Ventrais
• Se comunicaNeurônios
com opiramidais
Hipocampo,
(Camada 5)Corpos Mamilares,
→ Outra área cortical
Córtex Retroesplênico, Córtex pré-frontal e Giro do Cíngulo
• Lesões do núcleo anterior -> Wernicke-Korsakoff por
deficiência de B1, relacionado com consumo de álcool.
B. Núcleos Mediais
• Se comunica com os Núcleos da Base, Amígdalas e
Mesencéfalo
• Controle de postura e movimento, emoções…
C. Núcleos Intralaminares
• Sistema reticular ativador.
• Para estarmos acordados saem fibras desse sistema
reticulado -> passam pelo tálamo nesses núcleo -> volta
para o córtex para acordar os indivíduos.
• Estimulação profunda -> tratamento epilepsia e Tourette.
D. Núcleos Ventrais
• Vias do trigêmeo, facial, glossofaríngeo e vago -> informações de dor, tato e temperatura principalmente
da face. Do núcleo ventero-postro-medial a informação vai para o córtex e processa a dor na face.
• Antes do tálamo é nocicepção, após que é dor mesmo.
• Centro-Medial ativa o sistema reticular ativador -> informações de dor, tato e temperatura
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Hodologia Núcleos Ventrais
Metatálamo
Para o Cerebelo
36
Hipotálamo
Núcleos
• Periventriculares, Mediais e os
Laterais.
Funções
• Regulação da temperatura corporal
• Regulação do Ritmo Circadiano
• Regulação da Ingesta de Alimentos e
Água
• Regulação da Diurese
• Regulação do Sistema Endócrino
• Ativação do Sistema Simpático
Subtálamo
Limites
• Limite Superior-Tálamo
• Limite Lateral- Cápsula Interna
• Limite Anterior – Hipotálamo
Núcleos
• Principal Núcleo- Núcleo Subtalâmico de Luys
-> Uma época se fazia lesão subtalâmica para tratamente do Parkingson. Paciente faz baliza, que é um
tipo de movimento brusco. Subtálamo
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Epitálamo• Secreção Melatonina (derivado da 5HT) (aumento no escuro
(10X) e diminuição no claro)
• Calcificação ao longo do envelhecimento (mas ainda ativa) ->
Pineal ou epífise
corpos arenosos
• Fluxo sanguíneo apenas menor que o rim
• Capilares
Presa a comissura Fenestrados
posterior e habenular(sem barreira
(Limite hematoencefálica)
Mesencéfalo e Diencéfalo)
• Recebe Inervação simpática com Noradrenalina
Origem: Divertículo de células ependimárias no tecto do III ventrículo
Tipos celulares: Pinealócitos (neurônios modificados sem axônios)
Núcleos da
Secreção Melatonina Base: da 5HT) (aumento no escuro (10X) e diminuição no claro)
(derivado
Calcificação ao longo do envelhecimento (mas ainda ativa)
• São apenas
Fluxo sanguíneo estruturas
menorque são
que no telencéfalo, mesencéfalo e diencéfalo.
o rim
Capilares Fenestrados
• Diencéfalo(sem barreira
possuí hematoencefálica)
o núcleo subtalâmico de Luis e no mesencéfalo a substância
Recebe Inervação
nigra.simpática com Noradrenalina
• Já no telencéfalo: Núcleo caudado, Putamem e Globo pálido -> núcleos na imagem
ao lado
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Sistema Límbico
1-Giro do Cíngulo
6-Tronco encefálico
8 - Uncus
9 - Giro denteado
Hipocampo
Hipocampo
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Amígdala
• Muito relacionado com a agressividade.
• No final do núcleo caudado
• Perda da agressividade
• Placidez
• Perda do medo
• Hipersexualidade
• Déficits de memória
• Incapacidade de reconhecer pessoas
• Bulimia
• Hiperatividade Oral
Síndrome de Urbach-Wieth:
• É uma síndrome bastante rara, com manifestações cutâneas e nas mucosas, em que podemos ter lesão
dos lobos temporais. Podendo haver lesão das amígdala.
Via do Prazer
• Via Dopaminérgica
• Componente: Núcleo Accumbens, Córtex Pré-Frontal e Área Tegmental Ventral
Alzheimer
• Destruição do neocórtex.
