Faculdade Integrada de Patos – Campina Grande

Graduação em Medicina Veterinária

Mecanismos de transferência de calor e

termorregulação

Profa. Drª. Nágela Maria Henrique Mascarenhas

Eng. Agrônoma

Campina Grande – PB
Agosto, 2023
 Mecanismo de transferência de calor e
termorregulação

Introdução

Homeotermia??

É a característica de alguns animais em manter suas temperaturas corporais relativamente

constantes, mesmo com as variações da temperatura ambiental.

PECILOTERMOS HOMEOTERMOS
 Mecanismo de transferência de calor e
termorregulação

Introdução

Homeotermia??

É a característica de alguns animais em manter suas temperaturas corporais relativamente

constantes, mesmo com as variações da temperatura ambiental.

• Pré-requisito para desenvolvimento de formas superiores de vidas;

• Adaptação de enzimas de alterações metabólicas (evolução).

Temperatura do Corpo (ºC)

Homeotermos
TROCAS TÉRMICAS
RESPOSTAS Pecilotermos

Temperatura do Ambiente (ºC)

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termorregulação

Trocas térmicas

ATMOSFERA

ção
Não evaporativas: condução, convecção e radiação.

o
ação

ecçã

ra
radiação Evaporativas: ofegação e sudação.

evapo
conv
radi

BALANÇO TÉRMICO

radiação
RESPOSTAS FISIOLÓGICAS
condução

solo e construção
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termorregulação

Zona de Conforto Térmico e Zona de Tolerância Térmica

Zona Termoneutra ??

Faixa de temperatura ambiental onde o animal apresenta calor dissipado = calor produzido.

Zona de Tolerância Térmica ??

Faixa de temperatura ambiental, abaixo ou acima das temperaturas críticas de conforto, onde
a dissipação ou a produção e conservação de calor são eficazes em manter a temperatura interna
estável.

TERMÓLISE

TERMOGÊNESE
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termorregulação

Zona de Conforto Térmico e Zona de Tolerância Térmica

Representação da variação da temperatura do corporal do animal

Representação da utilização de energia pelo animal para a termorregulação
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termorregulação

Zona de Conforto Térmico e Zona de Tolerância Térmica

Perda de calor
Produção de calor Perda de calor
Produção de calor Produção de calor
Perda de calorPerda de calor
Calor recebido
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Termogênese – Produção de calor

Endógeno 

1. Trabalho da musculatura esquelética:

• Tremor involuntário (calafrio): 2 a 3x nível basal;
• Movimentos voluntários (caminhar): 20x nível basal.

2. Metabolismo:
• Hormônios da tireoide (prolongado) e adrenal (curto);
• Digestão gástrica e microbiana (curta duração).

Exógeno 

3. Radiação direta e indireta.

4. Condução do meio.
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termorregulação

Termogênese – Produção de calor

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termorregulação

Termólise – Perda de calor

Centro termorregulador 

• Hipotálamo;
• Integra formação sensorial da temperatura interna;
• Modifica mecanismos de produção e perda de calor
• Recebe informações dos receptores.

Receptores:
 Centrais: no hipotálamo e medula cervical;
Inibem a produção de calor e aceleram respostas de dissipação;

 Cutâneos: pele, boca e demais mucosas do trato digestivo;

Término da sudorese e início da produção de calor

RESPOSTAS FISIOLÓGICAS
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Termólise – Perda de calor

RESPOSTAS

• Sensores do próprio centro termorregulador, temperatura do sangue que passa ali;

• Sensores cutâneos/termoreceptores na pele: FRIO e CALOR;

• Agem sobre:

• Sistema nervoso autônomo – respostas termorregulatórias fisiológicas;

• Hipófise: atividade endócrina – T3, T4 e cortisol;
• Ingestão de alimentos;
• Comportamento.
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Termólise – Perda de calor

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Respostas aos estressores

Temperatura do ar Intensidade
Umidade Relativa Duração
Radiação Recuperação
Vento

Variação individual
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Respostas aos estressores

Respostas da termorregulação

Início??
Comportamentais

Respostas
Fisiológicas
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Respostas aos estressores

Quando se inicia a resposta ???

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Respostas aos estressores

Respostas fisiológicas
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Respostas aos estressores

Redução da Aumento da
 Ambiente frio Ambiente quente  temperatura
temperatura
interna interna
Hipotálamo

• Aumento ritmo Vasos sanguíneos • Aumento da frequência

metabólico: T3 e T4; respiratória e da sudação;
• Aumento da ingestão de • Aumento da ingestão de
alimentos; Glândulas sudoríparas água;
• Diurese; • Queda no consumo
alimentar;
• Ereção dos pelos;
Sistema respiratório • Diminuição do ritmo
• Tremores musculares; metabólico;
• Queda na produtividade. • Queda na produtividade.
Cobertura pilosa

Metabolismo
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Respostas aos estressores

 Ambiente frio Ambiente quente 

Vasoconstrição dos Capilares dilatam
capilares próximos à próximo a superfície da
Hipotálamo pele para liberar calor
superfície da pele para
conservação de calor para no ambiente

Temperatura normal

Temperatura do
sangue atinge ponto
determinado pelo
hipotálamo e
mecanismos de
perda/retenção de
calor retornam ao
estado normal

Secreção de suor cessa e Glândulas sudoríparas

pelos ficam eriçados, secretam suor, que ocasionam
aprisionando camada de ar perda de calor após evaporarem
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Respostas aos estressores

Estresse / infecção

REDUÇÃO Fagócitos
Citocinas:
TNF-alfa e IL1

Expressão
Resistência de HSP Estresse crônico
insulina
Produção de insulina
Adrenais:
cortisol

Gliconeogênese
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Respostas aos estressores

Consequências negativas no animal:

• Queda na produção de leite/ovos;

• Diminuição no ganho de peso;

E durante a gestação?

• Perda embrionária;
• Queda do nível hormonal;
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Respostas aos estressores

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termorregulação

Respostas aos estressores

Consequências negativas no animal:

E o efeito na prole?

• Diminuição do peso ao nascer;

• Reduz a qualidade do sêmen no início da puberdade (Henrique et al., 2020);
• Compromete o desenvolvimento da glândula mamária (pré-parto)  próxima lactação (Tao et al.,
2011);
• > resistência à insulina na prole (Tao et al., 2012).
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termorregulação

Respostas aos estressores

Anormalidade comportamental:
(procurar gráfico de trabalho com alimentação e estresse térmico)
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Respostas aos estressores

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termorregulação

Respostas aos estressores

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termorregulação

Respostas aos estressores

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termorregulação

Comportamentos de termorregulação
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termorregulação

Comportamentos de termorregulação

(Comportamento de suínos com a presença de lâminas de água)

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termorregulação

Comportamentos de termorregulação

(procurar gráfico de trabalho com comportamento de pastejo, Titto et al., 2011)

Distribuição do horário da frequência de surtos de atividades de pastejo para cada tratamento
Obrigada!!

Profa. Drª. Nágela Maria Henrique Mascarenhas

eng.nagelamaria@gmail.com
(83) 9 9831-4844