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1ª / 8ª série
2021
SUMÁRIO
I. Introdução................................................................................................................................... 1
II. Coleta de materiais biológicos para exames laboratoriais.......................................................... 6
III. Finalidades do sangue................................................................................................................. 8
IV. Composição do sangue................................................................................................................ 8
1. Obtenção de derivados sanguíneos................................................................................................ 9
V. Anticoagulantes........................................................................................................................... 12
1. Mecanismo da coagulação “in vitro”........................................................................................... 14
VI. Coleta de sangue......................................................................................................................... 15
1. Procedimentos para venopunção.................................................................................................... 15
2. Punção arterial................................................................................................................................ 17
3. Procedimentos para punção cutânea.............................................................................................. 21
4. Procedimentos frente á dificuldade de visualização das veias....................................................... 23
5. Erros na coleta de sangue............................................................................................................... 23
6. Cuidados......................................................................................................................................... 24
7. Observações que devem ser feitas antes da coleta......................................................................... 25
8. Complicações decorrentes das punções......................................................................................... 27
XI. Coleta de sangue a vácuo............................................................................................................ 28
1. Técnica para coleta de sangue a vácuo........................................................................................... 30
2. Sequência de tubos a vácuo na coleta de sangue venoso............................................................... 32
3. Esquemas para localização das veias do braço, antebraço e dorso da mão................................... 35
4. Problemas específicos na coleta de sangue.................................................................................... 37
XII. Confecção da extensão de sangue............................................................................................... 40
XIII. Coleta de urina............................................................................................................................ 42
1. Urina rotina (Tipo I)....................................................................................................................... 42
2. Urocultura...................................................................................................................................... 42
3. Ao acaso (Aleatória)...................................................................................................................... 43
4. Cateterização uretral....................................................................................................................... 43
5. Aspiração suprapúbica................................................................................................................... 44
6. Urina para pesquisa ou cultura de BAAR (BK)............................................................................. 44
7. Coleta de 24 horas.......................................................................................................................... 44
8. Clearence de creatinina / Glicosúria fracionada............................................................................. 45
9. Preservação / Alterações que ocorrem na urina............................................................................. 46
10. Tipos de conservantes.................................................................................................................... 47
XIV. Coleta de fezes.......................................................................................................................... 48
1. Estudo das funções digestivas........................................................................................................ 48
2. Exame para Rotavírus e Adenovírus.............................................................................................. 49
3. Gordura fecal.................................................................................................................................. 49
4. Pesquisa de Sangue oculto............................................................................................................. 49
5. Parasitológico de fezes................................................................................................................... 49
6. Coprocultura................................................................................................................................... 50
. Quanto ao material:
Módulo de apoio (com gavetas/prateleiras) revestido de fórmica.
Suporte para papel toalha.
Suporte para sabonete líquido com acionamento no pé.
Termômetro clínico.
Esfignomanômetro.
Luvas de látex para procedimentos descartáveis (tamanho P, M e G).
Lençóis descartáveis de papel.
Máscaras.
Gorros.
Óculos.
Foco de luz.
Cadeira para coleta com suporte para braço.
Maca acolchoada para coleta.
Banho-Maria – 37ºC.
Suporte com tampa e acionamento no pé para lixo hospitalar e lixo comum.
Seringas estéreis descartáveis de vários volumes: 1mL (intradérmica), 5mL, 10mLe 20mL
Agulhas estéreis descartáveis de vários calibres (22 G, 21 G, 25 X 7, 25 X 8).
Agulhas múltiplas estéreis descartáveis de vários calibres.
Torniquete (garrote).
Recipiente para algodão hidrófilo cortado.
Álcool 70%.
PVPI.
Bandagem hipo–alergênica.
COMPOSIÇÃO DO SANGUE:
Dependendo da análise desejada, o exame poderá ser realizado: no sangue total (ex:
hemograma); no plasma (glicose, estudos de coagulação, bioquímicos e sorológicos); no soro
(bioquímicos e sorológicos).
Quando se pretende realizar análise no soro, este deve ser colhido em tubo de ensaio vazio,
isto é, sem anticoagulante, para que ocorra o processo de coagulação.
Quando for necessário plasma para análise, a amostra deverá ser colhida em tubo de ensaio
contendo anticoagulante específico. Neste caso não ocorre a coagulação, pois o anticoagulante irá
Amostras de soro
Para que uma amostra de soro (fig.6) produza os melhores resultados é necessário que esteja
isenta de:
a) Fragmentos de fibrina ou células sanguíneas que tenham, por ventura, escapado da
formação do coágulo.
b) Qualquer vestígio de hemólise (ruptura das hemácias que resultam na liberação do
conteúdo intracelular).
Amostras de plasma
O processo normal de coagulação, que nos protege do quadro de hemorragia até a morte após
uma injúria, é um processo complexo, com a participação de fatores de coagulação listados de I –
XIII e plaquetas.
As PLAQUETAS aderem-se às paredes do vaso para reterem os glóbulos sanguíneos e
formar um tampão hemostático (Figura 7’).
Os fatores de coagulação são mais conhecidos pelos seus nomes usuais. Assim, o fator IV, é
representado pelo cálcio (Ca++) com importante papel em várias etapas da coagulação.
O uso de anticoagulantes in vitro tem por finalidade seqüestrar o íon cálcio, impedindo sua
atuação nos processos de coagulação.