• Resistência pelo neurônios: Néocortex < Paleocórtex < Tronco encefálico.
• Ao longo da vida, vamos suprimindo o Paleocórtex e TE. Com a lesão do neocórtex, perdemos o seu
comando sobre o Paleo e TE. Assim, observamos comportamentos do Paleo e TE em casos de
Alzheimer.
Sinais:
• Perda de comportamentos socias:
- Mãos X talheres na refeição
- Andar sem roupas
- Urinar em local inadequado
- Confusão mental
- Guardar comida em lugar inadequado
- Desconfiança com os familiares
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Telencéfalo:
• Os ventrículos laterais de cada hemisfério se comunicam com o terceiro ventrículo pelos forames
intervertebrados. Os hemisférios possuem três polos occipital, frontal e o temporal + três faces a supero-
lateral, medial e a inferior.
Sulcos
• A superfície do cérebro tem sulcos que irão delimitar giros.
• Sulco central divide o lobo frontal do parietal, também chamado de Sulco de Rolando. Esse sulco divide
os giros pré e pós central. O giro pré-central está no lobo frontal e o pós-central no lobo parietal.
• Sulco lateral divide o frontal do temporal , também chamado de sulco de Sylvius. Possuí três ramos:
anterior, ascendente e posterior
• Sulco parietoccipital divide o parietal do occipital, que vemos melhor na medial.
Lobos
• O telencéfalo é divido em lobos que se denominam de acordo com os ossos do crânio. Lobo frontal,
occipital, parietal, temporal e o da ínsula.
• Frontal (motora e regular o comportamento), Parietal (sensitiva).
• Existem fibras que fazem a conexão entre lobos, como as arqueadas, que conectam os giros. Fascículos,
exemplo: do Cíngulo e Longitudinal…
42
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
Vista Lateral
A. Lobo frontal :
• Sulcos: Pré-central , superior frontal e inferior frontal.
• Giro pré central, área motora primaria.
• Giro frontal superior
• Giro frontal médio
• Giro frontal inferior divido em três partes: orbital, triangular
e opercular
B. Lobo temporal:
• Sulcos: temporal superior, temporal inferior e o lateral
• Giro temporal superior (lat e sup)
• Giro temporal médio (temp sup e temp inf) O sulco intraparietal divide
• Giro temporal inferior (abaixo do temp inf) o lobo parietal superior e o
inferior.
-> Fazem parte do Lobo temporal a amígdala e o hipocampo.
C. Lobo Parietal:
• Sulcos: pós central e sulco intraparietal.
• No lobo parietal inferior: Giros supramarginal e angular
• Giro pós central (área somestésica primária) + Lobo parietal superior + Lobo parietal inferior
Formações inter-hemisféricas:
1) Corpo Caloso: maior das comissuras. Dividido em rostro, joelho, tronco e esplênio.
2) Fórnix: Fibras com relação com o hipocampo.
3) Septo pelúcido: entre CC e o F, duas lâminas finas de tecido nervosos. Separa os dois ventrículos
laterais.
Vista medial:
• Para visualizar temos que pegar o plano médio de um corte sagital.
43
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
A. Lobos Frontal e Parietal:
• Sulco do corpo caloso e o sulco do cíngulo
• + Ramo marginal, sulco subparietal e sulco paricentral.
• Giro do cíngulo ( sulco do cíngulo e do corpo caloso)
• Pré cuneos e lobulo paricentral (de occipital para frontal)
• Giro Frontal superior.
B. Lobo occipital
• Sulco parieto-occipital e sulco calcarino (centro cortical da visão)
• Giro cúneus (entre o parieto e o calcarino)
• Giro occipto-temporal medial
A. Lobo frontal:
• Sulco olfatório e sulcos orbitários (irregulares)
• Giro reto (medial ao sulco olfatório)
• Giros orbitários (mais lateral)
B. Lobo temporal:
• Sulcos ( lateral para medial): Occipto-temporal,
Colateral, Rinal, do Hipocampo e Calcarino.
