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JOINVILLE
2009
ii
Orientador:
Prof. Dr. Marcio Ferreira Hupalo
JOINVILLE
2009
iii
DEDICATÓRIA
À memória de minha mãe Inês Hildebert da Cunha, que foi quem me propiciou
chegar até esta etapa da minha vida.
À memória de meu pai Amadeu Silvino da Cunha, que sempre me incentivou a
levar os estudos adiante, mesmo nos momentos de maior dificuldade.
A meus filhos Jean Carlo e Andrey Yves, para que possa servir de incentivo e
busquem atingir seus grandes sonhos.
Em especial a minha esposa Neiva, que sempre contribuiu com seu amor e
dedicação ao meu lado em todas as principais etapas da minha vida.
iv
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE EQUAÇÕES
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................... 1
1.1 JUSTIFICATIVAS............................................................................................ 1
1.2 OBJETIVOS .................................................................................................... 3
2 REVISÃO DA LITERATURA............................................................................. 4
2.1 CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS INOXIDÁVEIS................................................. 4
2.2 AÇOS INOXIDÁVEIS AUSTENÍTICOS - AIA................................................... 5
2.2.1 Composição química dos AIA....................................................................... 6
2.2.2 Diagrama Fe-Cr-Ni (pseudo-binário) ............................................................ 7
2.3 AÇOS INOXIDÁVEIS FUNDIDOS................................................................... 9
2.3.1 Aços Inoxidáveis CF8M .............................................................................. 12
2.4 SOLIDIFICAÇÃO DOS AIA ........................................................................... 13
2.4.1 Modos de solidificação ............................................................................... 13
2.4.2 Os Diagramas de Solidificação................................................................... 20
2.5 SOLIDIFICAÇÃO DOS AÇOS CF8M ............................................................ 24
2.5.1 Microestrutura dos aços CF8M................................................................... 25
2.5.2 Outras fases dos CF8M.............................................................................. 27
2.5.2.1 Carbonetos ............................................................................................... 27
2.5.2.2 Fase sigma (s) ........................................................................................ 27
2.5.2.3 Fase alfa linha (a’)................................................................................... 31
2.6 TRATAMENTOS TÉRMICOS ....................................................................... 34
2.7 PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS AÇOS CF8M ..................................... 34
2.8 RESISTÊNCIA À CORROSÃO DOS AÇOS CF8M....................................... 36
2.8.1 Ensaios de corrosão ................................................................................... 41
3 MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................... 44
3.1 MATERIAIS ................................................................................................... 44
3.1.1 Composição química dos aços CF8M ........................................................ 44
3.2 MÉTODOS EXPERIMENTAIS ...................................................................... 46
3.2.1 Fusão das ligas CF8M................................................................................ 46
3.2.2 Análise da composição química ................................................................. 46
3.2.3 Tratamentos térmicos ................................................................................. 48
3.2.4 Análise microestrutural ............................................................................... 49
xvi
1 INTRODUÇÃO
1.1 JUSTIFICATIVA
introduz um caráter ferromagnético aos aços austeníticos, o que pode restringir sua
aplicação. Sendo assim, a produção de aços inoxidáveis austeníticos de alta
qualidade geralmente envolve tratamentos térmicos de dissolução da ferrita delta.
Por outro lado, a ferrita delta possui efeitos benéficos durante a soldagem de aços
inoxidáveis, prevenindo o surgimento de trincas a quente durante a solidificação.
As quantidades de elementos estabilizadores de ferrita (alfagênicos), como cromo,
molibdênio, silício, nióbio e titânio, participam de um parâmetro denominado de
cromo equivalente (Creq); assim como os estabilizadores de austenita
(gamagênicos), entre eles níquel, carbono, manganês e nitrogênio, contribuem para
o valor de outro parâmetro, denominado de níquel equivalente (Nieq). A relação
entre estes equivalentes possibilita prever, com auxílio de diagramas de
solidificação, os diferentes modos de solidificação, bem como as quantidades
teóricas de ferrita e austenita. Desta forma é possível controlar a microestrutura,
especialmente a quantidade de ferrita delta.