Os anticoagulantes mais freqüentes empregados são:
EDTA (ácido tetracético de etileno diamino)
OXALATOS
CITRATOS
FLUORETO
HEPARINA
Atuam a nível do íon cálcio, e por essa razão, impedem a ativação da cascata de coagulação.
ETDA:
Atua a nível do íon cálcio (seqüestro), através da reação química – complexo insolúvel
EDTA–Ca++.
Concentração: de 1 a 2 mg/ml de sangue.
Forma Líquida: 1 gota de EDTA / 2 a 3 ml de sangue.
Uso: HEMATOLOGIA (melhor).
Preserva as Plaquetas.
No estudo específico, os esfregaços em lâminas devem ser feitos até 30 minutos após a
coleta, para preservação morfológica dos elementos celulares.
Pode ser usado em muitas determinações bioquímicas.
Contra indicado em testes que quantifiquem o cálcio.
Não serve para estudos da coagulação.
Toxidade baixa.
CITRATOS:
Age no cálcio (quelato) através de reação química com formação de: Citrato de Cálcio
insolúvel.
Concentração: 5 mg/ml de sangue.
Soluções preparadas recentemente ou estéreis, pois são muitos susceptíveis a contaminação
por fungos.
Uso: Estudos de coagulação, pois preserva os fatores V e VIII, que são lábeis.
VHS (Velocidade de Hemossedimentação Sangüínea).
Não deve ser usado para dosagens bioquímicas (inibem a fosfatase alcalina e amilase).
HEPARINA:
É um componente fisiológico do sangue, impede a transformação da protrombina em
trombina, e em consequência, a transformação do fibrinogênio em fibrina.
Usar 1 gota de Heparina para cada 5 ml de sangue.
Colocar em frascos com tampa e evaporar em estufa.
Uso: Gasometria, Hematologia, Dosagens bioquímicas (plasma) e Radioimunoensaio.
Não deve ser usado para teste de coagulação, fosfato e confecção de esfregaços do
hemograma.
Fibrina frouxa
Fibrina firme
Anticoagulantes:
Contato com o vidro XII
XI
IX
VIII
Plaquetas, Ca++ X
V
Quando a coleta de sangue se torna difícil, principalmente em crianças até 3 anos de idade,
esta dificuldade poderá ser contornada com a punção da veia jugular externa ou da veia femural.
Deve ser realizada por profissionais experientes.
Em pacientes com tendência hemorrágica, o sangramento produzido pela punção da jugular é
mais intenso que de outras localizações.
É usado para medir pressão parcial de O2, CO2 e pH (gases de sangue arterial) -
GASOMETRIA.
São tecnicamente mais difíceis de fazer.
A escolha da melhora artéria inclui pela ordem (Fig. 8).
Radial (devido a sua localização superficial e menor incidência de complicações),
Braquial e
Femural (tende a sangrar mais).
Complicações incluem:
Trombose
Hemorragia
Possível infecção
As pulsações de sangue na seringa confirmam que ela vai ser preenchida com sangue arterial
apenas.
Mantenha a seringa e a agulha completamente imóveis e cuide para não deixar a agulha
atravessar a artéria.
Se no processo for puncionada uma veia pode entrar sangue venoso na seringa antes que a
artéria seja tomada. Deve ser colhida nova amostra porque mesmo uma pequena fração de sangue
venoso pode alterar significativamente os valores (particularmente pO2 e sO2), como mostra a figura
11.
Artéria
Todas as seringas safePICO integram uma esfera de metal que assegura um processo de
homogeneização da amostra rápido e correto. A heparina seca equilibrada eletroliticamente é dispersa
na amostra toda para evitar a formação de coágulos, minimizando também o bias nos eletrólitos.
Na seringa deve ser aplicado um rótulo de identificação do paciente juntamente com outras
informações tais como hora de coleta, local da amostra, tipo da amostra, temperatura, etc.
Assim como também a superfície palmar da falange distal de um dedo e o lóbulo da orelha
(fig.16).
Não se deve puncionar o dedo de crianças menores de dois anos de idade, pois pode ocorrer o
risco de lesões nos ossos.
A composição relativa do sangue obtido através da punção cutânea pode ser determinada por
variáveis tais como o fluxo de sangue durante a coleta.
Aquecendo o local da punção antes da coleta, pode-se arterializar o sangue.
CUIDADOS:
Ao preparar o paciente para a coleta, deve-se ter cuidado para minimizar fatores que possam
influenciar as determinações do laboratório.
JEJUM: As amostras de sangue são colhidas pela manhã, após jejum de 8 horas para
dosagem de glicose, 12 horas para dosagem de lipidograma. A falta de jejum aumenta a lipemia no
sangue (taxa de gordura), com isso observam-se alterações nos resultados, principalmente aqueles
que dependem do metabolismo (glicose, gordura, proteínas e nitrogenados não protéicos). Em recém-
nascidos, deve ocorrer da mãe – quando os exames forem especializados.
DIETAS: Sabemos que a dieta influência nas quantidades de substâncias na química clínica e
a amplitude das alterações das substâncias depende da composição do alimento e do tempo decorrido
entre a sua ingestão e a coleta da amostra. Podem afetar os constituintes do soro e urina. Dieta rica
em carne ou proteína pode elevar os níveis séricos de uréia, amônia e uratos. Comidas com alta taxa
de ácidos graxos insaturados / saturados podem mostrar uma diminuição do colesterol sérico.
Deve haver comprometimento do cliente em manter sua dieta habitual por no mínimo 3 dias
antes da realização dos exames.