• Giro Temporal inferior (lateral ao OT)
• Giro Occipto-Temporal Lateral
• Giro Occipto-Temporal Medial
• Giro Parahipocampal ( mais frontal que OTM)
• Giro do Cíngulo (se liga ao PH)
• Úncus
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Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
O córtex cerebral:
Isocórtex = Neocórtex
Alocórtex = Arquicórtex + Paleocórtex
Subdivisão filogenética
• Isocórtex = Neocórtex
• Alocórtex = Arquicórtex (hipocampo) +
Paleocórtex ( transição 3-6 camadas neuronais)
Somatotopia
• D e p ro j e ç ã o : fi b r a s q u e s e re l a c i o n a m
diretamente com a motricidade/ sensibilidade
-> Como é muito próxima da motora primária, muitos pacientes com problemas na sensibilidade terão
problemas motores
A. Área Visual
• Lábios do Sulco calcarino ( occipital ), chegada de fibras do tracto geniculado lateral - áreas 17 de
Brodmann - Aqui ocorre um esboço do objeto
• Lesão: Distúrbios visuais. (ambiopia: acuidade visual menor) (amarouse: cegueira)
B. Área Auditiva
Lóbulo Parietal Superior
• Integrar informações das áreas
• No giro temporal transverso anterior - área 41 e 42 - aqui
chegam as fibras do corpo geniculado medial secundárias somestésicas, auditiva e
visual
• Caminho: cóclea -> nervo coclear -> núcleos cocleares ->
colículo inferior -> núcleo geniculado medial -> córtex
45
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
• Lesão: distúrbios auditivos ( hipocusia ou
anacusia)
C. Área Olfatória
D. Área Gustativa
E. Área vestibular
->Existem 3 principais: 1) área motora suplementar 2) área pré-motora 3) área de Broca (fala)
• Lesão: Nas áreas motora suplementar e pré-motora o paciente terá uma apraxia. -> Praxia: planejamento
de atos voluntários, sem qualquer déficit motor.
Área pré-motora:
46
Sofia Azevedo - PUCRS - ATM 25
• Situada no lobo frontal, adiante da área motora
primária. Conecta-se com cerebelo e várias
áreas de associação do córtex. Área muito
ativada na aprendizagem do movimento,
controle da musculatura axial (preparação
postural adequada) e programação das
atividades motoras.
Área de Broca:
• Que fica no giro frontal inferior (região opercular
e triangular). Relacionada com a expressão da
linguagem. Lesão: afasia motora, não consegue
expressar mas entendeu o que você disse
• Distúrbio de Fala -> *Área de Wernick: é
diferente pois aqui não temos compreensão.
Lesão nessa área, fronteira parieto-temporo-
Occiptal, causa afasia sensitiva. Áreas de fala
maioria no hemisfério esquerdo, pois elas são
sempre no hemisfério dominante.
I. Áreas terciarias:
Córtex Orbitofrontal:
• Áreas supramodais, topo da hierarquia funcional do córtex. • Pensamento racional
Recebem e integram toda informação das áreas secundárias, • Expressão da personalidade do
elaborando diversas estratégias de comportamento. indivíduo
• Decisão baseada em recompensa
-> Área pré-frontal: compreende a parte anterior não motora do lobo • Conexão com a amígdala para
frontal. Recebe fibras de todas demais áreas -pelos fascículos- e se promoção de ansiedade
liga no sistema límbico. Função: escolha de estratégias
comportamentais adequadas ao indivíduo, manutenção da atenção, -> Ele consulta os núcleos da base
memória operacional e controle do comportamento emocional.
-> Área Temporoparietal: lobo parietal inferior, parte do LP superior e Córtex Pré-Frontal Dorsolateral
margens do sulco temporal superior. Integra a informações das • Tomada de decisões, juízos e
áreas auditivas, visuais e somestésica. Percepção espacial. Lesão: ponderações
desorientação espacial e síndrome da heminegligência. • Memória de trabalho
-> Área límbica: giro do cíngulo e o giro para-hipocampal e -> Sabemos que a memória de
hipocampo. Memória e componente emocional, integrantes do trabalho falha se bloquearmos os
sistema límbico receptores Ach (M) e os
Dopaminérgicos (D1). Pacientes com
esquizofrenia tem deficiência na mem.
de trabalho
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