A fase ferrítica contendo elevados teores de cromo e molibdênio é sujeita à
formação de fases indesejáveis, que podem comprometer as propriedades
mecânicas e de corrosão, ocorrendo tanto durante o processo de solidificação como
pelo uso em diferentes faixas de temperaturas. Dentre as transformações de fase
indesejáveis nos aços inoxidáveis podem ser citadas a formação de carbonetos em
contornos de grão e interfaces, a precipitação das fases sigma (s), qui (c) e de
Laves, entre as temperaturas de 600 e 900°C; ou ainda a fragilização de 475ºC
devida à formação da fase alfa linha (a’). Estas fases geralmente ocasionam
reduções consideráveis de tenacidade, resistência à fadiga e resistência à corrosão.
Em função das características descritas acima, o estudo dos aços inoxidáveis
austeníticos fundidos, da classe CF8M, contendo quantidades variáveis de ferrita
delta, pode contribuir de maneira significativa para o entendimento de vários dos
fenômenos metalúrgicos envolvidos nas diversas etapas de obtenção e
processamento destes materiais. Os aços CF8M fundidos são comumente tratados
termicamente e/ou soldados, durante a montagem de componentes industriais. A
possibilidade de controle da quantidade de ferrita presente na microestrutura após a
solidificação, pelo uso dos diagramas de solidificação, bem como o efeito dos
tratamentos térmicos de solubilização sobre a microestrutura destes aços, são
exemplos de aspectos metalúrgicos pouco explorados na literatura, para esta classe
de ligas fundidas. Vale mencionar que esta dissertação está inserida em um
3
1.2 OBJETIVOS
2 REVISÃO DA LITERATURA
onde o cromo tem solubilidade máxima. O cromo tem efeito ferritizante, sendo
denominado de alfagênico, por reduzir o campo de formação da austenita (g),
estabilizando desta forma a ferrita para teores maiores que 13%. Este elemento é o
principal responsável pela família das ligas de aços inoxidáveis ferríticos. Assim, o
campo de existência da austenita fica limitado a uma faixa de temperaturas entre
850 e 1400ºC e para teores inferiores a 12% de cromo. Fora desta faixa de
composição, em qualquer temperatura, haverá a presença de ferrita delta. Diversos
autores [1,4,5,6,8] comentam que a adição de alguns elementos fortemente
gamagênicos, como o carbono e o nitrogênio, podem ampliar o campo restrito da
austenita, assim como o campo de transição (a + g) já que estes elementos têm
maior solubilidade na austenita, como destacado na Tabela 1.
Observa-se neste diagrama que para teores de níquel inferiores a 2,5% o material
pode apresentar uma estrutura completamente ferrítica, para qualquer temperatura
entre a ambiente e a de fusão. Para teores maiores de níquel existe uma faixa de
temperaturas em que a liga é bifásica, com a presença de austenita e ferrita, e que
se amplia com o aumento do teor desse elemento. Para valores de níquel acima de
aproximadamente 8% é possível manter a estrutura austenítica à temperatura
ambiente, tendo-se os aços inoxidáveis austeníticos. Vale destacar que as ligas
mais utilizadas são as 18%Cr-10%Ni.
Figura 3 – Seção do diagrama ternário Fe-Cr-Ni para 65% (em peso) de ferro [9].
Figura 4 – Padrão ACI de Cr e Ni para aços fundidos resistentes ao calor e a corrosão [11]
10
Tabela 2 – Composição química e microestrutura de alguns aços inoxidáveis fundidos segundo classificação ACI [11].
Figura 8 – Esquema proposto para os cinco tipos de microestruturas que atenderiam aos
modos de solidificação: a) austenítico; b) austenítico-ferrítico; c) ferrítico-austenítico;
d) ferrítico-austenítico e e) ferrítico [18].
3.4.2.1 Carbonetos
2
Tabela 7 – Coeficientes de difusão (cm /s) de diversos elementos na ferrita (a) e
austenita (g) [9].