TEMPERATURA DO PACIENTE
GARROTE: Não exceder por mais de 1 minuto, pois alteram resultados, principalmente de
plaquetas, testes de coagulação e cálcio (para este, se possível, efetuar sem garrote). Portanto, é
aconselhável retirá-lo assim que o sangue começar a fluir para o interior da seringa ou do primeiro
tubo de coleta a vácuo.
Na terapia endovenosa pode ocorrer a Flebite (Figura 16’) e neste caso o paciente se
refere:
• Dor
• Calor
• Inchaço no local da punção
Infecções: São provocadas pelo uso de material de coleta contaminado ou por cuidados
precários de anti-sepsia. É fundamental o uso de materiais descartáveis.
Pacientes com doença hemorrágica, o sangramento pode persistir por períodos prolongados
mesmo que exerça compressão no local puncionado. A causa básica do sangramento deve ser
corrigida e o paciente só será liberado após cessar a hemorragia.
A coleta de sangue diária envolve ações que são realizadas automaticamente, porém, são
opções técnicas bem definidas e rígidas de manuseio e de assepsia que oferecem condições ótimas de
segurança, tanto para o paciente como para o profissional. Os métodos tradicionais não satisfazem
estas necessidades.
O sistema de coleta de sangue a vácuo é uma técnica segura e eficiente em que, por meio
de um adaptador e um tubo com vácuo pré – calibrado, mantém as qualidades e elementos do sangue
num sistema fechado e asséptico. Com esta técnica, após a venopunção, o sangue é coletado por
aspiração mecânica automática, devido ao vácuo interno do tubo.
Um tubo a vácuo: para cada volume de sangue existe um tubo pré-calibrado (com ou sem
anticoagulante). Observar a cor da tampa, pois este indicará o exame a que se destina (Figura 19).
Existe 2 padrões de cores: Padrão americano e Padrão europeu.
Nunca abra o tubo antes e depois da punção, mesmo que não tenha completado o volume
(deve anular o vácuo, introduzindo uma agulha).
Observações:
Retirar o protetor da agulha somente no momento de realizar a punção.
Terminada a coleta, retire o adaptador e despreze a agulha em recipiente adequado, para
evitar acidentes.
Fazer anti-sepsia das mãos do técnico com água e sabão. Usar luvas e avental.
Reúna os equipamentos e acessórios para colheita.
Abra a embalagem da agulha até expor o canhão especial com rosca, porém não retire o
protetor da agulha.
Atarraxe a agulha no suporte até ficar firme. Manter a agulha protegida pelo protetor
plástico.
Coloque o torniquete. Selecione a melhor veia.
Desgarrotear o paciente. Fazer anti-sepsia no local da punção. Não toque esse local depois
da anti-sepsia.
Introduzir o tubo a vácuo no suporte e deixar que a borda externa da rolha fique paralela a
linha-guia do suporte.
Garrotear o braço do paciente, próximo ao local escolhido.
Remover o protetor da agulha. Com o bisel da agulha voltado para cima, fazer a
venopunção. A agulha deverá penetrar no interior da veia cerca de 1cm ou a metade de seu
comprimento (figura 20).
Pressione o tubo com o polegar até o final do suporte (como se estivesse aplicando uma
injeção) deixando-o inclinado (figura 21). Este procedimento evita que o sangue bata no fundo do
tubo, provocando assim a hemólise.
Sempre que possível, a mão que estiver puncionando deverá controlar o sistema a vácuo,
pois durante a coleta, a mudança de mão poderá provocar alterações indevida na posição da agulha.
Introduzir um novo tubo no suporte repetindo-se o processo de acordo com o número de
coletas necessárias.
Retirar o torniquete, caso ainda esteja no braço do paciente.
Remover o último tubo.
Retirar a agulha com o auxílio de algodão seco, exercendo pressão no local da punção (2 a
4 minutos).
Manter o braço do paciente na posição horizontal, conforme mostra a figura 23 (nunca
dobrar o braço).
VIDRO:
PLÁSTICO:
Quadro 1: Tipos de tubos a vácuo relacionados com as áreas onde serão utilizados:
Aditivos Código Código de cores Exames mais comuns
Alfa
EDTA1 sal dipotássico K2 E Lilás Hemograma
sal tripotássico K3 E Lilás Plaquetas
sal dissódico N2 E
Lilás
Cinza
Verde
Citrato, fosfato, dextrose, CPDA Amarela Preservação de células
adenina
Fonte: ISO 6710.2 – Single-use Containers for Human Venous Blood Specimen Collection.
As veias podem ser facilmente apalpadas, pois são firmes, elásticas e diferenciáveis dos
tendões musculares (figuras 25 e 26).
Geralmente as punções na dobra do braço são realizadas nas veias: mediana, mediana cefálica
e mediana basílica.
Estique a pele com o polegar, a fim de facilitar a penetração da agulha, como mostra a
figura 27.
A punção no Dorso da mão deverá ser realizada com agulhas de calibre 25x7 ou scalpe.
Se o sangue não fluir após a inserção do tubo coletor no adaptador, a coleta não deverá ser
forçada, pois isto significa que a veia não foi puncionada, provavelmente devido a alguns dos
seguintes fatores:
1. O bisel da agulha não penetrou totalmente a veia. A punção deverá ser continuada até que a
agulha penetre adequadamente ou realizar a punção em outra veia (Fig.31).
