Introdução à termoterapia

- A termoterapia é todo processo que usa a mudança - DIMINUIÇÃO da rigidez articular

de temperatura dos tecidos do corpo para realizar
EFEITOS TERAPÊUTICOS
algum tratamento, seja estético ou terapêutico
- Analgesia
HIPOTERMOTERAPIA X HIPERTERMOTERAPIA
- Relaxamento muscular
° Hipotermoterapia: Uso da crioterapia (gelo)
- Favorecer o aumento da ADM – Avalição da
° Hipertermoterapia: Uso do calor superficial e
amplitude do movimento
profundo
- Favorece o aumento da força
RESFRIAMENTO X AQUECIMENTO
INDICAÇÕES E CONTRA- INDICAÇÕES
- Quando usar calor e quando usar frio vai depender da
patologia do paciente e estado clinico - Áreas anestesiadas (calor e frio)
- REPARO DA LESÃO: Fase inflamatória, fase - Paciente confuso (calor e frio)
proliferativa e fase de remodelagem
- Insuficiência vascular (calor e frio)
- Localização do tecido
- Fase aguda das afecções (calor)
- Tipo de agentes físicos utilizados
- Fenômeno de Reynaud (frio)
- Tempo de exposição

- Intensidade da irradiação Introdução a

RECURSOS hipertermoterapia
- Bolsa gelo, feito em casa mesmo com água normal - É a técnica de calor, indicada pelos fisioterapeutas nos
casos de contraturas musculares, rigidez, contusões,
- Parafina
dores musculares e processo de crônicos
- Forno de bier
° CALOR SUPERFICIAL
- Infra vermelho
- Compressas quentes
- Compressas quentes
- Forno de bier
- Turbilhão
- Parafina
EFEITOS FISIOLÓGICOS
- I.V
° FRIO
° CALOR PROFUNDO
- Vasoconstrição
- Ultra som
- Diminuição do fluxo sanguíneo
- Microondas
- Diminuição do metabolismo celular
- Ondas curtas
- Diminuição da extensibilidade do tecido conjuntivo
- A sensação de calor é dada pela velocidade de
- AUMENTO da resistência dos tecidos ao movimento movimento das moléculas constituídas de
determinado corpo ou objeto
° CALOR
- A quantidade de calor produzido depende da
- Vasodilatação
quantidade de trabalho realizado (grau de agitação das
- Aumento do fluxo sanguíneo moléculas)

- Aumento do metabolismo celular - Calor é intercambiável de energia (troca)

- Aumento da extensibilidade do tecido conjuntivo - Todos os recursos de calor são aplicados locais, não
sistêmicos
 Introdução à termoterapia
CALOR E TEMPERATURA - Provoca espasmos musculares e espasticidade, assim
como o gelo, mas por mecanismos diferentes
- Temperatura de um objeto ou meio é a medida de o
quanto estão agitados seus atamos e moléculas, II. FORNO DE BIER
enquanto que calor, ou energia térmica, é a
1. ESTRUTURA
quantidade de energia envolvida nessa agitarão
molecular - Caixa de túnel
° CALOR ESPECIFICO: Quantidade de energia térmica - Revestimento interno de amianto
para elevar em 1°c, 1 grama de água ou do material
- Resistores de níquel – cromo
- Algumas áreas são mais fáceis de ser aquecidas e
outras não – condução – isolante térmico - Placa de ardósia

EFEITOS FÍSICOS DO CALOR - Com termostato ou não

- Elevação da temperatura
- Expansão do material
- Mudança do estado físico da água
- Aceleração das reações químicas (lei de hoff, redução
das viscosidades dos atamos)
Obs: Sempre um efeito físico, gera um efeito
fisiológico que gera um efeito terapêutico – acontece
simultaneamente
- Calor superficial e de rápida dispersão
2. MÉTODOS DE APLICAÇÃO
° FORNO DE BIER SECO: Transmissão por convecção
° FORNO DE BIER ÚMIDO: Transmissão por condução
° TEMPO DE APLICAÇÃO: 15 a 20 minutos, podendo ser
até mais
° TEMPERATURA: 45° a 55°

- Tecido mais compactado facilita a realização de - Deve ser feito antes da aplicação um teste de
exames sensibilidade cutânea

- Na fase proliferativa usa calor - Maior utilização para extremidades – MMSS E MMII