Elemento Ferro a / d Ferro g
Temperatura (°C) Temperatura (°C)
20 400 800 1100 1400 20 400 800 1100 1400
-46 -19 -12 -9 -7 -53 -22 -14 -11 -9
Fe a - g 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
-17 -8 -5 -4 -27 -13 -8 -6
C 10 10 10 10 - 10 10 10 10 -
-42 -18 -11 -9 -7 -37 -18 -13 -11 -9
Cr 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
-53 -22 -14 -11 -9
Mn - - - - - 10 10 10 10 10
-46 -18 -11 -9 -7 -49 -21 -13 -11 -9
Mo 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
-17 -8 -6 -5 -31 -13 -8 -7
N 10 10 10 10 - 10 10 10 10 -
-13 -11 -9
Nb - - - - - - - 10 10 10
-45 -18 -11 -9 -54 -23 -15 -11 -9
Ni 10 10 10 10 10 10 10 10 10
-47 -19 -12 -9 -7 -49 -21 -13 -11 -9
Ti 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
-12 -9 -7 -14 -11 -9
V - - 10 10 10 - - 10 10 10
Figura 15 - Microestrutura da fase sigma () após tratamento isotérmico a 700°C por 168
e 1000h [30].
30
Figura 17 – Mecanismo de precipitação da fase alfa linha (a’) a partir da fase ferrítica
para uma liga CF8M [31].
Figura 18 – Micrografia de MET de um aço DIN 1.4575 recozido e envelhecido a 475°C por
811h mostrando alfa linha (a’) a) dentro do grão e b) no limite do grão [32].
Figura 19 – Curvas de dureza para tempo e temperaturas constantes, em uma liga Fe-
30%Cr, após envelhecimentos feitos entre 430 e 540°C. Amostras laminadas a 900°C,
com dureza inicial de 195 a 205 HV [11].
33
Tabela 9 – Efeito da fração volumétrica de ferrita nas propriedades de tração das ligas
CF8M [1].
Fração Limite de Limite de Alongamento Estricção
volumétrica Resistência – Escoamento – em 50 mm – –%
de ferrita – % MPa MPa %
Ensaios à temperatura ambiente
3 465 216 60,5 64,2
10 498 234 61,0 73,0
20 584 296 53,5 58,5
41 634 331 45,5 47,9
Ensaios a 355ºC
3 339 104 45,5 63,2
10 350 109 43,0 69,7
20 457 183 36,5 47,5
41 488 188 33,8 49,4
mais adiante, com maior ênfase nos processos de corrosão por pites e
intergranular.
O níquel também tem um papel importante na melhoria da resistência à
corrosão dos aços inoxidáveis, sobretudo quando presente em teores acima de
7%. O molibdênio aumenta a estabilidade da camada passiva e a resistência
à corrosão em ácido sulfúrico e na água do mar (resistência a corrosão por
pite). Por outro lado, favorece a formação de ferrita, da fase sigma, fase qui e
Fe2Mo. Assim, os aços inoxidáveis austeníticos, que contém tanto cromo
como níquel e molibdênio, são considerados os melhores tipos de aços
resistentes à corrosão, mas nem por isto não merecem alguns cuidados para
garantir esta condição. Atualmente mais, de 60% de toda produção mundial é
de aços inoxidáveis austeníticos. As ligas mais populares e produzidas são as
CF8 e CF8M, conhecidas como 18-8 e 19-9 da classe fundida e as do tipo AISI
304 e 316 das ligas trabalhadas, e o teor de carbono mantido para estas ligas
geralmente é de no máximo 0,08% [1].
O carbono, embora em teores inferiores a 0,08%, é o responsável por
aumentar a resistência mecânica do aço e estabilizar a austenita, contudo
contribui, por efeito clássico, na redução da resistência à corrosão intergranular
dos aços inoxidáveis. O carbono leva à formação de carbonetos,
particularmente de cromo, (M23C6 e M7C3) precipitando preferencialmente nos
contornos de grãos, interfaces a/g e na fase ferrítica. Átomos de cromo desta
região, que se encontram em solução sólida no aço, difundem-se para os
contornos de grão e interfaces, formando carbonetos nestas regiões e
diminuindo a resistência à corrosão. Este processo é conhecido por
sensitização dos aços inoxidáveis, ou seja, as regiões circunvizinhas aos
carbonetos ficam empobrecidas em cromo e se tornam (sensíveis) ou sujeitas
ao ataque por corrosão intergranular [3,39,40,41]. A Figura 21 mostra
esquematicamente o mecanismo de sensitização dos aços inoxidáveis (a), e
um caso real de uma liga CF8M que sofreu ataque (b). Em função destas
dificuldades foram criadas as ligas CF3M e AISI 316L com teores de carbono
inferiores a 0,03%; que são menos susceptíveis à corrosão intergranular. Um
bom método para garantir boa resistência à corrosão intergranular nas ligas
CF8M pode ser o uso de elementos que tenham maior afinidade pelo carbono
38
que o cromo, como titânio, nióbio e tântalo, que irão formar carbonetos
preferencialmente ao cromo, deixando este livre para a passivação [1,4,6,42].