2. A agulha foi inserida muito profundamente e transfixou a veia. A agulha deverá ser
retrocedida, até que o sangue flua para o interior do tubo (Fig.32)
Quando se realiza aspirações com seringas, podem ocorrer casos de veias muito finas com
constantes colabamentos. Com o sistema a vácuo, este fenômeno também poderá ocorrer, porém
alguns procedimentos adequados solucionarão o problema.
5. Se com essa medida o sangue não fluir para o interior do tubo a vácuo, é provável que a
veia tenha sofrido colabamento total. Remover o tubo até a marca guia do adaptador conservando,
assim, o vácuo no interior do tubo (figura 35). Com esta operação a veia se recomporá e a coleta de
sangue poderá prosseguir com o mesmo tubo.
Nos casos de veias extremamente difíceis, quando as amostras de sangue não puderem ser
coletadas no braço, dobra do braço, antebraço, dorso da mão e somente a femural for viável, a
colheita deverá ser realizada por profissionais experientes.
Técnica:
Obter a gota de sangue através da punção da polpa digital ou através da punção venosa.
Homogeneizar bem o sangue colhido através da punção venosa.
Depositar uma gota de sangue com 1 a 2 mm de diâmetro cerca de 1cm da extremidade da
lâmina.
Com o polegar e o dedo indicador da mão direita, segure a extremidade de uma segunda
lâmina (lâmina extensora, a qual deverá possuir borda absolutamente lisa, homogênea e bem aparada,
cujas extremidades poderão se cortadas de modo que a largura seja cerca de 4 mm menor que a
largura total lâmina) contra a superfície da primeira lâmina, num ângulo de 30° a 45°.
Arraste-a para trás, até que contacte a gota de sangue, que por capilaridade, preencherá o
ângulo entre as duas lâminas.
Com um movimento seguro e uniforme, empurre para frente à lâmina extensora, até que o
sangue tenha espalhado, formando uma extensão de sangue moderadamente fina.
Uma boa lâmina deve possuir:
Cabeça (onde é feita a identificação do paciente);
Corpo; Cauda e Bordas (figura 36).
As lâminas devem ser rapidamente secadas ao ar, por meio de movimento de vai-e-vem.
Nunca colocar a lâmina com a película voltada para a palma da mão, pois o calor e a umidade
alterarão as formas das hemácias, pela lise das mesmas.
Identificar a lâmina.
Corar a extensão.
A espessura da extensão de sangue pode ser ajustada, alterando o ângulo da lâmina extensora,
a velocidade da confecção, ou ainda pela aplicação de uma gota de sangue maior ou menor.
Da rapidez do deslizamento da lâmina - Quanto mais lento o deslizamento, tanto mais espessa
a extensão;
Da variação do ângulo entre as duas lâminas - Quanto menor o ângulo, tanto mais fina a
extensão;
Da pressão sobre a lâmina - Quanto maior a pressão, tanto mais fina a extensão;
Da extensão - Quanto maior a extensão, tanto mais fina. Não se deve cobrir a lâmina toda;
Do tamanho da gota de sangue – Quanto menor a gota, tanto mais fina a extensão;
A extensão de sangue deverá ter um aspecto regular e igualado, não apresentando cristas,
ondas ou buracos.
Deve-se coletar a 1ª urina da manhã (preferência), por ser normalmente mais concentrada e
considerada a melhor amostra para avaliação.
Preferencialmente coletar a urina no laboratório.
Deve-se fazer uma anti-sepsia.
Desprezar o primeiro jato urinário e coletar o jato médio.
A coleta de amostras de urina de pacientes pediátricos requer atenção especial para evitar a
contaminação com as fezes.
Orientar para não passar pomada no local. Usar saco coletor.
EAS analisa o aspecto físico, pesquisa de elementos anormais no sedimento da urina,
como eritrócitos, leucócitos, cilindros, bactérias, células epiteliais, cristais, entre outros e
quimicamente os 10 parâmetros + nitrito e leucócitos.
UROCULTURA:
São requisitadas para diagnosticar infecção do trato urinário (ITU), superior ou inferior.
Exame quantitativo.
Ideal 1º amostra da manhã (pelo menos 4 horas vesical)
Deve-se realizar anti-sepsia rigorosa.
Amostras de primeiro jato não devem ser aceitas.
Mulheres
Lavar bem a região genital com água e sabão neutro com um movimento da frente para
trás, enxaguar bem. Utilizar gaze estéril. Desprezar o 1º jato urinário.
Durante a micção, deve-se manter com uma das mãos a vulva aberta, afastando os lábios
vaginais até o fim da coleta (figura 37) ou colocar tampão de algodão na vagina.
Homens
Deve-se retrair completamente a pele do prepúcio e lavar o pênis e a glande com sabão
neutro, enxaguar bem. No momento da coleta, manter o prepúcio afastado. Desprezar o 1º jato
urinário.
Crianças
Deve ser feita com a criança deitada e após cuidadosa lavagem dos genitais externos.
Em meninas: fazer a anti-sepsia com um movimento da frente para trás, depois enxaguar
com água morna, secar com uma compressa de gaze.
Em meninos: não circuncidados, deve-se retrair a pele do prepúcio para trás e lavar o pênis
e a glande; depois da assepsia enxaguar com água morna e secar com uma compressa de gaze.
Usar coletores plásticos estéreis (para meninos ou meninas), e se a coleta não for
conseguida rapidamente, trocar os coletores a cada 30 minutos. Evitar dar água para a criança, pois
dilui a amostra. Marcar a hora da coleta.
