Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Escola de Minas
Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais
Capítulo 4 – Recozimento de
Recristalização
Deformação
Permanente de Um
Cristal
Aplicar uma Deslizamento de Planos Cristalinos
quantidade de
energia sobre
uma estrutura Maclação Mecânica
metálica de
forma a Difusão
modificar as
suas dimensões Transformações de Fases
Acompanhadas de Grande Variação
de Volume
Amostra
Energia
C
Laminador
a
l
o
r
Amostra Deformada
(2% a 10% de Energia
Armazenada)
Laminado a Frio
II) A orientação dos grãos mudam e eles geralmente adquirem orientação preferencial
(textura de deformação):
Tendência de
Laminado a Frio Planos e direções
deslizamento do grão
cristalográficas
se dar em
paralelas ao plano e à
determinados planos e
direção de laminação
direções cristalográficas
Laminado a Frio
Laminado a Frio
106 a 108 cm-2 1011 a 1012 cm-2
Onde,
r – densidade de discordâncias;
d – tamanho de grão;
e – deformação;
k1 e n – constantes;
b – módulo do vetor de Burgers.
Cobre OFHC 10% deformado à 25oC mostrando a Cobre OFHC 10% deformado à 500oC mostrando a
presença de pequenas células de deformação com presença de grandes células de deformação com alta
baixa definição (Microscópio Eletrônico de definição (Microscópio Eletrônico de Transmissão).
Transmissão).
Bandas de
cisalhamento em
amostra
nanocristalina de Pd Bandas de cisalhamento em metal deformado, vistas no
(Microscópio corte longitudinal (macroscópico): a) uma única família;
Óptico). b) três famílias em camadas.
Grau de Deformação
Mobilidade Eletrônica
3. Recuperação ou Restauração
Tratamento de
Recozimento de
Restauração e
Recristalização
Tratamento de
Tratamento de
Recuperação ou
Recristalização
Restauração
Logo
SOLUÇÃO
Tratamento Térmico de Recozimento
T
de Restauração e Recristalização.
Condutividade Elétrica
Velocidade de Recuperação
Densidade de Discordâncias
t
Diferenciando, teremos:
Recuperação ou Restauração
Alívio de Tensões!!!
Prof. Dr. Geraldo Lúcio de Faria 20
Capítulo 4 – Recozimento de Recristalização Recuperação
4. Poligonização
Em 1932 S. T. Konobeeriski e I. I. Mires observaram que:
Subcontorno de
baixo ângulo
Representação
Esquemática de
discordâncias em
Representação Esquemática de discordâncias em cunha cunha de mesmo sinal
de sinais opostos se aniquilando. se alinhando e
formando um
subcontorno de baixo
ângulo.
5. Recristalização Primária
O modelo de Avrami propõe que:
Nucleação:
Crescimento:
Após a nucleação os novos grãos (núcleos) vão crescer, é aí então que entra o estudo
do Crescimento Normal de Grãos:
Como já vimos:
V = m . DP
m é a mobilidade do
contorno de grão
Onde K = K(T)!!!
Temperatura de Recristalização:
Tempo
O tamanho de
Ao se fixar dois grão inicial e a
parâmetros o presença de
terceiro fica elementos de
Valores
automaticamente Críticos liga também
determinado. influencia.
Grau de
Temperatura
Deformação
Geralmente:
As temperaturas de recristalização
variam muito em função do tipo de
aço (composição), grau de
deformação a frio, tamanho de grão
deformado e do tempo em que se
deseja obter a estrutura
recristalizada.
Microestruturas:
Propriedades:
6. Recristalização Secundária
A microestrutura de grãos recristalizados ainda não é a mais estável. A energia dos
contornos de grão passa a atuar como potencial termodinâmico para o
crescimento de grão.
Crescimento de Grão
Contínuo Descontínuo
Aumento contínuo e Crescimento acentuado
homogêneo do tamanho de apenas alguns grãos
médio dos grãos – – Recristalização
Crescimento normal. Secundária.
• Presença de Precipitados;
7. Leis da Recristalização
Em 1952, Burke e Turnbull sintetizaram o conhecimento disponível sobre a
recristalização na forma de 7 leis:
8. Estudo de Caso
Estudo da recristalização de um aço do tipo ABNT 1010 Laminado a Frio (DEMET-UFOP).
Aço ABNT 1010 no estado de Aço ABNT 1010 com 50% de Aço ABNT 1010 com 63% de
entrega – MO – 200X – Nital 2%. deformação – MO – 200X – Nital 2%. deformação – MO – 200X – Nital 2%.
Aço ABNT 1010 com 73% de Aço ABNT 1010 com 80% de
deformação – MO – 200X – Nital 2%. deformação – MO – 200X – Nital 2%.
Cinética de Recristalização
Seja qual for a técnica utilizada, é possível a construção de um diagrama que apresenta a
evolução da transformação (Y(t)) versus tempo (t), como ilustra a Figura.
1 3
4
2 Diagrama da fração recristalizada em função do
tempo
(...) N
r = v·t
No caso especifico da recristalização, a fração transformada pode ser medida associando-se o valor
de uma propriedade mecânica que se modifica no decorrer da recristalização. Se o valor da
propriedade diminui com o aumento da fração recristalizada, então seu valor máximo (Vmax) deve
corresponder a 0% de fração recristalizada e o valor mínimo (Vmin) a 100% de fração recristalizada.
A partir da variação da
propriedade em função do tempo,
pode-se determinar a fração
recristalizada Y:
Microdureza Vickers versus Tempo de Tratamento Microdureza Vickers versus Tempo de Tratamento
Térmico de Recozimento de Recristalização a Térmico de Recozimento de Recristalização a
600oC. Amostras deformadas de 73%. 600oC. Amostras deformadas de 80%.
Aplicando Temos....
Gráfico Fração Recristalizada versus Tempo de Gráfico da Fração Recristalizada versus Tempo de
Tratamento Térmico de Recozimento de Tratamento Térmico de Recozimento de Recristalização a
Recristalização a 600oC. Amostra 73% deformadas. 600oC. Amostra 80% deformadas.
Aplicação de Simulação
Computacional para Prever a Cinética
de Recristalização Isotérmica para
Outras Temperaturas não Ensaiadas
Fração recristalizada versus tempo de tratamento para o aço SAE 1010. A) temperatura de
tratamento de 600°C; B) temperatura de tratamento de 700°C.
Curva Cinética de Recristalização gerada por simulação computacional para um aço SAE
1010 deformado 87% considerando n=1.