Algumas ligas também são menos susceptíveis a corrosão intergranular,
sobretudo quando o cromo é superior a 25%. Segundo Fritz [43] isto se deve
ao fato de que elevados teores de cromo possuem altas taxas de difusão na
ferrita, favorecendo os mecanismos de passivação e proteção das ligas.
(a) (b)
Figura 22 – Morfologia da superfície de uma liga envelhecida a 475°C por 300h por MEV
após medidas eletroquímicas em solução de cloreto férrico a 10%, a 60°C [49].
40
Figura 23 - Tensão necessária para produzir trinca por tensão-corrosão em vários aços
fundidos resistentes a corrosão com quantidades variadas de ferrita [1].
DL), em uma solução 0,5 M H2SO4 + 0,01 M KSCN, obtiveram uma curva após
envelhecimento a 600°C por 48 horas, comprovando a ocorrência de
sensitização. Conforme pode ser observado na Figura 25 (a). O ensaio
consiste em realizar uma varredura de potencial no sentido anódico a partir do
potencial de circuito aberto (potencial de corrosão, Ecorr.) até 0,3V, quando a
varredura passa a ser no sentido catódico até retornar ao Ecorr. Em todos os
ensaios a velocidade de varredura adotada foi 1 mV/s, nos sentidos anódico e
catódico. O grau de sensitização medido por este ensaio é dado pela relação
Ir/Ia, sendo Ir a corrente máxima do pico de reativação e Ia a corrente máxima
do pico de ativação e neste caso foi de 0,10 [57]. A Figura 25 (b) mostra a
microestrutura do aço ensaiado acima, evidenciando a ocorrência de
carbonetos de cromo em contorno de grão quando este foi envelhecido a
600°C por 48h diretamente do estado bruto de fundição.
(a) (b)
Figura 25 – Aço fundido AISI 347 estabilizado ao nióbio e envelhecido a 600°C por 48
horas; a) curva de EPR apresentando uma relação de Ir/Ia = 0,10 evidenciando
sensitização e b) microestrutura mostrando intensa precipitação de Cr23C6 em contorno
de grão [57].
4 MATERIAIS E MÉTODOS
Figura 26 - Ilustração esquemática das análises e ensaios realizados nas ligas CF8M.
4.1 MATERIAIS
Equação 14 - Z =
(x i - x ** )
s **
Onde:
xi é a média aritmética dos resultados obtidos pelo laboratório;
x** é o valor da média do conjunto das novas médias dos laboratórios,
calculadas em xi* conforme metodologia descrita no anexo I; e
s** é do desvio do grupo calculado.
Os desempenhos dos laboratórios podem ser classificados como satisfatório,
questionável ou insatisfatório, para cada um dos parâmetros em análise,
conforme o valor do Escore Z., segundo a faixa de valores abaixo:
|Z| satisfatório;
2 < |Z| <3 questionável;
|Z| insatisfatório.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 11: Comparativo dos resultados das análises químicas realizadas em diferentes laboratórios.
Laboratórios A B C D
Elementos
1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4 1 2 3 4
(% de peso)
C 0,038 0,043 0,047 0,053 ND ND ND ND 0,054 0,050 0,054 0,052 0,054 0,053 0,056 0,058
Si 0,49 0,47 0,49 0,47 0,35 0,31 0,27 0,30 0,487 0,467 0,488 0,457 0,50 0,48 0,49 0,47
Mn 1,04 1,03 0,89 0,87 1,17 1,12 ND ND 0,98 0,96 0,84 0,81 1,00 1,00 0,87 0,84
Cr 17,59 17,38 20,87 20,44 18,95 19,25 22,79 22,68 17,91 17,68 21,31 20,91 17,40 17,15 20,79 20,23
Ni 10,52 11,51 9,00 10,62 9,14 9,88 7,76 9,38 10,28 11,28 8,51 10,31 10,37 11,50 8,34 10,59
Mo 2,13 2,09 1,99 1,95 2,06 2,03 1,97 1,87 2,35 2,26 2,20 2,12 2,25 2,21 2,11 2,06
Cu 0,20 0,19 0,18 0,18 0,19 ND 0,18 0,20 0,21 0,20 0,19 0,19 0,33 0,33 0,33 0,33
Fe Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal. Bal.