AO ACASO OU ALEATÓRIOS:
CATETERIZAÇÃO URETRAL:
ASPIRAÇÃO SUPRAPÚBICA:
Por ser uma técnica invasiva, ela só é realizada quando absolutamente necessária.
A coleta é realizada pelo médico.
É usada principalmente em recém-nascido e crianças pequenas.
O procedimento exige uma bexiga cheia.
A pele sobrejacente é desinfetada e a área é anestesiada localmente.
A bexiga é puncionada acima da sínfise púbica com uma agulha calibre 22 em uma seringa
e cerca de 10ml de urina são aspirados.
As amostras de urinas são processadas imediatamente após a coleta.
Orienta-se o paciente para coletar três a cinco amostras, em dias consecutivos, de todo o
volume da primeira micção matinal, após a realização de anti-sepsia da genitália.
GLICOSÚRIA FRACIONADA:
Rápido – 2horas.
Urocultura – imediato.
Não preservada: Decomposição microbiológica.
Alterações químicas inerentes.
Refrigeração – transportada/armazenada por período mais prolongado.
RESULTADO RAZÃO
Mudanças na cor Quebra ou alteração do cromógeno ou outro constituinte
da urina
(hemoglobina ou ácido hemogentísico).
Mudanças no odor Crescimento bacteriano, decomposição
Volatilização da acetona
Cetona falso-negativa
Quebra do acetoacetato pela bactéria.
Bilirrubina falso-negativa Destruída pela luz
Oxidada pela biliverdina.
Urobilinogênio falso-negativo Destruído pela luz.
Recomendações especiais/finalidades.
Recipientes limpos.
Transferir p/ recipiente do laboratório.
Evitar contaminação com urina (efeito danoso sobre protozoários), água ou outro elemento.
Variação das amostras: colhida pelo médico/ 3 amostras.
Finalidades:
Estudo das funções digestivas.
Dosagem de gordura fecal.
Pesquisa de sangue oculto.
Pesquisa de parasitas.
Coprocultura.
EXAME COPROLÓGICO:
Exame Microscópico:
Direto/ coloração pelo lugol.
Resíduos alimentares de origem animal (fibras de carne, gorduras, tecido conjuntivo).
Resíduos alimentares de origem vegetal (amido, celulose, cristais).
Substâncias de origem intestinal (muco, leucócitos, hemácias e células epiteliais).
Exame Químico:
pH, pigmentos biliares
Detecção da gastroenterite.
GORDURA FECAL:
Diagnosticar a esteatorréia
Perda acima do nível normal – até 7g. por dia
Paciente é submetido a uma dieta que contém 100g gordura/dia e, depois de pelo menos 2 dias
de dieta, coletar as fezes por 3 dias consecutivos.
PARASITOLÓGICO DE FEZES:
Mais solicitadas
Fezes recentes
Fezes preservadas (MIF).
COPROCULTURA:
Agentes enteropatógenos.
Amostra de escolha: porção mucosa, pus e sanguinolenta.
Colher no início da doença diarréica – fase aguda / Antes do tratamento.
Frascos estéreis.
É necessário anotar a idade do paciente, para que possa ser avaliada a presença de infecções
provocadas por Escherichia coli enteropatôgenica clássica (EPEC).
Se houver demora de 2 horas, deve-se colocá-las no meio de transporte (glicerina tamponada).
Nunca colocá-las em geladeira.
Coprocultura em swabs retais / Crianças menores.
Semear imediatamente.
Nunca utilizar fezes de fralda.
Punção Subocciptal/Cisternal
о Preferencial/isenta de acidentes secundários.
о Normalmente: paciente em decúbito lateral deitado.
о A agulha é introduzida entre a protuberância occipital externa e a apófise espinhosa do
atlas (1ª vértebra cervical).
о Perigo: Proximidade do bulbo.
о A cabeça do paciente deve formar ângulo reto com o pescoço.
о Não provoca nenhum tipo de manifestação pós-puncional.
- Citoquímicos /cultura.
- Melhor método-masturbação.
- Prova de Rumpel-Leede.
- Prova da Resistência capilar.
- Prova do Torniquete.
Técnica:
Marcar uma área de 5cms quadrados na região do cotovelo, por meio de um lápis
dermatográfico.
Colocar o manguito de um esfignomanômetro acima dessa área e fazer uma pressão de
80mm de mercúrio.
Esperar 5 minutos e soltar o manguito. Cuidado neste tempo.
Examinar a área marcada e anotar o número de petéquias (sufusões hemorrágicas) que
aparecem nessa área.
Os valores normais vão de 1 a 5 petéquias. Autores diferentes
Acima de 10 petéquias a prova é positiva.
- Método DUKE:
Procedimento:
Fazer anti-sepsia do lóbulo da orelha/ou face lateral da polpa digital do dedo anular do
paciente com álcool 70%. Esperar secar.
Fazer uma pequena incisão horizontal de aproximadamente 3 ou 4mm de profundidade.
Com uma lanceta estéril, descartável na borda do lóbulo.
A partir do momento que surgiu a primeira gota de sangue, disparar o cronômetro.
Retirar a cada 30 segundos por meio de um papel de filtro as gotas de sangue que for
afluindo da incisão, até a parada total do sangue. Deve-se somente encostar na gota de sangue.
Normalmente o diâmetro da mancha de sangue no papel de filtro vai diminuindo, até
desaparecer.