° FORMAS DE TRANSMISSÃO DE CALOR 3. EFEITOS DA APLICAÇÃO

- Condução - Hiperemia local

- Convecção – sangue no corpo humano, ar - Vasodilatação

condicionado, fluidos
- Vascularização superficial
- Radiação térmica
° FORMAS DE MANUTENÇÃO DA TEMPERATURA:
- Evaporação Perguntar ao paciente se está confortável, colocar a
mão no interior do equipamento e se possível, deixar
APLICAÇÃO DO CALOR algum termômetro no interior do equipamento
- A aplicabilidade vai depender do local que for 4. INDICAÇÕES
aplicado
- Espasmos musculares
- Tem a técnica molhada e técnica seca
- Mialgias
EFEITOS FISIOLÓGICOS DO CALOR
- Distensões musculares
- Pode ser local ou sistêmica
- Pôs- gesso
- Aumenta o metabolismo celular (Aumento da
necessidade do oxigênio, nutrientes e eliminação nos - Preparação para massoterapia
produtos catabolizados
- Aquecimento para cinesioterapia
- Aumento do fluxo sanguíneo (Vasodilatação –
4. CONTRA- INDICAÇÕES
circulação, mas até um certo ponto é viável esse calor)
- Menor ou perda de sensibilidade
 Introdução à termoterapia
- Estado agudo das lesões ° LUVA: O paciente coloca e retira a parte do liquido
parafina diversas vezes, 6 a 12 vezes – depois enrola a
- Estado febril
mão em um plástico ou toalha para evitar perca de
- Lesoes de pele calor, aplicação mantida por 20 minutos

- Transtornos circulatórios graves ° PICELAMENTO: O terapeuta aplica varias camadas de

parafina por meio de um pincel na parte a ser tratada
- Áreas anestesiadas do paciente
- Período menstrual 4. VANTAGENS
- Infecções renal e urinaria - Isolamento térmico
- Gestantes (área lombar) - Evita desidratação excessiva

- Co- adjuvante da cinesioterapia

5. DESVANTAGENS

- Deposito de fungos e bactérias

- Difícil de limpeza

- Riscos de queimaduras

- Impossibilidade de trocar a parafina a cada uso

- Acumulo de restos de pele e unhas

- Não tem aplicação imediata, leva de 2 a 3 horas para

atingir a temperatura ideal

6. EFEITOS DA PARAFINA

- Amacia e hidrata a pele

III. PARAFINA - Analgesia

1. ESTRUTURA - Hiperemia

- Caixa de aço inoxidável ou fibra de vidro - Aumento do metabolismo tecidual

- Base metálica + resistor - Aumento do 02 tecidual

- Termostato - Relaxamento muscular

- Mistura de parafina com óleo mineral – temperatura - Redução de edema (aumento do fluxo linfático e
em torno de 42 a 50° C aumento do retorno venoso)

- O calor transmitido aos tecidos é pequeno, devido ao - Efeito isolante de calor

efeito isolante de cera de parafina
7. CUIDADOS NA APLICAÇÃO DA PARAFINA
2. BASES BIOFÍSICAS
- Dar segurança ao paciente
° ISOLANTE TÉRMICO: Condução
- Inspecionar a área a ser tratada
- Maior tempo de aquecimento
- Lavar a área a ser tratada
3. MÉTODOS DE TRATAMENTO
- Orientar o paciente a não movimentar a área tratada
° IMERSÃO E REIMERSÃO: O paciente deixa a parte a onde está a parafina, pois é quebrável
ser tratada no interior do líquido de parafina por um
- Se necessário, fazer tricotomia da área
determinado período de tempo – aquecimento maior
 Introdução à termoterapia
- Retirar objetos como anel, pulseiras e etc. - Em 1950, um pesquisador sugeriu que a radiação IV
fosse utilizada no tratamento de tuberculose,
8. INDICAÇÕES
elefantíase e várias outras lesões de partes moles
- Fibrose pós- imobilização
- Ainda se encontra em bastantes uso na pratica
- Retrações pós- cirúrgicos fisioterapêutica

- Tenossinovites 2. ESTRUTURA E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS

- Atrites - Lâmpada vermelha

- Menos ADM - Filamento de tungstênio ou carbono

- Quadros inflamatórios crônicos - Espelho refletor

- Contraturnos e espasmos musculares - Potencias das lâmpadas: 400 a 2000 Watts

- Nódulos de Bouchard e nódulos de heberden - A radiação IV gera calor ao ser absorvida pela matéria

9. CONTRA- INDICAÇÕES - Comprimento de ondas entre 0, 78 – 1000 Um

- Déficit de sensibilidade - Espectro entre microondas e luz visível

- Hipersensibilidade ao calor 3. FAIXAS TERAPÊUTICAS

- Doenças dermatológicas ° TRÊS FAIXAS COM EFEITOS DISTINTOS: 1 – Ir – A:

Valores espectrais de 0,78 a 1,4 um
- Lesoes de pele
2- IR- B: Valores de 1,4 a 3,0 um
- Sequela de doenças vasculares (trombose ou flebite)
3- Ir- c: valores de 3,0 um a 1,0 nm
- Processos de hemorrágicos
- A faixa terapêutica situa-se principalmente entre 0,7
- Processos em cicatrização não completos um. Na faixa do IR-A
- Processo infeccioso 4. PRODUÇÃO DE CALOR
- Processo neoplásicos - Movimento moleculares no interior de matérias
- Micoses aquecidas

