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Escola de Minas
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Capítulo 1 - Pirometria
1. Introdução
Pirometria
Do grego Pyros Fogo
Define-se:
De forma geral:
Termometria
Medição de baixas
Criometria temperaturas, ou seja, aquelas
próximas ao zero absoluto de
temperatura.
Temperatura:
Variável
Necessidade: macroscópica
Determinar que está
univocamente relacionada
Ambiguidade: o estado de um com a energia
Os processos sistema. cinética média
precisam ser dos átomos.
rigorosamente
Experimento reproduzíveis.
Simples.
Aplicação Imediata:
2. Termômetros
2.1. Termômetros de Variação Volumétrica de Um Fluido
Grupos
Imersão Imersão
Total Parcial
DL = L0aDT
• Imprecisos em faixas de
Faixas de
temperaturas próximas às
Temperaturas: de transformações de
Podem medir de -30oC fases alotrópicas;
a 500oC com boa
confiabilidade • Não devem ser operados
próximo a fontes de força
Erro Máximo: eletromotriz.
±2%
• Bulbo
• Tubo Capilar
Componentes do Sistema
• Tubo de Bourdon
• Sistema de Indicação - Escala
P.V = n.R.T
• Sistema de Líquidos:
Mais usado: Tolueno (-40oC a 400oC).
Classe I Outros: Éter, Álcool.
• Sistema de Vapor:
Sistema parcialmente preenchido por líquido, onde a pressão de vapor,
segundo a lei de Dalton, depende somente da temperatura.
Classe II Exemplos: Dióxido de Enxofre (-30oC a 120oC), Álcool (65oC a 200oC)
• Sistema de gás:
Aplicação da Lei de Boyle e Charles para gases ideais. A faixa de aplicação
Classe III usual vai de -240oC a 550oC.
• Sistema de Mercúrio:
É idêntico ao de Classe I, sendo Mercúrio o líquido utilizado. A faixa de
operação usual vai de -38oC a 550oC .
Classe IV
Termoresistências
Metais
Condutores Semicondutores
Termômetros de
Termistores
Resistência
Onde:
Podemos escrever que:
Se , temos :
Logo:
Material a (oC-1)
Níquel 0,0067
Tungstênio 0,0048
Cobre 0,0043
Platina 0,00392
Mercúrio 0,00099
Para , temos que:
Onde:
Inclinação Sensibilidade
Portanto, define-se:
Dados de Operação
Faixa de
Material Desvio (±%) Linearidade
Medida (oC)
Platina -258 a 900 0,3 Alta
Cobre -200 a 120 0,5 Alta
Níquel -150 a 300 0,5 Baixa
Cobalto
Dados de Operação
4. Termopares
Definição: São sensores de temperatura constituídos por dois condutores
metálicos e distintos, puros ou homogêneos, unidos por uma extremidade
em comum que é exposta a uma variação de temperatura.
Como assim?????
Transporte Bandas de
Portadores Mecânica Ligações
de Energia Valência e
de Cargas Quântica Atômicas
nos Metais Condução
Átomo de Bohr
Quantização da Energia
Elétrons:
Portadores de Elétrons Presos:
cargas Funções de onda
Energia quantizada
Nos Metais
Banda de Valência: É aquela onde os elétrons se encontram com maior energia à
temperatura de 0K (zero absoluto).
Banda de Condução: É aquela que possui estados de energia permitidos acima da banda
de valência.
Caso 1 Caso 2
Banda de Banda de
Condução Condução
Ef
Gap Banda de
Valência Estados Ocupados
Estados
Disponíveis
Banda de Ef
Valência
Estados Ocupados Ex.: Magnésio
Ex.: Cobre
Façamos um experimento:
Potenciais Resultantes
Metais A e B unidos
Criemos um circuito com duas juntas metálicas feitas dos mesmos pares
submetidos a uma mesma temperatura T:
e1 e2
e1 e2 Logo:
Finalmente:
Porém, se criarmos um circuito com duas juntas metálicas feitas dos mesmos
pares submetidos a temperaturas distintas:
e1 e2
Logo:
e1 e2
Finalmente:
500
V(mV)
V = V(DT) é dita “Tensão de Seebeck”
400
aAB é dita constante termoelétrica do par. 300
Temos que:
Logo:
T1
Nomenclatura:
T2
Junta Quente: Será mantida na
temperatura que se deseja medir.
Sustentação: Lei dos metais intermediários.
Junta Fria: Será mantida na temperatura de
referência.
Distância
Utilização de Cabos
Custo dos Fios de extensão ou
do
Pares Rígidos
Registrador compensação
Faixa de
Tipo Composição Características
Temperatura
Na região linear
Maior a Inclinação
Associação de Termopares
Associação em Série Associação em Paralelo
(Termopilha)
• Convecção;
J. Joule: calor
como
energia • Radiação.
F. Bacon:
calor térmica em
associado ao transito
movimento Base para a concepção
Galileu:calor interno dos
como fluido. dos pirômetros ópticos
corpos
e de radiação.
“... tire uma pedra da sombra e coloque-a à luz direta do sol. A pedra começará a
esquentar até que, a uma determinada temperatura, cessam as mudanças.
Observa-se então o equilíbrio térmico entre radiação e a matéria.”
Ondas
T Infra-vermelho Eletromagnéticas
Modos de Operação:
I) Variando a Corrente Elétrica;
• Para cada tipo de aplicação as lentes devem ser feitas de um determinado material
(Ex.: O vidro não transmite radiação com comprimento de onda superior a 2,8nm, o
quartzo transmite somente até 4mm, o fluoreto de cálcio somente até 10mm.)
• Onde a atmosfera do processo for prejudicial aos termopares, levando a medidas falsas e
diminuindo o tempo de vida útil dos mesmos;