O resultado do exame é o tempo que leva para estancar o sangramento.
Valores de referência: de 1 a 4 minutos.
Procedimento:
Sem provocar estase sanguínea com o garrote, colher o sangue do paciente por punção
venosa. Disparar o cronômetro logo que surgir sangue na seringa.
Remover a agulha da seringa e colocar 1mL de sangue em 2 tubos 13x100mm e colocar
imediatamente em banho-maria a 37ºC.
Após 3´e 30´´, observar o 1ºtubo, invertendo-o levemente a cada 30´´.
Após 5´de cronometragem, inverter o 1ºtubo a cada 15´´, até que coagule completamente.
Marcar o tempo.
Só então repetir a manobra com o 2ºtubo.
O tempo de coagulação é o tempo médio em que os 2 tubos coagularam.
Valor de referência. 4 a 10 minutos.
Considerações:
Neisseria meningitidis
Neisseria gonorrhoeae
Haemophilus influenzae
Streptococcus pneumoniae
SECREÇÃO DE OROFARINGE
Microbiota normal: Streptococcus -hemolítico (grupo viridans)
Staphylococcus epidermidis
Difteróides
Espécies não patogênicas de Neisseria
Alguns anaeróbios: Haemophilus.
SECREÇÃO DE NASOFARINGE
Deve-se evitar descongestionante.
Cultivada introduzindo swab estéril através do septo nasal até que a faringe posterior seja
alcançada.
Preferida para diagnóstico da coqueluche.
Coryneabacterium diphteriae.
Pesquisa de portadores nasais: Staphylococcus aureus / Neisseria meningitidis.
Feridas superficiais:
Lesões abertas – úlceras, cicatriz cirúrgica, abscessos:
Descontaminação: PVPI / Soro fisiológico estéril.
Crítica para interpretação do resultado.
Coleta: bordas e material purulento profundo.
Não recomendado: pus emergente, crosta, lesão seca.
Lesões fechadas – acne / furúnculo:
Descontaminação: álcool 70%.
Remover a superfície da lesão.
Colher com swab estéril o material de fundo da lesão.
Não recomendado: lesão seca ou que veio “a furo”.
LINFA
Objetivo: pesquisa do Mycobacterium leprae.
Locais de coleta: prega do cotovelo, joelho e lobo da orelha.
Evitar sangramento.
Utilizar pinça de Kelly.
Ficando esbranquiçado, faz-se a punção.
HEMOCULTURA
Simples presença de microrganismos no sangue é denominado bacteremia (ou fungemia) –
patológico.
Septicemia: infecção severa inclui: calafrios, febres indisposições, toxicidade, hipotensão,
choque (forma extrema).
Preparar meticulosamente o local da punção venenosa.
Limpar o local com álcool 70%.
Proceder à limpeza, através de movimentos concêntricos e de dentro para fora, utilizando
solução de tintura de iodo a 1-2% ou PVPI.
Remover a tintura de iodo com álcool 70% - evitar irritações na pele.
Deixar secar. Realizar a punção.
Sequência que deverá ser adaptada segundo a solicitação do médico, desconsiderando as etapas
que incluem exames que não foram solicitados:
1- Exame a
fresco
Secreção 2 – Bacterioscopia
uretral Método de Gram
3 – Cultura
Gonococo
4 – Clamídia
IFD / ELISA
Lembre-se: A fossa navicular é uma porção da uretra anterior, distante cerca de 2 cms do
meato uretral externo. Devido a sua anatomia, concentra microrganismos viáveis para pesquisa, sem a
contaminação de agentes externos ou da ação de enzimas contidas na secreção (Figura 43).
Observação:
A coleta da amostra de secreção uretral para diagnóstico laboratorial do gonococo e da
clamídia deve ser feita de preferência pela manhã, antes do paciente urinar. Caso isso não seja
possível, espere pelo menos 3 horas após a última micção.
Preparo da paciente:
É feita pela manhã,
Sem higiene íntima / Não deve usar ducha e cremes vaginais na véspera do exame.
Não estar menstruada.
Abstinência de 3 dias.
Faça a coleta após 3 horas da última micção.
Paciente posição ginecológica.
1 – Secreção Clamídia
uretral IFD / ELISA
2 – Secreção Exame a
vaginal fresco
Bacterioscopia
Método de Gram
3 – Secreção Cultura
endocervical Gonococo
Clamídia
IFD / ELISA
1. Colocar uma gota de salina sobre uma lâmina limpa, previamente identificada;
2. Introduzir o espéculo;
3. Coletar a amostra do saco vaginal com auxílio de um swab de algodão;
4. Retirar o swab, colocar a secreção sobre a salina na lâmina e homogeneizar; e
5. Cobrir com lamínula e examinar imediatamente o esfregaço sob microscopia em aumento
de 40 X.
1. Introduzir o espéculo;
2. Limpar com gaze estéril a secreção do fundo do saco vaginal e a que recobre o colo do
útero;
3. Introduzir o swab alginatado ou com carvão cerca de 1 cm no canal endocervical (figuras
48 e 49), girando-o delicadamente de 8 a 10 vezes, para absorver a secreção. Cuidado para não tocar
as paredes vaginais; e
4. Retire o swab, sem tocar as paredes vaginais.
Não utilize espéculo lubrificado. O lubrificante atua sobre o gonococo, inativando. Se for
necessário, utilize água morna para facilitar a introdução do espéculo.