- Queimaduras em qualquer fase - Vibração ou rotação das moléculas no interior das

matérias

- Todo corpo quente emite radiação IV, em diferentes

níveis

- Os corpos aquecidos podem emitir diferentes

comprimentos de onda dependendo da absorção e
emissão de radiação IV

5. FONTES DE RADIAÇÃO IV

° NATURAIS: Sol

° ARTIFICIAL: Equipamentos terapêuticos, geradores

IV. INFRA VERMELHO luminosos e não luminosos
1. INTRODUÇÃO - Geradores luminosos: Corrente elétrica passa por um
- Histórico antigo desde o início do século filamento de tungstênio e gera emissão de radiação –
pode passar um filtro e deixar sair a luz vermelha
 Introdução à termoterapia
- Geradores não- luminosos: Composto por um arame
de resistência espiralado envolto de cerâmica. O fio
metálico aquecido emite radiação IV
- As lâmpadas não luminosas demoram mais a aquecer
6. Comportamento físicos das radiações IV.
- Reflexão, absorção, refração, transmissão e difração
° REFLEXÃO: Máxima na pele humana entre 0,7 e 1,2
um, penetração máxima de 1,2 um.
- 1956, pelo menos 50% das radiações ate 1,2
penetram até uma profundidade de 0,8 mn,
permitindo interação com capilares e terminações
nervosas
- A penetração da energia decresce exponencialmente
cm a carga profundidade
- Calor superficial
° ABSORÇÃO: A penetração da energia dependerá da
intensidade da fonte de IV, comprimento de onda,
ângulo entre a radiação e a superfície, coeficiente de
absorção do material
- Pode ocorrer um aquecimento mais profundo devido
a condução nos tecidos, não é muito intensa
7. EFEITOS BIOLÓGICOS
- Resultados do aquecimento local dos tecidos
1- Alteração metabólica (aumento nas atividades
metabólicas devido ao efeito direto do calor nos
processos químicos)
2- Alterações circulatórias (Aumento do fluxo
sanguíneo na circulação cutânea, não ocorre efeito
profundo, nem aliteração de temperatura corporal)
3- Efeitos neurológicos (Alivio de dor por 2
mecanismos: primeiro, aumento da circulação melhora
o reparo e retira do local células mortas e segundo,
comporta a dor melhorando os espasmos musculares)
4- Efeitos celulares (Desenvolvimento de uma
tolerância térmica, por alterações nas proteínas
cutâneas, intervalos entre 36 e 72 horas de exposição,
podem evita este efeito)
8. EFICÁCIA CLINICA
- Redução da dor
- Redução do espasmo muscular
- Redução da rigidez articular
- Aceleração do reparo de cicatrização
- Melhora da circulação
- Redução do edema
- Tratamento de certos distúrbios da pele
9. TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
- IV seco
- IV úmido: aparelho perpendicular a pele, distancia de
1 metro e tempo de aplicação de 15 a 20 minutos
- Distancia da pele de 50 a 74 cm, em ângulos retos com
a pele (perpendicular)
10. RISCOS
- A exposição por tempo prolongado ou intensidade
elevada, podem gerar danos principalmente na pele
exposta ao IV
- Uma elevação extensa na dilatação do sistema pode
levar a aspecto eritematoso, pigmento permanente,
formação de pápulas, formação de bolhas, edemas,
queimaduras na pele
11. PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICACOES
- Áreas com sensibilidade térmica deficiente
- Doenças cardiovasculares avançadas
- Áreas com circulação periférica diminuída
- Tecido cicatricial ou desvitalizado (por radiações)
- Tecido maligno na pele
- Paciente com nível de consciência diminuído
- Febre aguda
- Afecções cutâneas, como dermatite e eczemas nos
tecidos
V. COMPRESSAS QUENTES
- Fornecem um meio bastante favorável de aplicação
local de água fria ou quente
- Técnica de aplicação
- Tempo de 15 a 30 min
- Com efeitos terapêuticos de analgésicos e anti-
espasmódico
VI. TURBILHÃO
 Introdução à termoterapia
- Ações produzidas é combinada com calor e da
massagem da água

- Temperatura da água de 38 a 42 ° C

- Durante 15 a 30 minutos

- Técnica de aplicação

VII. EFEITOS FISIOLÓGICOS

- Faz uma vasodilatação

- Aumento do fluxo sanguíneo

- Aumento do metabolismo celular

- Aumento da extensibilidade do tecido conjuntivo

- Menor rigidez articular

VIII. EFEITOS TERAPÊUTICOS

- Menor a dor

- Relaxamento muscular

- Favorece maior força

- Favorece maior ADM