Creq/Nieq 1,04 0,95 1,35 1,17 ND ND ND ND 1,06 0,99 1,43 1,24 1,02 0,94 1,39 1,16
Laboratório A – Espectrômetro de emissão óptica. Composição química de referência, obtida logo após a fusão;
Laboratório B – Espectrômetro de fluorescência por raios X;
Laboratório C – Espectrômetro de emissão óptica;
Laboratório D – Espectrômetro de emissão óptica;
ND – Não determinado;
*Teores determinados com auxílio de aparelho (LECO) para análise de gases em aço por fusão da amostra.
54
Estes resultados são muito similares ao que encontrou Alan [6] quando
estudou vinte e duas ligas de aços inoxidáveis, especialmente nas ligas 304 e
316, que apresentaram modos de solidificação B em ligas com teores de
nitrogênio inferiores a 0,15% e modos de solidificação C e D para aços com
teores de nitrogênio acima de 0,16%. Indicando que o teor de nitrogênio
56
a) liga 1 b) liga 2
c) liga 3 d) liga 4
Figura 28 – Aspecto dendrítico das amostras brutas de fundição, ataque eletrolítico com
solução de ácido oxálico a 10%, MO.
a) liga 1
b) liga 2
c) liga 3
62
d) liga 4
Figura 36 - Microestruturas de amostras da liga 1 solubilizadas a 1050°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
70
Figura 37 - Microestruturas de amostras da liga 1 solubilizadas a 1150°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
71
Figura 38 - Microestruturas de amostras da liga 1 solubilizadas a 1250°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
72
Figura 41 - Microestruturas de amostras da liga 4 solubilizadas a 1050°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
76
Figura 42 - Microestruturas de amostras da liga 4 solubilizadas a 1150°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
77
Figura 43 - Microestruturas de amostras da liga 4 solubilizadas a 1250°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
78
Figura 45 - Microestruturas de amostras da liga 3 solubilizadas a 1050°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
81
Figura 46 - Microestruturas de amostras da liga 3 solubilizadas a 1150°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
82
Figura 47 - Microestruturas de amostras da liga 3 solubilizadas a 1250°C, em tempos entre 1 e 64 horas. MO, ataque eletrolítico com KOH.
83
Figura 51 - Resultados de dureza Vickers na fase ferrítica nas ligas CF8M envelhecidas a
475°C
Figura 52 - Resultados de dureza Vickers na fase ferrítica nas ligas CF8M envelhecidas a
800°C
(a)
(b)
Figura 53 – Microestrutura de amostra da liga 3 envelhecida a 800°C– MO: a) por 1 hora e
b) por 12 horas
(a) (b)
Figura 55 - Exemplos de regiões analisadas pela técnica de MEV/EDS, mostrando o
interior de um grão ferrítico contendo fase sigma: a) liga 4 e b) liga 3.
Figura 56 - Micrografia obtida em MEV da liga 4 envelhecida a 800°C por 12h mostrando
a precipitação da fase sigma dentro do grão ferrítico.
Figura 57 - Micrografia obtida em MEV da liga 3 envelhecida a 800°C por 12h indicando a
orla eutetóide na ferrita.
95
150
500
900
(a) (b)
(c) (d)
Figura 63 – Variação da área corroída (%) com o tempo de envelhecimento a 475°C, para
amostras das ligas 1, 3 e 4, após ensaios segundo ASTM G48.
104
(a) (b)
Sem envelhecimento 475ºC/100h
(b) (b)
475ºC/300h 475ºC/700h
6 CONCLUSÕES
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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116
9 ANEXOS
O Escore Z da media das três medições de cada laboratório, foi obtido pela
equação:
[
2) Cálculo do desvio robusto: s * = 1,483 × mediana xi - x * ]
3) Cálculo da correção dos valores: d = 1,5 × s *
xi * = x * - d , se xi < x * - d
xi * = x * + d , se xi > x * + d
xi * = xi caso contrário
s ** = 1,134 × å ( xi *
- x ** ) 2 /( p - 1)