Pesquisado:
Fase primária (protosifiloma, cancro duro) – 1 a 5 semanas.
Com alça bacteriológica estéril, colhe-se o material superficial por leve raspagem.
O material superficial destina-se a pesquisa de H. ducrey (cancro mole) – figura 50.
Repete-se a limpeza até que surja apenas o exsudato claro para não interferir na
microscopia de campo escuro. Essa manobra é facilitada se apertarmos durante alguns segundos a
base da lesão.
Fungos sapróbios não comuns estão sendo implicados com maior frequência como agentes
etiológicos de doenças em pacientes gravemente imuno-deprimidos.
Uso de imunossupressivos para transplantes / quimioterapia de doenças neoplásicas - qualquer
fungo isolado deve ser considerado um patógeno potencial.
Infecção invasiva pode ocorrer em indivíduos que não sejam imunossuprimídos, pacientes
diabéticos e na neutropenia.
Localização superficial:
- Micoses superficiais, cutâneas e ceratomicoses.
Localização profunda:
- Micoses subcutâneas e sistêmicas.
COLETA:
Depende da apresentação clínica e do órgão / sistema afetado.
Swabs podem ser utilizados para amostragem de lesões orais ou vaginais sugestivas de
candidíase.
Melhores amostras para diagnóstico micológico são: raspados, curetagens, aspirados e
biópsias de lesão.
A coleta é feita antes do uso de antimicóticos. Quando o paciente estiver em uso de
substãncias de qualquer natureza, suspender por 5 dias.
As amostras devem ser colhidas em recipientes secos e estéreis.
Inoculação de amostras e toda a manipulação de colônias de fungos devem ser feitas em
capela de fluxo laminar.
TRANSPORTE:
O transporte deve ser realizado em contêiner apropriado.
PROCEDIMENTO:
A amostra recebida ou obtida no próprio laboratório deverá ser submetida ao exame direto, o
mais rápido possível, e inoculada em meios adequados (geralmente ágar Sabouraud e Mycosel).
Os materiais densos ou opacos para exames diretos, como escamas de pele, biópsia, raspados
de unha e pêlos devem ser clarificados com hidróxido de potássio ou de sódio a 20%. Em seguida
deverão ser colocados sobre uma lâmina, cobertos com lamínula e examinados ao microscópio
óptico.
Somente oftalmologista.
Só raspados profundos são eficientes para exame direto e culturas.
O médico colhe o material na margem e no centro das úlceras.
Em seguida o material é transferido para um tubo com 0,5 ml de sol.salina estéril.
Leitura da prova
Feita idealmente 72 horas após a injeção.
Consiste em medir a área do nódulo eventualmente formado.
Usa-se régua transparente. Mede-se, em milímetros, o maior diâmetro transversal do
nódulo palpável.
Se não houver nódulo sensível à palpação, registrar “O”.
Não se deve dar valor nenhum ao eritema (vermelhidão) ou ao edema (inchaço), por
maiores que sejam.
GLICOSE PÓS-PRANDIAL
Colher a amostra em: jejum e
após 2 horas da refeição.
EXAME PREPARO
MATERIAL CONSERVAÇÃO INTERPRETAÇÃO
(JEJUM)
- Hiperplasia adrenal congênita.
17 Alfa-Hidroxi- Realizar no mesmo - Deficiência de 21 hidroxilase.
Soro 4 hs
Progesterona dia/Congelar - Marcador tumoral para ovário e adrenais.
Colher do 6º ao
8º dia do ciclo
17 OH Progesterona Soro Congelar - Defeito da 21-hidroxilase.
menstrual.
4 hs.
De 2º à 8ºC durante 24 hs / - Detecção de deficiência de folato.
Ácido Fólico Soro 8 a 10 hs Congelar a amostra / Evitar - Avaliação de anemia megaloblástica.
hemólise e exposição à luz.
Urina
(Colhida ao
- Avaliação da exposição ocupacional ao
Ácido Mandélico final da Refrigerar
Estireno a ao Etil-benzeno.
jornada de
trabalho)
- Aumento: Gota, Mixedema, Acromegalia,
Pseudo e Hipoparatireoidismo, Diabetes,
Hipercolesterolemia essencial, Obesidade,
Hiperparatireoidismo, hipoglicemia,
leucemias, mieloma múltiplo, policitemia
vera, mielofibrose, anemias hemolíticas,
metaplasia mielóide, anemiapeniciosa,
linfomas, pneumonia, jejum, mononucleose,
insuficiência renal, S. nefrótico, pré-
Ácido Úrico Soro 8 hs Refrigerar a amostra eclâmpsia, glomerulonefrites, insuficiência
cardíaca, infarto do miocárdio, hipertensão
arterial, artrite reumatóide, saturnismo,
insuficiência hepática, eczema crônico,
corioatetose.
- Hiperuricosúrias.
Manter refrigerada durante a
Ácido Úrico Urinário Urina 24 hs - Calculose Renal.
coleta.
Ácido Valpróico Soro 2º à 8ºC
6 hs. - Avaliação de etiologia da S. de Cushing.
Plasma com
Colher pela - Produção de ACTH ectópico por neoplasia.
ACTH EDTA ou Congelar
manhã entre - D. de Addison.
heparinizado
7h00 e 9h00
Soro, Líquido
Adenosina Deaminase Pleural, - Valores de ADA superior a 40 U/I sugerem
8 hs Refrigerar
(ADA) Líquidos etiologia tuberculosa.
Biológicos
- Infecções causadas por Adenovírus.
Adenovírus Soro 4 hs Refrigerar a amostra
- Síndromes hiperandrogênicas.
2 a 8ºC durante 24 hs ou
Androstenediona Soro 10 a 12 hs - Segmento do tratamento de pacientes
Congelar a amostra
portadores de defeito da 21-hidroxilase.
12 a 14 hs.
Não utilizar
bebidas
Apolipoproteínas Soro Refrigerar a amostra - Avaliação da aterosclerose.
alcoólicas na
véspera do
exame.
- Diagnóstico das hepatopatias e quadros
hemolíticos.
Bilirrubinas Totais e
Soro 8 hs Proteger da luz - Avaliação e acompanhamento dos níveis
Frações
de icterícia do recém-nascido.
- Monitoração terapêutica.
CA 50 Soro 8 hs Refrigerar a amostra - Diagnóstico de recidiva de carcinomas
gastrointestinais e pancreáticos.
Cálculo de no
Cálculo Urinário, mínimo 1 a 2
Em frasco seco - Diagnóstico etiológico da nefrolitíase.
Análise Química mm de
diâmetro
Citomegalovírus IgM Soro 8 hs Congelar a amostra - Diagnóstico de infecção recente por CMV.
Clamídia IgM Soro 8 hs Congelar a amostra - Detecção de infecção recente por clamídias.
- Aumento: hipoparatireoidismo,
insuficiência renal, S. de Burnett,
intoxicação com vitamina D,
acromegalia, fraturas em
consolidação, insuficiência hepática
aguda grave, leucemia mielóide
Fósforo Soro 6 hs Refrigerar a amostra crônica, insuficiência suprarenal,
obstrução intestinal, coma diabético.
- Diminuição: hiperparatireoidismo,
osteomalácia, S. de Fanconi, S. renais
dos túbulos proximais, câncer
metastático, hipofosfatemia.
- Diagnóstico da presença de
anticorpos Anti Treponema pallidum,
Fta – Abs Soro 4 hs Congelar a amostra
agente etiológico da Sífilis.
Eliminar
qualquer bolha
de ar que haja
Refrigerar entre 4 a 8º C até
na seringa. - Distúrbios do equilíbrio ácido-básico.
Sangue Total no máximo uma hora após a
Espetar a - Acidose ou Alcalose, respiratória,
Gasometria em seringa coleta. Após esse tempo o
agulha numa metabólica ou combinada, compensada
heparinizada exame não tem mais utilidade
rolha de ou descompensada.
clínica.
borracha. Fazer
o exame dentro
de 15 minutos.
O paciente deve
- Triar pacientes potencialmente
alimentar-se com
portadores de diabetes mellitus. O
Plasma refeições Refrigerar. Se não for dosado
Glicose Pós – Prandial resultado depende basicamente da
Fluoretado contendo ao no mesmo dia, congelar
quantidade de carboidratos ingeridos, da
menos 50 g de
idade e da condição física do paciente.
carboidratos
Urina de 24
- Acompanhamento de pacientes
Glicosúria horas coletada Refrigerar
diabéticos
em 4 frascos
Hepatite A – Anti
- Diagnóstico de imunidade contra o vírus
Soro 8 hs Congelar a amostra
HAV IgG da Hepatite A.
Hepatite A – Anti
- Diagnóstico de infecção recente pelo
Soro Não necessário Congelar a amostra
HAV IgM vírus da Hepatite A.
Hepatite B- Anti HBs Soro Não necessário Congelar a amostra - Monitoramento pós-vacina de Hepatite B
- Diagnóstico e acompanhamento de
pacientes com acromegalia. Serve para
Hormônio do
avaliar déficit de crescimento. Quando
Soro 8 hs Refrigerar a amostra
Crescimento – HGH em níveis baixos, preconiza-se realizar
teste de estímulo para HGH.
Hormônio
- Diagnóstico de hipogonadismo
Soro 8 hs 2 a 8º C
Luteinizante –LH primário, puberdade precoce e ovulação
- Diagnóstico de hipoglicemias,
Insulina principalmente das causadas por
Soro 8 hs 2 a 8º C
insulinomas.
Látex (Fator
- Diagnóstico diferencial e prognóstico
Soro 8 hs Congelar a amostra
Reumatóide) de artrites.
Evitar ingestão de
drogas
Metanefrinas Congelar a amostra. Não - Diagnóstico do feocromocitoma e
Urina de 24 hs interferentes, antes,
usar conservantes. ganglioneuroma.
durante a coleta da
urina.
- Utiliza-se no acompanhamento de
Entregar a amostra até 6 pacientes diabéticos. A presença de
Microalbuminúria Urina de 24 hs horas após o término da microalbuminúria acima dos valores
coleta. normais de referência indica
comprometimento renal incipiente.
- Diagnóstico da mononucleose
Mononucleose infecciosa.
Soro Não necessário Refrigerar a amostra
Sorologia para
- Diagnóstico de pneumonia por
Soro 8 hs Congelar a amostra
Mycoplasma Mycoplasma pneumoniae.
- Diagnóstico do hipo e
T4 – Tiroxina Soro 8 hs 2 a 8º C hipertireoidismo sendo sua utilização
a mais difundida para este fim.
Toxoplasmose
- Diagnóstico da toxoplasmose
Soro 8 hs Congelar a amostra
IgM aguda ou recente.
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